Você está na página 1de 32

Prof.

Enfermeiro Willams Pierre Moura


DRENOS são materiais colocados no interior de uma
ferida ou cavidade, visando sair fluidos ou ar que
estão ali presentes, evitando o acumulo e removendo
secreções normais ou patológicas.

O termo SONDA pode referir-se a diferentes tipos de


instrumentos e ferramentas. Estes dispositivos estão
associados ao verbo sondar: realizar uma
investigação ou um rastreio de algo.
Classificação quanto ao material

Borracha: Polietileno Silicone Teflon


Classificação quanto a forma de ação
CAPILARIDADE:
• A saída das secreções se da através da superfície externa
do dreno. Não há passagem de líquidos pela luz.
.

GRAVITAÇÃO:
• Utiliza-se cateteres de grosso calibre, colocados na
cavidade e conectados a bolsas coletoras ou borrachas
de látex, como por exemplo, dreno de tórax.

SUCÇÃO:
• São geralmente utilizados em circunstancias em que se
prevê o acumulo de líquidos em grande quantidade, ou
por períodos prolongados.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO
INTRAVENOSO: Procedimentos invasivos mais comuns. Os
cateteres são geralmente siliconados, podendo ter agulha por
dentro, como é o caso dos cateteres periféricos, ou agulha por
fora, como é o caso dos cateteres para punção venosa central.

Cateter de Plástico Borboleta Cateter Intravenoso Periférico - Jelco Cateter Venoso Central – Duplo Lumem Cateter Venoso Central – Logicath
APARELHO DIGESTIVO: Esôfago e estomago – são utilizados tubos
de borracha macia do tipo Levin, são menos irritantes, mas os
tubos de polietileno necessitam de mesmos cuidados, utilizados
para descompressão gástricas e remoção de resíduos gástricos e
esofágicos no pré-operatório de pacientes com semi-obstrução
completa desses órgãos.

Sonda Nasogástrica de Silicone


Sonda para Gastrostomia Sonda gástrica Levine 12
INTESTINO DELGADO: São utilizados tubos para descompressão do
delgado proximal em presença de obstrução. Podem ser de lúmem
único, tendo um balão na sua porção distal, no qual pode injetado
mercúrio , ou aqueles nos quais e colocado um pequeno peso

Fonte: Cintia Lobo


VIAS BILIARES: Os tubos de Kehr, os tubos em T podem ser
material plástico ou de borracha, colocados nas vias biliares
extra-hepáticas para drenagem externa, descompressão, ou
como próteses modeladoras após anastomose biliar.

RETO E SIGMÓIDE: São utilizados tubos de polietileno para


evacuação de conteúdo líquidos ou gazes da porção distal do cólon,
em presença de obstrução parcial ou total, e para a introdução de
diversas substancias, como líquidos para lavagem (clister), contraste,
medicamentos.
CAVIDADE ABDOMINAL: Podem ser utilizados drenos como o de
penrose ou drenos tubulares de polietileno. A escolha se faz pelo
volume esperado de secreção, tempo de permanência na
cavidade, necessidade de infusão de líquidos ou drogas, risco de
erosão de alças intestinais ou vasos.

Dreno de Penrose

URINÁRIOS: São de dois tipos: os de alívio (cateter uretral) e os


de demora (cateter de folley). O primeiro é indicado somente em
casos de retenção urinária aguda, e o segundo nos casos em que
há necessidade de observação contínua do fluxo urinário.
TÓRAX: São utilizados para retirar coleções líquidas e gasosas que
venham a interferir com o bom funcionamento dos sistemas
envolvidos. Pode estar localizado na cavidade
pleural, pericárdica ou mediastino. cavidade

TUBO TRAQUEAL: São utilizados para manter as vias aéreas pérvias,


proteger as vias aéreas isolando do aparelho digestivo, permitir
ventilação com pressão positiva e facilitar aspiração de secreções da
traquéia e dos brônquios. A entubação pode ser traqueal ou
nasotraqueal.

