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AGENTES INFECCIOSOS I

FACULDADE MULTIVIX
CACHOEIRO DE ITAPERMIRIM-ES

MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Dra Luiza Morandi Xavier
Infectologista
Objetivos:

Entender como se comporta os micro-


MICROBIOLO organismos de forma patológica e simbiótica

GIA CLÍNICA Avaliar a sintomatologia causada por cada


organismo estudado

Empregar os termos que serão descritos


durante a aula na prática clínica
INTRODUÇÃO
MICROBIOLOGIA
TERMOS UTILIZADOS:

CONTAMINAÇÃO: significa a entrada de um micro-organismo ou de


uma substância indesejável em determinado local.

VISÃO GERAL COLONIZAÇÃO: é um grupo de micro-organismos num determinado


DA local, passando a viver lá sem prejuízos.

MICROBIOLO INFECÇÃO: é a presença do micro-organismo num determinado local


do corpo com multiplicação do micro-organismo e uma resposta do

GIA
hospedeiro.

DOENÇA INFECCIOSA: é configurada quando a multiplicação


microbiana lesa as células, tecidos ou o organismo como um todo,
sendo possível detectar sinais e sintomas.

FONTE DE INFECÇÃO: local onde o micro-organismo de multiplica


MICROBIOTA: presença de micro-organismos que
estabelecem resistência permanente ou não, sem
causar infecções ou nenhum outro dano.

VISÃO GERAL
DA MICROBIOTA TRANSITÓRIA OU ALÓCTONE:
compreende os micro-organismos mas que
MICROBIOLO permanecem por pouco tempo no organismo, sem
estabelecer colonização significativa.

GIA
MICROBIOTA RESIDENTE OU AUTÓCTONE:
compreende os micro-organismos que colonizam p
organismo em condições de simbiose com o
hospedeiro por período de tempo indeterminado
em situações normais
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• A microbiota protege o hospedeiro impedindo a colonização por
microorganismos potencialmente patogênicos
• Qualquer alteração na microbiota, portanto, pode resultar no
desenvolvimento de doenças causadas por microorganismos
patogênicos.
• Além disso, é importante ressaltar que a microbiota de um
determinado sitio do hospedeiro pode causar infecções quando, em
situações anormais, atingem outros sítios, originariamente estéreis ou
compostos por uma microbiota diversa.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• Anton van Leeuwenhoek em 1674
• Otto Müller ampliou os estudos de van Leeuwenhoek e organizou as bactérias em gêneros e espécies
de acordo com os métodos de classificação de Carolus Linnaeus
• Em 1840, o patologista alemão Friedrich Henle propôs critérios para provar que os microrganismos
eram responsáveis por causar doenças em seres humanos (a “teoria do germe da doença” ou “teoria
germinal da doença”).
• Robert Koch e Louis Pasteur confirmaram essa teoria nas décadas de 1870 e 1880, provaram que os
microrganismos eram responsáveis por causar antraz, raiva, peste, cólera e tuberculose
• Alexander Fleming em 1928: penicilinas
• Sulfonamida em 1935 por Gerhard Domagk
• Estreptomicina por Selman Waksman em 1943.
• Em 1946, o microbiologista americano John Enders foi o primeiro a cultivar vírus em cultura de células,
o que levou à produção de culturas de vírus em larga escala para o desenvolvimento de vacinas.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• Os micróbios podem ser subdivididos em quatro grupos gerais: os
vírus, as bactérias, os fungos e os parasitas
INTRODUÇÃO
A
MICROBIOLO
GIA
VÍRUS
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• São as menores partículas infecciosas, variando em diâmetro de 18 a 600
• Os vírus contêm tipicamente ácido desoxirribonucleico (DNA) ou ácido
ribonucleico (RNA), mas não os dois.
• Os ácidos nucleicos virais requeridos para a replicação estão contidos em um
capsídeo proteico com ou sem um envelope lipídico.
• Dependem da célula hospedeira para a replicação.
• Mais de 2.000 espécies de vírus já foram descritas, sendo que aproximadamente
650 infectam os seres humanos e animais.
• A infecção pode levar a uma rápida replicação e destruição da célula ou a uma
relação crônica de longo prazo, com a possível integração da informação
genética viral no genoma do hospedeiro.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• A parede bacteriana é complexa, consistindo em uma ou duas formas básicas: em
bactérias Gram-positivas, uma parede celular com uma camada espessa de
peptidoglicano; em bactérias Gram-negativas, uma parede celular com uma camada
fina de peptidoglicano e uma membrana externa sobreposta.
• O tamanho (1 a 20 μm ou maior), a forma (esferas, bastões, espirais) e o arranjo
espacial (células únicas, cadeias, grupos/agrupamentos) das células são utilizados para a
classificação preliminar das bactérias, e as propriedades fenotípicas e genotípicas
constituem a base para a classificação definitiva.
• O corpo humano é habitado por milhares de diferentes espécies bacterianas —
algumas vivendo de forma transitória, outras em uma relação parasitária permanente.
• A doença pode resultar do efeito tóxico de produtos bacterianos (p.ex., toxinas) ou
quando a bactéria invade tecidos e fluidos anatômicos que são, em geral, estéreis.
INTRODUÇÃO
A
MICROBIOLO
GIA
Fungos
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA

