Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 6 - Reservatórios
Aula 6 - Reservatórios
RESERVATÓRIOS
Barragens, represas,
Reduzem incertezas.
Por que fazer barragens?
Finalidades dos reservatórios ou barramentos:
Paisagismo
Queda d’água
Amortecimento de cheias
Aquicultura
Regularização de vazões
Paisagismo
• Objetivo:
Embelezamento
• Volume de água é
pouco relevante
Obtenção de queda d`água
Acionamento de máquinas hidráulicas.
Aspecto mais importante Diferença de cota (Dz)
2) Qe variável e Qd constante
Ex.: barramento para uso de água no meio rural
Tipo 1: Qe constante e Qd variável (Qd máx > Qe)
Adutora
Reservatório de distribuição
Qe constante
Rede
Qd variável
Tipo 2: Qe variável e Qd constante.
Qe variável Qd constante
Rio
Reservatório Barragem
Qe - entrada Qj
Qd - demanda
Qj - jusante
Consumo de água
Estimativa de Volume a ser armazenado
Conhecimento do consumo de água
Expressão do consumo (2 formas):
a) Vol./tempo ou Q variável
Mais adequado a pequenos consumos
b) Vazão contínua
Mais adequado à irrigação
Consumo de água
- Padrão socioeconômico
- Industrialização
- % de hidrômetros instalados
- % de perdas na rede de distribuição
- Clima da região
- Tarifação
- Política
Padrão socioeconômico
Industrialização
% de hidrômetros instalados
Brasil
12 banhos/semana
Tarifação
Tarifas de água (R$/m3 - Ano 2018)
- Tarifa mínima – Consumidor residencial
Política x Tarifação
Mesma empresa, diferentes tarifas
Consumo Urbano
Irrigação:
• 60 – 70% do consumo mundial de água
Consumo por Setor
Observação: BHs PCJ
- Recomendação do DAEE-SP:
Ei2 = 0,85
Irrigação x Consumo doméstico
Quantas pessoas podem ser abastecidas em uma
cidade (300 L/hab.dia) com a água usada para
irrigar 1 ha por aspersão convencional?
(Ei = 0,75; cons = 1 L/s.ha)
Uso consuntivo x não consuntivo
Uso “consuntivo” (consumptive use):
- Água não retorna diretamente ao manancial
- Irrigação
volume de enchente
volume útil HT
volume morto
Barragens - Impactos ambientais negativos
Transformação de VR em HT
o Levantamento planialtimétrico área inundada
• Mapa em escala 1:2000
• Curvas de nível de 0,5 em 0,5 m ou de 1 em 1 m
BARRAGEM
Área inundada com curvas de nível
BARRAGEM
Curvas Cota x Área e Cota x Volume
Determinação da curva Cota x Área
Cálculo da área alagada a cada curva de nível
BARRAGEM
Curvas Cota x Área e Cota x Volume
Determinação da curva Cota x Volume
Cálculo do volume de água a cada curva de nível
Com as áreas calculadas para cada cota
Estimar o volume relativo a cada cota
...
BARRAGEM – Curvas características
83
82
81
80
Área (ha) A82 A81 A80 79,5 V80 V81 V82 V83 Volume (m3 )
BARRAGEM
Determinação de HT
Com as duas curvas:
Definir a altura do volume morto (hmorto)
o Altura da tubulação de escoamento de QF
Usar a curva cota x volume e determinar Vol. Morto
Somar Vol. morto + Vol. útil (VR)
Com a soma na curva cota x volume
o Calcular a cota do fundo do vertedor (hv)
o Somar essa cota à lâmina de enchente (he)e à folga (f)
f
Cota soleira do he
coletor
HT
h morto
Vol. Vol. útil Volume
morto
Área máxima do espelho
hidráulica
Perfil da Barragem
a
1m
NA normal h >3m
83,7
Vol. útil
80
tc – tempo de concentração
Q= m³/s ; D = m e H = m
Exercício
Determinar a largura da soleira de quatro tipos de
vertedor de uma barragem de terra (retangular sem
contração lateral de parede espessa e de parede delgada,
retangular sem contração lateral e circular).
Dados
Qmax(T= 100) = 21 m³/s
tc = 33 min = 1980 s
H = 80 cm = 0,8 m
ΔVol = 35000 m³
Resolução
Q*max = 9,2155 m³/s
Vertedores:
Retangulares
S/ contr. Parede delgada: 9,2155 = 1,85 * L * 0,81,5 L = 6,96 m
S/ contr. Parede espessa: 9,2155 = 1,55 * L * 0,81,5 = L = 8,31 m
C/ contração lateral: 9,2155 = 1,84 * L * 0,81,5 = L = 7,0 m
Métodos:
1) Sem dados de vazões mensais
-Aproximação baseada no módulo da bacia hidrográfica
a = Q/Ppt
- Estudos de regionalização hidrológica
QF – vazão firme
A,B, XT – parâmetros de regionalização
Q- vazão média de longo período
K – no médio de segundos por mês
FE – fator de evaporação de água
Estimativa de volume do reservatório
Sem dados de vazões medidas
dias/ano
meses/ano h/dia
s/h
Ai – área irrigada, ha
Tai – tempo (período) anual de irrigação, dias/ano
ETc – Evapotranspiração de Cultura , mm/dia
Ei – eficiência de irrigação (decimal)
FE – fator de correção devido à evaporação (FE = 1 + Ev% / 100)
Volume do reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização
A – área de contribuição, ha
a – módulo ou razão Q/Ppt da bacia (decimal)
Ki – coeficiente de incerteza (Ki = 0,75)
Fout – fator de outorga (definido pela instituição
outorgante)
Volume do reservatório
Estimativa sem dados de vazão e sem regionalização
Vd = 850.500 m3
Vf =2.925.000 m3
VR = Vd – Vout
=
Vout = 155.520 m3
Ae = 277.992 m2 ou 27,8 ha
Volume do Reservatório
Cálculo com dados de vazões mensais
Variáveis envolvidas no balanço de água de um reservatório de regularização
Bacia
hidrográfica
bacia hidráulica
Q jusante
Volume do Reservatório
Cálculo com dados de vazões mensais
Volume útil do reservatório para suprir uma área irrigada
Q.E.Efet.
volume
reservatório
Q
demanda
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T (meses)
CORREÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Se C8 ≤ C11 Varm = 0
RESULTADOS (cont.)
Qj - vazão a jusante do reservatório Vol J - volume que deve chegar a jusante do reservatório
ECA - evaporação de água no tanque Classe A Vol EV - volume evaporado no espelho hidráulico do reservatório
PPT - precipitação pluvial Vol PPT - volume de precipitação pluvial sobre o reservatório
VR - volume do reservatório
Exemplo – VR para Irrigação
ENTRADA DE DADOS CORREÇÕES/TRANSFORMAÇÕES RESULTADOS