Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apos Tec Mat
Apos Tec Mat
Gestão da Produção In
OBJETIVOS
1. Formativos:
Fazer com que este componente curricular – a Tecnologia
dos Materiais, contribua na formação do aluno para que o
mesmo seja capaz de compreender a classificação e as
características dos diferentes materiais, bem como seus
processos de obtenção e aplicações industriais.
2. Informativos:
Propiciar ao aluno fundamentos e noções bastante
consistentes da tecnologia dos materiais, bem como dos seus
impactos e benefícios nas empresas.
3. Automatizantes:
Conscientizar os participantes de como criar hábitos de
estudo, aperfeiçoamento, especialização e responsabilidade
profissional sobre a importância da Tecnologia dos Materiais
no atual mundo globalizado.
3
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Conteúdo Programático:
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Módulo 1: Histórico dos materiais.
Módulo 2: Geometria molecular (estrutura espacial das moléculas).
Módulo 3: Características dos materiais.
Módulo 4: Processos de fabricação na indústria mecânica.
Módulo 5: Classificação dos materiais.
Módulo 6: Propriedades dos materiais.
Módulo 7: Processos de Produção / Materiais Ferrosos - Fe Fundido e Aço.
Módulo 8: Características e Tipos de Ferro Fundido.
Módulo 9: Influência dos Elementos de Liga
Módulo 10: Influência dos Elementos nos Aços Especiais ou Aços-Liga
Módulo 11: Normalização dos Tipos de Aço e de Ferro Fundido
Módulo 12: Processos de Produção / Materiais Não-Ferrosos
Módulo 13: Revestimentos Metálicos e Não-Metálicos
Módulo 14: Processos de Produção / Materiais Naturais – Vidro e Cimento
Módulo 15: Processo de Produção / Material Sintético - Plástico
CONCLUSÃO
4
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Regras Gerais
Estratégia Pedagógica / Recursos Didáticos:
Data-Show (aulas expositivas).
“Brainstorming” e dinâmica de grupo.
Referências bibliográficas: livros, artigos, “sites” etc.
Testes em classe – TC’s (aleatórios, conforme critérios do professor).
Avaliação do Desempenho dos Alunos:
( P1...máx. 7,0 + T1...máx. 3,0 ) = 10,0 = AV 1
( P2...máx 7,0 + T2...máx. 3,0 ) = 10,0 = AV 2
Média Final: MF = ( AV1 + AV2 ) / 2 ≥ 7,0
Se: MF < 7,0........vai para a P3.
Atenção: a presença do aluno, em classe, deve ser ≥ 75 %. Todo
atraso (seja na entrada da 1ª aula ou saída mais cedo, na última aula,
para pegar o ônibus), deve ser justificado, oficialmente, pelo aluno.
Introdução:
Hoje, o mundo globalizado exige dos profissionais atualização constante. O fator
“empregabilidade” (capacitação técnica) é fundamental para se obter uma posição
privilegiada no mercado de trabalho. Mesmo as áreas tecnológicas de ponta
tornam-se obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios renovados, a
cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de encontrar
soluções novas e rápidas.
Verifica-se, portanto, que dentre tudo que está ligado à sobrevivência do Homem,
insere-se os materiais. Desde milênios, estes se encontram em transportes,
habitação, comunicação, recreação, proteção, produção de bens e serviços, enfim,
na cultura humana, em geral. Entretanto, os primeiros seres humanos tiveram
acesso apenas a um número limitado de materiais: os naturais.
Aqui, neste curso, no entanto, pretendeu-se dar mais ênfase à indústria siderúrgica –
produção do ferro fundido e do aço - para justificar , inclusive, o polo industrial em
que nos encontramos – região vocacionada à siderurgia, tradicional segmento da
pujança do nosso país.
Por fim, não dá p’ra não perceber que os materiais, em suas mais variadas formas e
características, estão presentes em nosso cotidiano. Sejam eles provenientes da
natureza ou elaborados artificialmente, podem ser considerados parte integrante de
nossas vidas e fundamentais para a humanidade.
Convidamos você, neste momento, a conhecê-los melhor !
/ Módulo 1
7
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 1
Desenvolvimento:
Uma das coisas que torna o homem diferente dos outros animais que vivem em
nosso planeta é sua inteligência. E essa inteligência gerou o inconformismo por não
entender como as coisas “funcionam” no universo.
Por isso, desde muito cedo, ele começou a pensar e fazer hipóteses sobre esse
funcionamento, já que não tinha instrumentos para comprovar suas teorias. A coisa
mais fascinante de tudo isso é que, muitas vezes, o homem acertou.
Uma das hipóteses mais importantes que esse passado nos deixou, foi aquela feita
por um grego chamado Demócrito. Ele sugeriu que toda a matéria é composta de
pequenas partículas que ele chamou de “átomos”. Essa palavra grega quer dizer
“indivisível” e ele a usou porque achava que o átomo era tão pequeno que não podia
mesmo ser dividido.
O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio, determina se o
material é aço, plástico, madeira ou ar. Estabelece a maneira como cada material se
comporta na natureza e também como ele “funciona” diante dos processos de
fabricação e da utilização do dia-a-dia.
Esses fatores estão relacionados com a estrutura geral do átomo que, no final,
diferencia um material do outro. Sabendo disso, é possível prever o que vai
acontecer quando um material é aquecido, resfriado, dobrado, esticado, torcido,
lixado, cortado. Ou seja, tudo o que você faz quando quer fabricar qualquer coisa. O
assunto é fascinante. Parece até mágica, mas não é. São apenas algumas leis da
Química e da Física, trabalhando para a humanidade.