• Estrutura celular é mais complexa.


• São organismos eucariotos que contêm um núcleo bem-definido, mitocôndria,
complexo de Golgi e retículo endoplasmático.
• Podem existir em forma unicelular (levedura), que se replica assexuadamente,
ou em uma forma filamentosa (fungo filamentoso), que pode se replicar
sexuada e assexuadamente.
• A maioria dos fungos existe como leveduras ou bolores; entretanto, alguns
podem assumir ambas as morfologias, são conhecidos como fungos dimórficos
e incluem organismos como Histoplasma, Blastomyces e Coccidioides.
INTRODUÇÃO
A
MICROBIOLO
GIA
Parasitas
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• São os micróbios mais complexos.
• São classificados como eucariotos, alguns são unicelulares e outros
multicelulares.
• Eles variam em tamanho desde protozoários minúsculos, medindo de
4 a 5 μm em diâmetro (o tamanho de algumas bactérias), até tênias,
que chegam a 10 metros de comprimento, e artrópodes.
INTRODUÇÃO
A
MICROBIOLO
GIA
Bactérias
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• A parede bacteriana é complexa, consistindo em uma ou duas formas básicas: em
bactérias Gram-positivas, uma parede celular com uma camada espessa de
peptidoglicano; em bactérias Gram-negativas, uma parede celular com uma camada
fina de peptidoglicano e uma membrana externa sobreposta.
• O tamanho (1 a 20 μm ou maior), a forma (esferas, bastões, espirais) e o arranjo
espacial (células únicas, cadeias, grupos/agrupamentos) das células são utilizados para a
classificação preliminar das bactérias, e as propriedades fenotípicas e genotípicas
constituem a base para a classificação definitiva.
• O corpo humano é habitado por milhares de diferentes espécies bacterianas —
algumas vivendo de forma transitória, outras em uma relação parasitária permanente.
• A doença pode resultar do efeito tóxico de produtos bacterianos (p.ex., toxinas) ou
quando a bactéria invade tecidos e fluidos anatômicos que são, em geral, estéreis.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
IMUNOLOGIA:
• Respostas imunes inatas e adaptativas aos micróbios, confere proteção das infecções
 DOENÇA MICROBIANA:
• Compreender as doenças que eles causam e as maneiras de controlá-las.
• A maioria dos organismos não causa uma única doença bem definida, apesar de
existirem alguns que o façam (p.ex., Clostridium tetani [tétano]; vírus Ebola [Ebola];
espécies de Plasmodium [malária]).
• É mais comum um determinado organismo produzir muitas manifestações de doença
(p.ex., Staphylococcus aureus — endocardite, pneumonia, infecções de feridas,
intoxicação alimentar)
• Muitos organismos produzirem a mesma doença (p.ex., meningites causadas por vírus,
bactérias, fungos e parasitas)
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
• Infecções endógenas x exógenas
• Controle de infecções: barreira física, barreira imunológica,
imunização ativa (imunoglobulinas), imunização ativa (vacinas) e uso
de quimioterápicos.
MICROBIOMA
Projeto Microbioma humano

• Análise da composição genética das populações


microbianas que vivem em adultos saudáveis.
• O Projeto Microbioma Humano foi lançado em
2007, com coletas de amostras de nariz, boca,
pele, intestino e vagina de voluntários adultos
hígidos.
• Isso possibilitou diferenciar os diferentes
microorganismos existentes em cada sítio do
nosso corpo
Microbioma

