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ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP

LEB 1440 – HIDROLOGIA E DRENAGEM

RESERVATÓRIOS

Prof. Dr. Fernando Campos Mendonça


Doutoranda: Elizabeth Lima Carnevskis
Haikai Hidrológico

Barragens, represas,
Reduzem incertezas.
Por que fazer barragens?
Finalidades dos reservatórios ou barramentos:
 Paisagismo
 Queda d’água
 Amortecimento de cheias
 Aquicultura
 Regularização de vazões
Paisagismo

• Objetivo:
Embelezamento

• Volume de água é
pouco relevante
Obtenção de queda d`água
Acionamento de máquinas hidráulicas.
Aspecto mais importante  Diferença de cota (Dz)

Carneiro hidráulico, roda d’água e pequena turbina


Obtenção de queda d`água
Acionamento de máquinas hidráulicas.
O aspecto mais importante é a diferença de cota (Dz)
Amortecimento de Cheias
Amortecimento de Cheias
 Reservatório deve operar vazio na maior parte do tempo

 Enchimento no pico de cheia

 Bacias de detenção em meio urbano (“piscinões”)


Aquicultura
Aquicultura

 Piscicultura, carcinicultura, ranicultura etc.


 Reservatórios grandes
Barragens de elevação de nível em várzeas
Instalados em degraus

 Atividades dependentes da qualidade da água


Piscicultura
Carcinicultura
Ranicultura
Regularização de Vazões
Regularização de Vazões

 Reservatórios mais importantes no meio agrícola


 Reserva de água do período chuvoso
 Utilização no período seco

 Projetos do Eng. Agrônomo e Agrícola:


• Barragens c/ áreas de contribuição Ac < 60 km²
Regularização de Vazões
Tipos de Regularização
Variáveis:
Qe: vazão de entrada
Qd: vazão demandada
Tipos:

1) Qe constante e Qd variável (Qd máx > Qe)


Ex.: Caixas d’água em cidades

2) Qe variável e Qd constante
Ex.: barramento para uso de água no meio rural
Tipo 1: Qe constante e Qd variável (Qd máx > Qe)

Adutora

Reservatório de distribuição
Qe constante

Rede
Qd variável
Tipo 2: Qe variável e Qd constante.

Qe variável Qd constante
Rio

Reservatório Barragem

Qe - entrada Qj
Qd - demanda

Qj - jusante
Consumo de água
Estimativa de Volume a ser armazenado
Conhecimento do consumo de água
Expressão do consumo (2 formas):

a) Vol./tempo ou Q variável
 Mais adequado a pequenos consumos
b) Vazão contínua
 Mais adequado à irrigação
Consumo de água

Especificação Consumo (L/dia)


Homem 100 – 200
Aves (10 cabeças) 2–3
Caprinos 4–5
Suínos 5–8
Suínos + higiene 12 – 15
Bovinos 30 – 60
Equinos 35 – 50
Pequenas hortas e jardins (L/m2/dia) 3-7
Fonte: DAKER (1987)
Fatores que influenciam o consumo humano de água

- Padrão socioeconômico
- Industrialização
- % de hidrômetros instalados
- % de perdas na rede de distribuição
- Clima da região
- Tarifação
- Política
Padrão socioeconômico
Industrialização
% de hidrômetros instalados

Hidrômetro comunitário X Hidrômetros individuais


Menor controle do consumo Redução do consumo de água
Perdas (%) na rede de distribuição
Clima
e
Cultura
Regional

Brasil
12 banhos/semana
Tarifação
Tarifas de água (R$/m3 - Ano 2018)
- Tarifa mínima – Consumidor residencial
Política x Tarifação
Mesma empresa, diferentes tarifas
Consumo Urbano

Consumo de água (L/hab./dia)

Cidades: Estados: Países:


Campinas 270 AL 131 Israel (judeus) 250
São Paulo 350 RJ 795 Israel (palestinos) 80
Chicago 930 Brasil 250
Berlim 137 Canadá 350
Alguns países da África <
50
Consumo industrial (agroindústria)
Frigoríficos:
Bovinos 2500 L/animal 9 L/kg P.V.
Suínos 1200 L/animal 12 L/kg P.V.
Aves 15-25 L/animal 6-10 L/kg P.V.

