Você está na página 1de 68

EMENTA

 Órgão Dental.

 Arcadas Dentais.

 Noções sobre tecidos dentários e periodonto.

 Classificação dos dentes.

 Representação Gráfica.

 Direção Geral dos Dentes e das Coroas Dentárias.

 Elementos arquitetônicos dos dentes.


EMENTA

 Descrição e escultura anatômica dos dentes permanentes: incisivos,


caninos, pré-molares, molares (órgãos separados).

 Noções descritivas de dentes decíduos.

 Noções de anatomia interna (cavidade pulpar).

 Noções de oclusão

 Características gerais das coroas dentais. Estudo geral dos colos e


raízes dentais.
OBJETIVOS

 Descrever, com terminologia dental, anatômica e


individualmente os órgãos dentais decíduos e
permanentes.

 Executar, em cera, escultura de dentes permanentes.

 Identificar com visão científica, reflexiva, integrada


e ética a importância dos órgãos dentais no ensino
odontológico.
BIBLIOGRAFIA

 Bibliografia básica:

MADEIRA, Miguel Carlos; RIZZOLO, Roelf Justino


Cruz. Anatomia do dente. 8.ed. São Paulo: Sarvier, 2016.

MASIOLI, Marco Antonio. Anatomia dental de A a Z. Florianópolis,


SC: Ponto, 2015.

VIEIRA, Glauco Fioranelli. Atlas de anatomia de dentes


permanentes: coroa dental. 2. ed. São Paulo, SP: Santos, 2013.
BIBLIOGRAFIA

 Bibliografia complementar:

LINDHE, Jan. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010. Online

LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA Jr., José Freitas. Endodontia: biologia e técnica. 3.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Kooga, 2010. online

SOARES, Ilson José. Endodontia. 2. Porto Alegre ArtMed 2011. online

SOUZA FILHO, Francisco José de. Endodontia passo a passo: evidências clínicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2015. online

TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, Vanessa Goulart Sampaio. Anatomia
aplicada à odontologia. 2.ed. Rio de Janeir: GEN - Santos, 2008. Online
NOMENCLATURA

Conjunto de termos peculiares a uma profissão, através dos


quais os indivíduos que os praticam são capazes de se
entenderem mutuamente

Facilidade de comunicação

Padronização dos termos utilizados


Anatomia Dental
 Notação Dentaria FDI
 Processo pelo qual pode-se determinar o número e a disposição dos dentes como
tambem localizar a ausencia de um elemento dental

NOMENCLATURA
DAS SUPERFÍCIES DENTAIS
O elemento dental é dividido em duas porções
distintas: coroa e raiz.
ESTRUTURAS ANATÔMICAS
COMUNS A TODOS OS DENTES
ESTRUTURAS ANATÔMICAS
EXCLUSIVAS DE DENTES
ANTERIORES
Cíngulo – É uma saliência de esmalte no terço cervical da face lingual

Fossa Lingual – É uma depressão da face lingual delimitada pela borda incisal,
cristas marginais e cíngulo

Forame Cego – É uma depressão puntiforme formada pela falta de coalescência do


esmalte na região entre o cíngulo e a fossa lingual.
Sulcos de Desenvolvimento – São depressões lineares, paralelas ao longo eixo do dente,
localizadas nas faces vestibulares de dentes anteriores, dividindo-as em segmentos.

Lóbulos de Desenvolvimento – São segmentos das faces vestibulares, delimitados pelos sulcos
de desenvolvimento

Em número de 3, tendem a ser melhor visualizados em dentes recém irrompidos, chegando a


entalhar as bordas incisais, formando os mamelos incisais
Crista Mediana

É uma elevação de esmalte presente na face lingual


dos caninos.
Borda Incisal

É o encontro da face vestibular com a face lingual


ESTRUTURAS ANATÔMICAS
EXCLUSIVAS DE DENTES
POSTERIORES
Nos dentes posteriores as estruturas de maior interesse se localizam na faces
oclusais.
Cada cúspide pode ser comparada geometricamente a
uma pirâmide de base quadrangular

Essa conformação confere detalhes anatômicos bem


definidos: ápice, vertentes, arestas e sulcos

O ápice da cúspide é arredondado, e sofre desgaste ao


longo do tempo em decorrência da fisiologia
mastigatória.
VERTENTES

São as faces das cúspides, normalmente em número de quatro

Cada cúspide apresenta duas vertentes internas ou triturantes, situadas no


interior da face oclusal anatômica

E duas vertentes externas ou lisas, situadas nas faces vestibulares e


linguais/palatinas

Tanto as vertentes internas quanto as externas são classificadas em mesiais e


distais, de acordo com a proximidade da referida face.
VERTENTES

A cúspide mésio-palatina do primeiro molar superior, por apresentar uma


base virtual pentagonal, possui três vertentes internas ou triturantes, as quais
denominamos mesial , média e distal.
ARESTAS

São seguimentos de reta formados pela união de vertentes de uma mesma


cúspide ou de uma crista transversal,

normalmente em número de quatro para cada cúspide.

As arestas que separam as vertentes internas das externas são as arestas


longitudinais

As arestas que separam duas vertentes internas ou externas entre si são as


arestas transversais
ARESTAS

As arestas longitudinais são ainda classificadas em mesiais ou distais,


enquanto que as arestas transversais são classificadas em internas ou
externas.

A cúspide mésio-palatina do primeiro molar superior, como exceção às


regras, apresenta duas arestas transversais internas, denominadas mesial e
distal.
SULCOS PRINCIPAIS
São depressões que separam as cúspides

Os sulcos principais mésio-distais separam as cúspides vestibulares das


linguais

Os sulcos principais ocluso-vestibulares e ocluso-linguais separam cúspides


vestibulares ou linguais entre si
SULCOS SECUNDÁRIOS
São depressões que entalham as vertentes das cúspides

Facilitam o escoamento de alimento e o deslize de cúspides durante a


função mastigatória
CRISTA OBLÍQUA OU PONTE DE ESMALTE

A ponte de esmalte é uma saliência de esmalte que une as cúspides disto-


vestibular e mésio-lingual no primeiro molar superior, interrompendo o
trajeto do sulco principal mésio-distal

Também é considerada uma área de reforço da coroa dental

O primeiro pré-molar inferior também apresenta uma ponte de esmalte,


unindo a cúspide vestibular à cúspide lingual
FOSSA CENTRAL

Depressão na porção central da superfície oclusal de um molar.

Corresponde ao encontro dos sulcos principais mésio-distal, ocluso-


vestibular e/ou ocluso-lingual.

No primeiro molar inferior, considera-se o encontro entre os sulcos mésio-


distal, sulco ocluso-vestibular-mesial e ocluso-lingual como fossa central,

e o encontro entre o sulco ocluso-vestibular-distal e o sulco mésio-distal


como fossa distal.
FÓSSULA

Depressão rasa e de formato piramidal presente na


superfície oclusal dos dentes posteriores.

É formada pelo encontro de 3 vertentes internas: uma


da cúspide vestibular, uma da cúspide lingual e uma da
crista marginal. Pode ser mesial e distal
FOSSETA

Depressão em forma de ponta localizada nas faces


vestibulares e linguais dos molares, corresponde ao
término dos sulcos ocluso-vestibulares e ocluso-
linguais

Você também pode gostar