• Microbioma fundamental: Definido aleatoriamente como as espécies que estão presentes


em um local específico em 95% ou mais dos indivíduos. Ex: S. aureus.
• Microbioma secundário: Espécies microbianas que contribuem para a diversidade única de
indivíduos em locais específicos do corpo; normalmente presente em números
proporcionalmente pequenos.
• Redundância funcional: funções necessárias (p. ex., metabolismo de nutrientes, regulação
da resposta imune) fornecidas pelos diversos membros da microbiota.
• Diversidade taxonômica: número diversificado de espécies que compõem a microbiota
• Microbiota normal: microbiota fundamental
+ secundária, vivem em simbiose e uma
relação competitiva com outras espécies.
• . Os microrganismos fornecem funções
metabólicas necessárias, estimulam a
imunidade inata e regulatória e impedem a
Microbiota colonização por patógenos indesejáveis.
• A perturbação da microbiota normal
(comumente referida como disbiose) pode
levar à doença pela eliminação de
organismos necessários ou possibilitando o
crescimento de bactérias inadequadas.
Probióticos

• Probióticos são misturas de bactérias ou leveduras


que, quando ingeridos, colonizam e proliferam,
mesmo que temporariamente, o intestino.
• Reequilíbrio do microbioma e de suas funções,
como melhorar a digestão dos alimentos e modular
a resposta imune inata e adaptativa do indivíduo.
• O motivo mais comum de as pessoas usarem
probióticos de venda livre é para promover e
manter a função intestinal regular e melhorar a
tolerância à lactose
Esterilização, Desinfecção e assepsia
Esterilização:
• É a destruição total de todos os micróbios, incluindo as formas mais
resistentes, tais como esporos de bactérias, micobactérias, vírus sem
envelope (não lipídico) e fungos.
• Esterilizantes físicos: vapor sob pressão, filtração, radiação ultravioleta
e radiação ionizante
• Vapor de gás: óxido etileno, vapor de peróxido de hidrogênio e gás de
´plasma
• Químicos: ácido peracético e glutaraldeído
Esterilização, Desinfecção e assepsia
 Desinfecção:
• Os micróbios também são destruídos por processos de desinfecção, no entanto, alguns podem resistir.
• Desinfetantes de nível elevado são utilizados para objetos envolvidos em procedimentos invasivos que não
podem suportar processos de esterilização (p.ex., certos tipos de endoscópios e instrumentos cirúrgicos com
plástico ou outros componentes que não podem ser esterilizados em autoclave.
• Os desinfetantes de nível intermediário (i.e., álcoois, compostos iodóforos, compostos fenólicos) são usados
para limpar superfícies ou instrumentos em que a contaminação com esporos de bactérias e outros
organismos altamente resistentes é improvável. Esses instrumentos e dispositivos têm sido referidos como
semicríticos e incluem endoscópios flexíveis de fibra óptica, laringoscópios, espéculos vaginais, circuitos
respiratórios para aparelhos de anestesia e outros objetos.
• Os desinfetantes de nível baixo (i.e., compostos de amônio quaternário) são usados para tratar os
instrumentos e dispositivos não críticos, tais como as braçadeiras de pressão arterial, eletrodos de
eletrocardiograma e estetoscópios. Embora esses objetos entrem em contato com o paciente, eles não
penetram superfícies mucosas ou tecidos estéreis.
Esterilização, Desinfecção e assepsia
 Desinfecção:
• Os micróbios também são destruídos por processos de desinfecção, no entanto, alguns podem resistir.
• Desinfetantes de nível elevado são utilizados para objetos envolvidos em procedimentos invasivos que não
podem suportar processos de esterilização (p.ex., certos tipos de endoscópios e instrumentos cirúrgicos com
plástico ou outros componentes que não podem ser esterilizados em autoclave.
• Os desinfetantes de nível intermediário (i.e., álcoois, compostos iodóforos, compostos fenólicos) são usados
para limpar superfícies ou instrumentos em que a contaminação com esporos de bactérias e outros
organismos altamente resistentes é improvável. Esses instrumentos e dispositivos têm sido referidos como
semicríticos e incluem endoscópios flexíveis de fibra óptica, laringoscópios, espéculos vaginais, circuitos
respiratórios para aparelhos de anestesia e outros objetos.
• Os desinfetantes de nível baixo (i.e., compostos de amônio quaternário) são usados para tratar os
instrumentos e dispositivos não críticos, tais como as braçadeiras de pressão arterial, eletrodos de
eletrocardiograma e estetoscópios. Embora esses objetos entrem em contato com o paciente, eles não
penetram superfícies mucosas ou tecidos estéreis.
Esterilização, Desinfecção e assepsia
Antissepsia
• São utilizados para reduzir o número de micróbios na pele.
• Álcool: têm excelente atividade contra todos os grupos de organismos, exceto os
esporos.
• Iodóforos: são também excelentes agentes antissépticos da pele, são
ligeiramente mais tóxicos para a pele que o álcool, têm limitada atividade
residual e são inativados por matéria orgânica.
