Segundo as normas estabelecidas na resolução 349 do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o transporte eventual de cargas em veículos de passeio não pode colocar as pessoas em perigo e nem causar danos às vias públicas, por isso, elas têm de ser muito bem fixadas. Além disso, não podem atrapalhar a visibilidade do condutor e ofuscar luzes e dispositivos refletores do automóvel. Durante o trajeto, é importante que o motorista fique atento e verifique se os itens não estão soltando fragmentos ou sendo arrastados. Se isso acontecer, ele fica sujeito a uma multa gravíssima de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do carro para regularização. Quem pretende levar qualquer tipo de carga também precisa ficar ligado ao peso. Pela lei, os automóveis só podem transportar conteúdos que respeitem o peso máximo estipulado pelo fabricante. A multa para quem ultrapassar o limite é de R$ 85,13, acrescida a cada 200 quilos de excesso. Junto com os quatro pontos na CNH, o motorista ainda terá o carro retido e o transbordo da carga excedente realizado. A punição para quem extrapola a capacidade máxima de tração pode ser considerada média, grave ou gravíssima – isso será definido de acordo com os resultados averiguados pelo agente de trânsito. Quais as medidas que se pode ultrapassar: Ao transportar carga, observe que na dianteira ela não pode ultrapassar o comprimento da carroceria do veículo. Isso significa que se você usar um suporte sobre a cabine, o objeto transportado não pode exceder a dimensão da parte da frente da picape. Já a altura máxima permitida sempre será de 50 centímetros além do teto da cabine, já considerado a altura do suporte nessa conta. TRANSPORTE EM VEICULO DE PASSEIO
Segundo a Nota Técnica Conjunta DTF04/2015 da DPRF, caso
seja constatado que o botijão de gás de GLP é destinado ao uso próprio do motorista, não devem ser aplicadas as multas previstas no Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos.