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Regras de Derivação Capítulo 3

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Medindo as inclinações nos pontos da curva da função


seno, temos forte evidência visual de que a derivada da
função seno é a função cosseno.

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Nós:

 Vimos que as derivadas são interpretadas como


inclinações e taxas de variação.
 Vimos também como estimar as derivadas de
funções dadas por tabelas de valores.
 Aprendemos a fazer os gráficos de derivadas de
funções definidas graficamente.
 Usamos a definição de derivada para calcular as
derivadas de funções definidas por fórmulas.

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Mas seria tedioso se sempre usássemos a


definição.

Neste capítulo desenvolveremos regras


para encontrar as derivadas sem usar
diretamente a definição.

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Essas regras de derivação nos permitem


calcular com relativa facilidade as
derivadas de:
 polinômios;
 funções racionais;
 funções algébricas;
 funções exponenciais e logarítmicas;
 funções trigonométricas e trigonométricas
inversas.
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REGRAS DE DERIVAÇÃO

Em seguida, usaremos essas regras


para resolver problemas envolvendo
taxas de variação e aproximação de
funções.

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REGRAS DE DERIVAÇÃO

3.1
Derivadas de funções
Polinomiais e Exponenciais

Nesta seção, nós aprenderemos sobre:


Como derivar as funções constantes, funções
potências, funções polinomiais e exponenciais.

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FUNÇÃO CONSTANTE

Vamos iniciar com a função mais simples, a


função constante, f (x) = c.

O gráfico dessa função é a reta horizontal


y = c, cuja inclinação é 0; logo,
devemos ter f’ (x)
= 0 (veja a figura).

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FUNÇÃO CONSTANTE

A demonstração formal a partir da


definição de uma derivada é simples:

f  x  h   f ( x)
f '( x)  lim
h0 h
cc
 lim  lim 0  0
h 0 h h0

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DERIVADA

Essa regra, na notação de Leibniz, é


escrita desta forma:

d
(c )  0
dx

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FUNÇÃO POTÊNCIA Equação 1

Vamos olhar a função f (x) = xn, onde n é


um inteiro positivo.

Se n = 1, o gráfico de f (x) = x é a reta


y = x, cuja inclinação é
1 (veja a figura).

d
Logo, ( x)  1
dx
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FUNÇÃO POTÊNCIA Equação 2

Você também pode verificar a Equação 1 a


partir da definição de derivada.

Já investigamos casos em que n = 2 e


n = 3. De fato, na Seção 2.9 (Exercícios 19
e 20) determinamos que
d 2 d 3 2
(x )  2x ( x )  3x
dx dx
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FUNÇÃO POTÊNCIA

Para n = 4 achamos a derivada de f (x) = x4


a seguir:
f ( x  h)  f ( x) ( x  h) 4  x 4
f '( x)  lim  lim
h 0 h h 0 h
x 4  4 x 3 h  6 x 2 h 2  4 xh3  h 4  x 4
 lim
h 0 h
3 2 2 3 4
4 x h  6 x h  4 xh  h
 lim
h 0 h
 lim  4 x3  6 x 2 h  4 xh 2  h3   4 x 3
h 0

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FUNÇÃO POTÊNCIA Equação 4

Assim, d 4 3
(x )  4x
dx
 Comparando as equações em (1), (2) e (3), vemos
um modelo emergir.
 Parece ser uma conjectura razoável que, quando n é
um número inteiro, (d/dx)(xn) = nx n-1.
 Resulta que isto é de fato verdade.

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REGRA DA POTÊNCIA

Se n for um inteiro positivo, então

d n n 1
( x )  nx
dx

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REGRA DA POTÊNCIA Demonstração 1

A fórmula

n n n 1 n2 n2 n 1
x  a  ( x  a )( x x a    xa a )

pode ser verificada simplesmente


multiplicando-se o lado direito (ou somando-
se o segundo fator como uma série
geométrica).
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REGRA DA POTÊNCIA Demonstração 1

