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Proteinuria
Proteinuria
Bioquímica
Micheli Leite
PROTEINÚRIA
Proteinúria é a perda exacerbada de proteína pela urina,
especialmente a albumina. Esta é uma proteína presente
no plasma sanguíneo, fabricada pelo fígado, resultante do
metabolismo de alimentos protéicos, como carnes, ovos, leites e
seus derivados.
A taxa sanguínea normal dessa proteína encontra-
se entre 3,5 a 4,5 g/dl. Importante na manutenção
da circulação normal dos líquidos dentro dos
vasos, e também, na conservação do estado
nutricional.
PROTEINÚRIA
A perda de proteína pela urina é um achado comum
em várias doenças renais, podendo ser discreta,
quando há a perda de apenas alguns miligramas de
proteína por dia, ou mais intensa, quando há a
perda de vários gramas de proteína por dia.
Quando a perda de proteína pela urina ultrapassa
3,5 gramas por dia, recebe o nome de proteinúria
nefrótica.
A PROTEINÚRIA PODE TER QUATRO ETIOLOGIAS DISTINTAS.
SÃO ELAS:
intermitente e transitória
persistente e permanente
Intermitente e transitória
• Surge eventualmente.
• Febre alta, nos exercícios vigorosos, nas exposições a altas temperaturas,
tanto frias como quentes, nas emoções violentas e estressantes (secreção
abundante de adrenalina) e nas convulsões.
• É uma proteinúria leve, não ultrapassando a 1,0g/24h e não significa doença
renal.
• Outra proteinúria transitória, intermitente e de pequena quantidade é a
proteinúria ortostática. Ela surge quando a pessoa permanece muito tempo
de pé (ortostatismo), em caminhadas normais de longa duração ou em
pessoas que têm uma lordose acentuada. A gravidez é um exemplo.
• Esta proteinúria, até hoje, não tem sido bem compreendida, pensa-se que o
aumento da pressão venosa, ao nível da veia cava e veias renais, contribuiria
para aumentar a excreção de proteínas na urina. O diagnóstico diferencial
dessa situação se faz dosando a proteinúria ortostática e depois mostrando o
seu desaparecimento com o repouso.
A proteinúria persistente e permanente
Leve (até 1,0g/24h),
Moderada (1,0-3,5g/24h) e
Maciça, quando superior a 3,5g/24h/1.73 de superfície corporal.
O edema é a principal manifestação das proteinúrias maciças.
• Ocorre porque a perda constante e intensa de proteína na urina faz com que a
albumina plasmática atinja níveis muito baixos. Com isso, diminui muito o poder
oncótico do plasma, permitindo que a água infiltre por todos os tecidos, surgindo o
edema.
• Como a água e o sal se infiltram pelos tecidos, em conseqüência da albumina baixa,
surge hipotensão por diminuição do volume circulante e, em função disso, o paciente
urina pouco para poupar o líquido que não está no seu devido lugar, isto é, circulando.
• A perda de proteínas do plasma também propicia a desnutrição com todas as suas
complicações.
Efeito da albuminúria no prognóstico da doença
renal crônica
Os sintomas da eclâmpsia incluem dor abdominal superior, dor de cabeça intensa, problemas
visuais e alterações cognitivas (por exemplo: diminuição do estado de alerta). A eclâmpsia
pode causar danos permanentes nos órgãos vitais, incluindo cérebro, pulmões e rins.
Caso não seja tratada adequadamente, a eclâmpsia pode gerar coma, danos cerebrais e
morte materno-fetal.
Exames de sangue: servem para avaliar a função do fígado e dos rins e para
determinar se a contagem de plaquetas está dentro dos limites da normalidade.
Proteinúria – Detecta a presença de qualquer tipo de proteína que possa ser encontrado na urina.
Urinálise ou Rotina de Urina – Avaliação de uma amostra de urina que cobre a presença de diversas
substâncias que podem estar presentes – inclusive a proteinúria.
Microalbuminúria (albumina urinária) – É um teste sensível, utilizado para se monitorar pessoas com
diabetes. Detecta a presença de pequenas quantidades de albumina, a principal proteína do sangue.
Ao longo do tempo, a diabetes pode, lentamente, afetar a função renal. Este teste é um indicador
precoce de que a diabetes tenha causado algum dano.
Microalbuminúria, Urina de 24 horas – Mede a quantidade de albumina que está sendo perdida
através da urina nesse intervalo de tempo.
Razão microalbumina/creatinina – Alternativa à coleta de urina de 24 horas, utilizando uma amostra
aleatória de urina. Neste caso, também se mede a creatinina, substância excretada na urina, a uma
fração constante. Quando é feita a medição de albumina e de creatinina, pode ser calculada uma
taxa de microalbumina/creatinina. O cálculo corrige a microalbuminúria em relação à presença de
creatinina na amostra, o que reflete de maneira mais precisa a quantidade de albumina perdida
através da urina.
Razão proteína/creatinina (UPCR) – Mede a proteína e a creatinina em uma amostra aleatória, e faz
a correção pela quantidade de creatinina, o que é similar à taxa de microalbumina/creatinina.