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05-2 Requesitos Dos Instrumentos Notariais 3º Parte
05-2 Requesitos Dos Instrumentos Notariais 3º Parte
05-2 Requesitos Dos Instrumentos Notariais 3º Parte
Intervenientes acidentais
(art.ºs 65.º a 69.º CN)
8. Intervenções Abonadores – 2
Acidentais Intérpretes / Tradutores – artº 65 CN
Leitores – artº 66 CN
Testemunhas instrumentárias – regime especial nos testamentos: 2 – artº 67 CN
Peritos médicos – artº 64, nº 4 CN
Incapacidades dos intervenientes – artº 68 CN
Verificação da identidade de testemunhas e abonadores –artº 67 nº 3, 48 nº 1 d)
Juramento Legal (intérpretes, peritos e leitores) – artº 69 CN
10. Fecho A leitura e a explicação (artº 50 CN). A assinatura do instrumento. A menção dos
outorgantes que não assinam: a impressão digital – artº 51 CN.
• Quando a natureza do próprio ato exige essa intervenção (testemunhas, quando se trate de
testamentos ou justificações).
Intervenientes acidentais
Requisitos de capacidade (art.º 68.º)
Intervenientes acidentais
Requisitos de capacidade (art.º 68.º)
• O cônjuge, os parentes e afins, na linha recta ou em 2.º grau da linha colateral, tanto do
notário que intervier no instrumento como de qualquer dos outorgantes, representantes
ou representados;
• O marido e a mulher, conjuntamente;
Intervenientes acidentais
Requisitos de capacidade (art.º 68.º)
Abonadores
Intervenientes acidentais
Pode, por vezes, ser necessário a intervenção de um intérprete, por razões de ordem
linguística:
• Quando algum outorgante não compreenda a língua portuguesa, intervém com ele um
intérprete da sua escolha, o qual deve transmitir, verbalmente, a tradução do instrumento
ao outorgante e a declaração de vontade ao notário (art.º 65.º, n.º 1).
• Se houver mais de um outorgante, e não for possível encontrar uma língua que todos
compreendam, intervêm os intérpretes que forem necessários, sendo, porém, dispensada a
intervenção do intérprete se o notário dominar a língua dos outorgantes a ponto de lhes
fazer a tradução verbal do instrumento (art.º 65.º, n.º 1 e 2).
Intervenientes acidentais
Surdos - O outorgante que por ser surdo não possa ouvir a leitura do instrumento,
deve:
• Lê-lo em voz alta;
• Se não souber ou não puder ler, tem a faculdade de designar uma pessoa que,
na presença de todos os intervenientes, proceda a segunda leitura e lhe explique
o conteúdo (leitor-intérprete).
Intervenientes acidentais
Intervenientes acidentais
Intervenientes acidentais
Intervenientes acidentais
Peritos
• Nos termos da alínea c) do art.º 173.º o notário deve recusar a prática do ato se tiver
dúvidas sobre a integridade das faculdades mentais dos intervenientes.
Peritos
• Mesmo que o notário não tenha qualquer dúvida acerca das faculdades mentais dos
intervenientes, podem as partes pedir a intervenção dos peritos para abonarem a
sua sanidade mental.
• Pode acontecer que o notário tenha certeza da incapacidade da parte. Neste caso,
deve recusar a prática do ato, bem como a intervenção dos peritos, pois a estes
compete afastar as dúvidas acerca da sanidade mental e não afastar certezas.
Advertências
Advertências
Advertências
Nos atos anuláveis ou ineficazes, o notário não pode recusar a sua intervenção, mas
deve advertir as partes da existência do vício e consignar no instrumento a
advertência que tenha feito (art.º 174.º, n.º 2).
Advertências
Alguns negócios anuláveis:
Os celebrados por menores, maiores acompanhados (art.ºs 125.º, e 154º CCivil);
Os celebrados pelo representante consigo mesmo, nas condições do art.º 261.º
do CCivil);
Os de venda de pais ou avós a filhos ou netos, sem o consentimento dos outros
filhos ou netos – art.º 877.º do CCivil),
Advertências
Alguns negócios anuláveis:
Os praticados por um dos cônjuges sem o consentimento do outro, nos casos em
que a lei o exige – art.ºs 1682.º, n.º 3; 1682.º-A; 1682.º-B e 1683.º, n.º 2 do
CCivil;
Os realizados pelos pais, em representação dos filhos menores, com violação do
que dispõe os art.ºs 1889.º e 1893.º do CCivil.
Assinaturas
(art.º 46.º, n.º 1, n) CN)
• As assinaturas são feitas em seguida ao contexto (art.º 46.º, n.º 1, n). Assinam os
outorgantes que possam e saibam assinar, todos os demais intervenientes e, por fim,
assina o funcionário que presidiu o ato.
• As folhas dos instrumentos lavrados fora das notas devem ser rubricadas pelos
outorgantes, pelos demais intervenientes e pelo notário, excepto as que contiverem
as assinaturas (art.º 52.º).
Pode acontecer que haja outorgantes que não saibam assinar ou que sabendo assinar o não
possam fazer. Nestes casos:
• Se os outorgantes não souberem assinar ou sabendo não o possam fazer, devem apor, à
margem do instrumento, segundo a ordem por que nele forem mencionados, a impressão
digital do indicador da mão direita (art.º 51.º, n.º 1);
• Se não for possível apor a impressão digital do indicador da mão direita, por motivo de
doença ou defeito físico, devem apor a do dedo que o notário determinar, fazendo-se
menção do dedo a que corresponde junto à impressão digital (art.º 51.º, n.º 2);
• Se não for possível apor nenhuma impressão digital, deve referir-se no instrumento a
existência e a causa da impossibilidade (art.º 51.º, n.º 3).