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Basileia III no Brasil

Novembro 17, 2016


Agenda

A Contexto

B Novas definições

C Implicações

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Agenda

A Contexto

B Novas definições

C Implicações

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Basileia III propõe medidas para tratar fragilidades do
sistema financeiro global identificadas na crise de 2008…

Dificuldades identificadas e soluções definidas

Fragilidades evidenciadas Medidas propostas por Basileia III

► Alavancagem excessiva ► Introdução do Índice de Alavancagem


► Baixa margem de liquidez ► Adoção de requerimentos mínimos
► Insuficiência de capital em períodos de quantitativos para a liquidez
estresse econômico ► Elevação dos requerimentos mínimos de
► Grandes perdas geradas pela variação do valor capital e criação do Adicional de Capital
de mercado devido a CVA Principal
► Incertezas sobre o processo de resolução de ► Definição de requisitos de remuneração e
falências bancárias restituição em momentos de estresse
► Cálculo do risco de crédito ligado diretamente econômico da instituição
à probabilidade de default. ► Requerimento de capital explícito para riscos
CVA
► Tratamento para instrumentos em que exista
wrong-way risk específico
► Ampliação do escopo dos riscos capturados
pela estrutura de capital
► Mecanismos de monitoramento úteis aos
supervisores

Fonte: EY

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Basileia III foi criada para tratar problemas de alavancagem
excessiva, insuficiência de capital e crise sistêmica

Principais pontos de cada Documento

► Definição de capital ► Adoção de


mais rigorosa e requerimentos
homogênea mínimos quantitativos
► Ampliação dos riscos para a liquidez
capturados pela ► Relatório dos
estrutura de capital requerimentos para
► Criação do Adicional elementos de
de Capital Principal financiamento
► Introdução do Índice ► Mecanismos de
de Alavancagem monitoramento úteis
aos supervisores

Fonte: EY

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… e complementa as definições abordadas em Basileia I e II

Evolução da idealização de conceitos em 30 anos


Basileia III

Basileia I Basileia II
► Limite de capital ► Nível de
► Estrutura de gestão
► Patrimônio líquido Capital
► Modelos Internos
exigido ► Risco de
► Stress Testing
► Alavancagem Liquidez
► Entorno Tecnológico
► Risco de Crédito ► Índice de
► Formalização e Documentação Alavancagem
► Risco de Mercado ► Validação Independente
(MRA 1996)
► Disciplina de mercado
► Risco Operacional

1990 95 00 05 10 15 2020

Fonte: EY

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Basileia é um conjunto de medidas abrangentes que
modificam a definição de capital, alavancagem e liquidez

Definições propostas por Basileia III


Capital (mudanças) Alavancagem (novo) Liquidez (novo)

1. Novas definições de 4. Padrões de buffer de 3. Novo Índice de 5. Novo padrão global de


capital disponível capital bem definidos Alavancagem global liquidez
Restrições distribuição de capital Índice de Alavancagem Índice de Cobertura de
Tier 1: Normas mais rigorosas
de elegibilidade - Inclui ativos dentro e fora do Liquidez
Ajuste procíclico baseado em PD balanço patrimonial - Ativos líquidos de alta
- Instrumentos de capital, qualidade para cobrir um
exceto common equity 2. Revisões de padrões de cenário de estresse durante 30
capital mínimo requerido dias
- Intangíveis para o risco de contraparte
Foco nas mudanças Índice de Financiamento
- Ativos fiscais diferidos Risco de Mercado Estável
propostas para
Negociação
Carteira de

Risco de Mercado e - Medição da liquidez estrutural


- Outros itens Risco de crédito
Crédito nos
Contraparte encargos do capital
Métricas de monitoramento
Securi

tizaçã

-OTCs regulatório (papers -Incompatibilidade na


o
-

Tier 2: Simplificado de consulta em


- SFTs maturidade contratual
Julho e Dezembro -Concentração de
Bancária
Carteira

Empréstimo Corporate de 2009)


financiamentos
Tier 3: Abolido -Ativos livres disponíveis
Empréstimo de varejo -Ferramentas de
monitoramentos relacionadas
Risco operacional ao mercado

Fonte: Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; Basel III:
International framework for liquidity risk measurement, standards and monitoring
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Agenda

A Contexto

B Novas definições

a Composição do Capital

b Risco de Crédito de Contraparte

c Índice de Alavancagem

d Índices de Liquidez

C Implicações

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Agenda

A Contexto

B Novas definições

a Composição do Capital

b Risco de Crédito de Contraparte

c Índice de Alavancagem

d Índices de Liquidez

C Implicações

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Basileia III altera a composição do capital, incorporando
parcelas suplementares

Composição do capital: Basileia II e Basileia III


Novas medidas - Basileia III

Total capital Common equity ► Capital conservation buffer: Margem adicional de

Capital – Basileia III (foco para 2019)


charge (SIFI) capital construída fora de períodos de estresse, com
o objetivo de garantir a absorção de possíveis perdas
Capital – Basileia II (até 2012)

Tier 2 Total capital


em períodos de revés
capital Tier 2 capital
► Countercyclical capital buffer: É uma extensão do
Tier 1 capital ítem acima, sendo calculado através de uma média
da exposição de um banco de crédito em diferentes
Additional Tier 1 jurisdições
► Common equity charge (SIFI): Maior exigência de
Tier 1 Common Equity capital para os bancos designados como
Tier 1
capital “Sistemicamente Importantes”
Countercyclical
capital buffer

Capital conservation ► No Brasil o BACEN estabeleceu o Adicional


buffer
Common de Capital Principal, correspondente a soma
Equity Tier 1 das seguintes parcelas:
Minimum CET 1
capital
► countercyclical capital buffer
► capital conservation buffer
► Common equity charge (SIFI

Fonte: “Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems” e Resolução 4.443 BCB

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Cada parcela deve ser composta de instrumentos com
características específicas de absorção de perdas (1/3)

Conceitos referentes às parcelas do Total Capital

Common Equity Tier 1


Common equity
charge (SIFI)* ► Consiste na soma dos seguintes elementos
Total capital ― Ações ordinárias de emissão do banco, que atendam os critérios de

Tier 2 capital classificação


― Excedente de ações, resultante da emissão de instrumentos incluídos
Tier 1 capital no Common Equity Tier 1
― Lucros acumulados
Additional Tier 1
― Outros resultados abrangentes acumulados e reservas divulgadas
― Ajustes regulatórios aplicados no cálculo do Common Equity Tier 1
Common Equity
Tier 1 ► E de uma série de deduções
Countercyclical
capital buffer

Capital conservation
buffer

Minimum CET 1
capital

Fonte: “Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems”
*Ainda em estudo pelo Comitê, não sendo inserido no Documento de Basel III
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Cada parcela deve ser composta de instrumentos com
características específicas de absorção de perdas (2/3)

Conceitos referentes às parcelas do Total Capital

Additional Tier 1
Common equity
charge (SIFI)* ► Consiste na soma dos seguintes elementos:
Total capital ― Excedente de ações, resultante da emissão de instrumentos incluídos

Tier 2 capital no Additional Tier 1


― Instrumentos emitidos por subsidiárias consolidadas do Banco e
Tier 1 capital detidos por terceiros, atingindo os critérios de inclusão no Additional
Tier 1 (e que não estejam no Common Equity Tier 1 capital)
Additional Tier 1 ― Ajustes regulatórios aplicados no cálculo do Additional Tier 1

