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UC MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2. Ferramentas de marketing digital no turismo


(parte 2)

Docente: António José Pinheiro


Email: ajpinheiro@ismai.pt

Licenciatura em Turismo - UC Marketing Digital no Turismo 2020/2021


2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.3 Blogs e wikis

 Um blog é uma página na Internet, com funções simplificadas, para a


divulgação de artigos e histórias, permitindo receber comentários dos leitores a
cada publicação;

 As publicações surgem organizadas de forma cronológica e podem ser


acompanhadas de fotografias, animações, sons e vídeos.

 Vantagens:

• Flexibilidade (pode ser usado individual ou colaborativamente);

• Troca de experiências e obtenção de feedback pois possibilita comentários;

• Facilidade de produção de conteúdos e sua disponibilização on-line;

• Pode ser alojado gratuitamente.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.3 Blogs e wikis

 Requisitos:

• Estabelecer objetivos e linhas de conteúdos coerentes e relevantes para o


utilizador, pois um blog não é um meio publicitário. Ao contrário é um veículo
ótimo para a partilha de histórias e utilidades;

• Criação quotidiana de publicações para envolver e reter o utilizador;

• Os artigos médios devem ter cerca de 500 palavras;

• Elevada importância dos títulos dos artigos para chamar a atenção;

• Os artigos devem ser acompanhados por imagens expressivas e atraentes.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.3 Blogs e wikis

 Um wiki é um website cujos conteúdos podem ser adicionados e editados


pelos próprios utilizadores, cabendo ao proprietário do website o papel de
moderador dos conteúdos;

 No turismo tem aplicabilidade, sobretudo, para guias de viagens e para


organizações gestoras de destinos turísticos;

 Permite um grande envolvimento por parte dos utilizadores embora a


organização tem que efetuar uma permanente monitorização para garantir a
sua credibilidade e funcionalidade.

 Exemplo: https://wikitravel.org

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.4 Vídeo marketing

 Vídeos virais

• O conceito de viral aplicado aos meios digitais não significa necessariamente


reservas e vendas, mas sim aumentar a visibilidade de uma determinada
mensagem;

• O vídeo tem maior potencial de viralizar, ou seja, tornar-se alvo de partilhas


em massa.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.4 Vídeo marketing

 Vídeos virais

• Requisitos para conceber vídeos potencialmente virais:

o Os vídeos que tendem a ser viralizados assentam em conteúdos de qualidade


e criatividade;

o Perceber qual o conteúdo adequado face ao momento social atual, ou seja,


conceber vídeos com conteúdos que explorem os temas do momento.
Exemplo: no Youtube é possível saber em
https://www.youtube.com/feed/explore

o Osconteúdos devem despertar sentimentos e emoções, mesmo que


não
sejam consensuais;

o Os vídeos não devem ser publicitários mas sim contar histórias que sejam
relevantes para os públicos-alvo; Licenciatura em Turismo - UC Marketing Digital no Turismo
2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.4 Vídeo marketing

 Vídeos virais

• Requisitos para conceber vídeos potencialmente virais:

o Permitir que os vídeos possam ser alvo de partilha e de comentário por parte
dos utilizadores;

o Características chave são: a curiosidade, o inesperado, o divertido, a história,


as emoções...

o Duração inferior a 2 minutos;

o Exemplo: Campanha Turismo da Corei do Sul


https://www.youtube.com/watch?v=Yt87W7SpdUI

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.4 Vídeo marketing

 Vídeo Ranking

• A posição de um vídeo em plataformas como o Youtube ou Vimeo depende de


vários fatores:

o Título: curto e apelativo e que inclua as palavras-chave essenciais


para facilitar a busca;

o Visualizações: os vídeos com mais visualizações surgem mais bem listados;

o Crescimento das visualizações: deve ser rápido no início e continuado a


médio prazo;

o Retenção: refere-se aos utilizadores que visualizam o vídeo até ao fim;

o Feedback: deve ter o maior envolvimento, visível em partilhas, gostos, adições


aos favoritos e comentários;
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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.4 Vídeo marketing

o Descrição: Correta e concisa, incluindo também o link para o website da


empresa;

o Incorporação: O vídeo deve er incorporado no website da empresa, nas suas


redes sociais e, se possível, em websites de parceiros;

o Regularidade: A empresa deve publicar vídeos com regularidade e


não apenas esporadicamente;

o Canais: A empresa deve abrir um ou mais canais (no Youtube ou Vimeo) pois
o número de subscritores do canal também influencia o ranking e o alcance.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.5 Mobile marketing

 Existem várias ferramentas para acompanhar e responder para a crescente


utilização da Internet através de dispositivos móveis. As principais que podem
interessar a entidades no setor do turismo são:

• Website mobile: Um website deve permitir a visualização de conteúdos e


interação quer em desktop quer em mobile. Isto pode ser conseguido:

o Na construção do website garantir que o mesmo é responsivo (adapta-se a


diferentes ecrãs e plataformas);

o Criar uma versão mobile do website desktop, eventualmente mais simplificada


e direta aos objetivos principais da comunicação online.

