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Implementação de Políticas de Atenção à

Saúde da Mulher
Atenção Integral à Saúde da Mulher
em Situação de Violência
UFMG
Coordenação Geral de Saúde das Mulheres/ DAPES / SAS / MS
Metas
1ª meta: capacitação de 1350 profissionais

2ª meta: capacitação de 60 profissionais multiplicadores

3ª meta: capacitação de 10 equipes – Campo e Floresta

4ª meta: mapeamento das instituições

5ª meta: realizações de 5 seminários

6º meta: produção de material científico e didático-pedagógico


Ponto de Partida: Seminários Macrorregionais
Princípio da participação Constituição da Rede
Constituição do Fórum Nacional

Constituição de equipes locais

Autonomia dos envolvidos

Sensibilização de profissionais, gerentes e gestores:


- início do mapeamento das instituições
- incentivo o preenchimento dos instrumentos do
Propicia conhecimento das diferentes realidades (demanda e recursos) e
possibilita ajustes e flexibilização
Representa espaço propício para a seleção dos profissionais que participarão
dos cursos

Curso de Aperfeiçoamento

Referências para os cursos de


curta duração

Treinamento de equipes/organização de serviços de atenção


integral a mulher em situação de violência do campo e da floresta
Seminários + Capacitações + Procedimentos de
pesquisa

Produção de material científico e didático


Norte
Nordeste

Brasília
Belo Horizonte

Sul

Seminários no 1º. Semestre de 2013


Seminários no 2º. Semestre de 2013
Para Elas
 
Construído
Por elas, por eles, por nós
 
Para Elas
Por elas, por eles, por nós

 Projeto: Atenção Integral à Saúde da


Mulher em Situação de Violência
Objetivo Geral

Formar profissionais voltados para a


atenção à saúde, integral e humanizada, à
mulher em situação de violência
Atenção Integral à Saúde da Mulher
em Situação de Violência
Territórios

Campo, Floresta e das Águas


Campo e Floresta

  Lugares, territórios vivos e constituídos por um


conjunto de sujeitos sociais que produzem, no seu
cotidiano, as formas de ser e viver do campo e da
floresta (Milton Santos – 2001)
Campo e Floresta
Povos indígenas
Comunidades tradicionais
 Remanescentes quilombolas
Quebradeiras de côco, trabalhadores(as) extrativistas e
pescadores(as)
Populações ou sociedades ribeirinhas, do agreste, da
caatinga ou do sertão
Refugiados e descendentes de imigrantes
População negra, retirantes
Trabalhadores rurais sem terra
Agricultores(as) e camponeses(as)
DESAFIOS

• a inexistência de diagnósticos sobre o fenômeno da


violência contra as mulheres do campo e da floresta;
• a concentração dos serviços especializados de
atendimento à mulher em situação de violência nos
municípios de maior porte;
• o isolamento geográfico;
• a dificuldade de acesso das mulheres do campo e da
floresta à infraestrutura social de enfrentamento à
violência contra as mulheres.
FONTE: Um Grito Lilás: cartografia da violência às mulheres do Campo e Floresta
TIPO DE VIOLÊNCIA Número Percentual
2008
Cárcere Privado 14 1,2%
Violência Física 748 64,1%
Violência Moral 68 5,8%
Violência Patrimonial 20 1,7%
Violência Psicológica 276 23,7%
Violência Sexual 41 3,5%
TOTAL 1.167 100%

FONTE : Central de Atendimento à mulher/Ligue 180


Campo e Floresta

 II Plano de Políticas para as Mulheres


  Política e o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência

contra as Mulheres
Reivindicações dos movimentos de mulheres (mais
especificamente da demanda da Marcha das Margaridas, em
agosto de 2007.

- Secretaria de Políticas para as Mulheres em


parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e demais
Ministérios
PORTARIA Nº 42, DE 23 DE AGOSTO DE 2007
A SECRETÁRIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Campo e Floresta
Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento
à Violência contra as mulheres do Campo e da
  Floresta

Portaria nº 42 de 23 de agosto de 2007 - SPM

OBJETIVO:

Formular e debater propostas de políticas públicas relacionadas ao


enfrentamento da violência contra as mulheres do campo e da
floresta, tendo em vista a realidade destas mulheres e às
especificidades de suas demandas.
PORTARIA Nº 85, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 – SPM

Instituí as Diretrizes de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do


Campo e da Floresta

Diretrizes para a implementação

• Proporcionar às mulheres do campo e da floresta o


atendimento humanizado, integral e qualificado na rede de
atendimento às mulheres em situação de violência;

• Garantir o acesso das mulheres do campo e floresta a to-


dos os serviços da rede de atendimento;
Unidades Móveis
-Criadas em 2011 pela Presidente

- Objetivo: implantar um modelo de atendimento multidisciplinar,


composto por profissionais das áreas de serviço social, psicologia,
atendimento jurídico e segurança pública

- promover acesso das mulheres que vivem no campo e na floresta


aos serviços da Rede de Atendimento à Mulher em situação de
Violência.

- Realizar ações de prevenção, assistência, apuração, investigação e


enquadramentos legais.
Unidades Móveis
•10 Territórios da Cidadania contemplados com as
Unidades Móveis de Atendimento à Mulher devem compreender as
cinco regiões do país.

CRITÉRIOS (SPM E O FÓRUM NACIONAL):


• menor IDH;
• existência de Organismos de Políticas para as Mulheres;
• equipe multidisciplinar especializada;
• tempo de implantação;
• tamanho e densidade populacional destes.
Territórios da cidadania
• São Mateus - ES
• Posse - GO
• São Lourenço - RS
• Quixadá - CE
• Cruzeiro do Sul - AC
• Santana do Matos - RN
• Augústinópolis - TO
• Igarapé Miri - PA
• Irecê - BA
• Registro - SP
TERRITÓRIO: COMPOSTO POR MUNICÍPIOS: 11
BAIXO TOCANTINS/PA Abaetetuba
MUNICÍPIO SEDE: Acará
IGARAPÉ MIRI/PARÁ Baião
Barcarena
Cametá
Igarapé-Miri
Limoeiro do Ajuru
Mocajuba
Moju
Oeiras do Pará
Tailândia
 
OBRIGADA!

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