Usina sucroalcooleira (consumo por ton. cana):


1,2 - 13,2 m3/ton. cana processada
Consumo rural
Animais:
• Bovinos 30-60 L/cab.dia
• Suínos (+ higiene) 12-15 L/cab.dia
• Aves (frango) 0,2 - 0,3 L/cab.dia

Irrigação:
• 60 – 70% do consumo mundial de água
Consumo por Setor
Observação: BHs PCJ

Abastecimento doméstico 42%


Uso industrial 36%
Uso rural 22%
(Irrigação = 19%; Outros = 3%)
Irrigação
- Consumo depende de:
- Clima regional
- Tipo de cultura
- Estádio fenológico (Kc)
- Método de irrigação (Eficiência)
- Tipo de solo (perdas por percolação)

- Recomendação do DAEE-SP:

Estimar consumo c/ balanço hídrico de cultura


Irrigação

Consumo diário estimado (Anteprojetos):


- Gotejamento: 0,5 L/s/ha
- Microaspersão: 0,7 L/s/ha
- Aspersão convencional: 1,0 L/s/ha
- Sulcos: 1,5 L/s/ha
- Inundação: 2,5 L/s/ha
Exemplos de cálculo:
Consumo de água x Eficiência de irrigação
Consumo da cultura: 6,5 mm/dia;
Eficiência de irrigação: Ei1 = 75% (0,75); Ei2 = 85% (0,85)
Ei1 = 0,75

Ei2 = 0,85
Irrigação x Consumo doméstico
Quantas pessoas podem ser abastecidas em uma
cidade (300 L/hab.dia) com a água usada para
irrigar 1 ha por aspersão convencional?
(Ei = 0,75; cons = 1 L/s.ha)
Uso consuntivo x não consuntivo
Uso “consuntivo” (consumptive use):
- Água não retorna diretamente ao manancial
- Irrigação

Uso não consuntivo: água retorna diretamente ao


manancial
- Captação industrial: retorno de 91% (efluentes)
- Abastecimento doméstico: retorno de 83% (efluentes)
- Dessedentação de animais: retorno de 65% (urina e fezes)
- Aquicultura
- Geração de energia elétrica
- Recreação
Equipamentos domésticos x gasto de água

- Descarga em vaso sanitário convencional: 10 - 12 L

- Descarga c/ acionamento duplo:


6 L (sólidos) 3 L (líquidos)

- Chuveiro convencional: 20 L/min


Barragens de terra
Pequenas barragens de terra
Corte longitudinal
folga

volume de enchente

volume útil HT

volume morto
Barragens - Impactos ambientais negativos

 Perda de área útil


o Danos à vegetação ripária (Inundação)

 Degradação das áreas de empréstimo


o Retirada de solo para construção da barragem

 Aumento das perdas por evaporação


o Aumento da superfície evaporante
Barragens
Impactos ambientais negativos
 Elevação do lençol freático e Salinização
o Ex.: Sobradinho
• Perdas de 200 m3/s (Evaporação)
• Acréscimo de 500 m3/s no mês mais seco
• Redução de 1000 m3/s no mês mais chuvoso

 Interrupção da migração de peixes


o Barragens sem escada

 Possível interrupção de rodovias


 Inundação de vilas
BARRAGEM
Determinação da altura do maciço (HT)

 Se o volume útil do barramento (VR) está definido


o Estimar a altura total do maciço (HT)
o Valor de HT define o profissional que fará o
projeto (Eng. agrônomo, agrícola, civil etc.)

 Transformação de VR em HT
o Levantamento planialtimétrico  área inundada
• Mapa em escala 1:2000
• Curvas de nível de 0,5 em 0,5 m ou de 1 em 1 m
BARRAGEM
Área inundada com curvas de nível
BARRAGEM
Curvas Cota x Área e Cota x Volume
Determinação da curva Cota x Área
Cálculo da área alagada a cada curva de nível
BARRAGEM
Curvas Cota x Área e Cota x Volume
 Determinação da curva Cota x Volume
 Cálculo do volume de água a cada curva de nível
 Com as áreas calculadas para cada cota
 Estimar o volume relativo a cada cota