Common Equity
Tier 1
Countercyclical
capital buffer

Capital conservation
buffer

Minimum CET 1
capital

Fonte: “Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems”
*Ainda em estudo pelo Comitê, não sendo inserido no Documento de Basel III
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Cada parcela deve ser composta de instrumentos com
características específicas de absorção de perdas (3/3)

Conceitos referentes às parcelas do Total Capital

Tier 2 Capital
Common equity
charge (SIFI)* ► Prêmios de emissão relacionados com instrumentos referentes ao Tier 2
Total capital Capital
Tier 2 capital ► Disposições gerais de até 1,25% do RWA na Abordagem Padrão
► Valores positivos das comparações de provisão da avaliação de até 0,6%
Tier 1 capital do RWA na Abordagem IRB
► Consiste na soma dos seguintes elementos:
Additional Tier 1
― Excedente de ações, resultante da emissão de instrumentos incluídos

Common Equity no Tier 2 Capital


Tier 1 ― Instrumentos emitidos por subsidiárias consolidadas do Banco e
Countercyclical
capital buffer detidos por terceiros, atingindo os critérios de inclusão no Tier 2 Capital
Capital conservation (e que não estejam no Tier 1 Capital)
buffer
― Provisões para perdas de certos empréstimos
Minimum CET 1 ― Ajustes regulatórios aplicados no cálculo do Tier 2 Capital
capital

Fonte: “Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems”
*Ainda em estudo pelo Comitê, não sendo inserido no Documento de Basel III
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As deduções de Basileia III para Common Equity Tier 1 são
destinadas a reforçar a absorção de prejuízos

Deduções do Common Equity Tier 1 definidos em Basileia III


Aborda o alto grau de incerteza em Investimentos e Objetiva remover a dupla contagem de
relação aos ativos intangíveis terem um
Ágio e intangíveis valor positivo de realização em
participações de capital no setor bancário (elimina a
subsidiárias** dupla contagem no common equity)
períodos de estresse ou de insolvência
Ativos fiscais diferidos que dependem Provisões de A insuficiência do estoque de provisões
Ativos Fiscais da rentabilidade futura do banco em relação a perdas esperadas
devem ser deduzidos do componente
crédito abaixo de (abordagem IRB), deve ser deduzida
Diferidos (DTA)
Common Equity Tier 1 perdas esperadas do Common Equity Tier 1
Todos os investimentos de um banco Fundos de Apenas não precisam ser deduzidos
Ações em em suas próprias ações ordinárias fundos de pensão em que o banco
devem ser deduzidos do componente
pensão de ativos possua acesso ilimitado e irrestrito
Tesouraria
Common Equity Tier 1 e passivos desde que o supervisor aprove

50% de deduções Certos ativos*, que sob Basileia II Juros em subsidiárias e DTAs
foram deduzidos 50% do Tier 1 e 50% Deduções decorrentes de diferenças temporárias
em Tier 1 e 50% do Tier 2, receberão uma ponderação são limitados a 10% cada ou 15%
limiares
em Tier 2 de risco de 1250% combinados do common equity
► No Brasil, os créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias de PCLD***, assim como o
Crédito Presumido, passaram a ser líquidos e não precisam ser deduzidos do Capital Principal
► Os demais créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias estão limitados a 10% do capital
principal ou, se combinado a participações em subsidiárias**, a 15% do Capital Principal
► Créditos tributários não decorrentes diferenças temporárias deverão ser deduzidos do Capital Principal

Fonte: Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; MP608 BCB; Resolução 4192 BCB
*Ativos: certas exposições de securitização e de patrimônio; investimentos significativos em entidades comerciais
Page 14 **Subsidiárias financeiras não consolidadas ***PCLD: Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa
No Brasil, os créditos tributários também serão deduzidos,
com exceção de Créditos Tributários de PCLD

Qualidade de capital e Créditos Tributários (DTA)


► Novos requerimentos de Basileia III em termos de transparência e reporting facilitaram a comparação da
base de capital entre bancos independentemente do país, facilitando a comparação de DTA entre os bancos
► Brasil vai ter uns BRL60b de capital procedentes de DTA
― Necessidade de desenvolvimento de estratégia de comunicação clara entre os bancos, os quais precisam
se preparar para comunicar com clareza sua posição com relação a DTA para investidores e agências de
crédito
► Basileia III e MP608 definem os diferentes tipos de créditos tributários e seu tratamento
― Créditos tributários devido a diferenças temporárias
 Crédito Presumido
• A expectativa é a de que será pouco utilizado por requerer prejuízo no ano anterior e haver a incerteza de
quando seria liquidado, nos próximos anos o mercado definirá sua utilização
• A expectativa é que o RWA será 0%, porém não está confirmado
 Oriundo de PCLD
• O RWA seria de 100% (entendemos que o BACEN já confirmou porém não está nas resoluções)
 Não oriundo de PCLD
• O balanço do crédito tributário pode ser ajustado pelas obrigações diferidas, as obrigações deferidas teriam
um RWA de 0% (por confirmar com o BACEN) e o saldo do crédito tributário teria um RWA que irá subir
progressivamente até chegar a 250%
― Créditos tributários devido a diferenças não temporárias deverão ser deduzidos do Capital Principal

Fonte: Resolução 4192 BCB; Medida Provisória 608 BCB

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Os requerimentos mínimos de capital foram elevados,
passando de 8% para o intervalo de 10,5% a 13% até 2019

Composição do capital e suas respectivas porcentagens

Basileia II (até 2012) Basileia III (foco para 2019)

Total capital Common equity


1 – 2.5%
charge (SIFI)*

Tier 2 Total capital


capital Tier 2 capital 2%
4%
Tier 1 capital

8% Additional Tier 1 1.5%

Tier 1 Common Equity 10.5 - 13%


Tier 1
capital 8.5 – 11%
Countercyclical
capital buffer 0 – 2.5%
4% 7 – 9.5% Capital conservation
2.5%
Common buffer
2%
Equity Tier 1
Minimum CET 1
capital 4.5%

Fonte: “Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems”
*Ainda em estudo, não sendo inserido no Documento de Basel III
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No Brasil, o BACEN adotou diretrizes semelhantes às
propostas em Basileia III na composição do PR

Composição do Capital no Brasil

Basileia III Basileia III Nível I

Total capital Patrimônio de ► Capital Principal


Referência (PR) ― Composto fundamentalmente por capital social,
lucros retidos e deduções regulamentares
Tier 2 capital Nível II ― E instrumentos que atendam uma série de
requisitos
Tier 1 capital Nível I ― Além do Adicional de Capital Principal,
Additional montante variável no tempo
Capital
Tier 1 Complementar ► Capital Complementar
Common ― Composto por instrumentos híbridos de capital e
Equity Tier 1 Capital
Principal
dívida que atendam diversos requisitos1
Countercyclical
capital buffer
Adicional de
Capital conservation Capital Nível II
buffer
Principal
US G-SIB
Surcharge*
► Composto por excesso de provisão de crédito de
Mínimo de liquidação duvidosa e instrumentos que atendam
Minimum CET 1 Capital
capital Principal uma série de requisitos2

*US-GIB Surcharge é uma extensão variável da parcela de Capital conservation buffer aplicados a instituições financeiras dos EUA consideradas sistemicamente importantes. Veja
apêndix.
Fonte: Resolução 4192 BCB Resolução 4193 BCB; Perguntas e Respostas sobre a Implantação de Basileia III no Brasil – BCB
1
Relação de 21 requisitos; 2Os instrumentos que atendam a relação de 15 requisitos
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A implantação das definições propostas por BIII será gradual
e ocorrerá em sua totalidade a partir de 2019

