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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências Humanas e Agrárias


Unidade Acadêmica de Agronomia
Escola Técnica do Cajueiro

Materiais de Construção
Técnicas Construtivas &
Construções Rurais

Professora: Ariadne Soares


Solo-Cimento
Confecção

S  Mistura composta por solo (70 a 80% de


O areia), cimento e água.
L
 O tijolo deste material é feito pela prensa, manual ou
O
- automatizada, dessa mistura. Após a prensa ele passa
C pela cura e secagem, não sendo necessária sua
I queima.
M  O tijolo de solo-cimento também é conhecido como
E tijolo modular ou ecológico. Ecológico pela expressiva
N redução do consumo de energia, já que não é
T necessária a queima do tijolo.
O  Além disso, esse sistema de fabricação é muitas vezes
viabilizado para programas habitacionais ou mutirões,
como por administração direta.
Confecção
S  Pode ser aplicado em na confecção de fundações, pisos,
O muros de contenção, barragens e blocos prensados.
L  Melhor opção é de solo arenoso com 70/80% de areia +
O 30/20% de solo argiloso com adição de 12 a 15% de
- cimento.
C
 A homogeneização é feita com peneira de malha ABNT
I
M de 4,8 mm, do solo e/ou da areia e do cimento, para tirar
E impurezas e torrões, que poderão ser quebrados e
N aproveitados.
T  Para construção de barragens e muros de contenções, a
O forma mais indicada é o uso do produto dentro de sacos,
que deverão ser molhados apenas depois de
empilhados de forma que fiquem travados.
 Pode ser feito de forma manual, com auxílio de pequenas
S
O fôrmas em madeira mas, no mercado, podem-se
L encontrar diversas empresas oferecendo prensas
O próprias para a criação das peças. E a vantagem é que o
- processo torna-se mais ágil, permitindo uma produção de
C até mil e quinhentos tijolos por dia.
I
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Assentamento

S  Cola PVA ou argamassa com traço de 1:3 ou argamassa AC1.


O
 A primeira fiada é sempre assentada com argamassa 1:3, as
L
O demais com AC1 ou PVA.
-
C
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O
Adobe
 Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em
S
O pequena quantidade e fibra vegetal (substituída por
L estrume), revestido com massa de cal e areia, moldados
O artesanalmente em fôrmas e cozidos ao sol.
-
C
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O
S
O  A composição do solo normalmente contém areia, silte e
L argila.
O
-
C  A palha é útil para unir o tijolo e permitir que ele seque
I uniformemente, evitando assim rachaduras devido às
M taxas de encolhimento desiguais dos materiais (o esterco
E oferece a mesma vantagem).
N
T  A proporção que resulta em tijolos de melhor qualidade é a
O
de 15% de argila, 10-30% de silte e 55-75% de areia fina.
S  Não existe uma quantidade exata de terra e água a ser
O recomendada para a mistura, pois isso depende da
L terra utilizada.
O  Para chegar ao ponto ideal, então, basta misturar
-
primeiro a terra e a palha, e só então ir acrescentando
C
água.
I
M  O molde utilizado tem 40 cm de comprimento, 20 cm de
E largura e 15 cm de altura.
N  Depois, realiza-se um processo de secura por 10 dias,
T virando-o a cada 2 dias.
O
 Uma variação do adobe é o BTC - Bloco de Terra
Comprimida, são tijolos, normalmente estabilizados com
cal, cimento ou outro material, confeccionado em
prensas manuais.
Assentamento

 A argamassa de alvenaria para assentamento dos tijolos


S
adobe é composta por argila e fibras de palha e madeira.
O
É conhecida como argamassa natural ou ecológica.
L
O
-  Tem uma capacidade de regular a umidade interior e o
C conforto térmico e pode ser utilizada no assentamento e
I reboco da alvenaria com tijolo adobe.
M
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O

Massa para Massa para Massa para


emboço com emboço com emboço com
argila argila +linho argila+ palha
Vantagens

S  Ser um material ecológico e sustentável, já que o barro


O é um elemento reutilizável, e quando não cozido, pode
L ser triturado e umedecido para voltar ao estado original.
O
-
 Sua produção não necessita de grande quantidade de
C
I energia e ainda é um excelente isolante térmico,
M mantendo a temperatura dos ambientes sempre
E balanceados.
N
T
 Construções de adobe podem regular a troca de
O
temperatura entre o ambiente interno e externo com
até 30% mais eficiência do que uma de tijolo cerâmico.
Desvantagens

