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Cap 06 Halux Valgo Parte 1
Cap 06 Halux Valgo Parte 1
da FMABC
Prof. Dr. Rui dos Santos Barroco Dra. Letícia Zaccaria Prates de Oliveira
Dr. Osvaldo Nascimento Dr. Mahmoud Abdul Ghani
Dr. Antonio Hissao Kiyota Dr. Bruno Rodrigues de Miranda
Dr. Rafael da Rocha Macedo Dr. Gregory Bittar Pessoa
Dr. Dario Horie Putini Dr. Herbert Amantea Fernandes
Dr. Fábio Serra Cemin
Capítulo 06
Hallux Valgus
Ligamento sesamoide:
Sesamoides e placa plantar. Permitem pouca movimentação varo-valgo
Anatomia
Placa plantar:
Dois tendões do flexor curto dos dedos.
Abdutor e Adutor do hálux.
Aponeurose plantar.
Cápsula articular.
• Balanço muscular:
• Foças de oposição.
Pronação do hálux.
Alteração na dinâmica articular MTF.
Metatarsalgia de transferência.
Anatomia/Fisiopatologia
Anatomia/Fisiopatologia
Formato das cabeças 1ºMTT Avaliar congruência articular.
Chata, redonda e Chevron. Articulações congruentes são
estáveis.
Pressão crônica:
Enfraquecimento da cápsula medial e
erosão da crista.
Desestabilização dos sesamoides.
Faixa etária:
Hardy; Scranton: 46-57% do pacientes apresentam a deformidade
antes dos 20 anos.
Coughlin: 65% na terceira a quinta década.
Gênero:
Mulheres > Homens
Proporções de até 15:1. Coughlin: 92% para hálux valgo severo.
Bilateralidade
84% bilateral, geralmente com deformidades moderadas/graves.
Etiologia
Etiologia
Causas Extrínsecas
Calçado:
Populações com tradição de andar descalças apresentam menores índices de
halux valgo comparativamente, geralmente assintomático.
Japoneses: casos eram raros devido uso do “tabi”.
Trauma:
Ruptura da capsula articular medial.
Fratura de Lisfranc: instabilidade de MTC.
Etiologia
Causas Intrínsecas
Hereditariedade:
História familiar em 58-88% dos casos. Hálux valgo juvenil: 72-94%.
Transmissão via materna, ligado ao X dominante ou poligência, com
penetrância incompleta.
Pé Plano:
Pé plano + hálux valgo: progressão mais rápida da deformidade.
Pronação do pé gera uma rotação longitudinal do primeiro raio, e posiciona
o eixo da MTC e um plano oblíquo, mais vulnerável a forças deformantes.
Etiologia
Hipermobilidade da MTC:
Quantificação clínica da hipermobilidade é difícil.
Eixo
Aprox. 5mm em pés normais // 9mm ou mais em pés com hálux valgo.
Consequência do hálux valgo?
Frouxidão Ligamentar:
Correlação com hipermobilidade do 1º raio.
Mais frequente no hálux valgo juvenil.
Ehler-Danlos e Marfan.
Considerações Radiográficas
Ângulo do Hálux Valgo
• Normal < 9°
• Leve: até 11°
• Moderada: 11-16°
• Grave: > 16°
Ângulo Interfalângico do Hálux
• Eixo do 1º MTT.
• Normal = 6°
Congruência Metatarsofalangeana
Mobilidade da MTC.
Tratamento
Tratamento Conservador
Opção para pacientes com hálux valgo leve.
Calçados:
Confortáveis, com câmara anterior larga, solado macio.
• Subjetivo.
• Insatisfação frequente.
• Incapacidade de retorno as atividades prévias.
• Desconhecimento das complicações.
Tratamento Cirúrgico
Algoritmo clínico para guiar a tomada de decisão
Tratamento Cirúrgico
Obrigado