• Clorexidina: tem ampla atividade antimicrobiana, mesmo eliminando os
organismos a uma taxa muito mais lenta que o álcool.
• Triclosan: é ativo contra as bactérias, mas não contra muitos outros organismos.
BACTERIOLOGIA
BACTERIOLOGIA
Classificação Bacteriana
• As bactérias podem ser classificadas pelos seus aspectos macro e
microscópico, pelas características de crescimento e propriedades
metabólicas, pela sua antigenicidade e, finalmente, pelo seu
genótipo.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
BACTERIOLOGIA
Distinção Macroscópica e Microscópica
• O exame direto é rápido e o custo é baixo.
• Objetivo: revelar e enumerar micro-organismos e células eucarióticas.
• Pode indicar presumivelmente agentes etiológicos, orientar o
microbiologista na escolha dos meios de cultura mais indicados para
aquele material e ao médico, a melhor terapia empírica a ser
ministrada.
• A aparência microscópica, incluindo o tamanho, a forma e a
morfologia dos organismos (cocos, bacilos, curvos ou em espiral)
• MORFOLOGIA E ESTRUTURA
DA CÉLULA BACTERIANA:
 Possuem formas esféricas,
cilindras e espiralas,
chamadas respectivamente
de cocos, bacilos e espirilos.
• MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA
CÉLULA BACTERIANA:
 Cocos em pares (diplococos) ou
em cadeias (estreptococos):
divisões em único plano.
 Tétrades: cocos em dois planos
formada por divisões em dois
planos
 Sarcina: cocos em cubos, formados
por divisões em três planos
 Estafilococos: cocos em cachos
formados por divisões em muitos
planos
,
• MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA:
• Vibrio: corpo rígido e são como vírgula
• Espirilos: forma de saca rolha
• Espiroquetas: tem o corpo flexível
BACTERIOLOGIA
Distinção Macroscópica e Microscópica
• A coloração de Gram é um teste rápido, eficaz e fácil que permite aos
clínicos diferenciar as duas principais classes de bactérias, desenvolver um
diagnóstico inicial e começar a terapêutica com base nas diferenças
inerentes às bactérias.
• As bactérias são fixadas a quente ou deixadas secar sobre uma lâmina,
coradas com cristal violeta, um corante que é precipitado com iodo (lugol),
e, em seguida, o corante não ligado ou em excesso é removido por lavagem
com descorante à base de acetona e água.
• Um contra corante vermelho, a Safranina ou fucsina, é adicionado para corar
as células descoradas. Esse processo leva menos de 10 minutos.
BACTERIOLOGIA
o Gram positivas: não se descoram com o álcool.
o Gram negativas: se descoram com o álcool e ficam avermelhadas com
a fucsina
BACTERIOLOGIA
Coloração ácido-resistente:
• Certos micro-organismos possuem nas suas paredes, ácidos graxos de
cadeia longa (ácido micólico), que conferem impermeabilidade ao cristal
violeta a outros corantes básicos. Calor ou detergentes devem ser usados
para permitir a entrada de corantes primários nessas bactérias. Uma vez
dentro da célula bacteriana, o corante não é eliminado mesmo com
solvente álcool-ácido.
• Mycobacterium, Nocardia, Rhodococcus, Tsukamurella, Gordona,
Legionella micdadei. Cryptosporidium, Isospora, Sarcocystis e Cyclospora.
Exame ao microscópio óptico com iluminação de campo escuro:
• Treponema pallidum
BACTERIOLOGIA
Detecção de Antígenos:
• Teste de aglutinação: utiliza partículas de látex absorvidas com anticorpos
específicos contra Ags bacterianos de superfície. Haemophilus influenzae,
Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, S. pyogenese C. neoformans.
Detecção de Ácidos Orgânicos: Alguns micro-organismos, durante o processo
metabólico, produzem substâncias que podem ser detectadas por
cromatografia a gás. Pseudomonas aeruginosa, M. tuberculosis, Staphylococcus
sp., Streptococcus sp e diversos gêneros de bactérias anaeróbias estritas.
Pesquisa de DNA: as técnicas moleculares de identificação bacteriana envolvem
a pesquisa de ácidos nucléicos através de hibridação com sondas genéticas,
amplificação de fragmentos de ácidos nucléicos a partir de um oligonucleotídeo
com sequência conhecida ou tipagem molecular
BACTERIOLOGIA
Sondas Genéticas:
• São fragmentos de fita simples de ácidos nucléicos (DNA ou RNA), com
sequências conhecidas, que são marcadas com enzimas, substratos
antigênicos, radioisótopos, marcadores de afinidade ou moléculas
quimioluminescentes.
• As sondas genéticas reconhecem e se ligam com uma alta especificidade a
uma sequência complementar do material genético do micro-organismo a ser
identificado.
• É utilizada em estudos epidemiológicos para pesquisar genes de virulência
bacterianos, detecção direta do microorganismo da amostra clínica, e permite
a confirmação do diagnóstico de algumas bactérias.
• Multiplex-PCR, RT-PCR e PCR em tempo real
TGPI
1) Como são classificados os seres vivos?
a)Aspectos macro e microscópico
b) Características de crescimento
c)Propriedades metabólicas
d) Antigenicidade
e) Todas anteriores
TGPI
2) O que é Doença Infecciosa?