8
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
9
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Próton 1 +1
Nêutron 1 0
Elétron 1 / 1.836 -1
10
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Isótopos de hidrogênio
16 17 18
16 Oxigênio- 17 Oxigênio- 18 Oxigênio-
8
O 8O 8O
(Z = 8)
Isótopos de oxigênio
Isóbaros: são átomos de diferentes nºs de prótons (Z) e iguais nºs de massa (A)
40 40
19
K 20Ca
(A = 40)
Isóbaros
Isótonos: são átomos de diferentes nºs de prótons (Z), diferentes nºs de massa (A),
porém com mesmo nº de nêutrons (N)
37 40
Cl Ca (N = 20)
17 20
Isótonos
12
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
13
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
[Na]+ [Cl]-
NaCl
1.4 Ligações químicas:
Você já verificou que alguns materiais são sólidos (o carvão); outros líquidos (a
água) e outros, gasosos (o ar); alguns são duros (granito) e outros moles (cera);
alguns conduzem a corrente elétrica (metais), outros não (borracha); alguns
quebram-se facilmente (vidro), outros não (aço), e assim por diante. Por que existe
essa grande diferença de propriedades entre os materiais que conhecemos ?
É devido, em grande parte, às ligações existentes entre átomos (ligações químicas) e
à arrumação espacial que daí decorre (estrutura geométrica do material).
Em condições ambientes, só os gases nobres (coluna 8A = coluna 18 da tabela
periódica) são formados por átomos isolados uns dos outros, ou seja, átomos que
têm pouca tendência de se unir com outros átomos; dizemos, então, que eles são
muito estáveis (poucos reativos). Os átomos dos demais elementos químicos, ao
contrário, atraem-se não só mutuamente como também átomos de outros elementos,
formando agregados suficientemente estáveis, que constituem as substâncias
compostas. Assim, por exemplo, não existem sódio (Na) nem cloro (Cl) livres na
natureza; no entanto, existem quantidades enormes de sal comum (NaCl), em que o
sódio e o cloro aparecem unidos entre si. As forças que mantêm os átomos unidos
são, fundamentalmente, de natureza elétrica e são chamadas de ligação química.
14
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Com exceção do hélio, os átomos dos gases nobres têm sempre 8 elétrons na última
camada eletrônica (é o chamado octeto eletrônico). Foi associando a observação de
que os átomos dos gases nobres têm pouca tendência a se unirem entre si ou com
outros átomos com a de que os átomos dos gases nobres têm o nº máximo de
elétrons na última camada (em geral 8 elétrons, ou 2, no caso do hélio), que os
cientistas Lewis e Kossel lançaram a hipótese: os átomos, ao se unirem, procuram
perder, ganhar ou compartilhar elétrons na última camada, até atingirem a
configuração eletrônica de um gás nobre. Esta hipótese costuma ser traduzida por
regra do octeto:
Um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na
camada eletrônica mais externa (a de valência), ou 2 elétrons
quando possui apenas a camada K.
15
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
16
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
LIGAÇÃO METÁLICA:
O aço é muito empregado em O alumínio também é usado em O cobre é usado em fios O magnésio é “leve” e, por
construções, na produção de construções, fabricação de elétricos, na construção de isso, empregado em rodas de
automóveis, fogões, geladeiras utensílios domésticos, latas etc alambiques etc automóveis, partes de aviões
etc etc
A Fig. 1.7 mostra a ligação metálica, responsável, entre outras propriedades, pela
elevada condutividade térmica e elétrica que todos os metais possuem, causada pela
mobilidade dos elétrons de valência. E como ela acontece? Sabemos que os átomos
dos metais apresentam poucos elétrons na camada de valência. Esses elétrons podem
ser removidos facilmente, enquanto que os demais ficam firmemente ligados ao
núcleo. Isso origina uma estrutura formada Fig. 1.7– Representação da ligação metálica
pelos elétrons livres e por íons positivos
constituídos pelo núcleo do átomo e pelos
elétrons que não pertencem à camada de
valência. Como os elétrons de valência
podem se mover livremente dentro da
estrutura metálica, eles formam uma
“nuvem eletrônica” (ou um “mar de
elétrons”). Os íons positivos e a nuvem
eletrônica negativa originam forças de
atração que ligam os átomos de um metal
entre si.
A união entre os átomos, por meio de ligações covalentes, recebe o nome de
molécula. As moléculas podem conter muitos átomos. É o caso, por exemplo, dos
compostos orgânicos (carbono + hidrogênio, principalmente), cujas moléculas
(macromoléculas) contêm muitas centenas de átomos. Elas formam, entre outros, os
super polímeros, mais comumente conhecidos como materiais plásticos. Essas uniões
entre os átomos implicam intensas forças de atração atômica, responsáveis por
propriedades importantes dos materiais, como o ponto de fusão e a resistência
mecânica.
17
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
1.5 Eletronegatividade:
Eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem de atrair para si o par
eletrônico eu ele compartilha com outro átomo em uma ligação covalente.
Aumento de eletronegatividade
Aumento de eletronegatividade
17
18
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
19
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
20
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Pontes de hidrogênio:
21
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
22
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 2
Geometria Molecular (Estrutura Espacial das Moléculas)
As propriedades dos materiais dependem do arranjo de seus átomos, que podem ser
classificados em: estrutura molecular, estrutura cristalina e estrutura amorfa.
2.1 Estrutura molecular:
Pode ser definida como tendo um número limitado de átomos, fortemente ligados
entre si. Exemplos: água (H 2 O); dióxido de carbono (CO 2 ); oxigênio (O2 ) etc
2.2 Estrutura cristalina:
O Material cristalino é composto por átomos, moléculas ou íons arranjados de uma
forma periódica, em 3 dimensões. As posições que são ocupadas seguem uma
ordenação que se repete ao longo de grandes distâncias (arranjo repetitivo de
átomos).
A estrutura cristalina é o modo pelo qual os átomos, moléculas ou íons se encontram
espacialmente arranjados. As propriedades ou desempenho dos materiais
dependem de sua estrutura cristalina. Os fatores que definem o arranjo mais estável
dos átomos de um cristal são:
a)Preservação da neutralidade elétrica;
b)Satisfação do caráter direcional das ligações covalentes;
c)Minimização da repulsão “íon-íon”;
d)Ajuste dos átomos do modo mais compacto possível.
