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Arquivo

Origem do arquivo e
a necessidade da sua origem em portugal
Introdução

01 Origem do Arquivo 02 Evolução do Arquivo

03 Arquivo em Portugal
01 Origem
Etimologicamente, o vocábulo “arquivo” provém
do grego “archeion” que seria composto por dois
elementos: ARKHAIOS, antigo e EPO,

E deu origem em latim “archivum”


Assim Arquivo significaria “Arrumar coisas
antigas “
O que é o Arquivo
 É um conjunto de documentos, em qualquer suporte, tal como
pergaminho, papel, ou digital que são produzidos, recebidos e
conservados por uma pessoa ou organização.

 Guardam-se estes documentos para servirem de prova ou de


informação. São eles que constituem a memória de uma pessoa, de
uma família, de uma empresa ou de um País. 
Origem do Arquivo
Os arquivos constituem desde sempre a memória das instituições e das pessoas, e
existem desde que o Homem fixou por escrito as suas relações como ser social. 

Ao longo da História, que os arquivos se encontraram com diferentes


suportes:

 placas de argila; 
  papiro; 
  placas de madeira; 
 papel,
 entre outros. 
O primeiro Arquivo
É atribuido a Éfialtes, cerca de 460 a.C. a criação do 1º arquivo
Éfialtes do mundo grego

Também aqui os arquivos se situavam em templos e em


dependencias do senado a Sul de Ágora como em Artenas

Da Grécia Antiga destacam-se os arquivos de Gea e Palas


Atenen, por aí se encontraram importantes depósitos de
documentos, :
Grécia
 Leis e decretos;
Antiga
 Atas judiciai

 Decretos governamentais~;

 Inventários
02
Evolução do
Aquivo
Como eles trabalhavam
Em atenas
 Cada magistratura dispunha do seu Archeion, ou seja, o lugar onde
se redigem e conservam os documentos expedidos pelo governo

 Este conceito irá ser transmitido  A partir de 350 a.C aparece-nos o termo
ao mundo romano, onde será Métrôon que era onde se guardavam leis e
conhecido como “Archivium“ decretos governamentais, atas do Senado
entre outros e que funcionava como Arquivo
do Estado Ateniense.
Arquivos Públicos
 Os romanos desenvolveram o sistema público de arquivos,
que se denota bem pela complexidade da sua administração  
 os romanos tinham um grande
 A organização romana
sentido prático e concediam à
desenvolveu o conceito da administração do Império uma
Arquivo Público, pois apesar dos grande importância, o que levou
arquivos centrais terem sido que muitos dos critérios utilizados
criados para uso estatal, abriram por eles Reis - O arquivo e
as portas à sociedade, arquivística evolução histórica
funcionando como garantia de continuam ainda hoje em dia
prova para a reclamação de válidos, tanto nas linhas
direitos dos cidadão orientadoras da profissão de
arquivista como na configuração da
sua rede de arquivos. 
Arquivos Medievais
 Ao cair o império Romano vai desaparecer a
complexa administração que se havia
desenvolvido até então, onde se vê desaparecer
a ideia de saúde pública e bem comum,
aparecendo por sua vez a ideia de vida privada,
que se vai converter no fator predominante
desta época
Estado –Propriedade de quem detém o Poder
Na idade Média a gestão de documentos vão estar
fundamentalmente nas mãos da Igreja, detentora
do “Saber e da Cultura”, concentrados em
Catedrais e mosteiros.

Os Arquivos Eclesiásticos vão ater a função de


guardar e gerir os títulos de propriedade, quer da
Igreja, quer de outras instituições Públicas e
particulares
Aparição dos
Registos

A partir do século XIII,


começa a ser introduzida Nesta época as unidades
a prática dos registos, que administrativas destas
eram livros onde se estruturas dividiam-se já
transcreviam os em secções orgânicas, e
documentos outorgados com funcionários
por uma autoridade, ou especializados
entidade, nomeadamente (arquivistas) e normas a
nas Chancelarias, e outras seguir. 
instituições
Arquivística

Mas, o grande marco na


Segundo Posner, evolução da Arquivística,
A Arquivística nasce na internacionalmente podemos encontrá-lo em
sequência da Revolução consensual, a data aceite para 1898, com a publicação do
Francesa com os novos o nascimento da Arquivística, Manual dos Arquivistas
serviços de Arquivo que então é o dia 24 de abril de 1841, Holandeses, por Muller, Feith
foram criados e no seio da quando Natalis de Wally e Fruin, onde se abre uma
História Positivista, introduziu as normas para a nova era para a disciplina, e
fortemente vinculada à organização dos fundos que representa a afirmação e
Diplomática reunidos nos Arquivos libertação da Arquivística,
Nacionais Franceses, de livre relativamente ao papel
acesso de consulta desde a secundário para a qual tinha
Revolução Francesa sido remetida 
Continuação- Arquivística

 Com o Século XIV surgem por toda a Europa vários Arquivos Centrais
como o Arquivo de la Corona de Aragón em 1318 e o Arquivo da Torre
do Tombo em 1325, entre outros. Ao mesmo tempo dá-se também a
descentralização dos arquivos, o que leva ao aparecimento dos Cartórios
Concelhios, é a época de novas tipologias documentais, como os
inventários, dá-se o alargamento ao tipo de documentos a conservar,
como documentos financeiros e historiográficos

