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O povo

brasileiro
Darcy Ribeiro
BRASIL SERTANEJO

Documentário O povo brasileiro


Área de ocupação
“Para além da faixa nordestina das terras frescas e férteis
do massapé, com rica cobertura florestal, onde se
implantaram os engenhos de açúcar, desdobram-se as
terras de uma outra área ecológica. Começam pela orla
descontínua ainda úmida do agreste e prosseguem com as
enormes extensões semiáridas das caatingas. Mas além,
penetrando já o Brasil Central, se elevam em planalto
como campos cerrados que se estendem por milhares de
léguas quadradas” (p. 338).
Área de ocupação
Economia
● Pastoril
● Agricultura: de subsistência,
roçados, mocó (meeiros),
● Extrativismo: palma carnaúba.
● Garimpo.
Pobre e dependente.
Sociedade
Criador “Conformou, também, um tipo particular
(dono, de população com uma subcultura
senhor) própria, a sertaneja, marcada por sua
Vaqueiros especialização ao pastoreio, por sua
dispersão espacial e por traços
característicos identificáveis” (p. 339).

Coronelismo “forma de representação política exercida por


determinados proprietários sobre os
Republica trabalhadores rurais, ao tempo em que se
Velha impõe como intermediário entre as massas
(1889-1930) do campo e as oligarquias estaduais, tendo
como objetivo a manutenção da estrutura de
dominação”. (Dantas 1987, 18)
O BRASIL SERTANEJO

“Apesar da penúria em que vivem, tanto o sertanejo


engajado como vaqueiro, quanto o agregado ou o
parceiro que cultiva terras alheias em regime de
meação sentem‐se permanentemente ameaçados de
se verem enxotados com suas famílias e de caírem na
condição ainda mais miserável dos deslocados
rurais” (p. 360).
Conflitos: cangaç0

• Banditismo.
• Capangas e
vingadores dos
coronéis
• Violência justiceira.
• Mito
• Lampião
Conflitos: Guerra de Canudos
Canudos (norte de Bahia)
1896-1897
Nova organização social

1902

Antônio
Conselheiro
Canudos, 1987
Traços
• Religiosidade
• Conservadorismo
• Migrações internas
• Miserabilidade.
“Assim é que os currais se fizeram criatórios de
gado, de bode e de gente: os bois para vender, os
bodes para consumir, os homens para emigrar” (p.
344).
Bibliografía

● Dantas, I. (1987). Coronelismo e dominação. Universidade Federal de


Sergipe, PROEX/CECAC.
● Dutra, W. R. (2011). Nas trilhas do “Rei do cangaço” e de suas
representações (1922-1927) [Tesis de maestria. Universidade Federal de
Paraíba].
● Ribeiro, D. (2007). Os brasis na história. O povo brasileiro. Companhia de
bolso.

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