...
BARRAGEM – Curvas características

Cota x Área Cota x Volume


Cotas
84

83

82

81

80

Área (ha) A82 A81 A80 79,5 V80 V81 V82 V83 Volume (m3 )
BARRAGEM
Determinação de HT
 Com as duas curvas:
 Definir a altura do volume morto (hmorto)
o Altura da tubulação de escoamento de QF
 Usar a curva cota x volume e determinar Vol. Morto
 Somar Vol. morto + Vol. útil (VR)
 Com a soma na curva cota x volume
o Calcular a cota do fundo do vertedor (hv)
o Somar essa cota à lâmina de enchente (he)e à folga (f)

o Calcular a altura total do maciço (HT)


BARRAGEM
Determinação de HT
Cotas

f
Cota soleira do he
coletor
HT

h morto
Vol. Vol. útil Volume
morto
Área máxima do espelho
hidráulica
Perfil da Barragem

a
1m
NA normal h >3m
83,7
Vol. útil

80

tela c/ buracos de  2 cm Vol. morto


para cortar passagem de
detritos b
Barragem - Dimensionamento do Vertedor
 Cálculo da vazão máxima de cheia
 A barragem amortece a vazão de cheia:

Q*máx – vazão máxima amortecida (m³/s)

Qmáx (T = 100) – Qmáx. c/ período de retorno de 100 anos (m³/s)


(Vazão que ocorreria sem a barragem)

tc – tempo de concentração

Δvol – vol. entre alturas da soleira (vertedor) e de enchente (h e) (m3)


(Variação do vol. devido à cota de enchente da barragem)
Barragem - Dimensionamento do Vertedor
Vertedor Retangular

SEM CONTRAÇÃO LATERAL COM CONTRAÇÃO LATERAL

Parede delgada Q= 1,85 * L * Q= 1,84 * L * H1,5


H1,5
Q= m³/s ; L = m e H = m
Vertedor Circular

Q = 1,5185 * D0,693 * H1,807

Q= m³/s ; D = m e H = m
Exercício
Determinar a largura da soleira de quatro tipos de
vertedor de uma barragem de terra (retangular sem
contração lateral de parede espessa e de parede delgada,
retangular sem contração lateral e circular).

Dados
Qmax(T= 100) = 21 m³/s
tc = 33 min = 1980 s
H = 80 cm = 0,8 m
ΔVol = 35000 m³
Resolução
Q*max = 9,2155 m³/s

Vertedores:
Retangulares
S/ contr. Parede delgada: 9,2155 = 1,85 * L * 0,81,5  L = 6,96 m
S/ contr. Parede espessa: 9,2155 = 1,55 * L * 0,81,5 = L = 8,31 m
C/ contração lateral: 9,2155 = 1,84 * L * 0,81,5 = L = 7,0 m

Circular 9,2155 = 1,5185 * D0,693 * 0,81,807 = D = 24,41 m


Obs.: 8 vertedores  Vazão individual: Q = 9,2155 ÷ 8 = 1,15194 m3/s
1,15194 = 1,5185 * D0,693 * 0,81,807 = D = 1,201 m
Usar 8 vertedores circulares com D ≥ 1,201 m
ESTIMATIVA DO VOLUME DO RESERVATÓRIO

Métodos:
1) Sem dados de vazões mensais
-Aproximação baseada no módulo da bacia hidrográfica
a = Q/Ppt
- Estudos de regionalização hidrológica

2) Com dados de vazões mensais: Balanço Hidrológico


Estimativa de volume do reservatório
Sem dados de vazões medidas

QF – vazão firme
A,B, XT – parâmetros de regionalização
Q- vazão média de longo período
K – no médio de segundos por mês
FE – fator de evaporação de água
Estimativa de volume do reservatório
Sem dados de vazões medidas

K = 3600 x 24 x 365 = 2.628.000


12

dias/ano

meses/ano h/dia
s/h

Obs.: Cálculo feito com mês médio (30,417dias).