Átomos são considerados como se fossem esferas sólidas de diâmetro fixo (Fig. 2.1).
23
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
a e b são chamados
de parâmetros de rede
24
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Para facilitar nossos estudos, vamos analisar dois dos sistemas, dentre os acima
apresentados, que são o CFC = cúbico de face centrada e o CCC = cúbico de corpo
centrado. Em seguida, definiremos “fator de empacotamento atômico (f.e.a.)”.
25
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
a) Sistema Cúbico:
a.1) Célula Cúbica de Face Centrada (CFC): Os átomos estão localizados no
vértice do cubo e na face do cubo. É uma célula unitária de um reticulado
cristalino. Os círculos representam as posições ocupadas pelos átomos. A Fig.
2.5, abaixo, mostra um reticulado cristalino que tem 1/8 de átomos em cada
vértice e metade de átomo em cada célula, totalizando 4 átomos.
Fig. 2.5 – Célula Cúbica de Face Centrada - CFC
Célula unitária de um
reticulado cristalino.
Os circulos
representam as
posições ocupadas pelos
átomos.
vértice: 8x1/8 = 1
faces: 6x1/2 = 3
n = 1 + 3 = 4 átomos
R
a = 2 R√2
a 4 (4/3) π R3
(nº átomos / célula).(volume de cada átomo)
FEA =
Volume total da célula unitária a3 = 16 R3√2
4.(4/3) π R3
FEA =
16 R3 √2
(16/3) π R3 16 π R3 1
FEA = = •
16 R3 √2 3 16 R3 √2
FEA =
π
FEA = 0,74
4,2426
27
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Célula unitária de um
reticulado cristalino.
Os circulos
representam as
posições ocupadas pelos
átomos.
vértice: 8x1/8 = 1
Centro: 1
n = 1 + 1 = 2 átomos
2R R
a = 4 R / √3
a 2 (4/3) π R3
(nº átomos / célula).(volume de cada átomo) 3
FEA = 4R
Volume total da célula unitária a3 =
√3
2.(4/3) π R3
FEA =
(4 R)3 / ( √3 ) 3
3
(8/3) π R3 8 π R3 (√3 )
FEA = = •
3
64 R3 / (√3 ) 3 64 R3
π (√3 ) 3 8
FEA = FEA = 0,68
24
( 68% do volume da célula cúbica é ocupado por átomos)
29
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Diamante Grafite 31
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Na fuselagem...
Nas asas...
Nas turbinas...
Na cabine da tripulação...
No trem de pouso...etc
Aqui, um exemplar
vendido à
Cia.Aérea
Flybe
British European
São empregados muitos tipos de materiais, tais como: plásticos, aço, ferro fundido,
alumínio, materiais sintéticos etc. Os engenheiros aeronáuticos selecionam cada um
dos materiais baseados na sua adaptação aos processos de fabricação, propriedades
físicas, químicas, mecânicas e térmicas, bem como comportamento em serviço,
custo, disponibilidade, limitação de peso, impactos ambientais, entre outros critérios.
Se destacarmos alguns dos elementos, dentre os mais conhecidos, que compõem o
conjunto da turbina do avião acima, veremos a vista, em corte, a seguir (Fig. 3.2):
32
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Os materiais podem ser visualizados como que fluindo num vasto ciclo de
oportunidades, num sistema global de transformações regenerativas (Fig. 3.3).
od ão
ç
lag
o
ma
do iliza
ut
em
Ut
pr
l
Transformação
metalúrgica e química
Materiais no estado bruto são extraídas Um aspecto importante revelado pelo ciclo
da terra, por diversas formas, para dos materiais é a forte interação destes com
servirem como matéria-prima para
a energia e o meio ambiente, mostrando que
produtos de base, como lingotes
metálicos, pedra compactada, produtos seus processos de produção devem ser
petroquímicos, madeira serrada etc. considerados, sem omissão de autoridades e
Como materiais brutos intermediários, fabricantes, no planejamento nacional e no
podem ser transformados em materiais custo tecnológico. Tais considerações
de engenharia, como um fio condutor, resultam quase sempre em críticas ao fraco
um perfil estrutural de aço, concreto,
entrosamento entre as áreas de energia e a
componentes plásticos, atingindo assim o
produto final que usamos. Após seu área de estudos dos materiais,
desempenho a serviço do ser humano, os principalmente no que diz respeito aos
mesmos materiais, já em forma de novos conceitos de gestão de qualidade e
sucata, percorrem o caminho de volta, consciência ambiental adotados pelos
sendo que se for econômico e países industrializados, dentre os quais se
tecnicamente viável, são re-inseridos no
destaca o Brasil.
ciclo de processamento para uso
posterior, como matéria-prima.
34
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 4
Processos de Fabricação na Indústria Mecânica
36
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
4.1.6 O ferro:
Fig. 4.10 – Ferro
Encontrado em quase todo o mundo, o
ferro (de aparência metálico brilhante
com tons acizentados) é um dos metais
que o homem aprendeu a forjar há
milhares de anos. Por volta de 1500 a.C.,
a superioridade do bronze começa a ser
ameaçada pelo ferro, por ser facilmente
encontrado em pequenos pedaços de
rochas soltas na superfície da Terra.
Os fundidores da época tinham grande dificuldade para trabalhar com o ferro porque
ele é um material mais duro que o cobre e o bronze. Era necessária uma temperatura
acima de 1.000ºC para o ferro passar do estado sólido ao líquido. Veja, a seguir, as
técnicas utilizadas na fabricação dos primeiros produtos de ferro (Fig. 4.10).
