Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão AP3
Revisão AP3
GEOPROCESSAMENTO APLICADO
AO TURISMO
REVISÃO AP3
2023.1
Qual a relação entre Turismo, Cartografia
e o Geoprocessamento?
TURISMO Fenômeno que tem o poder de transformar e reorganizar o
espaço geográfico.
Relevos de maiores altitudes possuem curvas de níveis mais próximas umas da outras,
enquanto que as mais distantes representam terrenos mais planos. A partir da
visualização de uma curva de nível é possível identificar se o relevo de uma determinada
área é acidentado, plano, montanhoso, íngreme e etc.
A cartografia topográfica tem sua origem, evolução e seu
desenvolvimento de atividades relacionadas à elaboração de cartas
topográficas, que são documentos baseados em levantamento original que
inclui a descrição de um lugar, a representação e a localização de todos os
fenômenos visíveis da superfície terrestre (SILVA, 1991);
É sabido que localizar é uma função importante do mapa, mas, não é tudo. As
características físicas, biológicas, econômicas, sociais, culturais, políticas e
outras que podem definir os diferentes e múltiplos atributos existentes em um
determinado espaço, constituem os seus componentes de qualificação, ou seja,
componentes que, vistos em conjunto ou separadamente, expressam na
linguagem da Cartografia o que existe naquele espaço;
De acordo com a escala da representação, que depende do grau ou nível de
detalhamento com que se pretende abordar um assunto e das características do tema a
representar, esse componente será implantado no mapa de três maneiras: em forma de
ponto, de linha ou de área;
Exemplo de títulos em
mapas.
Seta norte: A seta norte é usada em representações
cartográficas para indicar graficamente o sentido do norte da
superfície mapeada. É um elemento importante, principalmente
em grandes escalas, nas quais partes da superfície podem não
ser identificáveis em relação ao seu posicionamento em um
contexto maior (um município, estado ou país), ou seja, ao
saber o sentido norte dos aspectos contidos em uma área
representada em uma planta ou carta, temos noção de
direcionamento e orientação em relação a outros pontos da
superfície.
Exemplos de Seta
norte
Escala: Já foi explicado anteriormente a importância da escala
para os mapeamentos. Este elemento indica a proporção entre
determinado aspecto real e sua representação cartográfica, ou
seja, quantas vezes o tamanho real teve de ser reduzido para
poder ser representado em um espaço limitado.
Quanto maior for o espaço representado, mais genéricas serão
as informações. Em contrapartida, quanto mais reduzido o
espaço representado, mais particularizadas serão as
informações.
Exemplo de legenda
Convenções cartográficas - Abrangem símbolos que,
atendendo às exigências da técnica, do desenho e da
reprodução fotográfica, representam, de modo mais
expressivo, os diversos acidentes do terreno e objetos
topográficos em geral. As convenções permitem ressaltar
esses acidentes do terreno, de maneira proporcional à sua
importância, principalmente sob o ponto de vista das
aplicações da carta (IBGE, 1999).
Uma das primeiras coisas que se nota em uma carta é que ela
é toda coberta por um quadriculado de finas linhas. Chama
mos isto de grade de coordenadas. As linhas que correm no
sentido vertical representam os meridianos. As linhas
horizontais representam os paralelos.
Coordenadas Geográficas
Para nos localizarmos sobre a superfície terrestre é necessário
entendermos alguns conceitos básicos sobre as Coordenadas
Geográficas que se relacionam a localização e orientação;
Energia Eletromagnética
Descomplicando…
As diferentes cores que nossos olhos enxergam, na verdade, é radiação
eletromagnética de comprimentos de onda diferentes, que são refletidos pelos
objetos. Observe a imagem a seguir:
Além das imagens de satélites, produto do sensoriamento remoto, e que colaboram com o
estabelecimento de uma cartografia digital, captando imagens e criando mapas, através do
uso de softwares e hardwares de processamento digital, também existem satélites que
podem dizer qual a nossa localização na superfície da Terra, através de coordenadas
geográficas;
O Sistema de Posicionamento Global (GPS, do original inglês
Global Positioning System) “permite que qualquer pessoa,
munida de um receptor, localize-se em todo o planeta”
(DUQUE; MENDES, 2006);
A órbita desses 24 satélites ocorre em 6 planos, a partir do equador em direção aos polos. Cada
um circunda a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20.200 quilômetros e a uma
velocidade de 11.265 quilômetros por hora. Os satélites têm a bordo relógios atômicos e
constantemente difundem o tempo preciso e a nossa localização, enviados para os aparelhos
receptores de GPS e as estações remotas existentes ao redor do planeta;
Contudo, o sistema criado pelos norte-americanos não foi o único. Ele veio acompanhado de
outros sistemas globais de navegação por satélite (Global Navegation Satellite System – GNSS)
para dominar a cartografia terrestre.
Até o momento, existem dois sistemas: o GNSS 1, o GPS norte-americano, e o GLONASS
russo, que também estão em fase de atualização. Além da atualização do GPS e do GLONASS,
surgem o GALILEO (europeu) e o COMPASS (chinês), que ainda estão em desenvolvimento.
O uso do GPS aplicado ao Turismo
Hoje em dia, a aplicação do GPS serve a vários propósitos, como por exemplo, aviação
geral e comercial, e na navegação marítima. Qualquer pessoa que queira saber a sua
posição, encontrar o seu caminho para determinado local (ou de volta ao ponto de partida),
conhecer a velocidade e direção do seu deslocamento pode se beneficiar com o sistema;
O GPS tem se tornado cada vez mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores, e
nas atividades turísticas de um modo geral. Principalmente por seguimentos do turismo
de natureza, como, por exemplo, ecoturistas, nas atividades de turismo desportivo,
como em voo livre ou por aventureiros que queiram apenas orientação durante as suas
viagens.