Requerimento mínimo de Capital por RWA – Basileia III

10,5 – 13%
14
9,9 – 12,4%
9,25 – 11,75% 12
Countercyclical capital buffer 8,65 - 11,15% 0 – 2,5%
0 – 2,5%
Capital conservation buffer 0 – 2,5% 10
0 – 2,5%
1,875% 2,5%
8% 8% 8% 8% 1,25%
0,625% 8
2,5% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%
T2 capital
4,0% 3,5% 6
1,5% 1,5% 1,5% 1,5% 1,5%
1,5%
1,0% 4
Additional T1
2,0%
3,5% 4,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 2
Common equity T1
2,0%
0
...até 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Countercyclical capital buffer Capital conservation buffer Tier 2 capital Additional Tier 1 Common Equity Tier 1

Fonte: Basel III - A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems

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O Adicional de Capital Principal (ACP) introduzido em 2015
corresponde a soma de 3 parcelas

De acordo com Resolução 4.443, de 29 de Outubro de 2015 (que altera a Resolução


4.193/2013) fica instituído o Adicional de Capital Principal (ACP), que corresponde à soma
das seguintes parcelas:

 ACPConservação, correspondente ao Adicional de Conservação de Capital Principal;


 ACPContracíclico, correspondente ao Adicional Contracíclico de Capital Principal; e
 ACPSistêmico, correspondente ao Adicional de Importância Sistêmica de Capital
Principal

Sujeitam-se ao cumprimento das parcelas ACPConservação e ACPContracíclico as


instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.

De acordo com a Res. 4.193, sujeitam-se ao cumprimento da parcela ACPSistêmico os


bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento e caixas econômicas.

As instituições dispensadas da apuração do PR incluem as cooperativas de crédito que


optarem pela apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco na forma simplificada
(RWARPS) e as sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno
porte.

Fonte: Resolução 4,443 de 29 de Outubro de 2015

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No Brasil, as principais instituições financeiras possuem PR
suficiente para atender as novas definições

Requerimento mínimo de Capital por RWA


20,8%
1,5% Ações Necessárias
Nível I Nível II

16,7% ► Ajuste da classificação


15,7% 16,2%
do patrimônio e
verificação adequada
10,5% - 13,0% 13,0% 13,5%
5,2% 5,8%
5,0% ► Adaptação dos bancos
11,0% 2,0% 2,9% que ainda não
6,5% 19,3% possuem estrutura de
5,5% cálculo de CVA

6,0% 10,7% 11,0% 10,6% 10,9%

5,5% 6,5%

BIII 2013 BIII 2019 BB Bradesco CEF HSBC Itaú Santander

Próximo a 2019, com crescimento do balanço, esses bancos podem precisar elevar
significativamente o valor do PR

Fonte: Balanço de cada instituição 12/2012

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Outra nova definição do BACEN é a elaboração do
Conglomerado Prudencial

Conglomerado Prudencial
► As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB (exceto cooperativas de
crédito), devem elaborar mensalmente o Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial e
remeter ao BCB
► O Conglomerado Prudencial deve incluir, de forma consolidada, os dados relativos as empresas
assemelhadas a instituições financeiras em que a instituição possua controle1,2
― Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB
― Administradoras de consócio
― Instituições que atuem como emissora ou credenciadora de cartões de crédito
― Sociedades que realizem aquisição de operações de crédito
― Sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência
complementar
― Fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado, sob qualquer forma,
assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios
► No caso em que exista controle compartilhado, as participações devem ser consolidadas
proporcionalmente à participação detida pela instituição
► Semestralmente o Conglomerado Prudencial deve ser objeto de exame e relatório de auditores
independentes (30/jun e 31/dez)

Fonte: Resolução n° 4.195 BCB


1
Controle por meio de participações em empresas localizadas no país e no exterior ou controle operacional efetivo, em que exista
Page 21 administração comum ou atuação com mesmo nome comercial
2
BCB poderá determinar a inclusão e exclusão de entidades no Conglomerado Prudencial
Agenda

A Contexto

B Novas definições

a Composição do Capital

b Risco de Crédito de Contraparte

c Índice de Alavancagem

d Índices de Liquidez

C Implicações

Page 22
BIII propõe reforma do risco de contraparte por meio da
elevação do capital de risco de default e introdução do CVA

Novas definições - Risco de Contraparte

► Reformulação do framework do risco de contraparte, por meio do aumento do capital


requerido do risco de default para exposições relativas a derivativos OTC, repo e transações de
financiamento de securitizações

► Criação de novo requerimento de capital de ajuste de avaliação de crédito (CVA), exigindo que
os bancos mencionem e capitalizem as perdas potenciais market-to-market associados a
deterioração de contraparte dos derivativos OTC

► O requerimento de capital de risco de contraparte será a somado capital requerido de risco de


default e do novo capital requerido de risco de CVA

Capital de Risco Capital de Risco Capital de Risco


de Contraparte de Default de CVA

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; EY

Page 23
Capital requerido de CVA

Adicional de Capital para derivativos OTC


► Credit Valuation Adjustment (CVA)
► Ajuste da avaliação de crédito de uma carteira com uma contraparte em valores médios de
mercado
► O ajuste reflete o valor de mercado do risco de crédito de contraparte em relação à instituição
► Requerido CVA
► Requisitos de fundos próprios para o risco de CVA, ou seja, as perdas potenciais de valor de
mercado em relação a uma deterioração da qualidade de crédito da contraparte

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; EY

Page 24
Novo requerimento de Basileia III: Requerimento de CVA

Composição do requerimento de capital para risco de contraparte

Modelos internos Outras abordagens

Com modelo VaR Sem modelo VaR


Método de risco de taxa de risco de taxa
de juros de juros

O maior capital requerido de modelo


Capital requerido baseado no Método Atual
interno baseado nas calibrações dos
Default de Exposição ou Método Padrão
parâmetros atuais e estressados para EAD

+ + +
CVA requerido no
CVA CVA requerido no Método Padrão
Método Avançado

= = =
Total Total de requerimento de capital para risco de contraparte

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; EY

Page 25
Capital Requerido de Risco de Default

Mudanças do framework
► Bancos que utilizam modelos internos deverão determinar a Exposição Esperada Positiva Efetiva
utilizando dados de mercado atuais e inputs estressados
► Neste caso, o capital requerido de risco de default será o maior do nível do portfólio utilizando
dados de mercado atuais e inputs estressados
► O maior capital requerido deverá ser aplicado devido às seguintes situações
– Aplicação de períodos mais longos de margem de risco se o conjunto de netting possuírem
grande número de negociações ou se possuírem uma ou mais negociações envolvendo
garantia não líquida ou derivativos OTC difíceis de serem substituídos
– Aplicação de suposições restritivas de netting e cálculo diferente de EAD, que reflete uma maior
exposição se as transações tiverem um wrong-way risk específico
– Aplicação de ponderação de risco de 2% sobre exposições de operações de trading com as
contrapartes centrais (CCP) 
► A correlação dos ativos para exposições de instituições financeiras não reguladas ou instituições
financeiras reguladas com total de ativos maior que US$ 100 Bi devem ser igual a 1,25 vezes o
especificado por Basileia III
► Transações com wrong-way risk específico, o LGD é igual a 100% se no EAD estiver incorporado a
possibilidade de recuperação