(a)
(c)
(b)
39
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Forno antigo
A temperatura alcançada, superior a 1.300ºC, foi
suficiente para obter uma massa líquida. A
Fig. 4.13 – Massa vazada massa era vazada em recipientes com cavidades
de ferro fundido e assumia a forma desejada para o produto. A
fundição do ferro possibilitava a obtenção de
produtos com elevada dureza por causa do
carvão. Em alta temperatura, o carvão libera
carbono que é absorvido pelo ferro. Entretanto, o
ferro fundido dessa forma apresentava a
desvantagem de ser quebradiço e de não poder
ser forjado. Isso constituía novo problema a ser
solucionado pelo homem (Fig. 4.13)
40
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
4.2.1 Moldagem:
Consiste na produção de um corpo sólido a partir de um metal amorfo, ou seja, no
estado líquido, de pó granulado ou de pasta. Exs.: (Figs. de 4.14 até 4.17)
Fundição - processo no qual o metal é derretido e depois
despejado numa fôrma. Exs de produtos obtidos: blocos de
motores, bases de máquinas etc (Fig. 4.14)
Injeção - processo primário que se
pode efetuar com as matérias-primas
plásticas existentes (Fig. 4.15)
41
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
4.2.2 Conformação:
Fabrica-se, modificando-se um corpo sólido por meio de deformação plástica. Tipos:
4.2.3 Corte:
Fabrica-se, retirando-se metal de uma superfície por meio de uma ferramenta. Tipos:
Aplainamento – processo de
Retificação – processo de acabamento e alisamento, por plaina (Fig. 4.29).
alisamento perfeito de uma peça (Fig. 4.28).
43
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
4.2.4 Junção:
O processo de fabricação por junção consiste na união de uma ou mais peças. Exs.:
Parafusamento – processo de Rebitagem – ou “clinch” é o processo de
colocação de parafuso (Fig. 4.34). união de chapas, por deformação (Fig. 4.35).
4.2.5 Resumo:
44
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
5.1 Introdução:
Os materiais podem ser classificados conforme Fig. 5.1. Cada um deles tem sua
importância e emprego definidos, em função de suas características e propriedades.
MATERIAIS
Metálicos Não-metálicos
Artificiais ou
Ferrosos Não-ferrosos Naturais
Sintéticos
45
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
a)AÇO – liga de ferro (Fe) e carbono (C), sendo C < 2%. Trata-se, pois, de um
material tenaz, de excelentes propriedades mecânicas, de fácil trabalho, podendo
também ser forjado.
b)FERRO FUNDIDO - liga de Fe e C com 2% < C < 5% amplamente empregado
na construção mecânica e que, mesmo não possuindo a resistência do aço, pode
substituí-lo em diversas aplicações, muitas vezes com grande vantagem.
46
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
= ρ = ρ
Zn 99,99
Esses materiais são amplamente utilizados em peças sujeitas a oxidação, dada a sua
resistência, sendo muito utilizados em tratamento galvânicos superficiais de
materiais. São também bastante utilizados em componentes elétricos.
47
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Nos últimos anos, a importância dos metais leves e suas ligas tem aumentado
consideravelmente, principalmente na construção de veículos, nas construções
aeronáuticas e navais, bem como na mecânica de precisão, pois têm conseguido ligas
metálicas de alta resistência e de menor peso e, com isto, há a tendência de trocar o
aço e o ferro fundido por esses metais.
49
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
50
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1 Introdução:
Você já reparou na variedade de materiais usados na indústria moderna? Pense um
pouco: para serem estéticos, baratos, práticos, leves, resistentes e duráveis, os
produtos são feitos de substâncias que conseguem atender não só as exigências do
mercado, mas também as exigências técnicas de uso e dos processos de fabricação.
E quais materiais são encontrados na indústria? Isto depende do tipo de produto
desejado e da maneira pela qual o material será empregado. Por exemplo, se você
quiser fabricar tecidos, terá que utilizar algodão, lã, seda ou fibras sintéticas. Na
fabricação de móveis, você usará madeira, resinas sintéticas, aço, plástico.
Para calçados, você terá que usar couro, borracha ou nylon. Na indústria mecânica
de fabricação de peças e equipamentos você poderá usar o ferro, o aço, o alumínio, o
cobre ou o bronze,diversas ligas, entre outros.
Logo, saber das propriedades dos materiais é essencial para conhecer a sua
aplicação. Todos estes materiais estão agrupados em dois blocos distintos:
Esta divisão entre metálicos e não metálicos está diretamente ligada à constituição
destes materiais. Os materiais metálicos apresentam plasticidade, isto é, podem ser
deformados sem se quebrarem e conduzem bem o calor e a eletricidade. Aliás, a
condutibilidade tanto térmica quanto elétrica dos metais está estreitamente
relacionada à mobilidade de elétrons dos átomos de suas estruturas.
Como exemplo de materiais metálicos, podemos citar: os metálicos ferrosos (aço e
ferro fundido), além dos metálicos não-ferrosos (alumínio, cobre, zinco, magnésio,
chumbo, estanho, titânio etc); não-metálicos naturais (madeira, cerâmica, vidro,
asbesto, couro, borracha e fibras) e não-metálicos sintéticos (polímeros,
semicondutores, compósitos, resinóides, baquelite, celulóide, acrílico etc).
