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Aula Central Telefonica
Aula Central Telefonica
DIGITAL CENTRAL
TELEFÔNICA
1 Considerações Iniciais
c Histórico:
1962 CONTEL Com a finalidade de regulamentar as telecomunicações;
(Conselho Brasileiro de
Telecomunicações) Foi elaborado o CÓDIGO BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES;
2
1 Considerações Iniciais
c Histórico:
3
Exemplo 01 – Qual é a faixa de frequência sons que o ouvido humano percebe?
20 Hz a 20 kHz
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1 Considerações Iniciais
d Conceitos inicias: o som na telefonia
C. Relação sinal ruído (RSR, SNR)
dB Som Sensação auditiva
10 Ruídos de folhas com vento brando Muito fraca
40 Música suave e voz baixa Fraca
50 Conversação normal Normal
60 Voz alta Forte
80 Buzina e música em volume alto Muito forte
120 Avião (jato) a poucos metros Fortíssima (limiar da dor)
Não aumente o nível do sinal aleatoriamente, em função do nível de ruído. Torna-se
necessário manter a relação sinal/ruído estabelecendo-se níveis máximos de ruídos a
serem tolerados nas ligações telefônicas
6
10
Som
Muito fraca
𝑃 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙
50 𝑑𝐵=10 𝑙𝑜𝑔
𝑃 𝑟𝑢í 𝑑𝑜
40 Música suave e voz baixa Fraca
50 𝑃 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 50 Conversação normal Normal
=𝑙𝑜𝑔
10 𝑃 𝑟𝑢 í 𝑑𝑜
60 Voz alta Forte
𝑃 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 80 Buzina e música em volume alto Muito forte
105 =
𝑃 𝑟𝑢 í 𝑑𝑜
()
8
1 Considerações Iniciais
d Conceitos inicias: Transdutores eletroacústicos
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2 Central telefônica
a Evolução: O estabelecimento e a interrupção das ligações entre
as linhas de assinantes eram feitos pela intervenção
das “operadoras” utilizando os chamados “cordões”
A ligação permanente entre um aparelho telefônico e o
equipamento de comutação era chamado de “linha de
assinante”.
2 - Ligações erradas
Ocasionadas por distração das atendentes.
2 Central telefônica
a Evolução:
As primeiras centrais de comutação automática foram
projetadas com sistemas de comutação que
empregavam dispositivos eletro mecânicos
Utilizavam sistemas similares a relés com mecanismos
que comutavam linhas e colunas para selecionar o
número a ser conectado.
Essas centrais possuíam dimensões exageradas.
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2 Central telefônica
a Evolução:
As centrais de programa armazenado (CPA) possui as
seguintes vantagens:
Flexibilidade
Facilidade para os assinantes
Facilidade administrativas
Velocidade de estabelecimento da ligação
Central telefônica automática eletrônica
Economia de espaço - CPA.
Facilidade de manutenção
Qualidade de conexão
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Exemplo 07 – Citar 5 vantagens das centrais
telefônicas digitais.
1 – Economia de espaço;
2 - Qualidade de conexão;
3 – Facilidade para os assinantes;
4 – Velocidade de estabelecimento de ligação;
5 – Menor custo operacional.
2 Central telefônica
b Definição:
Central telefônica: é o elemento da rede de telecomunicações responsável pela
comutação (conexão) de sinais entre usuários.
Não é exatamente um único equipamento, mas um conjunto de equipamentos, circuitos e
infraestrutura responsáveis por fornecer o serviço telefônico aos assinantes.
As centrais públicas são responsáveis pela comutação de assinantes no âmbito rural,
municipal, estadual e internacional.
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2 Central telefônica
b Definição:
Planta externa: porção da rede entre o prédio da central telefônica e a edificação do assinante.
Rede rígida: saem da central e chegam diretamente no cliente.
atendimento de grandes edifícios.
Rede flexível: subdivide-se em duas redes:
Rede de distribuição de acesso: composta por cabos de alta capacidade (cabo primário – 600
pares) que vai da central até o armário;
Rede de acesso: composta por cabos de menor capacidade (cabo secundário – 200 pares) que vai
do armário até o poste do assinante.
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2 Central telefônica
Armários
b Definição:
Cabos secundários
Cabos secundários
Cabo primário
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2 Central telefônica
b Definição:
Distribuidor Geral (DG): onde são feitas as interligações entre os
cabos que compõem o sistema telefônico.
a interligação entre os cabos no DG é feita por fios “jumpers”;
dispõem de proteção de equipamento contra qualquer perturbação
elétrica;
armações de ferro onde são fixados blocos retangulares.
