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Aula - Análise de Custos e Margem de Contribuição 1 Ciesp
Aula - Análise de Custos e Margem de Contribuição 1 Ciesp
Margem de Contribuição
Prof. Dra. Ana Luísa Gambi Cavallari de Amorim
Análise de Custos e Margem de Contribuição: Sumário
Cliente e Vendedor/Região
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Análise de Custos e Margem de
Contribuição
Existem basicamente três critérios de classificação dos custos – quanto à sua ocorrência,
quanto à sua alocação ao produto e quanto ao volume de produção
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Classificação de Custos
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Classificação quanto ao Produto
Custos Indiretos
Uma questão com relação a custos é saber quando eles
Custos indiretos a um objeto de custeio são aqueles que não
têm um relacionamento direto ou indireto com
podem ser identificados com o objeto de custeio de maneira
determinado objeto de custeio, normalmente, o próprio
economicamente viável, pois são comuns a dois ou mais
produto fabricado ou serviço prestado
objetos de custeio (áreas ou produtos). Os custos indiretos são
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Classificação quanto ao Volume
Custos Fixos:
Custos Variáveis:
Aquele que não varia em função de alterações do nível de
Aqueles cujo consumo é influenciado pelo nível de produção, dentro do intervalo relevante de capacidade
produção.Quanto mais barra de chocolate se produzir mais instalada. Por outro lado, os custos fixos tornam-se
cacau, manteiga de cacau, leite e açúcar serão progressivamente menores, em termos unitários, à medida
consumidos. Portanto, a matéria-prima é um exemplo de que o volume produzido aumenta dentro de determinado
custo variável, um custo que se altera, em montante total, à limite de capacidade instalada. Por exemplo, se a empresa
medida que ocorrem mudanças no volume produzido. produzir 10 milhões de barras o custo fixo de aluguel e
Cabe observar que o custo variável por barra de chocolate seguro será de R$ 0,60 por barra. Por outro lado se
não se altera com o número de barras produzidas, porque produzir 15 milhões de barras, o custo fixo por barra será
o custo variável unitário é fixo (ou constante – ignorando-se de R$ 0,40. Os custos fixos dificultam o processo de
a produtividade do trabalhador, mão-de-obra além de tomada de decisão, tendo em vista o fato de serem os
possíveis descontos comprando lotes maiores de matéria responsáveis por apurações distorcidas do custo unitário
prima). Outro exemplo seria uma despesa de comissão de total por produto. No dia-a-dia da empresa, tendem a ser o
venda de 5%, que é considerada como uma despesa principal objeto de ações dos programas de redução de
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Classificação quanto ao Volume
Custos híbridos
Os custos híbridos são aqueles que têm características tanto de custo fixo quanto de custo variável.
Um exemplo de custo híbrido é a energia elétrica dentro de uma indústria. É comum as empresas contratarem a aquisição de
energia elétrica sob duas modalidades: demanda e consumo.
Por demanda implica na compra de determinada quantidade de KwH (quilowatts-hora) por mês, sendo que a empresa paga a
distribuidora um valor fixo por mês. Mesmo se a quantidade utilizada for inferior a contratada. Quando o consumo ultrapassa a
quantidade comprada por demanda, a fábrica paga o excedente em função do consumo efetivo (variável).
Podemos ainda classificar como direto ou indireto. Digamos que os objetos de custei sejam os produtos que são produzidos
dentro de um galpão cuja iluminação beneficia a todos os produtos – neste caso, a energia elétrica é um custo indireto. Porém
digamos que os produtos sejam processados em máquinas e que cada máquina possua um relógio de medidor de energia –
neste caso a energia é um custo direto aos produtos fabricados em cada máquina.
Podemos ainda classificar como direto ou indireto. Digamos que os objetos de custei sejam os produtos que são produzidos
dentro de um galpão cuja iluminação beneficia a todos os produtos – neste caso, a energia elétrica é um custo indireto. Porém
digamos que os produtos sejam processados em máquinas e que cada máquina possua um relógio de medidor de energia –
neste caso a energia é um custo direto aos produtos fabricados em cada máquina.