52
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
FÍSICAS
QUÍMICAS G
10
R
MECÂNICAS U
2
P
P TÉRMICAS O
R 9
S
O ELÉTRICAS
P 8
R ELETROMAGNÉ-
I 2 TICAS
E
D 1
ÓPTICAS
A
D 3
TECNOLÓGICAS
E
S 7
53
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.1.1 Resistência:
Todo corpo tende a resistir aos esforços que lhe são aplicados. Dá-se o nome de
resistência à maior ou menor capacidade que o material tem de resistir a um
determinado tipo de esforço, podendo ser: tração, compressão, flexão, cisalhamento,
torção, flambagem, fadiga, desgaste, entre outros. A resistência está ligada às forças
internas de atração existentes entre as moléculas que compõem o material. Cada
capacidade de resistência possui importância e determinadas funções. A resistência à
tração é uma propriedade bastante desejável, por exemplo, nos cabos de aço de um
guindaste. Veja alguns tipos de solicitações:
Fig. 6.2 Tipos de esforços mecânicos
6.1.1.2 Deformação:
É a capacidade que o material deve ter de se deformar, quando submetido a um
esforço, e de voltar à forma original quando o esforço terminar (elasticidade). A
deformação pode ser classificada como plástica ou elástica. Quando falamos em
elasticidade, o primeiro material a ser lembrado é a borracha, embora alguns tipos de
materiais plásticos também tenham esta propriedade. A elasticidade, por exemplo,
deve estar presente em materiais para a fabricação de molas de uso geral (aços-
mola).
Deformação plástica: um material também pode ter plasticidade. Isto quer dizer
que ao ser submetido a um esforço, ele é capaz de deformar e manter um
determinado aspecto, e quando o esforço desaparecer, ele deve permanecer
deformado. Esta propriedade é importante para os processos de fabricação que
exigem conformação mecânica, como por exemplo, a prensagem para a fabricação
de
partes da carroceria de um veículo. Ela também é encontrada quando laminamos um
material, quando fabricamos peças feitas de chapas dobradas de aço, ou quando
fabricamos tubos. O que pode variar é o grau de plasticidade de um material para
outro, que pode ser medido através de uma outra propriedade conhecida como
ductilidade.
Deformação elástica: nesse caso a deformação não é permanente, isto é, uma vez
cessados os esforços, o material volta à sua forma original. Uma mola deve ser
elástica. Sob carga, deve deformar-se e voltar à sua posição quando cessada essa
carga que atua sobre ela (Fig. 6.3). Para se comprovar a elasticidade do aço para
molas, prendemos a mola na morsa por um lado e estiramos essa mola pelo outro
lado até que ela se estique. Quando soltamos, se a mola voltar à posição original, é
Fig. 6.3 A elasticidade da mola
porque o aço é de boa elasticidade.
55
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.1.3 Fragilidade:
Materiais muito duros tendem a se quebrar com facilidade, não suportando choques,
enquanto que materiais menos duros resistem melhor aos choques. Assim, os
materiais que possuem baixa resistência aos choques são chamados frágeis.
Exemplos: vidro, ferro fundido etc.
6.1.1.6 Dureza:
É a resistência do material à penetração, à deformação plástica e ao desgaste. Em
geral, os materiais duros são também frágeis. As ferramentas deve ser duras para que
não se desgastem e possam penetrar em um material mentos duro. A dureza é,
portanto, a resistência que um material opõe à penetração de outro corpo.
ESCALA DE MOHS: Desenvolvida pelo mineralogista alemão Friedrich
Mohs, é o método mais usado em mineralogia para, em trabalhos de campo,
permitir uma rápida inspeção da dureza do mineral. Seu inconveniente é que
trata-se de uma escala não linear e muito imprecisa: material menos duro = talco
(valor 1); material mais duro = diamante (valor 10)
9
8
8
True Hardness Scale
7
7
6
6
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10
Mohs Hardness Scale Mohs Scale
A escala acima não corresponde à dureza absoluta do material. Por ex.:o diamante
tem dureza absoluta 1500 vezes superior ao talco, conforme tabela, a seguir.
57
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
o
ur
+d
8
7
6
ur
-d
MATERIAL FÓRMULA
1. Talco Mg3Si4O10(OH)2
4
2. Gipsita CaSO4•2H2O
3. Calcita CaCO3
3
4. Fluorita CaF2
5. Apatita Ca5(PO4)3(OH-,F-,Cl-)
6. Feldspato
* Ortoclássico
KAlSi3O8
2
7. Quartzo SiO2
8. Topázio Al2SiO4(OH-,F-)2
1
9. Coríndon Al2O3
10. Diamantte C (carbono puro)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Material 58
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.1.8 Fadiga:
Rupturas por fadiga resultam de aplicações repetidas de tensão. A ruptura em muitos
materiais ocorre com tensões bem abaixo da tensão de ruptura se o carregamento for
aplicado repetidamente. O número de ciclos até a ruptura depende da tensão aplicada
(Fig. 6.7). A tensão para romper um determinado material pode ser menor que a
metade da tensão de ruptura se for aplicado um grande número de ciclos de
carregamento. Ex.: o rompimento de um arame, com a aplicação de uma forma
repetida de esforço foi o resultado da fadiga no material (a tensão aplicada foi menor
que a tensão de ruptura , mas repetidamente).
Fig. 6.7 Curva relacionada à tensão aplicada no material com o nº de ciclos até a ruptura
59
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
OBS.: Normalmente, a corrosão é medida em “mm” ou “cm” de superfície que se perde. Pode-se medir
igualmente em gramas de peso perdido anualmente.
60
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
61
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
A carga que determinada peça suporta depende do material de que é constituída, bem
como da área resistente. Na Fig. 6.8, o componente “a” deve suportar uma carga
maior que o componente “b”, sendo ambos de mesmo material.
Fig. 6.8 A tensão é calculada levando-se em consideração
a área resistente. Aqui, o componente “a” tem maior tensão
62
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
63
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.3.8 Tenacidade:
(Fig.
6
.
9
)
6.1.3.9 Resiliência:
64
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
A Fig. 6.10
Fig. 6.10
Na Fig. 6.11,
Fig. 6.11
65
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
66
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
67
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
68
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
resistência elétrica
69
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
m
Em geral, a velocidade da luz nos meios materiais é menor que c; portanto, teremos
n > 1. Por extensão, definimos o índice de refração do vácuo, que obviamente é igual
a 1. Portanto, sendo n o índice de refração de um meio qualquer, temos: n > 1.