Se f (x) = xn, podemos usar a Equação 2.7.5


para f’ (a) e a equação anterior para escrever

f ( x)  f (a ) xn  an
f '(a)  lim  lim
x a xa xa x  a

n 1 n2 n2 n 1
 lim( x  x a      xa  a )
x a

 a n 1  a n  2 a      aa n  2  a n 1
n 1
 na

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REGRA DA POTÊNCIA Demonstração 2

f ( x  h)  f ( x ) ( x  h) n  x n
f '( x)  lim  lim
h 0 h h 0 h
Para achar a derivada de x4 desenvolvemos
(x + h)4. Aqui precisamos desenvolver
(x + h)n, e usamos o Teorema Binomial para
fazer isto:

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REGRA DA POTÊNCIA Demonstração 2

 n n 1 n(n  1) n  2 2 n 1 n n
 x  nx h  x h    nxh  h   x
2
f '( x)  lim
h 0 h
n 1 n(n  1) n  2 2
nx h  x h    nxh n 1  h n
 lim 2
h 0 h
 n 1 n(n  1) n  2 n 1 
 lim  nx  x h    nxh  h   nx n 1
n2
h 0
 2 
porque todo termo, exceto o primeiro, tem h
como fator e consequentemente tende a 0.

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REGRA DA POTÊNCIA EXEMPLO 1

Ilustraremos a Regra da Potência usando


várias notações no Exemplo 1.

a.Se f (x) = x6, então f’ (x) = 6x5.

b.Se y = x1.000, então y’ = 1.000x999.

c.Se y = t4, então = 4t3.


d 3
d. ( r ) = 3r2
dr
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INTEIROS NEGATIVOS

O que dizer sobre as funções potências com


os expoentes negativos?

 No Exercício 61 solicitamos que você verifique,

a partir da definição de derivada, que

d 1 1
  2
dx  x  x

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INTEIROS NEGATIVOS

 Podemos reescrever essa equação como

d 1
x   1 x 2

dx
de modo que a Regra da Potência é verdadeira
quando n = -1. De fato, mostraremos na próxima
seção [Exercício 58(c)] que ela é válida para
todo inteiro negativo.

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FRAÇÕES

E se o expoente for uma fração?

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FRAÇÕES

E se o expoente for uma fração?

 No Exemplo 3 da Seção 2.8 encontramos que


d 1
x
dx 2 x

 Podemos reescrever essa equação como


d 1 2 1 1 2
x 2x
dx

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FRAÇÕES

Isso mostra que a Regra da Potência é


verdadeira quando n = 1/2.

Na realidade, mostraremos na Seção 3.8 que


ela é verdadeira para todo número real n.

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A REGRA DA POTÊNCIA (VERSÃO GERAL)

Se n for um número real qualquer,

então
d n n 1
( x )  nx
dx

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REGRA DA POTÊNCIA EXEMPLO 2

Derive:

1
a. f ( x)  2
x
3 2
b. y x
 Em cada caso reescrevemos a função como
uma potência de x.

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REGRA DA POTÊNCIA EXEMPLO 2 a

Uma vez que ƒ(x) = x2, usamos a Regra da


Potência com n = - 2:
d 2
f '( x)  (x )
dx
2 1
 2 x
3 2
 2 x  3
x
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REGRA DA POTÊNCIA EXEMPLO 2 b

dy d 3 2
 ( x )
dx dx
d 23
 (x )
dx
 2 31 2 1 3
 x 2
3  x
3
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RETAS TANGENTES E NORMAIS

A Regra da Potência nos permite encontrar


retas tangentes sem ter de recorrer à
definição de derivada.

Ela também nos permite encontrar retas


normais.

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RETAS NORMAIS

A reta normal à curva C em um ponto P é


a reta por este ponto que é perpendicular à
reta tangente em P.

No estudo da ótica, precisamos considerar


o ângulo entre um raio de luz e a reta
normal à lente.

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RETAS TANGENTES E NORMAIS EXEMPLO 3

Ache equações da reta tangente e da reta


normal à curva y  x x no ponto (1, 1).

Ilustre fazendo o gráfico da curva e destas


retas.

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RETA TANGENTE EXEMPLO 3
3
12
A derivada de f ( x)  x x  xx x é 2

3 21 1/ 2
f '( x)  x 3
2  x
3
2  3
2 x

Logo, a inclinação da reta tangente em (1, 1)


é f '(1)  32 .