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems; EY

Page 26
Agenda

A Contexto

B Novas definições

a Composição do Capital

b Risco de Crédito de Contraparte

c Índice de Alavancagem

d Índices de Liquidez

C Implicações

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Basileia III introduz o índice de alavancagem mínimo de 3%,
com o propósito de reduzir a alavancagem das instituições

Cálculo do Índice de Alavancagem

Tier 1 capital > 3%


Índice de Alavancagem* =
Total de Exposições**

Tier 1 capital Exposições

► Itens deduzidos do capital também Componentes


serão deduzidos das exposições. Isto ► Exposições on e off balance sheet
servirá para evitar o double counting ► Envolvimento de todos os ativos
► Certos investimentos significantes em (inclusive alta liquidez)
instituições financeiras serão deduzidos Base de Cálculo
após um dado valor (limitado a 10% do
Common Equity) Conceitos ► Conversão para uma quantidade
equivalente de empréstimo com o
Gerais método atual de exposição
► Não há mitigação de risco de crédito e
compensação de empréstimos/depósitos
► Acordos de recompra e empréstimo de
títulos
► Uso de dados de relatórios financeiros,
não havendo securitização sintética

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems
*Aspectos essenciais serão abordados pelas autoridades supervisoras nos próximos anos.
Page 28
No Brasil, a grande maioria dos bancos possuem índice de
alavancagem acima de 3%

Impacto futuro do índice de alavancagem


► O índice de alavancagem pode ter um impacto no tamanho e crescimento dos balanços dos bancos
► No último relatório do BACEN, os bancos brasileiros estão acima do limite do índice de alavancagem
estabelecido por Basileia III, somente 8 bancos não estão
► A expectativa do BACEN é de que o índice de alavancagem seja exigido a partir de 2018

Fonte: Comunicado 20615 BCB; FEBRABAN; Ernst & Young Terco

Page 29
Agenda

A Contexto

B Novas definições

a Composição do Capital

b Risco de Crédito de Contraparte

c Índice de Alavancagem

d Índices de Liquidez

C Implicações

Page 30
Basileia III propõe 2 índices para monitoramento da liquidez:
um de curto prazo (LCR) e outro de longo prazo (NSFR)

Principais elementos do gerenciamento de risco de liquidez

Estabelece um nível mínimo de recursos líquidos de alta qualidade


Liquidity suficientes para compensar períodos de estresse durante 30 dias
Coverage Ratio ► Cenários que combinam instituições e choques sistêmicos
(LCR) ► Definições prescritivas de ativos líquidos e suposições de estresse

Estoque de ativos líquidos de alta qualidade


LCR = ≥ 100%
Saídas líquidas de caixa em um período de 30 dias

Estabelece um nível mínimo de financiamentos estáveis baseados nas


Net Stable características de liquidez dos ativos e atividades de uma instituição no
Funding Ratio período de 1 ano
(NSFR)
► Similar ao cálculo de capital em dinheiro
► Fatores prescritivos aplicados aos ativos, passivos e exposições fora do balanço
patrimonial, a fim de calcular os requisitos necessários e disponíveis de financiamentos

Available amount of Stable Funding (ASF)


NSFR = ≥ 100%
Required amount of Stable Funding (RSF)

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems

Page 31
Estando o termo ativos líquidos de alta qualidade em pauta,
torna-se necessário seu conhecimento conceitual

Definição dos ativos líquidos de alta qualidade

Ativos de Nível 1 Ativos de Nível 2


► Dinheiro ► Limitados ao máximo de 40% do total de
► Reservas do Banco Central (até quando ativos líquidos de alta qualidade, haircut
estiverem disponíveis em cenários de geral de 15% do valor de mercado
estresse) desses ativos
► Títulos e valores mobiliários que ► Títulos e valores mobiliários que
representem créditos com ponderação de representem créditos com ponderação de
risco de 0% risco de 20%
► Créditos sobre soberanos, PSEs ► Títulos corporativos e cobertos (devido a
governamentais não centrais, Bancos critérios adicionais)
Centrais, etc

Fonte: Basel Committee on Banking Supervision, 12/2010, Tz 16-53

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LCR tem o objetivo de assegurar liquidez suficiente para
atravessar cenários de estresse por 1 mês

Cálculo e conceito do LCR

Estoque de ativos líquidos de alta qualidade


LCR = > 100%
Saídas líquidas de caixa em um período de 30 dias

Estoque de ativos líquidos de alta qualidade sob o cenário de estresse


Características Principais Características do Mercado Requisitos Operacionais
►Crédito baixo e risco de ► Mercado ativo e de tamanho ► Os ativos devem ser
mercado considerável livremente disponíveis (por
►Avaliação fácil e segura ► Presença de formadores de exemplo, não depositados
mercado comprometidos como colaterais em acordos
►Baixa correlação com ativos
► Baixa concentração de cobertos)
arriscados
mercado
►Listado em um mercado de ► Tendência a ativos de alta
câmbio desenvolvido e qualidade
reconhecido

Características designadas Eligibilidade do Banco Central

Fonte: Basel Committee on Banking Supervision, 12/2010, Tz 16-53

Page 33
LCR tem o objetivo de assegurar liquidez suficiente para
atravessar cenários de estresse por 1 mês

Cálculo e conceito do LCR


Passivos
Dívidas de curto prazo
Secured
Dividas a curto prazo
Ativos Numerador Dívidas com o governo e
Caixa agencias governamentais
Estoque de ativos de alta Unsecured
Caixa
Aplicações em bancos liquidez CP (Commercial Paper)
1 Notas estruturadas
Depósito do Banco Central
Reservas Certificados de Depoósito
Nível 1 Nível 2
Títulos e Valores Mobiliários 1 2
3 Dívidas de longo prazo
Títulos Públicos Federais Ações preferênciais
Títulos Públicos de outros países 1 Dívida subordinada
Títulos Privados Covered Bonds
2
Títulos Imobiliário lastreados Depósitos
Créditos À vista
Creditos varejo/ atacado
Denominador Poupança
Cartões varejo/ pequenas empresas À prazo
Saídas líquidas de caixa
Crédito imobiliário 4 Repo
num período de 30 dias Total de Passivos
Crédito automobilístico
Outros Ativos Entrada de
Total de Ativos Saída de Caixa
Caixa 4 Off-Balance Sheet
3
Carta de Crédito
Garantias
3 4 Derivativos
Linhas de Crédito /
Liquidez

Fonte: EY

Page 34
NSFR tem o objetivo de assegurar liquidez suficiente para
atravessar cenários de estresse por 1 ano

Cálculo e conceito do NSFR


Available amount of Stable Funding (ASF)
NSFR = > 100%
Required amount of Stable Funding (RSF)
Available Stable Funding (ASF) Required Stable Funding (RSF)
► Stable Funding seriam fontes confiáveis de fundos que estão ► Required Funding é uma função da liquidez característica dos
em situações de constante estresse no período de 1 ano ativos, exposições contingentes OBS e/ou atividades
► Capital e financiamento seguro/não seguro, com vencimento performadas pelas instituições
maior que 1 ano (fator 100%) ► Calculado como a soma dos valores de ativos detidos e
► Depósitos sem vencimento “Estável” e “Menos Estável” e/ou financiados pela instituição, multiplicado por um RSF específico
depósitos a prazo (como definido no LCR) com vencimentos a cada tipo de ativo, adicionado à quantidade de atividade OBS
residuais de menos de um ano fornecidos por clientes de ► Ativos líquidos são mais prontamente disponíveis e recebem
varejo e SME* (fator/estável de 90%, fator/não estável de 80%) RSF baixo
► Financiamento de atacado não seguro, depósitos sem ► Ativos considerados menos líquidos requerem um
vencimento e/ou depósitos a prazo com vencimentos residuais financiamento mais estável e, portanto, o RSF é maior
de menos de um ano (fornecidos por corporações não
financeiras, soberanas, Bancos Centrais, Bancos de
Desenvolvimento e PSE - fator 50%)
► Todos as outras categorias de passivos e ações que não
estejam incluídas acima terão o fator ASF igual a 0%

É esperado que os Bancos detenham mais ativos líquidos de alta qualidade, financiados por depósitos
estáveis e passivos equilibrados/de prazos mais longos.