70
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.7.2 Absorção:
É um fenômeno ótico relacionado com a diminuição da energia da luz ao atravessar
um determinado meio. Neste processo, um feixe de luz é atenuado ao longo da sua
direção de propagação, sendo transmitida apenas a parcela de luz que não foi
absorvida pelo material. August Beer (1852) estudou a relação entre a luz
transmitida por um meio material e a concentração deste meio, concluindo que a
intensidade da luz de um feixe monocromático diminui exponencialmente com o
aumento da concentração do meio. Lambert (1760) concluiu que, em um meio
homogêneo, a luz é absorvida e sua intensidade diminui exponencialmente com a
espessura do meio. A absorção em um meio ótico é quantificada pelo coeficiente de
absorção α e definida pela fração de luz absorvida por unidade de comprimento do
meio. A intensidade de um feixe que se propaga um uma dimensão l é dada pela lei
de Beer-Lambert, também conhecida como Lei de Beer-Lambert-Bouger
6.1.8.2 Maleabilidade:
A maleabilidade é a propriedade que um material apresenta em se deixar deformar a
quente ou a frio sob ação de choques ou pressões, sem aparecer rupturas. A
maleabilidade depende muito da temperatura do material e dos tratamentos térmicos.
6.1.8.3 Ductibilidade:
Para avaliar a maleabilidade usa-se ensaios de dobramento e imbutição. Uma forma
particular de maleabilidade é a ductibilidade: propriedade que alguns materiais tem
em se deixar transformar em fios e fitas.
72
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
6.1.8.4 Soldabilidade:
É aquela propriedade que alguns materiais apresentam em se deixar soldar sem
excessiva dificuldade. Para avaliar a soldabilidade de peças soldadas se efetuam
ensaios de tração, dobramento e exames de raios X.
6.1.8.5 Usinabilidade (maquinabilidade):
É a capacidade do material apresentar maior ou menor resistência de ser usinado
(cortado, desbastado, furado etc) pela ação de uma ferramenta de corte. Podemos
relacioná-la também com a “vida da ferramenta de corte” ou com a “energia ou tempo
necessário para removermos certa quantidade de material”. Os graus de usinabilidade
dos diferentes aços são estabelecidos em função do aço de CORTE LIVRE SAE 1112
que é tido como o de 100 % de usinabilidade. Por exemplo, se dissermos que a
usinabilidade do aço SAE 1070 é de 45 %, significa dizer que na usinagem deste aço
o rendimento é de 45 % em relação ao do aço SAE 1112. Os fatores envolvidos nessa
propriedade são, dentre outros:
Natureza do material sob usinagem
Natureza do material da ferramenta
Forma da ferramenta
Condições de corte: velocidade, avanço, profundidade de corte
Natureza da operação de corte: torneamento, frezamento, etc.
Natureza do corte: contínua ou interrompido
Condições da máquina operatriz
Refrigeração
6.1.8.6 Temperabilidade:
Propriedade que certos metais possuem de modificarem a sua estrutura cristalina após
um aquecimento prolongado, seguido de resfriamento brusco.
6.1.8.7 Fadiga:
Fadiga não chega a ser uma propriedade do material mais sim, um problema
característico de materiais sujeitos a esforços cíclicos. Quando um material é sujeito a
esforços dinâmicos, durante longo tempo, é observado um ”enfraquecimento” das
propriedades mecânicas ocasionando a ruptura. A fadiga pode ser também superficial,
ocasionando desgaste de peças sujeitas a esforços cíclicos, como comumente ocorre
em dentes de engrenagens. Ver item 6.1.18.
73
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 7
Processos de Produção / Materiais Ferrosos - Fe Fundido e Aço
7.1 Introdução:
2,5 a 5% 2,5 a 5%
Fig. 7.2
Siderita = FeCO 3
Há, ainda, outros tipos de minério de ferro, a saber:
mangésio ferrite; goethite; hidrogoethite; pirite; pirotite; ilmenite
Sob o ponto de vista econômico, os 4 principais são:
hematite (a);
pisolite (a);
magnetite (a); e
Fig. 7.4 titanomanetite (a)
74
Lingotamento perfis
Contínuo 7 Laminadores estruturais
de perfis
aço estruturais
6 sólido
8
1 Lingotes
carvão 5 trilhos
Laminadores
Minas de mineral de Trilhos
8
Carvão coqueificação
Coque barras
Coquerias Fe Laminadores
gusa de Barras
1 4 aço 8
líquido líquido
Cominuição Laminadores
Pedreiras (britagem, arames
ALTO Conversor Tarugos de Trefilarias
de moagem, FORNO Fio-máquina
LD
Calcário peneiragem
etc...) 3 Laminadores
2 de
Tubos sem
Aglomeração costura
Forno Moldes de
de minério de
1 Elétrico Lingotes
Fe
a Arco Laminador Fábrica de
de tubos com
Minas de
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Laminador
Bobinas e chapas
75
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Sinterização: São obtidos blocos com partículas de minério de Fe, carvão moído, calcário e água, que são
misturados até se obter um aglomerado (Blendado). Depois, essa mistura é colocada sobre uma grelha e
levada a um tipo especial de equipamento que, com a queima do carvão atinge uma T entre 1000ºC e 1300ºC.
Com esse aquecimento, as partículas de Fe derretem superficialmente e unindo-se umas às outras formam
um só bloco poroso. Enquanto ainda estão aquecidos, esses blocos são quebrados em pedaços menores
76
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Os metais mais usados na indústria mecânica são Fig. 7.6 Alto-Forno da CSN
o ferro fundido e o aço, devido à qualidade das
propriedades existentes neles. Para produzi-los
necessitamos do ferro gusa ou ferro fundido de
1ª fusão, que se constitui num material duro e
frágil, não forjável e que não se pode soldar. Este
é obtido dentro de um alto-forno vertical, após o
beneficiamento das matérias-primas básicas:
coque (carvão), calcário (carbonato de cálcio) e
minério de ferro (hematita; no Brasil).
da próxima página);
ou refinado
77
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
ou
Explicando, em detalhes:
Observa-se que o coque (carvão mineral = hulha) - ou carvão vegetal - é a
substância usada para fornecer calor e CO necessários à redução do minério de ferro.
