Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amarela
Nome: João Vitor A. M. Gregorio
RGM: 40781
Nome: Bárbara Batista Marangoni
RGM: 40870
Febre Amarela
Onze e meia da noite do dia 12 de março de 2006. Neusa
Maria Passoni Molina, 51 anos, sentia-se tão mal que
procurou o hospital da cidade onde morava, Itapirapuã, no
município de Goiás. Duas horas depois, seu estado havia
piorado, sentia fortes dores de cabeça, cefaléia, dores
musculares generalizadas,náuseas com vômitos,calafrios,
quadro que levou a paciente a hipovolemia tanto que seu
médico, doutor Onésio Francisco Guiro, estava perplexo.No
dia seguinte Maria havia melhorado. Às duas da manhã da
segunda do dia 15, a paciente entrou em choque, com
uma grave hemorragia, havia uma grande quantidade de
sangue em suas fezes quanto em seu vomito, surgiu uma
icterícia, dor abdominal,
gengivorragias,equimoses,epistaxes. Às seis horas da
manhã, Neusa estava morta, devido as grandes
manifestações hemorrágica e a insuficiência renal .Seu
médico e amigo de longa data mostrava-se desconsolado.
Quatro dias antes, um exame na paciente apontava apenas
para uma gripe forte. Um segundo diagnóstico, dois dias
depois, evoluiu para suspeita de dengue. A morte
fulminante de Neusa deixou boquiabertos os médicos que
assistiram sua horrível agonia. Esse sentimento é
observado hoje em várias partes do mundo, onde as
Febre Amarela
1- Causadores da
doença:
Vírus RNA, arbovírus do
grupo B, ou seja, vírus
transmitidos por
artrópodes (Arthropod
Borne Viruses) do gênero
Flavivírus, família Arbovírus do grupo B
Togaviridae
Febre Amarela
2- Transmissores de doença
Vetores
São insetos que transmitem organismos
patogênicos, Aedes aegypti.
Vetores Biológicos
- Transmitem agentes infecciosos por hematofagia
- O parasito desenvolve ciclo vital no interior do
inseto
Ex: Vírus da febre amarela→ Aedes aegypti
Diferença das larvas de vetores de
algumas doenças
Fases de diferenciação do vetor da
febre amarela: Aedes aegypti
Febre Amarela
A doença pode ser originada de duas
formas distintas:
- urbano,
- silvestre.
-ictero-hemorragico-renal: forma
clássica da doença,
Febre Amarela
Diagnóstico laboratorial
- A agressão renal se
traduz por níveis de
uréia, creatinina,
proteinúria e
hematúria bastante
Febre Amarela
*MAC-ELISA;
*ELISA de inibição;
*Inibição da
hemaglutinação.
• Em caso de óbito,
amostras de fígado e
tecido cerebral podem
ser testadas por PCR e
imunohistoquímica.
Febre Amarela
Diagnóstico diferencial: as formas
leves e moderadas confundem-se com
outras doenças febris e são de difícil
diagnóstico, necessitando-se da
história epidemiológica (viagem a
localidade com transmissão de febre
amarela relacionando o período do
início dos sintomas) para a suspeita
diagnóstica. O diagnóstico diferencial
dos casos graves se faz com: hepatite
aguda fulminante, malária por P.
falciparum, dengue hemorrágica,
Febre Amarela
Tratamento:
-Paracetamol, evitando-se os
salicilatos (Ácido Acetil Salicílico e
derivados), em função do risco de
hemorragias.
-Pacientes com formas graves da
doença necessitam de cuidados de
Terapia Intensiva.
-Reposição de volemia e do equilíbrio
hidroelétrico, devido a insuficiência
renal aguda.
Febre Amarela
Profilaxia:
-Vigilância epidemiológica.
Febre Amarela
-Vacinação
Febre Amarela
-Luta contra os
vetores:
-Vigilância
epidemiológica:
Isolar os primeiros
casos da doença
Febre Amarela
Áreas endêmicas:
- Veronesi,R. 8ed,2001-Doenças
infecciosas e parasitarias.
-Pessoa,S. 12ed,2000- Parasitologia
medica.
-www.scielo,br
-www.unifesp.br
-medline.com.br