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Estudo Bíblico JUB1:

Valores Inegociavéis

Do orgulho a
loucura:
Um retrato de como o orgulho e a loucura levaram Nabucodonosor
ao encontro verdadeiro com o Deus de Daniel

Isabelle Capistrano e
Josiane Barros
• Um rei orgulhoso

• Nabucodonosor II, reinou por cerca de 42 anos (?), seu reinado foi
marcado por grandes conquista e crueldade.

• Ele era um rei extremamente arrogante e vaidoso

Dn. 4. 30

O rei não entendi que era sujeito a um Rei maior e


mais poderoso
• Um rei orgulhoso

• Nabucodonosor tem uma experiência real com Deus, no entanto,


ele não abandona as suas práticas pecaminosas, e nem se
arrepende.

Dn. 3. 28; 29

O rei precisava mudar sua mentalidade e


sua atitude.
Dn. 4. 27
Aplicação
pessoal
Nabucodonosor, apesar de ter glorificado ao Deus de Daniel com belas
palavras (Dn. 28, 29), e ter vivenciado diversas experiencias poderosas
com Deus, mantinha seu coração longe da verdade.

Não adianta sermos acumuladores de experiencias


com Deus, se estas experiencias não gerarem
transformações verdadeiras dentro de nós.
2. Nabucodonosor tem um
novo sonho Dn. 4. 4-7
• Nabucodonosor fica aterrorizado com o segundo
sonho/revelação, assim como ocorreu no primeiro,
mesmo sendo um dos reis mais poderosos e prósperos
da sua época.

O rei vivencia uma crise


pessoal
"Certa noite, porém, tive um sonho que me assustou; enquanto
estava deitado em minha cama, tive visões que me
aterrorizaram." Dn.4.
5
Aplicação
Pessoal
De nada adiantou a Nabucodonosor ter se envaidecer de suas
conquistas e riquezas, na hora da angustia, nada disso lhe foi
util.

Os crentes não estão impedidos de


vivenciarem crises pessoais. Algumas vezes,
é durante as crises, que Deus que forjar
nosso caráter.
3. Nabucodonosor chama
a Daniel Dn. 4. 8
• Depois de ter convocado todos os sábios do reino,
Nabucodonosor, o rei manda chamar Daniel, pois
reconhece que existia algo diferente com ele e que
Daniel conseguiria lhe ajudar.

Diante da dificuldade, o rei mais poderoso da


época reconheceu que um escravo poderia
ajuda-lo
"Disse-lhe: 'Beltessazar, chefe dos magos, sei que o espírito dos
santos deuses está em você e que não há misterios que não possa
resolver. Agora, diga-me o que meu sonho significa."
Dn.4.
9
Aplicação
pessoal
Nabucodonosor reconhece que Daniel é capaz de o ajudar, ele vê algo diferente
naquele homem. A experiência anterior, faz com que o rei, lembre-se de Daniel
imediatamente, como solução derradeira para resolver a crise que foi instaurada em
seu ser, quando os outros magos falharam, Daniel foi chamado.

Nas nossas crises pessoais, com quem


temos buscado ajuda?
3.1. A grande árvore
cortada Dn. 4. 10-13
• Nabucodonosor ficou perturbado, não pelo que tinha visto no sonho, mas
pela sua incapacidade de entendero seu significado

Dn. 4. 10-17
Pontos
importantes
• A árvore representava o próprio rei.
Assim como a árvore, ele havia crescido, se tornado poderosos e varios outros
reinos haviam sido subjugados pelo seu poder.
Dn. 4. 10-12

2. O aviso do mensageiro era claro: Deus tiraria Nabucodonosor do seu trono,


ele derrubaria o rei orgulhoso e lhe ensinaria uma lição, mas ele também
pretendia restituir seu reinado.
Dn. 4. 13-15
Pontos
importantes
3. Mas, Deus não pretendia apenas ensinar uma lição ao rei, Ele iria
humilha-lo. Fazendo com que Nabucodonosor perdesse a inteligência e a
capacidade de viver em sociedade.
Dn. 4. 15-16

4. A lição a ser ensinada, não só ao rei mais a todos os seres vivos, é


reconhecer que o poder, a glória e majestade pertencem somente a Deus.
Dn. 4. 17
4. Daniel Interpreta
o sonho
"Ao ouvir isso, Daniel (também chamado Beltessazar), ficou
atônito por algum tempo, atemorizado com o significado do
Dn. 4. 19
sonho."
Daniel ficou assustado com o significado do novo sonho, ele pode ter temido a
reação de Nabucodonosor, afinal ele era um rei egocêntrico e narcisista, além
de muito arrogante.