Este, por sua vez, é a substância que se quer reduzir e, por último, há o fundente
(calcário) que serve para fluidificar as impurezas (ganga) e formar uma escória mais
facilmente fusível. O carvão mineral (coque ou hulha) pode ser extraído de jazidas e
possui teor aproximado de 17 % de enxofre. Já o carvão vegetal não possui enxofre,
sendo considerado combustível de alta qualidade, porém seu uso acarreta grandes
prejuízos ao meio ambiente. As caçambas alimentadores da carga no alto-forno
podem ser substituídas por um transportador de correia.
78
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
1 2 3
2 3
3
Gás de alto-forno
4 4 4
5 REFINAMENTO DO GUSA:
4 5
1
4
2
6
3
7
Uma vez dentro das aciarias, o metal necessita passar pelo REFINAMENTO,
que irá transformá-lo de ferro fundido em aço. O equipamento responsável por
esse processo chama-se conversor.
Na ACIARIA, o ferro gusa é transformado em aço através
Fig. 7.11 Aciaria / USIMINAS da injeção de oxigênio puro sob pressão no banho de gusa
líquido, dentro de um CONVERSOR. A reação constitui
na redução da gusa através da combinação dos elementos
de liga existentes (silício, manganês) com o oxigênio
soprado, o que provoca uma grande elevação na
temperatura, atingindo aproximadamente 1700 oC.
Os gases resultantes do processo são queimados logo na
saída do equipamento e a os demais resíduos indesejáveis
são eliminados pela escória, que fica a superfície do metal.
Após outros ajustes finos na composição do aço, este é
transferido para a próxima etapa que constitui o
lingotamento contínuo.
81
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Chapas Grossas
espessura: 6 a 200 mm
largura: 1000 a 3800 mm
comprimento: 5000 a 18000 mm
Tiras
espessura: 1,2 a 12,50 mm
largura: 800 a 1800 mm
comprimento-padrão: 2000, 3000 e 6000 mm
Devido ao resfriamento desigual das peças, chapas e perfis laminados a quente, há tensões
(residuais) que permanecem nas mesmas após o completo resfriamento. Em chapas, por
ex., as bordas se solidificam mais rapidamente que o centro, servindo como um quadro que
impedirá a retração da peça como um todo, fazendo com que o centro da peça permaneça
tracionado. A norma NBR 8800 fixa essa tensão em 115 MPa.
84
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Fig. 7.15 Produção do Fe fundido e do aço / Resumo Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
85
85
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 8
Características e Tipos de Ferro Fundido
8.1 Ferro fundido:
Fig. 7.2
86
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
87
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
88
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
9.2 Aços:
89
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
90
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
9.2.2 Aços especiais ou aços-liga:
MÓDULO 10
Influência dos Elementos nos Aços Especiais ou Aços-Liga
10.1 Introdução:
Fig. 7.2
92
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
93
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Aços típicos para cementação; aços típicos para beneficiamento; aços para nitretação;
aços para molas, aços para a indústria petrolífera; aços para rolamentos etc
b) Aços inoxidáveis:
94
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 11
Normalização dos Tipos de Aço e de Ferro Fundido
11.1 Normalização dos tipos de aço:
Fig. 7.2
95
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
96
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
(Fig. 11.1),
Fig. 7.2
97
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
98
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
99
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
100
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
101
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
(Fig. 11.2)
Fig. 7.2
102
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Tab. 11.1 Classificação de ferro fundido nodular segundo ABNT especificação P-EB-585
Fig. 7.2
103
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 12
Processos de Produção / Materiais Não-Ferrosos
Fig. 7.2
104
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
A Fig. 12.1
Fig. 7.2
105
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Fig. 7.2
106
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
a) Douração:
107
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
b) Cromagem:
Ao cromar um par-coque de ferro de um carro:
O para-choque será o cátodo ligado ao polo negativo da pilha enquanto no polo
positivo (ânodo) deverá haver uma barra de cromo ou um eletrodo inerte. Esses
eletrodos devem estar mergulhados numa solução aquosa de um sal de cromo (Cr 3+)
(de concentração alta, no caso do eletrodo inerte). Industrialmente, o processo de
cromagem de para-choques de automóveis é feito em três etapas que garantem a
aderência do Cromo, reduzindo o desgaste: cobreação, niquelagem, cromagem.
Polo negativo (cátodo): Cr3+ + 3e- → Cr} - semi-reação: Redução
Polo positivo (ânodo): H2O → 2 H+ + ½ O2 + 2e-} - semi-reação: Oxidação
c) Prateação:
Ao banhar de prata um anel feito de alumínio:
1 - O anel será o cátodo ligado ao pólo positivo da bateria enquanto que no pólo
negativo (ânodo) deverá haver uma lâmina de prata. Esses eletrodos podem estar
mergulhados numa solução aquosa de um sal de prata, preferencialmente de
concentração alta.