Estimativa de volume do reservatório
Sem dados de vazões medidas
QF = 0,7481 m³/s
A = 0,6141
B = 0,0257
XT=10 = 0,759
Q = 1,546 m³/s
FE = 0,2
T = 10

VR10 = 3296,7 m³ (Vol. útil + Perdas)


Volume do reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização

Aproximação por meio do módulo da bacia


Uso em projetos de irrigação
1) Volume de demanda do projeto (Vd):

Ai – área irrigada, ha
Tai – tempo (período) anual de irrigação, dias/ano
ETc – Evapotranspiração de Cultura , mm/dia
Ei – eficiência de irrigação (decimal)
FE – fator de correção devido à evaporação (FE = 1 + Ev% / 100)
Volume do reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização

2) Volume que pode ser fornecido pela bacia (V f):

A – área de contribuição, ha
a – módulo ou razão Q/Ppt da bacia (decimal)
Ki – coeficiente de incerteza (Ki = 0,75)
Fout – fator de outorga (definido pela instituição
outorgante)
Volume do reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização

Verificação de viabilidade do projeto:


Se Vd < Vf  OK!

- Cálculo do volume do reservatório (VR):


VR = Vd - Vout

Vout – volume outorgado a fio d’água (sem barramento)


Volume do Reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização
Exemplo: Estimar o volume útil e a área do espelho d’água de um
reservatório para suprir uma área irrigada.
Dados:
Área irrigada = 90 ha
ETc= 3,5 mm/dia
Eficiência de irrigação = 80% (Ei = 0,8)
Período anual de irrigação: Tai = 180 dias/ano
Área da bacia hidrográfica: A = 5000 ha
Precipitação média anual: Ppt = 1300 mm/ano
Evaporação no lago da barragem: Ev = 20%
Módulo da bacia: a = 0,30
Vazão mínima: Qmín = 50 L/s
Fator de outorga: Fout = 20% Qmin = 0,20
Profundidade média da barragem: = 2,5 m
Resolução

Cálculo do volume de demanda (Vd):

Vd = 850.500 m3

Cálculo do volume que pode ser fornecido pela bacia (Vf):

Vf =2.925.000 m3

Verificação de viabilidade do projeto:

Vd < Vf  OK, projeto viável!


Resolução (cont.)
Cálculo do volume do reservatório (VR):

VR = Vd – Vout
=

Vout = 155.520 m3

VR = 850.500 – 155.520 = 694.980 m³

Cálculo do espelho d’água da barragem:

Ae = 277.992 m2 ou 27,8 ha
Volume do Reservatório
Cálculo com dados de vazões mensais
Variáveis envolvidas no balanço de água de um reservatório de regularização

Bacia
hidrográfica

Q.E. Bruta – vazão de entrada bruta


Q.E. Bruta
Qdemanda – vazão de demanda (projeto)
Qjusante – vazão a jusante do reservatório
ppt Q demanda
Ppt – precipitação pluvial

bacia hidráulica

Q jusante
Volume do Reservatório
Cálculo com dados de vazões mensais
Volume útil do reservatório para suprir uma área irrigada

QEefet = QEB + pptR – Qj – Ev

QEefet – vazão de entrada efetiva


QEB – vazão de entrada bruta
pptR – precipitação pluvial (chuva) sobre o espelho d’água do
reservatório
Qj – vazão de jusante (estabelecida pela instituição
outorgante)
Ev – evaporação de água no reservatório
Balanço hidrológico
Determinação do volume do reservatório (VRT)
Q
(m3 /s)
QE.B

Q.E.Efet.
volume
reservatório

Q
demanda

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T (meses)

Determinação do volume do reservatório (área hachurada) por contraste entre


vazão de entrada efetiva (QE Efet.) e vazão de demanda (Qd ou Qdemanda).
Balanço hidrológico
Determinação do volume do reservatório (VRT)
DADOS DE ENTRADA CORREÇÕES E TRANSFORMAÇÕES RESULTADOS
Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais
Exemplo – VR para regularização de vazão
Dados:
Área estimada do espelho hidráulico: 5 ha (50.000 m2)
Módulo da bacia hidrográfica: a = 0,25
Tabela  Dados  Colunas C1 a C5
C1 – Vazão de entrada bruta: QE bruta (L/s)
C2 – Vazão de jusante: Qj = 18 L/s
C3 – Vazão demandada: Qd = 80 L/s
C4 – Evaporação do tanque Classe A (ECA, mm/mês)
C5 – Precipitação mensal (PPT, mm/mês)

