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História Social e Cultural Do NE
História Social e Cultural Do NE
o Com especial força nas décadas de 1930 e 1940, a designação história social
aparecia vinculada a uma abordagem culturalista, com ênfase nos costumes e
tradições nacionais, em geral ligada ao pensamento conservador e produzida
relativamente à margem das posições acadêmicas mais prestigiosas
específicas dos historiadores;
HISTÓRIA SOCIAL
oNo espectro político oposto, o avanço das ideias socialistas e o
crescimento do movimento operário levou, um pouco em toda parte e
mais especificamente na Inglaterra, a que se desenvolvesse uma
história social do trabalho e do movimento socialista, frequentemente
identificada simplesmente como “história social”. Aqui é a oposição
entre “individual” e “coletivo” que distingue a história social das
abordagens anteriores. A ação política coletiva se constituiria em seu
principal objeto;
oPor último, sob o signo mais forte dos Annales, desenvolvia- se,
desde a década de 1930, uma “história econômica e social”. Apesar da
maior ênfase na história econômica, nos primeiros anos da revista, a
“psicologia coletiva” e as hierarquias e diferenciações sociais também
encontravam-se presentes. A oposição à historiografia rankiana e a
definição do social se construía, assim, a partir de uma prática
historiográfica que afirmava a prioridade dos fenômenos coletivos
sobre os indivíduos e das tendências a longo prazo sobre os eventos
na explicação histórica.
HISTÓRIA SOCIAL
“A história social em sentido restrito surgiria, assim, como abordagem que
buscava formular problemas históricos específicos quanto ao
comportamento e às relações entre os diversos grupos sociais. Formulava,
para tanto, primeiramente, problemas relativos à explicitação dos critérios
usados pelo historiador na delimitação desses grupos. As discussões sobre
a operacionalidade dos conceitos de classe social (numa perspectiva
marxista) e de estamentos sociais (numa perspectiva weberiana) na análise
histórica da sociedade francesa do Antigo Regime, e na Revolução
Francesa em particular, tenderam a monopolizar as discussões teóricas em
história social na França, na década de 1960.8 As discussões entre
funcionalistas e marxistas, no mundo anglo-saxão, consideradas adiante,
tiveram papel semelhante. Os estudos tentando circunscrever e analisar
historicamente os grupos sociais e as bases socioeconômicas (posição)
e/ou culturais (identidade) sobre as quais construíam sua individuação
social são típicos do período”. (CASTRO, 2000, p.7).
HISTÓRIA SOCIAL
Do ponto de vista metodológico, a história social, nas décadas
de 1960 e 1970, esteve fortemente marcada, como de resto toda
a historiografia, por uma crescente sofisticação de métodos
quantitativos para a análise das fontes históricas;
FOLCLORE;
GEOGRAFIA;
ARQUEOLOGIA;
ECOLOGIA;
ANTROPOLOGIA;
CAMPOS DE
INVESTIGAÇÃO
FONTES
RELATÓRIOS/CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS,
LEGILAÇÕES, CÓDIGOS DE POSTURAS E PROCESSOS
CRIMINAIS;