Polo positivo (cátodo): Ag1++ 1e- → Ag} - semi-reação: Redução
Polo negativo (ânodo): Ag → Ag1+ + 1e-} - semi-reação no ânodo: Oxidação
d) Zincagem:
É o processo mais antigo e mais utilizado na proteção de objetos feitos de ferro ou
de aço. O processo é o mesmo utilizado para outros materiais, porém o zinco possui
uma temperatura de fusão de aproximadamente 419°C e, por isso, a solução
(substrato) deve estar a uma temperatura entre 430 e 460°C, acelerando a reação
entre ferro e zinco. Esse processo popularmente conhecido como galvanização a
fogo ou galvanização a quente foi descoberto pelo químico francês Melouin em
1741 e patenteado pelo engenheiro Sorel, em 1837. A galvanização a quente consiste
Fig. 7.2
em 4 etapas:
1. amarração, onde o ferro é amarrado com arames e pendurado numa estrutura suspensa
numa ponte móvel;
2. decapagem, onde o ferro é imerso em desengordurante, ácido para decapar e fluxo para
preparar o ferro para absorver o zinco;
3. forno, onde o ferro é imerso numa mistura de metais líquidos - majoritariamente zinco;
4. expedição, onde são cortados os arames das peças galvanizadas, retocadas as eventuais
falhas e preparados os lotes para o cliente carregar.
108
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
É uma camada de níquel que pode ser depositada em cima de um metal, o qual pode
ser preparado por um banho de cobre e níquel brilhante se assemelhando a cor de
prata. Vide figuras, abaixo ( Figuras. 13.4 Peças niqueladas )
13.1.4 Eletrodeposição:
Consiste na deposição de metais que se encontram sob a forma iônica em um banho.
A superfície a revestir é colocada no catodo de uma célula eletrolítica. Por
eletrodeposição é comum revestir-se com cromo, níquel, ouro, prata, estanho e,
principalmente, cádmio, que por ser um metal muito tóxico é empregado como
revestimento aplicado por este processo;
109
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
13.2.3 Fosfatização:
Consiste na adição de uma camada de fosfato à superfície metálica. A camada de fosfato inibe
processos corrosivos e constitui-se, quando aplicada em camada fina e uniforme, em uma excelente
base para pintura, em virtude da sua rugosidade. A fosfatização é um processo largamente
empregado nas indústrias automobilísticas, móveis e de eletrodomésticos. Após o processo de
desengraxe da superfície metálica, aplica-se a fosfatização, seguindo-se a pintura.
Consiste na colocação de uma camada de material cerâmico de alta resistência a ácidos, utilizado
principalmente para revestimentos de pisos e canais de efluentes.
110
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 14
Processos de Produção / Materiais Naturais – Vidro e Cimento
14.1 Vidro:
14.2 Cimento:
Fig. 7.2
111
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
MÓDULO 15
Processo de Produção / Material Sintético – Plástico
15.1 Introdução:
Em química e tecnologia, os plásticos são metais orgânicos poliméricos sintéticos,
de constituição macromolecular, dotada de grande maleabilidade (que apresentam a
propriedade de adaptar-se em distintas formas), facilmente transformável mediante
o emprego de calor e pressão, e que serve de matéria-prima para a fabricação dos
mais variados objetos: vasos, sacola, embalagens, cortinas, bijuterias, carrocerias,
roupas, sapatos etc. A matéria-prima dos plásticos geralmente é o petróleo. Este é
formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos
possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um
processo conhecido como destilação ou craqueamento. A fração nafta é fornecida
para as centrais químicas e petrodoicas, onde passa por uma série de processos,
dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, a creolina. São
divididos em dois grupos, de acordo com as suas características de fusão ou
derretimento: termoplásticos e termorrígidos.
15.2 Tipos de plástico:
Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil,
agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações,
eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.
Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo
dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, controle de
erosão e reforço do solo de aterros sanitários, tanques industriais, entre outras
utilidades. O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela
utilização crescente dos plásticos, em funçãoFig.de 7.2
suas excelentes características, entre
elas: transparência, resistência, leveza e at oxidade. Os plásticos são reunidos em sete
grupos ou categorias:
1. PET 5. PP
2. PEAD 6. PS
3. PVC 7. Outros (ABS / SAN / EVA / PA / PC)
4. PEBD / PELBD
112
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Benefícios
Transparente, inquebrável, impermeável, leve.
Produtos
Embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados,
garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.
Benefícios
Inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com
resistência química.
Produtos
Embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis
para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para
remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.
Benefícios
Rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.
Benefícios
Flexível, leve transparente e impermeável.
113
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
PP - polipropileno
Produtos
Filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos
para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras
para tapetes utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.
Benefícios
Conserva o aroma, inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a
mudanças de temperatura.
PS - poliestireno
Produtos
Potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados,
geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear
descartáveis, brinquedos, etc.
Benefícios
Impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.
Outros
Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA, PA e PC.
Produtos
Solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e
náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs,
eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.
Fig. 7.2
Benefícios
flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design
diferenciado
114
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Tecnologia dos Materiais
Referências
Livros & Apostilas
ASKELAND, Donald R. ; Phulé, Pradeep P.. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1ª Edição. São Paulo:
Editora Cengage Learning, 2008
CALLISTER Jr. , Willian D. Fundamentos da Ciência e Enga. dos Materiais. 2ª Ed. 2006. Editora LTC
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2ª edição, Volumes I, II e III. São Paulo: Editora McGraw-
Hill, 1986.
FELTRE, Ricardo. Química: química geral. 6ªedição, Volume I. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
SENAI-MG. Centro de Formação Profissional Anielo Greco. Materiais para Construção Mecânica.
Divinópolis, 2004
SENAI-SP. Departamento Regional de São Paulo.Tecnologia e Ensaios de Materiais.Acordo de Cooperação
Técnica Brasil-Alemanha, 1984.
SENAI-RJ. Materiais, ensaios e tratamentos térmicos. Rio de Janeiro, 2003
SENAI-RS. Informações Técnicas Mecânica. 10ª Edição revisada e ampliada. Porto Alegre, CRP
SHAKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6ª ed. SP: Pearson Education (universitários), 2008
SMITH, W.F. Princípios de Ciência e Enga. dos Materiais. 3ª ed. Lisboa. McGraw-Hill, 1998.
VAN VLACK, Lawrence Hall. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson
Monteiro. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1984.
Sites
Fig. 7.2
116