Portanto, uma equação da reta tangente é


y  1  2 ( x  1) ou y  2 x  2 .
3 3 1

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RETA NORMAL EXEMPLO 3

A reta normal é perpendicular à reta


tangente, de modo que sua inclinação é o
inverso negativo de 3 , ou seja, - .
2

Logo, uma equação para a reta normal é


y  1   23 ( x  1) ou y   2
3 x 5
3 .

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RETAS TANGENTE E NORMAL EXEMPLO 3

Veja o gráfico da curva, sua reta tangente e


sua reta normal.

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DAS ANTIGAS

Quando as novas funções são formadas a


partir de antigas por adição, subtração,
multiplicação ou divisão, suas derivadas
podem ser calculadas em termos das
derivadas das antigas funções.

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DAS ANTIGAS

Em particular, a fórmula a seguir nos diz que

a derivada de uma constante vezes uma


função é a constante vezes a derivada da
função.

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A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR CONSTANTE

Seja g(x) = cf (x). Então:

(Pela Propriedade 3 dos limites)

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS EXEMPLO 4

d. 4 d 4
a. (3x )  3 ( x )
dx dx
3 3
 3(4 x )  12 x

d d
b. ( x)  (1) x 
dx dx
d
 1 ( x)  1(1)  1
dx

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A REGRA DA SOMA

A regra a seguir nos diz que a derivada de


uma soma de funções é a soma das
derivadas de suas funções.

Se ƒ e g forem ambas deriváveis, então


d d d
 f ( x)  g ( x)   f ( x)  g ( x)
dx dx dx

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A REGRA DA SOMA Demonstração

Seja F (x) = f (x) + g(x). Então:

Pela Propriedade 1

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A REGRA DA SOMA

A Regra da Soma pode ser estendida para a


soma de qualquer número de funções.

Por exemplo, usando esse teorema duas


vezes, obtemos ( f  g  h) '  ( f  g )  h  '
 ( f  g ) ' h '
 f ' g ' h '

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A REGRA DA DIFERENÇA

Escrevendo ƒ - g como ƒ + (-1)g e aplicando


a Regra da Soma e a Regra da Multiplicação
por Constante, obtemos a seguinte fórmula.

Se f e g forem ambas deriváveis, então


d d d
 f ( x)  g ( x)   f ( x)  g ( x)
dx dx dx

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS

As três regras anteriores podem ser


combinadas com a Regra da Potência para
derivar qualquer polinômio, como ilustram os
exemplos a seguir.

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 5

d 8
( x  12 x 5  4 x 4  10 x3  6 x  5)
dx
d 8 d 5 d 4
  x   12  x   4  x 
dx dx dx
d 3 d d
 10  x   6  x   5 
dx dx dx
 8 x  12 5 x   4  4 x   10 3 x   6 1  0
7 4 3 2

 8 x 7  60 x 4  16 x3  30 x 2  6

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 6

Ache os pontos sobre a curva

y = x4 - 6x2 + 4

onde a reta tangente é horizontal.

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 6

As tangentes horizontais ocorrem quando a


derivada for zero. Temos
dy d 4 d 2 d
 ( x )  6 ( x )  (4)
dx dx dx dx
3 2
 4 x  12 x  0  4 x( x  3)

Assim, dy/dx = 0 se x = 0 ou x2 - 3 = 0, isto


é, x = ± 3 .

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 6

Logo, a curva dada tem tangentes


horizontais quando x = 0, 3 e - 3 .

Os pontos correspondentes são (0, 4),


( 3 , - 5) e (- 3 , 5)
(veja a figura).

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 7

A equação de movimento de uma partícula


é s = 2t3 - 5t2 + 3t + 4, onde s é medido em
centímetros e t em segundos.

 Encontre a aceleração como uma função do tempo.

 Qual é a aceleração depois de 2 segundos?