• SMS: Ferramenta útil para lembrar um evento ou ação e para criar tráfego
para plataformas digitais.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.5 Mobile marketing

• App:

o A criação de uma aplicação não deve ser vista como uma simples versão do
website da empresa, mas sim como uma ferramenta que possibilita algum tipo
de interação ou acesso a conteúdos diferenciados, privilegiando uma utilidade
ou simples diversão.

o Deve-se considerar algumas questões técnicas:

 Opção entre App nativa (desenhada para cada sistema operativo) e App web
que funciona para várias plataformas mas depende da existência de Internet;

 Opção entre contratar a programação da app ou desenvolvimento próprio em


ferramentas online autónomas. Ex. https://www.swiftic.com/;

 Disponibilizar a aplicação através do Google Play (Andoird) ou da App Store


(iPhone e iPad).
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2.5 Mobile marketing

• QR Code:

o É o código do tipo bidimensional mais divulgado;

o Permite a inclusão de links, mensagens, cartões de visitas;

o Exemplo de ferramenta gratuita de criação de QR Codes: https://www.qrcode-monkey.com/

• Realidade aumentada:

o Experiência imersiva multimédia que consiste em adicionar camadas de


informação digital à imagem de fundo que é o mundo real;

o Exemplo de ferramenta: www.layar.com

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.6 Técnicas para otimização de SEO

 O Inbound Marketing é composto pelo Content Marketing mas depende do


Search Engine Marketing para assegurar que os conteúdos obtêm o alcance
pretendido nos mercados-alvo definidos (ver 1.7 do programa da unidade curricular).

 O Search Engine Marketing inclui dois ramos:

• Search Engine Optimization (Otimização para motores de busca);

• Search Engine Advertising (Publicidade nos motores de busca).

 O objetivo desta vertente de marketing é a de obter a melhor visibilidade de


um website em motores de busca como o Google, quando se pesquisa por
determinadas palavras-chave ou expressões.

 Exige permanentes ajustamentos face aos algoritmos de otimização e


indexação e face aos hábitos de pesquisa dos consumidores.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Um website pode ser listado num motor como o Google de forma orgânica (ou
seja, não paga) e de forma paga (Ferramenta Google Adwords).

PAGO

ORGÂNICO

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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Conteúdos;

• Keywords (Palavras-chave);

• Link Building;

• Velocidade;

• Certificado SSL.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Conteúdos:

o Os websites têm de ter conteúdos úteis para o utilizador e de qualidade,


apresentando expressões que correspondem às palavras-chave e formas de
pesquisar dos utilizadores;

o Devem ser atualizados para seguir as tendências e assim garantir mais


audiência e fidelizar os utilizadores já existentes.

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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Keywords:

o As palavras-chave são essenciais, tanto para pesquisar como para escrever


daí que existe uma necessidade de acompanhamento frequente para perceber
quais as mais relevantes a dado momento;

o Estas surgem nos títulos e textos do website, nas legendas das imagens e
vídeos e no código-fonte do website;

o A palavra-chave ideal deveria ser altamente relevante, com muito volume de


pesquisa e com pouca concorrência.

o Relevância:
 A keyword deve estar relacionada com o serviço;
 A keyword deve remeter para o destino turístico.
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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Keywords:

o Volume:
 A keyword deve ter um volume de pesquisas mensais interessante.

o Concorrência:
 A keyword deve ser pouco usada por empresas concorrentes, pois em
keywords com muita concorrência os resultados de pesquisa serão muito
extensos e a probabilidade de aparecer o website da empresa diminui.
 Pode-se apostar em keywords long tail, ou seja, expressões que são mais
específicas. Exemplo: Em vez de “hotel no porto” uma opção long tail seria
“hotel barato no centro do porto”

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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Keywords:

o Estratégias para a criação de keywords:

 Analisar tendências de pesquisa em www.google.com/trends;


 Analisar as palavras-chave em websites de empresas concorrentes. Exemplo,
para saber quais os websites que têm no seu título determinada palavra-
chave, pode pesquisar-se no Google por intitle:palavra-chave pretendida.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Otimizar o website das seguintes formas:

– Título único para cada página, até cerca de 70 caracteres incluindo keywords
relevantes;

– Descrição em metatag (no código-fonte do website) até cerca de


150 caracteres;

– A keyword deve ser inserida de forma integrada nos textos e procurar que esta
tenha uma densidade até 5% do texto;

– Os nomes de ficheiros, as legendas das imagens e o texto alternativo nas


imagens devem usar keywords.

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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Link Building:

o Quantos mais links um website tenha, melhor será a sua posição nos
resultados de pesquisas do Google;

o Este é um processo de longo prazo e de crescimento sustentado;

o O PageRank pode ser avaliada em ferramentas como


https://www.prchecker.info/check_page_rank.php;

o O sucesso desta técnica depende da existência


de links internos e links
externos.

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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

o Links internos:

 São as ligações entre páginas do mesmo website da empresa;


 Deve-se apostar em páginas com menos conteúdos e que obriguem a clicar
para saber mais informação;
 Os links que contém keywords relevantes são mais úteis do que links do
género “clique aqui”.

o Links externos:

 Procurar colocar o link para o website da empresa em diretórios de qualidade


(Yahoo, Sapo...) e websites parceiros do setor turístico;
 Divulgar o link nas redes sociais;
 Um blog é uma ótima forma de poder inserir o link do website da empresa e
assim direcionar tráfego.
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2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Velocidade:

o O website deverá ser suficientemente rápido para que as outras


técnicas tenham utilidade.

o Pode ser testada a velocidade em:


https://developers.google.com/speed/pagespeed/insights

 A velocidade é testada para desktop e para telemóvel, devendo no mínimo ser


75 e 65 respetivamente, mas o ideal é que se mantenha acima de 90.

 Podem ser obtidos relatórios com os aspetos a corrigir.

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2. FERRAMENTAS DE MARKETING DIGITAL NO TURISMO

2.6 Técnicas para otimização de SEO

 Técnicas possíveis:

• Certificado SSL:

o Os websites com certificado SSL (Secure Sockets Layer) obtêm melhores


posições no Google;

o Estes são reconhecidos pelo endereço começar por https:// e por terem um
cadeado verde junto ao nome do domínio.

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