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Classificação quanto ao Volume
Comentário sobre mão-de-obra - Outro ponto importante
Comentário sobre mão-de-obra - Alguns livro norte-americanos é com relação as parcelas diretas e indiretas de mão de
classificam a mão-de-obra como um custo variável, o que é obra. O pessoal que trabalha e atua, diretamente, sobre o
compatível com o sistema legal dos Estados Unidos, onde é produto que está sendo elaborado é classificado como
permitido a contratação e remuneração de empregados por hora mão-de-obra direta. Enquanto que cargos de supervisão,
trabalhada ou por tarefa executada. No Brasil, a legislação chefia, administrativo, manutenção ou quaisquer outra
trabalhista impõe ao empregador a obrigação de pagar uma atividade que não esteja diretamente ligada a produção
remuneração mensal mínima ao empregado, independentemente devem ser classificados como indiretos.
da produção obtida. O que faz sugerir que a mão de obra seja um
Exemplo:
custo fixo. Alguns autores sugerem a classificação da mão de
Considerando que um padeiro tem um salário mais os encargos de R$ 720,00 mensais.
obra como determinada em função do horizonte temporal
Sabendo-se que o padeiro fica a disposição da padaria por 160 horas mensais e que
analisado. Em se tratando de uma análise de curto prazo, a mão- cada fornada consome em média 50 minutos do seu tempo e produz 100 pães, temos:
de-obra seria um custo fixo. Por outro lado, se o gestor estiver O custo da mão de obra por fornada = 720/160 = R$ 4,50/hora, sendo 4,5 * 50/60 =
3,75 reais por fornada. (ou R$ 0,0375 por pão) Admitindo-se que no mês sejam
desenvolvendo uma análise de longo prazo, a mão-de-obra seria
produzidas 162 fornadas, temos que:
um custo variável. Outra proposta, seria tratar a mão-de-obra
• $ 607,50 (162 fornadas x $ 3,75/fornada) é o custo variável e direto da mão-de-
como um custo híbrido: uma parcela variável (agrega valor ao obra apropriado aos pães franceses produzidos no mês;
produto) e outra fixa (aquela que é arcada com o propósito de • $ 112,50 (R$ 720 – 607,50) correspondem a outros gastos de produção (fixos e
manter sua capacidade instalada). indiretos), não apropriados diretamente aos pães.
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Outras classificações de custos
Custo irrecuperável
Imagine uma empresa que disponha de $ 200.000 e tenha três projetos que demandam $
200.000 cada e que todos exponham o capital aplicado ao mesmo nível de risco.
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Outras classificações de custos
Custo Controlável
Sendo os custos controláveis aqueles que o gestor tem controle sobre eles, isto é, ele
decide sobre o nível de consumo dos recursos e consequentemente sobre o valor do custo
incorrido.
Os custos não-controláveis são aqueles sobre os quais o gestor tem pouca ou nenhuma
influência, são também denominados custos exógenos.
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Objeto de Custeio
Comentário Complementar
A classificação dos custos dependem da definição de qual seja o objeto de custeio – que
normalmente é o produto.
São co-produtos dois ou mais produtos que surgem do mesmo processo fabril, têm valor de
venda e condições de comercialização normais e têm aproximadamente a mesma
relevância na geração de receitas.
As sucatas podem ou não ser decorrentes do processo normal e não tem valor de venda
nem condições de comercialização normais.
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Objeto de Custeio
Comentário Complementar
• As sucatas não recebem custos. Portanto, não se atribuem o custo aos estoques de
sucata, sendo seu controle extra contábil. Quando a empresa vender a sucata,
reconhecerá o fruto de sua venda como Outras Receitas Operacionais
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Necessidades de Informações de Custo
• Comparação de Custo de fábricas, para decidir qual deles precisa ser fechada
• Decisões periódicas sobre rotas e preços de passagens aéreas exigem dos gretens das
companhias aéreas avaliar os custos remanejamento de aviões e funcionários em uma
rota, comparando-as com a demanda de mercado.
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DESEM PENHO ZOOTÉCNICO ENGORDA GERAL - 2014
RESUMO RESUMO
PARÂMETROS JAN FEV
DIAS 01 a 31 01 a 29
Biomassa Estimada Inicial (Kg) 1.578.279 1.403.276
Povoamento (Kg) 10.182 7.294
Povoamento (Unidades) 698.323 875.407
Biomassa Estimada Final (Kg) 1.403.276 1.155.440
Biomassa Média (kg) 1.490.778 1.279.358
Peso Médio Despescado 830 845
Head Count Total
Ganho/Perda Biomassa (Kg) (185.185) (255.130)
Total Despescado (Kg) 554.101 568.797
Consumo de Ração (Kg) 771.015 592.255
C.Ae Geral 2,09 1,89
Orçamento 2014 CAe (mês) 1,72 1,67
TCAe acum 2,09 2,00
Orçamento 2014 CAe (acum.)