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2 Central telefônica
b Definição:
Lado horizontal do DG: estão dispostos os pares de cabos telefônicos que vão
para o equipamento de comutação.
cada número telefônico corresponde a um terminal do lado horizontal.
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Bloco horizontal
2 Central telefônica
b Definição:
Lado vertical do DG: dispõem os fios da rede externa.
Bloco vertical
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2 Central telefônica
b Definição:
Armário de telecomunicações:
suporta e abriga blocos de conexão que
possibilitam a interconexão dos cabos
telefônicos da rede de alimentação
(primária) com os cabos telefônicos da
rede de distribuição (secundária).
Armário.
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2 Central telefônica
b Definição:
Rede interna: podem ser do poste diretamente a uma tomada de telefone ou
complexas instalações prediais.
O limite entre a rede externa e a rede interna do assinante é o Ponto de Terminação de Rede (PTR);
Nas instalações residenciais, a conexão à rede secundária dá-se por meio de Caixas de Emenda
Ventiladas (CEV) aéreas.
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2 Central telefônica
b Definição:
Ponto de terminação de rede (PTR): é o limite da rede de responsabilidade da
rede da operadora.
a partir desse ponto a rede passa a ser de responsabilidade do assinante, rede interna.
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Ponto de terminação de rede
2 Central telefônica
b Definição:
Caixa de emendas ventiladas (CEV): faz a conexão aérea entre a rede interna do
assinante e o cabo de distribuição das operadoras.
Central telefônica
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2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(2ª) Recepção de informação: recebe os sinais de solicitação e término da chamada.
Central telefônica
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2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(3ª) Processamento de informação: o sistema processa as informações recebidas
para definir as ações a serem tomadas (determinação do circuito de saída requerido).
Central telefônica
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2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(4ª) Teste de ocupado: após o processamento da informação e determinação do
circuito de saída requerido, o sistema faz um teste de ocupado para verificar a
disponibilidade do circuito.
Central telefônica
B 31
2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(5ª) Interconexão: para uma chamada entre dois usuários, três conexões são realizadas na
seguinte sequência: 1. ligação para o terminal que
originou a chamada;
A 2. ligação com o terminal
chamado;
Central telefônica
3. conexão entre os dois
terminais.
B
32
2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(6ª) Alerta: após realizada a conexão, o sistema alerta o usuário chamado e envia um tom
característico para o assinante que chama.
Central telefônica
B 33
2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(7ª) Supervisão: a supervisão de chamada é feita durante todo o tempo para tarifação e
determinação do instante em que o circuito deve ser desconectado.
Central telefônica
B 34
2 Central telefônica
c Funções de uma central telefônica:
(8ª) Envio de informação: ocorre sempre que o usuário se encontre ligado a outra
central. A central de origem deve
enviar, por exemplo, a
A
Central telefônica Central telefônica informação de endereço para
de origem de destino
ser processada pela central
de destino.
B
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Exemplo 11 – Quais são as funções de uma central telefônica?
1 - Atendimento
2 - Recepção de informação
3 - Processamento de informação
4 - Teste de ocupado
5 - Interconexão
6 - Alerta
7 - Supervisão
Central telefônica é o equipamento eletrônico
8 - Envio de informação
que realiza a ligação (comutação) entre dois
usuários ("assinantes") do serviço de
telefonia.
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2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
Atuação global: As redes telefônicas espalham-se pelo mundo todo.
1) Ligações telefônicas locais (na mesma cidade ou região).
nº do telefone
2) Ligações telefônicas interurbanas (entre cidades diferentes - Discagem Direta à Distância (DDD)).
0 + código da operadora + código DDD da localidade de destino + nº do telefone
3) Ligações telefônicas internacionais (de um país para outro - Discagem Direta Internacional (DDI)).
0 + código da operadora + código DDI do país de destino + código DDD da localidade de destino +
nº do telefone
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Representação gráfica de centro de classes.
2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
Centrais Internacionais
Classe I – central com acesso a uma central que Classe I
processa o tráfego internacional Rota transversal
Classe II – centrais de Trânsito interurbano
Classe II
Classe IV
Classe V – centrais locais
Rota normal
Classe V
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2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(1º) Central local: conectam diretamente assinantes de uma mesma localidade.