Mas além disso, Daniel ficou com pena aquele homem. Mesmo não gostando
ele anuncia o que Deus lhe havia revelado.
Aplicação
pessoal
Daniel nos ensina uma valiosa lição: Devemos ter coragem e ousadia para anunciar
as verdades aos poderosos

Não corromper nossos valores, também, passa pelo filtro de não enfeitar ou suavizar
a mensagem só porque esperamos que as pessoas aceitem melhor.

Não é o evangelho que deve ser moldado


as pessoas, mas as pessoas que devem ser
moldadas pelo poder do evangelho
5. Chamando ao
Arrependimento Dn. 4. 26; 27

Daniel chama o rei ao arrependimento, ele exorta Nabucodonosor a abandonar seu


orgulho pecaminoso e a produzir frutos de justiça.

"Ó rei Nabucodonosor, aceite meu conselho. Pare de pecar e faça o


que é certo. Deixe seus pecados para trás e tenha compaixão dos
pobres. Quem sabe, então, o rei continuará a prosperar"
Dn. 4. 27
Isso aponta o princípio de que qualquer julgamento anunciado pode ser
evitado se houver arrependimento.
6. Deus julga
Nabucodonosor Dn. 4. 28-33
Passando-se um ano, Nabucodonosor esquece o sonho e a interpretação de Daniel,
assim como a exortação. Ele não se arrependeu.

O rei era controlado por seu próprio egoísmo, ele considerava a cidade da Babilônia
como sua propriedade pessoal e como um reflexo do seu poder e glória.

Deus espera que Nabucodonosor se arrependa, ele suporta por 12 meses seu
orgulho.
6. Deus julga
Nabucodonosor Dn. 4. 28-33
Nabucodonosor então é acometido por uma doença psiquiátrica, hoje conhecida
como Zoantropia

O rei perde sua capacidade de raciocínio, ele passa a viver como um animal no
campo, comendo capim como gado, vivendo com jumentos selvagens.

O rei orgulhoso e vaidoso agora passa a ter sua imagens


transfigurada, não se importando mais com sua aparência, ou glórias
do reino, ele perdeu sua capacidade de pensar.
7. A confissão de
Nabucodonosor Dn. 4. 34,35
Nabucodonosor foi humilhado por Deus e após sete períodos, voltou a reconhecer a Deus
como Rei e bendisse e louvou a Ele. Ele reconheceu que todas as bênçãos vêm de Deus e que
não possui poder ou influência, tudo que possui foi dado por Deus.

Agora, Nabucodonosor, com a sanidade restaurada, louva o


Altíssimo, o rei que buscava glória e honra para si mesmo,
reconhece que o Altíssimo vive para sempre.
A crise não veio para destruir Nabucodonosor, mas para transformar seu coração
orgulhoso em um coração que louva o Deus dos céus, como escrito no início do
capítulo 4.
8. A restauração de
Nabucodonosor Dn. 4. 36, 37
Nabucodonosor recuperou sua razão e retornou ao palácio real, recuperando sua
realeza e pompa. Seus ex-conselheiros voltaram a trabalhar em seu favor e seu reino foi
restabelecido, sem permissão para que ninguém o usurpasse. Ele se tornou ainda mais
poderoso do que antes.

Agora, ao caminhar sobre seu eirado plano e ver a


magnificência que era a cidade de
Babilônia, ele dizia: “Esta é a obra do Senhor e nela me
regozijo”.
Conclu
são:
Ao buscarmos conhecer mais sobre Deus após uma experiência com Ele, é
comum enfrentarmos crises pessoais. Deus utiliza essas crises para nos ajudar a
entender quem Ele realmente é e como Ele quer que sejamos.

Embora dolorosas, essas crises nos aproximam de Deus


e fortalecem nossa fé nEle
Conclu
são:
Deus humilhou Nabucodonosor para tratar o seu orgulho e nos ensinar que devemos
buscar a vontade dEle em nossas vidas, em vez de focar apenas em nossos sonhos e
propósitos pessoais. Toda glória e poder pertencem a Deus.

O convite é para quebrar o orgulho e reconhecer que Deus é o centro de tudo,


pois tudo é sobre Ele e não sobre nós. O exemplo de Nabucodonosor, mostra
que ele precisou passar por um período de enlouquecimento, mas, nós temos a
mensagem do evangelho e sabemos que Deus levou nossos pecados para que
possamos reconhecer a Sua glória.

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