Fonte: Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems
*SME: Pequenas e Médias Empresas
Page 35
No Brasil o BACEN não introduziu os índices de liquidez, o
que ocorrerá futuramente trazendo diversos impactos

Impacto futuro do índice de liquidez


► Os requerimentos do LCR seguram uma sobrevivência de 30 dias, provavelmente os bancos desejam ter um
horizonte de sobrevivência maior
► As agências de ratings já avaliam as projeções de 90 dias de cash flows
► Em geral os bancos múltiplos tem uma posição de liquidez confortável por causa do volume de títulos
públicos no balanço
► Bancos de nicho podem ter maiores dificuldades para atingir as metas de liquidez
► Bancos globais estão usando sistemas de FTP por linha de negócio e tirando a responsabilidade de custo da
tesouraria
► O NSFR vai ser modificado pelo comitê de Basileia, já que o NSFR atual teria um impacto muito significativo
na industria devido a dependência de short term funding dos bancos
► Considerações em termos de regulação futura no Brasil, não está definido
― Se os compulsórios podem ser considerados como parte de estoque de ativos líquidos
― Gerenciamento e limites de cross-currency exposures
► Os maiores desafios dos bancos para gerenciar a liquidez e informação são
― Cobertura do balanço do grupo incluindo subsidiários
― Capacidade de projetar fluxo de caixa
 Contratuais, estressados e modelagem de comportamento
― Frequência dos dados

Fonte: EY

Page 36
Agenda

A Contexto

B Novas definições

C Implicações

Page 37
A implantação de BIII implica em mudanças no foco do
negócio, além de mudanças de rentabilidade e remuneração

Implicações de Basileia III


► O foco do negócio terá que mudar Três restrições da estratégia
► O crescimento esperado do balanço pode
ser restringido pelas novas exigências
► Projetar capital e liquidez será essencial
para desenvolver a alocação ótima de
recursos Custo de
► Alguns negócios podem não gerar retornos Capital
ótimos para o banco
► Fontes de financiamento alternativo podem
não estar disponíveis em situações de
estresse
Custo do
Restrição de buffer de
Alavancagem ativos líquidos

Fonte: EY

Page 38
Os bancos deverão implantar uma série de adaptações até
2019, para manter alta rentabilidade

Implicações de Basileia III


Levantar novo
capital

Alinhamento do
De-Risking
portfólio

Reestruturação
Otimizar RWA Implicações legal

Reestruturação Revisão do modelo


organizacional de negócio

Contração do
balanço

Até 2019 é necessário considerar todas as dimessões – capital, ativos líquidos, buffer,
alavancagem, utilização da garantia, taxa, impostos

Fonte: EY

Page 39
E para atender aos requisitos inseridos por meio do
monitoramento dos índices de liquidez

Implicações de Basileia III - Liquidez

Necessidade de Rastreamento diário


novos centros de de liquidez
dados

Melhor consolidação Planos de


de dados Sistemas, contingência
processos e
governança
Sistemas de Fundos de
rastreamento de transferência de
garantia preço
Capacidade analítica
avançada

Fonte: EY

Page 40
No Brasil, as principais instituições financeiras possuem PR
suficiente para atender as novas definições

Requerimento mínimo de Capital por RWA


20,8%
1,5% Ações Necessárias
Nível I Nível II

16,7% ► Ajuste da classificação


15,7% 16,2%
do patrimônio e
verificação adequada
10,5% - 13,0% 13,0% 13,5%
5,2% 5,8%
5,0% ► Adaptação dos bancos
11,0% 2,0% 2,9% que ainda não
6,5% 19,3% possuem estrutura de
5,5% cálculo de CVA

8,5% - 11,0% 10,7% 11,0% 10,6% 10,9%

5,5% 6,5%

BIII 2013 BIII 2019 BB Bradesco CEF HSBC Itaú Santander

Próximo a 2019, com crescimento do balanço, esses bancos podem precisar elevar
significativamente o valor do PR

Fonte: Balanço de cada instituição 12/2012

Page 41
No Brasil, as principais instituições financeiras possuem PR
suficiente para atender as novas definições

Requerimento mínimo de Capital por RWA


20,8%
1,5% Ações Necessárias
Nível I Nível II

16,7% ► Ajuste da classificação


15,7% 16,2%
do patrimônio e
verificação adequada
13,0% 13,5%
5,2% 5,8% Nível II
5,0% ► Adaptação dos bancos
2,9% 2019 que ainda não
Nível II
Nível I possuem estrutura de
2013 6,5% 19,3%
2019* cálculo de CVA

Nível I 10,7% 11,0% 10,6% 10,9%


2013
6,5%

BB Bradesco CEF HSBC Itaú Santander

Próximo a 2019, com crescimento do balanço, esses bancos podem precisar elevar
significativamente o valor do PR

Fonte: Balanço de cada instituição 12/2012


*Foi considerado o máximo do Nível I em 2019
Page 42
Sendo assim, as instituições financeiras menores serão as
mais impactadas

Impacto de BIII nas instituições financeiras brasileiras


► Requerimentos adicionais de capital mínimos
► Impacto mínimo dos requisitos de capital de maior qualidade (CET 1 – Capital Principal)
► Mudanças na dívida elegível não terá impacto imediato, devido à abordagem gradual para removê-los da
base de capital e do maturity curto
► Instituições menores ou pouco diversificadas podem ser as mais impactadas com as novas mudanças
regulatórias
► A mudança no escopo do cálculo para o consolidado prudencial não parece que terá um impacto material nos
resultados, porém pode trazer complexidades para consolidação de informações

Fonte: EY

Page 43
É importante que os bancos otimizem suas operações para
minimizar os efeitos da necessidade de aumento do PR

Elementos a serem otimizados

Otimização da
Otimização do Otimização da
Liquidez e
Capital Entidade Legal
Infraestrutura
► Melhorar a maneira ► Alterar os modelos de ► Equilibrar os benefícios
como os cálculos são financiamento fiscais
realizados ► Rever os mecanismos ► Custos regulatórios
► Melhorar o uso do de tarifação
Capital internamente

Os bancos que possuem seguradora devem considerar os impactos das novas normas da SUSEP

Fonte: EY

Page 44
EY possui uma vasta experiência em parcerias com G-SIBs
para atender a definições regulatórias