S  As construções com tijolos de adobe precisam ser


O protegidas da umidade, e não são todos os locais onde
L se pode implementá-lo, já que ele se desintegra
O facilmente em contato direto com a chuva.
-
 Seu uso também não é próprio para edifícios com mais
C
I de um pavimento.
M  O barro não é um elemento padronizado, podendo variar
E a quantidade e o tipo de areia, argila e outros agregados
N de cada lugar onde a terra é extraída.
T
 Ao secar, o barro se contrai e podem aparecer fissuras
O
sendo necessário, enquanto o tijolo seca, mantê-lo
sempre umedecido para que não seque rápido demais
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Pau a pique
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Concreto
Normas
S  NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto
O
L
O 
-
NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas
C de concreto pré-moldado
I
M
E  NBR 15200 – Projeto de estruturas
N de concreto em situação de incêndio
T
O
 ABNT/DNIT – Pavimento de concreto
S
O Fatores que influenciam a qualidade do
L concreto
O
-
C  Qualidade dos materiais
I
 Proporcionamento adequado
M
E  Manipulação adequada
N
 Cura cuidadosa
T
O
Traço
S
O  Chama-se “traço” a relação entre as quantidades
L de cimento, areia e brita ou mais precisamente
O
entre as quantidades de cimento, aglomerado
-
C miúdo e aglomerado graúdo.
I
M
E
N 1:2:3:1,5
T
O
Cimento Fator água
cimento

Agregado Agregado
Miúdo Graúdo
Traço

TIPO DE CONCRETO TRAÇO FINALIDADE DO CONCRETO


S
O
Peças estruturais sujeitas a
L Concreto simples 1:1:2
choques ou à ação do mar.
O
- Peças estruturais:
C 1:2:4
Concreto armado Vigas, lajes, pilares, vergas,
1:2,5:4
I cintas, escoras, tirantes etc.
M
E 1:2:4 Fundações:
Concreto armado
1:2,5:4 Sapatas, estacas etc.
N
T Fundações:
O Blocos, para pilares,
1:3:6
Concreto ciclópico fundações corridas para
1:2,5:4
paredes, blocos de
ancoragem.

Concreto simples 1:3:6 Camada impermeabilizadora.


Mistura Manual
S
O
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-
C
I
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O
Mistura Mecânica

S
O
L
O
-
C
I
M
E
N
T
O
NBR 7212
S Transporte de concreto
O
L
O  O transporte do concreto deve ser realizado por
- veiculo com dispositivo ou não de agitação, desde
C
que apresente características de composição de
I
M
deposito capazes de não conduzir a segregação
E dos componentes.
N  Tempo inferior a 90min se em caminhão betoneira
T
 Tempo inferior a 40min se em caminhão sem
O
acessório de agitação para evitar pega antes do
lançamento.
S
O
L
O
-
C
I
M
E
N
T
O
NBR 7112

S Lançamento do concreto
O
L
O  Deve ser iniciado com pelo menos 30 min após o
- recebimento do concreto
C
I  Deve ser realizado em no máximo 150 min no
M caso de caminhão betoneira
E  Deve ser de no máximo 60 min no caso de
N
T
caminhão sem sistema de agitação
O  A temperatura ideal de lançamento entre 5 e
30°C
S
O
L
O
-
C
I
M
E
N
T
O
Adensamento

S  Consiste na movimentação do material, com


O objetivo de diminuir o número de vazios, bolhas de
L ar e excesso de água no interior do conteúdo do
O
material, de forma que se obtenha um concreto
-
compacto e denso.
C
I
M
E
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O
Ensaios
S
O
L  Ensaio de resistência à compressão axial (NBR 5739).
O  Tração direta, tração por compressão diametral (NBR
-
C 7222).
I  Resistência à tração na flexão (NBR 12142).
M
 Módulo de elasticidade (NBR 8522).
E
N  Abrasão hidráulica (ASTM C 1138).
T
 Absorção (9778).
O
Ensaios

S
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Técnicas Construtivas
T
É
C Técnicas construtivas
N
I
C  Conjunto de procedimentos e regras que
A devem ser seguidas para a fabricação de uma
S edificação, visando a garantia de qualidade e
segurança estrutural.
C
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S
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C Fundações
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C Pilares
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C Vigas
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É
C Lajes
N
I Tipos de laje:
C
A
S laje maciça,
laje cogumelo,
C
O laje nervurada,
N laje treliçada (ou pré moldada) e
S
T laje alveolar.
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T
É
C Paredes
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C
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É
C Cobertura
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É
C Silos Verticais –
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Curiosidades...
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