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SANIDADE

DOS ANIMAIS
AQUÁTICOS E
A ABELHAS
MOLÉSTIAS INFFECIOSAS
FAC ULDADE ANHANGUE RA
ALUNOS(AS): ANA RANGEL,
FRANCISCO DE ASSIS, HIGOR DE
JESUS E ADELSON JÚNIOR
P ROFES SOR ( A) : M ARC ELO FALC ÃO

SÃO LUIS-MA
2023
SANIDADE ANIMAL

PREVENÇÃ
BEM-ESTAR CONTROLE
O
 Atualmente a sanidade apícola se sobressai no mundo, principalmente, nos EUA e na
Comunidade Europeia por causa da CCD (Colony Collapse Disorder)

 A sanidade das abelhas é essencial pois delas depende 35% da produção do alimento
consumido pelo homem através do serviço da polinização.

 No Brasil utiliza-se da abelhas africanizadas, um poli hibrido (Apis mellifera scutellata


X abelhas europeias) resultando gerações com grande variabilidade genética e mais
resistentes aos patógenos e parasitas do que as europeias.

 Ainda hoje há um grande desconhecimento da situação sanitária dos apiários no país;


dos meliponários e das demais abelhas nativas (solitárias). Devido as falta de
laboratórios, pesquisas, recursos humanos e financeiros. 
Legislação
Ato Assunto

IN IBAMA 169 - 20/02/2008 Instituir e normatizar as categorias de uso e


manejo da fauna silvestre em cativeiro
em território brasileiro.

IN MAPA 16 - 8/05/2008 Institui o Programa Nacional de Sanidade


Apícola - PNSAp.

Fonte :https://www.agrodefesa.go.gov.br/acesso-a-informacao/2-institucional/67-programa-estadual-de-sanidade-apicola.html
OBJETIVOS DO PROGRAMA ESTADUAL DE SANIDADE APÍCOLA ( PNSAP)

 Prevenção, controle e erradicação de doenças de notificação compulsória na apicultura

 Educação sanitária de apicultores

 Cadastro de explorações apícolas

 Controle do trânsito para rastreabilidade de colmeias

 Mitigação do risco de difusão de enfermidades em apiários pelo transporte de colmeias e


abelhas
  DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO NA APICULTURA:

 Cria pútrida americana


 Nosemose
 Cria pútrida europeia
 Acariose
 Cria giz
 Infestação por escaravelho das colmeias(Aethina tumida-Aethinose)
 Cria ensacada
 Varroose
 É nativo da África Subsaariana.
 Primeira notificação no Brasil: 23/12/2015
Piracicaba/SP.
 É ávido por substâncias fermentadas (frutas).
 Destrói favos, pólen e crias.
 Inviabiliza a produção na colmeia em pouco
Aethina tumida, o besouro pequeno da colmeia visto
de lado e de cima tempo.
 É possível que espécies de abelhas nativas sejam
atacadas.
 A fase de pupa ocorre no solo.
 Santa Catarina iniciou ações preventivas contra o
besouro.
 Há propostas de criações de áreas livres do Aetina
tumida no país.
Besouros sobre o favo desoperculado ao lado de abelhas.
 DISTÚRBIO DO COLAPSO DAS COLÔNIAS (COLONY COLLAPSE
DISORDER)

 se refere ao desaparecimento de populações de abelhas, atualmente ocorrendo em diversos países

 As causas do DCC não são bem conhecidas, provavelmente seja uma combinação de fatores, como
perda de habitat, doenças e uso de certos agrotóxicos, especialmente inseticidas de uso agrícola. 

 O DDC provoca impactos negativos múltiplos sobre a natureza e a sociedade. As abelhas


desempenham um papel fundamental para o equilíbrio dos ambientes que incluem plantas com
flores

 Em fevereiro de 2013, na região de Dourados, Mato Grosso do Sul, um apicultor relatou que suas
70 colmeias (onde quase 3,5 milhões de abelhas produziam mais de 1 tonelada de mel ao ano)
entraram em colapso, no curso de poucos dias
CAUSAS DO DECLÍNIO DE POPULAÇÕES DE ABELHAS

 Mudança Climática
 Destruição de Ambientes Naturais
 Mudanças no Uso da Terra
 Uso indiscriminado de Agrotóxicos e OGM
 Pesticidas presentes em 75% dos méis do mundo (Science, 2017)
 Doenças, Pragas
 Desnutrição, fome, falta de manejo
COMO PREVENIR DOENÇAS

Cadastro do apiário no escritório da AGRODEFESA;

Realizar transporte de colmeias, abelhas rainhas e realeiras sempre acobertado


de Guias de transito animal (GTA) constando informações de origem e destino
para correta rastreabilidade pela AGRODEFESA;

Não aplicar drogas de uso não permitido na apicultura e sempre


consultar um medico veterinário para correto manejo sanitário;

Informar a AGRO DEFESA qualquer suspeita de doença


em seu apiário o mais rápido possível
CRITÉRIOS NO PROCESSO DE
TRÂNSITO
 Unidades: caixas ou colmeias

 Unidades: rainhas

 Legislação não prevê necessidade de atestados ou exames.


  SERVIÇO VETERINÁRIO OFICIAL (SVO)

Objetivos:

 Proporcionar a saúde animal


 Prevenir, controlar e ou erradicar doenças
 Promover a produtividade animal com ganho econômico
 Fiscalizar e inspecionar produtos de origem animal (POA)  
SANIDADE DOS
ANIMAIS AQUÁTICOS
 As atividades voltadas para sanidade de animais aquáticos visam fortalecer
a produção aquícola, ofertar produtos seguros e ampliar a participação
desse setor nos mercados consumidores.
 A aquicultura é o segmento responsável pelo aumento da oferta mundial do
pescado e tem um alto potencial para produção de proteína animal no
Brasil, visto que possui um litoral de mais de 8 mil quilômetros e 12% de
água doce disponível no planeta. O peixe fornece benefícios para saúde,
pois é uma importante fonte de proteína facilmente digerível e de alta
qualidade.
 Uma das maiores dificuldades no desenvolvimento da aquicultura nacional
são os problemas sanitários, uma vez que, o surgimento de enfermidades
nos cultivos pode provocar mortalidade, queda no rendimento da produção
e lesões nas carcaças inviabilizando a sua comercialização.
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DE ANIMAIS AQUÁTICOS – PNSAA

 O Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos (PNSAA) foi instituído pelo


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio da Portaria N º
573, de 4 de junho de 2003, regulamentando, assim, a produção de animais aquáticos no
país. No entanto, o Regulamento Técnico do PNSAA foi aprovado pela Instrução
Normativa Nº 53, de 2 de julho de 2003, padronizando as ações profiláticas, métodos de
diagnósticos e o saneamento dos estabelecimentos de aquicultura.
Plano Nacional de Certificação de Formas Jovens de
Animais Aquáticos
  Plano Forma Jovem Segura, que visa garantir animais de melhor qualidade sanitária
dos estabelecimentos produtores de formas jovens de animais aquáticos (alevinos, pós-
larvas de camarão, sementes de ostras e imagos de rãs);
 
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE HIGIÊNICO-SANITÁRIO DE
MOLUSCOS BIVALVES – PNCMB

 É o programa de vigilância ativa de contaminantes em áreas primárias de produção de


ostras, mexilhões, vieiras e outros moluscos bivalves com o objetivo de assegurar a
saúde pública e sanidade dos cultivos; e Programas de controle e monitoramento de
resistência bacteriana, resíduos e contaminantes do pescado.
PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS

 Cadastro de aquicultores e orientações sanitárias;

 Emissão de Guia de Trânsito Animal de animais aquáticos;

 Atendimento à suspeitas de doenças-alvo de peixes, camarões e demais


animais aquáticos.
PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS
 A movimentação de animais aquáticos sem o cumprimento das regras de sanidade
animal pode disseminar doenças entre países, estados ou regiões, por isso é obrigatória a
emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para o transporte destes animais, é o
documento que possibilita a rastreabilidade dos animais caso ocorra algum problema
sanitário no estabelecimento de origem.
Principais Doenças de Notificação
Obrigatória de animais aquáticos:

Peixes:
 
– Tilapia Lake virus (TiLV);
Crustáceos:
– Necrose Infecciosa do Baço e Rim (ISKNV);
 
– Franciselose;
– Necrose Hepatopancreática Aguda (EMS ou
– Estreptococose;
AHPND);
– Viremia Primaveril das Carpas;
– Doença das Manchas Brancas do camarão;
– Anemia Infecciosa do Salmão.
– Mionecrose Infecciosa do camarão.

Anfíbios:
 
– Ranavirose
– Quitridiomicose
Atividades referentes à sanidade em aquicultura de
responsabilidade do Serviço Veterinário Oficial:
 Prevenção e controle de doenças nos cultivos aquáticos, tendo como
populações alvo as criações com finalidade de produção e comercialização
em instalações variadas (tanques e viveiros) aquários públicos e privados,
lojas que comercializam peixes ornamentais ou iscas vivas, quarentenários
e pesque-pague.
Referencias

http://www.idaron.ro.gov.br/index.php/sanidade-dos-animais-aquaticos/
https://www.agricultura.rs.gov.br/upload/arquivos/202012/07145926-pnsaaq-manual-aquicultura-com-sanidade-s
vo.pdf
https://idaf.es.gov.br/sanidade-apicola
https://www.agricultura.df.gov.br/coordenacao-de-sanidade-apicola/
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