Traqueostomia
Tubo Orotraqueal Tubo Endotraqueal com balão
OUTROS DRENOS

Dreno de Abramsom

Dreno de Sucção (Portovac) Dreno JP (Jackson Pratt)

Dreno Blake
DRENOS
Os drenos são tubos ou lâminas de
tecido mole, maleáveis, de lúmen único ou
múltiplos, de calibre e tamanho variáveis,
CONCEITO que se destinam à retirada de secreções
de uma cavidade, associados ou não à
irrigação combinada, podendo ser usados
de forma terapêutica ou profilática.
CLASSIFICAÇÃO

ATIVOS - Aspiração contínua


ou intermitente

PASSIVOS - Drenagem
espontânea ou por gravidade
MATERIAL
Látex
Plástico

Silicone
PVC

Filiformes

Laminares
Tubulares

EJA
TIPOS
•Drenos de Penrose

Tubo de látex
Dupla lâmina de borracha
Luz colabada
Extremidade interna
simples ou bifurcada
Paciente com dreno penrose devido ao lipoma + Sonda Foley em via
hepato-biliar para drenagem de Hepatocarcinoma, colangiocarcinoma e
metástases hepáticas.
Paciente com dreno penrose devido a lobectomia pulmonar
DRENAGEM DE TÓRAX
•Indicação:
- hemotórax
- pneumotórax
- pós-operatório
• Material:
- frasco
- tampa com 2 tubos:
curto (pressão, aspiração)
longo (transparente AD ou SF 2-3
cm acima tubo longo)
Paciente politraumatizado realizou a colocação de um dreno torácico para drenagem de
pneumotórax
https://www.youtube.com/watch?v=RtAvNRvpyoc
SONDAS
SONDAGENS OU CATETERIZAÇÃO

CONCEITO

Colocação de sondas na luz dos órgãos para obtenção/drenagem


do seu conteúdo ou administração de substâncias. Também trata-se
de um procedimento invasivo.
As sondagens podem ser
CLASSIFICAÇÃO classificadas de acordo com a
finalidade, o local e
FINALIDADE complexidade (tipo de
• Diagnóstica (duodenal) procedimento)
• Terapêutica (pleural, gástrica, vesical.)
LOCAL
COMPLEXIDADE

• Se o acesso é via incruenta (pela luz)


ou cruenta (acesso cirúrgico)
Ex.: sondagem gástrica via nasoesofagiana X gastrostomia
sondagem vesical por via uretral X punção
suprapúbica entubação naso/oro-traqueal X
traqueostomia.
MATERIAL
As sondas são específicas para cada tipo.
Podem ser de plástico, látex, silicone, téflon,
polietileno. A flexibilidade é variável (semi-rígida ou
flexíveis).
Podem ter um lúmen ou mais.
Geralmente são cilíndricas, de comprimentos e
calibres diversos.
.
MATERIAL
A denominação das sondas varia com o seu uso:

- sonda nasogástrica (Levin)


- sonda orotraqueal (ou portex)
- sonda gastrostomia (Malecot)
- sonda vesical (Foley)
- sonda uretral
- sonda retal
MATERIAL
As sondas são diferenciadas de acordo com o seu diâmetro
externo, geralmente aos pares.
O diâmetro externo pode ser convencionado em French
(medida francesa) ou em milímetros (mm).
Ao se solicitar uma sonda, geralmente denomina-se também o
tamanho do diâmetro externo.
Ex: SNG 12, sonda orotraqueal 16, sonda Foley 20, sonda uretral
8.
TIPOS
SONDAGEM NASOGÁSTRICA: passagem de um tubo plástico
desde a narina até o estômago.

•o acesso ao estômago também pode ser feito pela passagem de sonda


através da cavidade oral.

•outro acesso pode ser feito de forma cruenta: uma via de acesso
abdominal e introduzida diretamente no estômago (sondas de
gastrostomia = Malecot)

Indicação: drenagem gástrica pós-operatória, obstruções

Material: as sondas gástricas são denominadas pelo seu diâmetro em


French, ou seja: 18F, 16F, 14, 12, 10...
TIPOS
SONDAGEM VESICAL: colocação de sondas no interior da bexiga,
através da uretra.

As sondas vesicais, ou de “Foley”, têm duplo lumen e são


identificadas pelo seu diâmetro externo: Foley 20, Foley 18, Foley 16...

A sondagem vesical também pode ser cruenta (cistostomia): por


punção suprapúbica (cateter ou trocater) ou por acesso cirúrgico
(cistostomia).

Indicação: monitorização da diurese, pós-operações


pélvicas, procedimentos trato urinário inferior...

Você também pode gostar