a) Local onde os micro-organismos se multiplicam Pela forma de obtenção de energia


b) É a multiplicação microbiana lesando células, tecidos ou o organismo como um
todo, sendo possível detectar sinais e sintomas.
c) É o micro-organismo que permaneceu por pouco tempo no organismo sem
estabelecer colonização significativa.
d) Significa a entrada de um micro-organismo ou de uma substância indesejável em
determinado local
e) É a presença do micro-organismo num determinado local do corpo com
multiplicação do micro-organismo e uma resposta do hospedeiro.
TGPI
3) Qual o principal colonizador da pele humana?

a) Escherichia coli.
b) Staphylococcus aureus
c) Staphylococcus epidermides
d) Staphylococcus saprophiticus
e) Corynebacterium
TGPI
5) Qual o método de coloração para bactérias mais utilizado?

a) Tinta Nanquim
b) Gram
c) Ziehl-Neelsen
d) Albert Laybourn
e) Álcool 70%
TGPI
7) As bactérias podem ser classificadas de acordo com a estrutura. Qual
das opções abaixo que caracteriza dois (2) cocos agrupados:

a) Diplococo
b) Sarcina
c) Tétrade
d) Estreptococo
TGPI
8) As bactérias espiraladas são em forma de:
a) Cocos
b) Bacilos
c) Cocobacilo
d) Tétrade
e) Víbrio, espirilos e espiroquetas
TGPI
9)Em relação a coloração do Gram, qual a característica da coloração
das bactérias Gram negativas?
a) Absorver cristal de violeta e lugol
b) Se coram com Tinta Nanquim
c) Ao serem tratadas pelo álcool ficam descoradas e ao receberem
fucsina ficam avermelhadas
d) Ficam coradas quando tratadas com álcool
e) Nenhuma das anteriores
TGPI
12) O biofilme é um importante meio de adaptação das bactérias. Qual o seu
mecanismo?
A)Conversão em estado vegetativo para um estado dormente formando uma
estrutura desidratada envolta da bactéria.
B) Através de ligações por cátions divalentes (Mg 2+ e Ca 2+) em entre moléculas
de lipolissacarídeos, produzindo uma membrana forte e rígida.
C) São polissacarídeos soltos, não fixados à célula ou por camadas de proteínas.
D) São estruturas propulsoras lipo hélice  composta de flagelina que estão
ancoradas nas membranas bacterianas.
E) São unidas por uma rede de polissacarídeos que conectam as células umas às
outras e à superfície.
ACON
1)Paciente masculino 76 anos, procurou um Infectologista pois ao
realizar seus exames de rotina, foi solicitado uma urocultura, pois
refere que tem Infecções urinárias de repetição. Foi evidenciado em
urocultura uma Sthaphylococcus saprophiticus. Foi questionado ao
paciente se no momento do exame o paciente estava sentindo algum
sinal ou sintoma de infecção urinária, como febre, dor ao urinar,
urgência miccional ou dor supra-púbica. O mesmo refere que estava
assintomático e que o exame foi solicitado de rotina.
ACON
a) Qual o termo que podemos utilizar nesse caso?
b) Se fosse uma Doença Infecciosa, onde seria a fonte de infecção?
c) A bactéria isolada em urocultura, é de qual característica
morfológica?
d) Se fosse usado um método de coloração, qual seria esse método?
e) Essa bactéria é um Gram positivo, descreva como estaria na
coloração do Gram?
ACON

3) Paciente 25 anos apresentou abcesso em deltóide após


administração de medicação. Avaliado por um cirurgião que solicitou
cultura, mas o mesmo exigia pressa do provável diagnóstico para iniciar
antibioticoterapia:
a) Qual exame você solicitaria para iniciar antibioticoterapia empírica?
b) O que você esperaria encontar nesse exame?
c)Descreva a diferença entre as paredes celulares das bactérias gram
positivas e gram negativas
OBRIGADA

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