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NOVAS DERIVADAS A PARTIR DE ANTIGAS Exemplo 7

A velocidade e a aceleração são


ds 2
v(t )   6t  10t  3
dt
dv
a (t )   12t  10
dt

A aceleração depois de 2 segundos é


a(2) = 14cm/s2.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Vamos tentar calcular a derivada da função


exponencial f (x) = ax usando a definição de
derivada:
xh x
f ( x  h)  f ( x ) a a
f '( x)  lim  lim
h 0 h h 0 h
x h x x h
a a a a (a  1)
 lim  lim
h 0 h h 0 h

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

O fator ax não depende de h, logo podemos


colocá-lo adiante do limite:
h
x a 1
f '( x )  a lim
h 0 h

Observe que o limite é o valor da derivada


ah 1
de ƒ em 0, isto é, lim  f '(0)
h 0 h

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS Equação 4

Portanto, mostramos que se a função


exponencial f (x) = ax for diferenciável em
0, então é diferenciável em toda a parte e
f’ (x) = f’ (0)ax
 Essa equação diz que a taxa de variação de
qualquer função exponencial é proporcional à
própria função.
 A inclinação é proporcional à altura.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Uma evidência numérica para a existência


de f’ (0) é dada na tabela para os casos
a = 2 e a = 3.

 Os valores são dados


corretamente até a
quarta casa decimal.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Parece que os limites


existem e que

para a = 2, 0,69

para a = 3, 1,10

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

De fato, pode ser demonstrado que estes


limites existem e, corretos até a sexta casa
decimal, seus valores são

0,693147 1,098612

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS Equação 5

Assim, da Equação 4 temos

(0,69)2x (1,10)3x

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

De todas as possíveis escolhas para a base


a do Exemplo 4, a fórmula de derivação mais
simples ocorre quando f’(0) = 1.

Em vista da estimativa de f’(0) para a = 2 e


a = 3, parece ser razoável que haja um
número a entre 2 e 3 para o qual f’(0) = 1.

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A LETRA e

É costume denotar esse valor pela letra e.


De fato, foi assim que introduzimos e na
Seção 1.5.

Dessa forma, temos a seguinte definição.


h
e 1
e é um número tal que lim 1
h 0 h

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Geometricamente, isso significa que, de todas as


possíveis funções exponenciais y = ax, a função
f (x) = ex é aquela cuja reta tangente em (0, 1)
tem uma inclinação f’(0), que é exatamente 1.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Se pusermos a = e e, consequentemente,
f’(0) = 1 na Equação 4, teremos a seguinte
importante fórmula de derivação.

A derivada da função exponencial natural


é:
d x x
(e )  e
dx

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS

Assim, a função exponencial f (x) = ex tem


como propriedade o fato de que sua
derivada é ela mesma.

 O significado geométrico
desse fato é que a
inclinação da reta
tangente à curva y = ex é
igual à coordenada y do
ponto (veja a figura).

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 8

Se f (x) = ex - x, ache f’ e f” . Compare o


gráfico de f e f’.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 8

Se f (x) = ex - x, ache f’ e f” . Compare o


gráfico de f e f’.

 Usando a Regra da Diferença, temos


d x
f '( x)  (e  x)
dx
d x d
 (e )  ( x )
dx dx
x
 e 1
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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 8

Na Seção 2.8, definimos a segunda


derivada como a derivada de f’, de modo
que
d x
f ''( x)  (e  1)
dx
d x d
 (e )  (1)
dx dx
x
e
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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 8

A Figura 8 mostra o gráfico da função f e sua


derivada f’.
 Note que ƒ tem uma
tangente horizontal quando
x = 0, o que corresponde ao
fato de que f’(0) = 0.
 Observe também que, para
x > 0, f’ (x) é positivo e ƒ é
crescente.
 Quando x < 0, f’ (x) é
negativo e ƒ é decrescente.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 9

Em que ponto da curva y = ex sua reta


tangente é paralela à reta y = 2x?

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 9

Em que ponto da curva y = ex sua reta


tangente é paralela à reta y = 2x?

 Uma vez que y = ex, temos y’ = ex. Seja a a


coordenada x do ponto em questão.

 Então a inclinação da reta tangente naquele ponto


é ea.

 Essa reta tangente será paralela à reta y = 2x se ela


tiver a mesma inclinação, isto é, 2.

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FUNÇÕES EXPONENCIAIS EXEMPLO 9

 Igualando as inclinações, obtemos


ea = 2 a = In 2
 Portanto, o ponto pedido é (a, ea) = (ln 2, 2)

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