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CUIDADOS COM A

UNIDADE DO
PACIENTE

Prof. Rafa Guimarães


Bactérias de antigamente...

Ai! Que medo


dos antibióticos!
Bactérias de hoje....

Quem tem
medo de
antibiótico?
!

e do futuro...
Reservatórios/ Fontes de
Contaminação
Ar

Enxoval

Superfícies
Sola F. Angela. O papel do ambiente na transmissão de infecção. Simpósio APECIH 15/06/2013
Superfícies contaminadas

PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012
Superfícies contaminadas

PIDAC: Best Practices for Environmental Cleaning for Prevention and Control of Infections | May, 2012
Limpeza
• Remoção de sujidade depositada em
superfícies inanimadas utilizando-se de
meios mecânicos (fricção), físicos
(temperatura) ou químicos (saneantes).

APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia


ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies.
Brasília, 2012.
Desinfecção
• Processo físico ou químico que tem o
objetivo de destruir microrganismos
patogênicos de superfícies, através do
uso de solução desinfetante.

APECIH, 2004. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Áreas Hospitalares e Anti-sepsia


ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Limpeza Hospitalar
• Compreende a limpeza, desinfecção e
conservação das superfícies fixas e
equipamentos das diferentes áreas.

ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Limpeza Hospitalar

• Elemento primário e eficaz nas


medidas de controle para
romper a cadeia epidemilógica
das infecções;

• Visa garantir aos usuários uma


permanência em local limpo e
com menor carga de
contaminação possível.

ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Limpeza Hospitalar
• Contribui com a redução da possibilidade de
transmissão de infecções oriundas de fontes
inanimadas, pois as superfícies podem ser
reservatório de germes.
Classificação das áreas
hospitalares
• Areas Críticas - onde há risco aumentado de
transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco, com ou sem pacientes, ou
onde se encontram pacientes imunodeprimidos.

• Áreas semicríticas – locais ocupados por pacientes


com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.

• Áreas não-críticas – todos os demais locais de


estabelecimentos de assistência à saúde não ocupados
por pacientes, onde não se realizam procedimentos de
risco.
ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Classificação de Superfícies

• Limpeza e de superfícies críticas


(frequentemente
desinfecção tocadas) deve ser realizada com
maior periodicidade.

• Limpeza e desinfecção de superfícies não críticas não


necessita cuidados especiais mesmo em ambientes de
pacientes detectados com germes multirresistentes.

ANVISA. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília, 2012.
Boas práticas em limpeza
hospitalar
• Sentido unidirecional de limpeza (não realizar movimentos
de vaivém);
• De cima para baixo, dos fundos para a saída;
• Iniciar do local menos para o mais
contaminado contaminado;

TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Matéria Orgânica
• É toda substância originária do corpo:
sangue, fluídos corporais, urina, fezes, vômito,
escarro...

• Superfícies contaminadas por matéria


orgânica
• Após podem
seu favorecer sua
ressecamento, dispersão no risco
representam
um potencial de contaminação pelo ar,
ambiente:
• Quando in natura, por contato direto e indireto.

Sehulster, Chinn, Arduino, CDC 2003


Remoção de Matéria Orgânica

• A limpeza deve ser


imediata;

• Remoção mecânica
seguida de limpeza e
desinfecção da
superfície.

TORRES, S.; LISBOA, T.C. Gestão dos Serviços: Limpeza, Higiene e Lavanderia em estabelecimentos de Saúde. São Paulo: SARVIER, 2008.
HINRICHSEN, S.L. et. al. Biossegurança e Controle de Infecção: Risco Sanitário Hospitalar. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
UNIDADE DO PACIENTE

• A unidade do paciente consiste no espaço


físico e no mobiliário necessário para sua
acomodação durante a internação.

• É o espaço físico hospitalar onde o paciente


permanece a maior parte do tempo durante
seu período de internação.
Componentes Básicos de Uma Unidade do Paciente:

– 1cama com colchão


– 1 mesa de cabeceira com gaveta
– 1 cadeira
– 1 mesa para refeição
– 1 escadinha
TIPOS DE LIMPEZA

• Limpeza Diária ou Concorrente


– Realizada diariamente na unidade do paciente
– Deve ser realizada na cama,mesa de refeição,mesa de
cabiceira.

OBS DEVE SER FEITA SEMPRE AO ARRUMAR A CAMA


• Limpeza Terminal ou Final

– Limpeza Geral de toda a unidade do paciente


– Realizada sempre após alta ou óbito do
paciente. Tranferência
TIPOS DE CAMA

– Cama Aberta
– Cama com paciente
– Cama fechada
– Cama de operado
Cama Fechada

• É a cama simples,desocupada, que aguarda o


paciente/cliente

• Roupa Necessária
– Colcha
– Lençol de Cima
– Fronha
– Traçado
– Lençol de Baixo
– Toalha de Banho e Rosto
Cama Aberta

• É a cama a cama sendo ocupada por


um paciente/cliente que pode deambular

• Roupa Necessária
– Colcha
– Lençol de Cima
– Fronha
– Traçado
– Cobertor (se necessário)
– Lençol de Baixo
– Toalha de Banho e Rosto
Cama com paciente/cliente

• É a cama a cama sendo ocupadapor um


paciente/cliente que não pode deambular.

• Roupa Necessária
– Colcha
– Lençol de Cima
– Fronha
– Traçado
– Cobertor (se necessário)
– Lençol de Baixo
– Toalha de Banho e Rosto
Cama de
Operado
• É a cama a cama feita para aguardar o paciente
após o procedimento cirúrgico, no pós operatório
imediata.

• Roupa Necessária
– Colcha
– Lençol de Cima
– Fronha
– Traçado
– Cobertor
– Lençol de Baixo
– Toalha de Banho e Rosto
REFERÊNCIAS

 POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne G.; ELKIN, Matha Keene. Procedimentos e
intervenções de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
 VOLPATO, Andrea C. Bressane; SANTOS, Vanda Cristina dos. Técnicas básicas de
enfermagem. 4. ed. São Paulo: Martinari, 2013.

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