Obs.: Nº médio de dias/mês = 365 / 12 = 30,417 dias/mês


Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais

CORREÇÕES E TRANSFORMAÇÕES

C6 – Volume de entrada bruta: VolEB (103 m3/mês)

C7 – Volume de jusante: Volj (103 m3/mês)

C8 – Volume demandado: Vold (103 m3/mês)

C9 – Volume evaporado: VolEv (103 m3/mês)

C10 – Volume de precipitação: VolPPT (103 m3/mês)


Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais

C6 – Volume bruto mensal (m3 x 1000):

C7–Volume mensal que passará a jusante:

C8 – Volume mensal demandado:


Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais

C9 – Volume evaporado mensal:

Aeh – área do espelho hidráulico

C10 – Volume da precipitação mensal:


Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais
RESULTADOS
C11 – Volume de entrada efetivo (Ppt líq. mensal):

C12 – Volume mensal a ser armazenado:

Se C8> C11 Varm = C8 – C11

Se C8 ≤ C11 Varm = 0

C13 – Vol.de entrada efetivo acumulado(mensal):


C13 = Σ C11
Volume do Reservatório (VR)
Cálculo com dados de vazões mensais

RESULTADOS (cont.)

Vol. de entrada efetivo acumulado (anual):


C13  Última linha (Acumulado até Dezembro)

Volume do reservatório (volume estático):


VR = Σ C12

Vazão de entrada efetiva média (máx. Q regularizável):


Exemplo – VR para Irrigação
ENTRADA DE DADOS
PLANILHA PARA CÁLCULO DO VOLUME DO RESERVATÓRIO

DADOS DE ENTRADA CORREÇÕES E TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES BALANÇO E SAÍDAS


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
MÊS QEB Qj Qd ECA PPT Vol EB Vol J Vol d Vol EV Vol PPT Vol E efet VolArm Vol E efetAcum
------- (L/s) ------- (mm/mês) -------------------- m3 x 1000 ------------------- ------------ m3 x 1000 -----------
JAN 400 18 80 150 300
FEV 200 18 80 170 200
MAR 100 18 80 140 150
ABR 60 18 80 120 120
MAI 55 18 80 100 80
JUN 50 18 80 90 50
JUL 45 18 80 70 20
AGO 40 18 80 60 0
SET 30 18 80 70 50
OUT 50 18 80 90 70
NOV 100 18 80 100 100
DEZ 300 18 80 120 200
Área do espelho hidráulico (ha): 5,0 VR (m3 x 1000):
Módulo da bacia hidrográfica (a): 0,25 Vol E ef Anual (m3 x 1000):
Q E ef média (L/s):
Exemplo – VR para Irrigação
ENTRADA DE DADOS
QEB - Vazão de entrada bruta Vol EB - volume de entrada bruto

Qj - vazão a jusante do reservatório Vol J - volume que deve chegar a jusante do reservatório

Qd - vazão demandada Vol d - volume demandado pelo projeto

ECA - evaporação de água no tanque Classe A Vol EV - volume evaporado no espelho hidráulico do reservatório

PPT - precipitação pluvial Vol PPT - volume de precipitação pluvial sobre o reservatório

VR - volume do reservatório
Exemplo – VR para Irrigação
ENTRADA DE DADOS CORREÇÕES/TRANSFORMAÇÕES RESULTADOS