Credenciais
EY auxiliou19 dos 28 bancos sistemicamente importantes (G-SIBs), incluindo revisões de risco independentes em múltiplos países
Governança (US, Canada, and UK); aprimoramento de relatórios de risco nos níveis da instituição, de linha de negócio e entidades legais;
do Risco aprimoramento do framework de apetite a risco; análise de cenários e identificação de risco; transformação funcional e suporte de
dados e TI

EY auxiliou18 dos 28 G-SIBs, incluindo o desenvolvimento de modelos de crédito varejo e atacado, sitemas de rating, reservas para
Risco de perdas com empréstimos, frameworks de limites de crédito de gestão de risco de contraparte, aprimoramento do processo de crédito
Crédito e suporte a infraestrutura e melhoria do portfólio

EY auxiliou 21 dos 28 G-SIBs, incluindo o desenvolvimento da governança de risco de mercado e suporte a política e procedimentos;
Risco de desenho, implementação e validação do value- at-risk (VaR) and modelo de VaR estressado; suporte a aprovação do modelo de
Mercado capital regulatório; e implementação de melhorias dos requerimentos para reporte

EY auxiliou 24 dos 28 G-SIBs, incluindo o desenvolvimento do framework da governança, identificação de indicadores de


Risco
performance chaves, coleta de dados de eventos de risco operacional, modelo de capital de risco operacional, programa de cenários,
Operacional teste de estresse, capital econômico e relatórios

EY auxiliou 19 dos 28 G-SIBs, incluindo avaliações de risco, gestão de políticas, teste and resporte assim como auxílio da
Compliance implantação e remediação de mudanças trazidos pelas novas regulamentações

EY auxiliou10 dos 28 G-SIBs, incluindo desenvolvimento e implantação do framework e governança do risco de liquidez; gestão e
Tesouraria reporte regulatório; funds transfer pricing; teste de estresse e desenvolvimento do plano de contingência de funding

EY auxiliou 24 dos 28 G-SIBs, incluindo implementação Basileia II, Basileia 2.5 e Basileia III, desenvolvimento e implementação de
Gestão de programa de teste de estresse, desenvolvimento de política de gestão de capital, avaliação de adequação de capital,
Capital desenvolvimento de plano de capital de contingência e desenvolvimento de framework de medição de performance ajustado ao risco,
modelo de suporte, infraestrutura and processos

Page 45
Time Brasil

Xavier Alegret Madrid


Tel direto: +55 11 2573 3813
Email: xavier.madrid@br.ey.com

Tom Frank Perlingiere


Tel direto: +55 11 2573 3282
Email: tom.perlingiere@br.ey.com

Page 46
Anexos

Apêndice

Page 47
4.2 Basel III Capital Standards

Total RBC Tier 1 RBC Common Equity Tier 1 Leverage


Ratio Ratio Tier 1 RBC Ratio Ratio

Counter-cyclicality buffer (CCyB) 0 % - 2.5% 0 % - 2.5% 0 % - 2.5% n/a

US G-SIB surcharge1 >=1.0% >=1.0% >=1.0% n/a

PCA2 Adequately capitalized


10.5% 8.5% 7% n/a
+ Capital Conservation Buffer3 (CCB)

PCA Well capitalized4 10% 8% 6.5% 5%

PCA Adequately capitalized/ post-


8% 6% 4.5% 4%
supervisory stress minimum

PCA Undercapitalized < 8% < 6% < 4.5% <4%

PCA Significantly undercapitalized < 6% < 4% < 3% <3%

PCA Critically undercapitalized Tangible Equity / Total Assets </= 2%

1) US G-SIB surcharge is a function of a scoring mechanism and applicable for eight largest US firms (IHCs excluded) and is to be augmented with CCB
implementation timeline (25% of applicable surcharge from Jan 1, 2016 to Jan 1, 2019); Parents of US IHCs identified as G-SIBs will be subject to G-SIB
surcharge
2) PCA – Prompt Corrective Action
3) Falling below the conservation buffer (2.5%) subjects firms to restrictions on discretionary distributions (including executive bonuses).
4) Falling below the PCA well capitalized standards restricts certain firm actions and grants supervisory powers around remediation activities on a
progressively deteriorating scale

For internal EY distribution only


Page 48
4.3 Regulatory Capital Buffers
Overview
► Procyclicality in banking is thought to have amplified the crisis; the introduction of buffers seeks to increase the resiliency of the banking
sector during periods of stress and stem the effect of excessive credit growth.

Basel III Capital Buffers

US G-SIB Surcharge Capital Conservation Buffer Countercyclical Buffer


► The US G-SIB Surcharge is a ► The capital conservation ► The countercyclical buffer is a
variable extension of the buffer component which is variable extension of the
conservation buffer fixed at 2.5% has been conservation buffer of up to 2.5%
► Surcharge applies to US firms designed to bolster the designed to be in effect during the
that have been designated as resilience of banking presence of excess credit build-
systemically important organizations throughout up.
financial cycles ► It is applicable only to advanced
► Surcharge depends on a
number of factors, and is ► It must comprise of CET1 approaches banking
therefore firm specific (>=1.0% capital organizations, because large
with increases in 50bps banking organizations are
increments) generally more exposed to risk in
the macro financial environment
giving rise to systemic
vulnerabilities

► Capital buffer restrictions do not exist in isolation. Other restrictions on capital distributions still apply such as through the Capital Plan final rule
► These buffers, in aggregate, represent additional CET1 capital that must be held as a percentage of risk-weighted assets if the firm wants to avoid
restrictions on certain discretionary bonus payouts and capital distributions.
► Phase-in of the capital buffer levels will occur starting in 2016 with full effect starting in 2019.

For internal EY distribution only


Page 49
4.3 Regulatory Capital Buffer
US G-SIB buffer
► US G-SIB surcharge has been introduced to reduce the systemic threat posed by too-big-to fail institutions (TBTF)

► Banks classified as US G-SIBs are subject to loss absorbency requirement which has to be met with CET1
► Rationale for US G-SIB surcharge:
► Firms must themselves bear the costs that their failure would impose on others
► Higher capital requirements create incentives for G-SIBs to shrink their systemic footprint

► This may offset any funding advantage that G-SIBs have on account of being perceived as “too big to fail,” which
reduces the distortion in market competition caused by the perception and the potential that counterparties may
inappropriately shift more risk to G-SIBs
► Scope of the rule:

► Annual calculation using method 1 (explained below) only for US-based top-tier bank holding companies which qualify
as advanced approaches Board-regulated institutions (those with $250 billion or more in consolidated total assets or
$10 billion or more in consolidated total on-balance-sheet foreign exposures)
► Eight U.S. firms have currently been identified as US G-SIBs under the final rule: Bank of America Corporation; The
Bank of New York Mellon Corporation; Citigroup, Inc.; The Goldman Sachs Group, Inc.; JPMorgan Chase & Co.;
Morgan Stanley; State Street Corporation; and Wells Fargo & Company
► The final rule does not apply the G-SIB framework to non-bank financial companies supervised by the Board

► Firms identified as US G-SIBs using method 1 (cut-off score =130) calculate their G-SIB surcharge under two methods
(indicator-based measurement approach) and use the higher of the two resulting surcharges
► Method 1 considers the G-SIB's size, interconnectedness, cross-jurisdictional activity, substitutability, and complexity,
consistent with a methodology developed by the Basel Committee.
► Method 2 uses similar inputs, but replaces substitutability with use of short-term wholesale funding and would generally
result in higher surcharge than the first method/BCBS framework