 A partir do século XV assistimos ao primeiro grande movimento


de nomeação de arquivistas oficiais nas Cortes de Europa 
Arquivos Da Idade Moderna e Época dos Arquivos de Estado

 Com o século XVI, vemos surgir um novo sistema administrativo, o Estado Moderno.
Absolutista e Centralizador por natureza, contribuirá para a concentração dos arquivos,
fazendo surgir os primeiros Arquivos de Estado, que resultam de novas conceções de
administração e reformas institucionais

 A criação do Arquivo de Simancas em 1540, em


Espanha por ordem de Carlos V, considerado o Arquivo
Moderno do Estado Espanhol. Considerado como o
primeiro exemplo de um Arquivo de Estado. 

 Criação do Arquivo Secreto do Vaticano em


1611.  
 Esta centralização dos documentos provocou ajustamentos
metodológicos, sendo frequente a elaboração de normas,
regulando os preceitos de rotina do Arquivista. 
A noção de Propriedade dos Arquivos foi substituída pela de Arquivos
Públicos depositários dos documentos do Estado e cuja
conservação era ou podia ser de interesse público.  

 Os arquivos passaram de ser elemento fundamental da


administração e a adquiriu uma função predominantemente jurídico-
política. 
03
Arquivo Em
Portugal
O arquivo Nacional de Portugal chama-se
Torre do Tombo
Qual a missão do
Arquivo Nacional ?

É guardar, conservar e divulgar o Património


arquivístico Nacional
Arquivo Nacional Torre do Tombo
 Antigamente era designado por Arquivo
Geral do Reino

 O Arquivo Nacional Torre do tombo é atualmente uma unidade orgânica nuclear da Direção-
Geral do livro, dos arquivos e das Bibliotecas que se constitui como arquivo central do estado
português desde a Idade média

 Com mais de 600 anos, é uma das mais antigas instituições


portuguesas ainda ativas
Torre do Tombo
As muralhas do castelos medievais tinham várias torres, sendo uma delas mais alta, essa era a torre principal e
era chamada de torre de menagem ou torre albarrã

O arquivo régio foi instalado na torre menagem do Castelo de S. Jorge no tempo d´el rei Fernando

Passou a Chamar-se do Tombo por ali se conservarem os livros dos Tombos da Coroa.

Quem era responsável pela guarda do arquivo régio era o guarda- mor e a
função dele era guardar, organizar, preservar os documentos e além disso
ainda exercia funções fiscais e judiciais

Dada á responsabilidade desta tarefa o Rei escolhia uma pessoa que fosse da
sua confiança
Torre do Tombo
 Devido á acumulação de documentação na Torre do Tombo a apresentação e o estado
não era o melhor por isso o rei D. Manuel ordena a Rui de Pina que copie os documentos
mais importantes com o objetivo de preservar e facilitar a sua leitura

 São 61 livros manuscritos, em pergaminho, com letra gótica, em


português da época e decorados com iluminuras que retratam o
Portugal dos Descobrimentos

 Esta coleção tem um nome de Leitura Nova


Arquivos em Portugal

17 arquivos Distritais 4 arquivos Regionais 3 arquivos Municipais


1 arquivo Nacional

1 arquivo Diocesano
Arquivos Municipais e distritais

29 de Novembro de 11 de Agosto de 1917


3 de Agosto de 1916 8 de Maio de 1918
1916

Arquivo Distrital de
Arquivo Distrital de Arquivo Distrital de Arquivos Distritais de
Leiria
Bragança e Évora Braga lisboa e Santarém
Arquivos Municipais e distritais

27 de junho de 1931 30 de Julho de 1931 6 de Novembro de 21 de Janeiro de 1932


1931

Arquivos Distritais do
Arquivo Distrital Do Arquivo Distrital de Arquivos Distritais de
Porto e Coimbra
Funchal Ponta Delgada Viseu
Arquivos Municipais e distritais

20 de Abril de 1948 22 de Maio de 1965


13 de Fevereiro de
1933

Arquivos Distritais do
Arquivo Distrital do Arquivo Distrital de Aveiro, Beja, Castelo
Portalegre
Heroísmo Branco, Faro, Guarda, Horta, Santarém, Setúbal,
Viana do Castelo e Vila Real
Arquivos Municipais e distritais
As únicas exceções são Aveiro
(Transferidos de Coimbra em 1976),
Muitos dos arquivos criados em setúbal (transferidos de Lisboa ) Viana do
14965 só viriam a funcionar de Castelo (Transferidos de Braga em 1985) e
facto muitos anos mais tarde Horta

A maioria destes arquivos recentes Este é o motivo pelo qual existem livros
nunca receberam os livros anteriores dos distritos de Beja, Bragança, Castelo
a 1860 que se encontravam no então Branco, Faro, guarda Santarém e vila real
no acervo do arquivo Distrital de Lisboa
Arquivo Distrital de Lisboa
Obrigada!

 Carolina Martins
 Mariana Alegria
 Seyla Carrascal
 Tânia Pedro

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