PLANILHA PARA CÁLCULO DO VOLUME DO RESERVATÓRIO

DADOS DE ENTRADA CORREÇÕES E TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES BALANÇO E SAÍDAS


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
MÊS QEB Qj Qd ECA PPT Vol EB Vol J Vol d Vol EV Vol PPT Vol E efet VolArm Vol E efetAcum
------- (L/s) ------- (mm/mês) -------------------- m3 x 1000 ------------------- ------------ m3 x 1000 -----------
JAN 400 18 80 150 300 1051,20 47,30 210,24 5,25 11,25 1009,90 0 1009,90
FEV 200 18 80 170 200 525,60 47,30 210,24 5,95 7,50 479,85 0 1489,74
MAR 100 18 80 140 150 262,80 47,30 210,24 4,90 5,63 216,22 0 1705,96
ABR 60 18 80 120 120 157,68 47,30 210,24 4,20 4,50 110,68 99,56 1816,64
MAI 55 18 80 100 80 144,54 47,30 210,24 3,50 3,00 96,74 113,50 1913,38
JUN 50 18 80 90 50 131,40 47,30 210,24 3,15 1,88 82,82 127,42 1996,20
JUL 45 18 80 70 20 118,26 47,30 210,24 2,45 0,75 69,26 140,98 2065,45
AGO 40 18 80 60 0 105,12 47,30 210,24 2,10 0,00 55,72 154,52 2121,17
SET 30 18 80 70 50 78,84 47,30 210,24 2,45 1,88 30,96 179,28 2152,13
OUT 50 18 80 90 70 131,40 47,30 210,24 3,15 2,63 83,57 126,67 2235,70
NOV 100 18 80 100 100 262,80 47,30 210,24 3,50 3,75 215,75 0 2451,45
DEZ 300 18 80 120 200 788,40 47,30 210,24 4,20 7,50 744,40 0 3195,84
Área do espelho hidráulico (ha): 5,0 VR (m3 x 1000): 941,94
Módulo da bacia hidrográfica (a): 0,25 Vol E ef Anual (m3 x 1000): 3195,84
Q E ef média (L/s): 101,34
Referências
Paisagismo: http://reformafacil.com.br/servicos/uso-da-agua-no-paisagismo/
Roda d`água:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-713200968-bomba-roda-dagua-3600-26600-ldia-140-200m-altura-zm-51-_JM
Amortecimento de Cheias: http://www.daee.sp.gov.br/acervoepesquisa/relatorios/revista/raee9810/piscinoes.html
Piscicultura:
https://portal.to.gov.br/noticia/2019/3/28/piscicultura-do-tocantins-e-adotada-como-modelo-pelo-ministerio-do-desenvolvimen
to-regional/
Carcinocultura: https://al.se.leg.br/deputados-divergem-sobre-exploracao-da-carcinicultura-no-baixo-sao-francisco/
Ranicultura: https://www.cpt.com.br/noticias/embrapa-realiza-oficinas-de-difusao-de-tres-tecnologias-em-ranicultura
Funcionamento Itaipu. Manual do Mundo. https://www.youtube.com/watch?v=48IlepuOvLw
https://www.youtube.com/watch?v=JVn6ATQxSgU
Regularização de Vazões:
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2482206/barraginhas-e-lagos-mantem-agua-o-ano-todo
Esquema dos tipos dos reservatórios: http://www.leb.esalq.usp.br/leb/disciplinas/Fernando/leb1440/Aula%206/Regularizacao
%20de%20Vazoes.pdf
Consumo de Água: DAKER, A. A água na agricultura: captação, elevação e melhoramento da água. 7. ed. rev. e ampl. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1987. v. 2 408 p. il.
Padrão econômico:
https://www.terra.com.br/diversao/gente/purepeople/rodrigo-faro-inaugura-piscina-de-casa-com-cascata-ilha-e-vidro-panoramic
o-veja,a1370ea961071ba094a6334cc801719aou9qc9ed.html
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/drama-nacional-saneamento-e-subdimensionado-em-planos-de-presidenciav
eis.shtml
Industrialização – Rio Tiete. https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/6981-rio-tiete-limpo-x-rio-tiete-sujo
Hidrometros: http://www.episa.com.br/hidrometro-individual.html e
https://www.condominiosverdes.com.br/hidroluz-tem-solucoes-para-economia-de-agua-com-medicao-individual/
Perdas de água:
https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2015/04/desperdicio-de-agua-na-capital-custa-r-60-milhoes-por-ano-aos-co
fres-publicos-cj5vx5c3b0zksxbj0b08x5k26.html
Clima da região:https://super.abril.com.br/ciencia/brasileiro-e-o-povo-mais-limpo-do-mundo/
Tarifação : de Araújo, Flávia Camargo, and Geovana Lorena Bertussi. "Saneamento Básico no Brasil: Estrutura Tarifária e
Regulação." Planejamento e Políticas Públicas 51 (2018).

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