Central telefônica
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Exemplo 12 - As centrais locais fazem a conexão de quem?
Assinante 2 Assinante 3
Assinante 4
assinantes de uma mesma localidade.
Assinante 1
Assinante 6 Assinante 5
Fonte: A autora.
40
2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(1º) Central local: diferentes localidades são interligadas por cabos troncos,
normalmente utilizando técnicas de multiplexação para otimizar os custos;
cabo tronco
A B
41
Exemplo 13 - Como os assinantes de uma localidade comunicam-se com os
assinantes de outra localidade?
Figura – Interligação de centrais locais por cabo tronco.
Assinante 2 Assinante 3
Assinante 2 Assinante 3
A
Assinante 4
B
Assinante 1
Assinante 1 Assinante 4
Assinante 6 Assinante 5
Assinante 6 Assinante 5
As centrais locais de diferentes
Cabo Assinante 2 localidades são interligadas por
Assinante 3
tronco
C
cabos troncos.
Assinante 1 Assinante 4
Assinante 6 Assinante 5
42
2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(2º) Central Tandem: tem a função de interligar diversas centrais locais entre si.
A C
Central telefônica
Tandem
Exemplo 14 - Qual é a outra forma para que os assinantes de uma localidade comuniquem-
se com os assinantes de outra localidade?
Assinante 2 Assinante 3
Figura – Interligação de centrais locais com central
Assinante 2 Tandem.
Assinante 3
A B
Assinante 1 Assinante 4
Assinante 1 Assinante 4
Central
As centrais locais de diferentes Tandem
Assinante 6 Assinante 5
localidades podem ser Assinante 6 Assinante 5
Tandem.
C
Assinante 1 Assinante 4
Assinante 6 Assinante 5
2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(2º) Central Tandem: centrais Tandem próximas podem ser diretamente conectadas,
otimizando o tráfego telefônico entre estas localidades.
Cabo tronco
A
B
Exemplo 15 - Em que situação é utilizada a conexão direta por linha de junção entre centrais
Figura – Interligação de centrais locais por linha de junção.
locais?
Assinante 2 Assinante 3 Assinante 2 Assinante 3
Li
nh
Assinante 6 Assinante 5 Assinante 6 Assinante 5
ad
interligação por linha de junção.
ej
un
Assinante 2 Assinante 3
çã
o
Essa é uma solução de otimização
C
econômica quando há várias centrais Assinante 1 Assinante 4
Assinante 2 Assinante 3
Assinante 1 Assinante 5
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2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(3º) Central Trânsito: tráfego interurbano (entre cidades ou regiões diferentes -
DDD) é escoado por centrais trânsito, que selecionam as rotas nacionais.
Central telefônica
Trânsito
Central telefônica
Trânsito B
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2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(3º) Central Trânsito: ligações internacionais (de um país para outro – DDI) são encaminhas
às centrais trânsito internacionais.
Central telefônica
Trânsito
Central telefônica
Trânsito B
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2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(4º) Central Privativa de Comutação Telefônica (CPCT): são centrais de pequeno
porte, destinadas a atender pequenas, médias e grandes empresas, condomínios, bancos,
hospitais, hotéis, e até residências.
São de propriedade particular e podem ser interligadas às centrais públicas.
Otimizam a comunicação interna de uma empresa sem que o usuário tenha que pagar
tarifa à concessionária;
Proporcionam sigilo absoluto nas conversações, conforto e agilidade nas
comunicações;
50
2 Central telefônica
d Tipos de centrais telefônicas:
(4º) Central Privativa de Comutação Telefônica (CPCT)
T2 Central Outros
R3 Local assinantes
T3
R4
Rede externa
Rede interna 51
Exemplo 17 – Qual é a função das Centrais de Trânsito?
As Centrais de Trânsito atendem, de forma
econômica, o fluxo de tráfego entre as áreas de
Figura – Estrutura das Centrais de Trânsito.
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Exemplo 18 – Como funciona a interconexão?
53A interconexão ocorre entre operadoras com o STFC (Serviço Telefônico Fixo
Comutado) ativo e regulamentado pela Anatel;
RI – Rede Inteligente
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/11874225/
4 Referência bibliográfica
2 – Soares Neto, V. Sistemas de telefonia: fundamentos, tecnologias e funcionamento da rede. São Paulo: Érica,
2015.
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