For internal EY distribution only


Page 50
4.3 Regulatory Capital Buffer
US G-SIBs surcharge
US G-SIBs US G-SIB Surcharge Method 1 Score Method 2 Score

JPMorgan Chase & Co 4.5% 473 857

Citigroup Inc. 3.5% 409 714

Bank of America 3.0% 311 559

Goldman Sachs Group Inc. 3.0% 248 585

Morgan Stanley 3.0% 224 545

Well Fargo & Co. 2.0% 197 352

State Street Corp. 1.5% 149 213

Bank of New York Mellon Corp 1.0% 146 275

Source: SNL, October 2015 (https://www.snl.com/InteractiveX/article.aspx?CDID=A-34177881-11308)

Surcharge values based on scores using method 1 and method 2


Method 1 Score Surcharge (%) Method 2 Score Surcharge (%)

Less than 130 0.0 Less than 130 0.0

130-229 1.0
130-229 1.0
230-329 1.5
230-329 1.5
330-429 2.0
330-429 2.0
430-529 2.5
430-529 2.5
530-629 3.0

530-629 3.5 630-729 3.5

3.5% plus 1.0 percentage point for every 100 basis point increase in 730-829 4.0
630 or greater
score
830-929 4.5
Source: FRB, Aug 2015 (https://www.federalregister.gov/articles/2015/08/14/2015-18702/regulatory-capital-
rules-implementation-of-risk-based-capital-surcharges-for-global-systemically) 930-1029 5.0

1030-1129 5.5
Note: The surcharges tabulated above for various 1130 or greater 5.5 percent plus 0.5 percentage point for every 100 basis point increase in score
banks will be fully phased-in beginning 1 Jan 2019

For internal EY distribution only


Page 51
4.3 Regulatory Capital Buffer
Countercyclical capital buffer: Overview
► On September 8, 2016, the Federal Reserve Board (FRB) released a final policy Described as a
statement detailing the framework it will follow in setting the Countercyclical Capital counter-cyclical
Buffer (CCyB) in the US supplementary capital
buffer to reduce the
► CCyB is a macro-prudential tool sought to mitigate the implication of financial
fluctuations in credit
vulnerabilities present in periods following above-normal losses – by requiring large
supply across periods
globally active financial institutions to maintain a pre-determined CET1 buffer in
of low to high
addition to minimum capital requirements.
economic
► As outlined in the policy statement, the FRB, in conjunction with the OCC and FDIC, vulnerabilities
will consider a range of empirical models and macroeconomic indicators at a systemic
level to ascertain the evolving range of CCyB applicable to U.S. based credit
Applicable to
exposures.
Advanced Approaches
► The CCyB will encompass Total Credit RWAs, yet effectively reflect private sector institutions with varying
credit exposure based in the US, including: rates depending on
ratio and jurisdiction of
► Exposure to a company or an individual included in the credit risk-weighted total credit RWA
assets

► Covered positions under the market risk rule Requires a pre-


determined ratio of
► Private sector exposures do not include exposures to Sovereigns, Multilateral CET 1 to be
Development Banks. Public Sector Entities, Government-Sponsored Entities, provisioned in periods
European Commission, European Central Bank, International Monetary Fund and of escalated credit
Bank of International Settlements pricing, asset price
volatility etc.

For internal EY distribution only


Page 52
4.3 Regulatory Capital Buffer
CCyB key elements: Policy statement
► Applicable to Advanced Approaches institutions
Scope of Policy ► The framework includes set of principles for translating assessments of financial sector vulnerabilities
Statement into appropriate level of CCyB, as well as assessment of CCyB as an appropriate policy instrument to
this effect

Objectives of
► To mitigate the likelihood of expected losses incurred by larger financial institutions, related to credit
exposures incurred during periods of escalated asset price volatility and economic funding gaps
CCyB
► To Bolster system wide liquidity to support downstream credit availability

► The FRB will communicate applicable level of CCyB at least annually, with more frequent adjustments
based on review of financial conditions
► The FRB will follow a public notice and comment rulemaking process while setting the level of CCyB
Communication above zero, and the comment period would be at least 30 days
► The FRB will use its bi-annual Monetary Policy Report to Congress (published in February and July)
to update the public on impact of its current assessment of financial system vulnerabilities on setting
of CCyB

► The FRB will monitor and assess type of adjustments made by impacted banking organizations and
Monitoring effects other financial institutions in response to CCyB level
of CCyB ► The FRB will also monitor information related to levels and changes in CCyB in other countries to
refine its estimates

Final Policy Statement published by the Federal Reserve Board


While The FRB intends to use CCyB as a policy instrument to address cyclical vulnerabilities in the financial system, there is continued need for
using targeted reforms and other policy measures to address structural vulnerabilities

For internal EY distribution only


Page 53
4.3 Regulatory Capital Buffer
CCyB key elements: Calculation and timing
► CCyB is calculated as the weighted-average countercyclical buffer across all
jurisdictions with the weightings based on private sector credit exposure RWA in that Jurisdiction Specific
jurisdiction. Weighting of Risk
► Private Sector Credit = US based Credit Exposures

► Jurisdiction Specific Weighting = A Calibration to distribute national/regional Systemic objective of


Exposures regulating credit
supply in overall
Weighted Average Countercyclical Buffer = ∑ Counter-cyclical Buffer (i) × economy will dictate
Where i = jurisdiction i i
[ Private Sector Credit RWA (i) / the CCyB to be
governed by broader
Total Private Sector Credit RWA ]
macro-trends and not
idiosyncratic factors.
► The FRB has established a CCyB of Zero Percent for US based credit exposures. The
CCyB will not exceed 2.5 percent of risk-weighted assets. This cap will be phased-in
Timing and
gradually until 2019
Declaration of CCyB
► An increase in CCyB level will be effective 12 months from the date of announcements,
with some exceptions. The FRB clarified in the final policy statement that it will follow a The FRB will continue
public notice and comment rulemaking process while setting the level of CCyB above to assess the amount
zero, and the comment period would be at least 30 days of CCyB to be applied
► A decrease in CCyB will be effective the day following the announcement or the earliest on a continuous basis
date per applicable law (to alleviate tight credit supply) using dynamic and
evolving indicators
and macroeconomic
reality.

For internal EY distribution only


Page 54
4.3 Regulatory Capital Buffer
CCyB lifecycle: Evolving and continuous assessment

Assessment of
Recalibrate CCyB
Systemic
Requirements
Vulnerabilities
Total Credit RWA’s Jurisdiction Weight
Analyze
 U.S. Private Sector  U.S. regional and national
Exposure Covered distribution of rates
positions under the applicable to specific
market risk rule jurisdictions.
 Excludes exposures to
Sovereigns and certain CCyB
super- sovereigns

CCyB Rate Applicable


 0% = No Systemic Vulnerabilities,
2.5% = Increasing Vulnerabilities s
 The board to implement CCyB requirement based on
the assessment of systemic vulnerabilities.
Quantitative
Monitor and Review
Considerations for
Impact of CCyB
CCyB

For internal EY distribution only


Page 55
4.3 Regulatory Capital Buffer
CCyB implementation framework

Assessment of Systemic Vulnerabilities Recalibrate CCyB Requirements

Vulnerabilities in the capital markets can be Depending on the Sensitivity, Nature and
gauged using system-wide indicators e.g..
Impact of the CCyB on the systemic
► Asset Valuation Pressures vulnerabilities, the FRB intends to bi-annually
► Total Leverage in the Economy communicate and re-asses any changes in
(Credit/GDP, Risk Profile Review) required CCyB levels.
► Overall Liquidity (Yield Curve Shape,
Interest Rate Sensitivity)

CCyB Monitor and Review Impact of CCyB


Quantitative Considerations for CCyB

FRB to continuously monitor the effect of


Specific Quantitative Indicators/Models which
CCyB at Systemic* and Institutional level by:
maybe instrumented by the FRB include:
► Overall Liquidity Expansion/Contraction
► Asset Price Time-Series Analysis (by measuring loan growth and spreads)
► GARCH/ARCH Modelling ► Changes in Capital Policy (are banks
► CDS Index / Equity Market Volatility managing required capital ratios through
► Economic and Industrial Growth RWA or BS restructuring)

* The FRB also seeks to gain insight from the CCyB implication in other member countries. The BCBS Committee intends to report on CCyB Implementation and
Monitoring Results periodically.

For internal EY distribution only


Page 56
4.3 Regulatory Capital Buffers
Illustration of capital buffers in effect (CCB + CCyB)
► The diagram1 illustrates
capital buffers in relation Low Excess Credit Moderate Excess
Growth Capital Credit Growth Capital
to macroeconomic Conservation Conservation
indicators the agencies 2.5% 2.5%
Countercyclical
have listed as affecting Introduction of
1%
the countercyclical buffer countercyclical
buffer
determination. Credit / GDP ratio: Low Credit / GDP ratio: Medium
► Low/Moderate/High Stock Market Indices: Low Stock Market Indices: High
excess credit growth Credit default swap spread indices: High Credit default swap spread indices: Low
values can be thought of
as levels indicating the
Removal of Increased level of
threat of systemic countercyclical buffer
countercyclical
vulnerabilities. buffer
► The macroeconomic
Moderate Excess High Excess Credit
indicators are used by the Credit Growth Capital Capital
Conservation Growth Conservation
agencies to gauge the
2.5% 2.5%
level of excess credit. Countercyclical Countercyclical
1% 2.5%
► The diagram is meant to
cover only one jurisdiction
Credit / GDP ratio: Medium Decreased
in isolation; in practice, a Credit / GDP ratio: High
level of
firm will be subject to Stock Market Indices: High Stock Market Indices: High
counter-
individual countercyclical Credit default swap spread indices: Low cyclical buffer Credit default swap spread indices: Low`
buffer decisions in
multiple jurisdictions.

1 - The diagram simplifies the depiction of three macroeconomic indicators with discrete indicator values for illustrative purposes. However, the agencies have
listed eight different categories of variables in the final rule

For internal EY distribution only


Page 57
4.3 Regulatory Capital Buffer
Pay-out determination
► When a positive countercyclical buffer amount is introduced in a jurisdiction where an advanced approaches banking
organization has private sector credit exposure, additional CET1 capital above the 2.5% capital conservation buffer would need
to be held in order to avoid restrictions on certain discretionary bonus payouts and capital distributions.
► Based on the level of the countercyclical buffers, banks need to determine their payout amounts using the table below :

Actual Conservation Buffer vs. Capital Conservation Buffer + Countercyclical Buffer Maximum Payout Ratio
(as a % of eligible
retained income)
Greater than 2.5 percent plus 100 percent of the [BANK]’s applicable countercyclical capital No payout limitation
buffer amount. applies

Less than or equal to 2.5 percent plus 100 percent of the [BANK]’s applicable countercyclical 60%
capital buffer amount, and greater than 1.875 percent plus 75 percent of the [BANK]’s
applicable countercyclical capital buffer amount.

Less than or equal to 1.875 percent plus 75 percent of the [BANK]’s applicable 40%
countercyclical capital buffer amount, and greater than 1.25 percent plus 50 percent of the
[BANK]’s applicable countercyclical capital buffer amount.

Less than or equal to 1.25 percent plus 50 percent of the [BANK]’s applicable countercyclical 20%
capital buffer amount, and greater than 0.625 percent plus 25 percent of the [BANK]’s
applicable countercyclical capital buffer amount.

Less than or equal to 0.625 percent plus 25 percent of the [BANK]’s applicable 0%
countercyclical capital buffer amount.

► The maximum payout amount will be determined based on the maximum payout ratio x eligible retained income.

For internal EY distribution only


Page 58
Anexos

Anexo 1: Time EY

Page 59
Presença Global
Atuação integrada com troca de conhecimento

144 países | 152.000 profissionais


Advisory Assurance Tax Transaction

Américas EMEIA* Ásia Pacífico


47.000 67.000 38.000 profissionais
profissionais profissionais

Atuação Integrada Presença Global Atendimento Local

Tempestividade Resultados Mensuráveis Transferência de Melhores práticas de


nas Respostas e Sustentáveis Conhecimento Mercado

* EMEIA – Europa, Oriente Médio, Índia e África

Page 60
Atuação da EY em termos de setores e oferta de serviços de
forma complementar e coordenada

Visão integrada da oferta de serviços

Processos, Tecnologia
Controles e da
Compliance Informação
Risk
Management Impostos

Assessoria Resultados
de Estratégia Transações e M&A,
Mensuráveis e
e Gestão Assurance
Sustentáveis

Gerenciar mudanças

Processos, Pessoas e Tecnologia e Gerenciamento de


Direção Estratégica
Organização Sistemas Programas

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No Brasil, a prática desenvolveu uma oferta completa no
setor financeiro e conta com mais de 300 profissionais

Prática no Brasil e nas Américas

A integração de Serviços
Assessoria de Estratégia Financeiros nas Américas, aliada Change Management e Program Basileia II (risco operacional,
ao intercâmbio de conhecimento Management, fazem dessa equipe de mercado e crédito), otimização
Assessoria de Gestão e experiências na região, uma das mais completas do de modelos operacionais,
permite que nosso modelo mercado, capaz de atuar da implantação de ações de eficiência
de prestação de serviços seja conceitualização à implementação. operacional, conversão ao IFRS,
Risk Management diferente, com elevados padrões gestão de riscos e controles
de qualidade e eficiência. Nos últimos anos essa equipe internos, consolidação de estruturas
Controles internos e Compliance tem desenvolvido projetos operacionais, segurança da
No Brasil, a prática de Serviços de grande envergadura em bancos informação, compliance fiscal e
Estratégia de Tecnologia Financeiros é composta hoje brasileiros e internacionais em regulatório, além de auditoria
por mais de 300 profissionais temas variados, tais como externa.
Tecnologia de Processos com sólidos conhecimentos governança corporativa de TI,
da indústria e experiência
Impostos e Eficiência tributária nos produtos e processos dos
segmentos de Bancos, Cartões Principais tópicos
Seguradoras, Mercado de Capitais
Impostos e Compliance e Asset Management.
► Global Banking ► Business Analytics &
Business Model Modeling
Transações e M&A Essa equipe, além de focar em ► Business and ► Capital Optimization
questões fiscais, de auditoria
Auditoria e de riscos & compliance, Operational Efficiency ► Finance
recentemente passou a contar ► Client Value Transformation
também com profissionais voltados
management

Seguradoras

Segmentation
para assessoria estratégica. A ► Risk Function
de capitais

New Banking Operating Integration


Mercado

combinação dessas visões ►


Cartões
Bancos

estratégica, de risco e de Model


Asset

performance, apoiadas
► Solvency II & Basel III
por sólidas funções de TI, ► IT and Corporate ► IT Core
Governance
Transformation

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