C.Ab Geral 1,86 1,73
Mortalidade Coletada (KG) 34.154 23.748
Mortalidade Esperada (KG) 18.805 14.951
Mortalidade Considerada (KG) 47.176 33.354
Perdas (KG) 0 10.000
Ajuste (KG) 1.857 15.055
TOTAL 49.033 58.409
% 3,3% 4,6%
% MORT COLETADA/BIOMASSA 2,3% 1,9%
% MORT CONSIDERADA/BIOMASSA 3,2% 2,6%
% MORT APÓS AJUSTE/BIOMASSA 3,3% 4,6%
% MORTALIDADE (ANO) 42,8% 50,9%
10 lojas
Como resolver?
Análise de Custos e Margem de
Contribuição
ANTES DEPOIS VARIAÇÃO
MP 22.400,00 19.900,00 - 2.500,00
MDO 18.700,00 14.100,00 - 4.600,00
CUSTOS DE APOIO: -
SUPERVISÃO 3.100,00 2.800,00 - 300,00
MANUSEIO MATERIAL 4.000,00 2.900,00 - 1.100,00
ARMAZENAMENTO 3.600,00 2.100,00 - 1.500,00
INSPEÇÃO 3.000,00 2.000,00 - 1.000,00
MANUTENÇÃO DE MAQUINA 2.600,00 3.800,00 1.200,00
DEPRECIAÇÃO 5.700,00 9.100,00 3.400,00
SEGURO 1.100,00 1.500,00 400,00
• Atividades de Apoio a
produção......
• Relacionadas com a
quantidade produzida
• Atividades relacionadas com
o lote
• Atividade de apoio ao
produto
• Atividades de apoio as
instalações
2. Centros de Resultado
Cliente e Vendedor/Região
Resultados
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Sistemas e Métodos de Custeio
No processo de apuração do custo, existem dois sistemas de custeio (por ordem e por
processo) e três metodologias (o custei por absorção, o custei variável e o custeio
baseado nas atividades - ABC).
Embora cada qual apure um valor diferente para o resultado e para o estoque final, não há
como afirmar que um sistema ou um método seja melhor que o outro, pois essa avaliação
depende do objetivo que se tem ao apurar os custos e o fluxo de produção analisado;
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Sistemas e Métodos de Custeio
Não existe método de custeio certo nem errado, muito menos o método ideal:
Existem métodos de custeio implantados e sendo utilizados nas empresas. Cada empresa
busca escolher os métodos conhecidos e disponíveis às suas necessidades de informação
de custo.
Você obtém o que você mensura: Se você não mensurar, não vai analisar nem controlar.
Se a medida obtida contiver subjetividade, ou desvios em relação a sua medida real, tais
distorções afetarão as decisões.
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Sistemas e Métodos de Custeio
Antes de medir os custos é fundamental também conhecer a natureza daquilo que se está
medindo.
O fluxo pode ser classificado em produção por ordem (ou encomendas) e por processo
(contínua).
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Sistemas e Métodos de Custeio
Além dos processos e os métodos de custeio, há, ainda duas bases de avaliação de custos: o custo-real (efetivo) e o
custo-orçado (padrão)
Custo-real trabalha com o custo dos recursos efetivamente consumidos no processo de produção. Portanto, é utilizado
para refletir o passado sendo de adoção obrigatória para fins societários e tributários.
O custo-orçado, por outro lado, trabalha com estimativas de custos de recursos que se espera sejam consumidos no
processo de produção. Portanto, é utilizado internamente, para fins orçamentários e de precificação.
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Fluxos de produção no sistemas de custeio
Dependendo do fluxo de produção, têm-se dois sistemas de custeio distintos: por ordem
ou por processo.
Por exemplo, percebe-se que a identificação dos custos de cada ordem, pelo menos dos
diretos, é bastante simples – os implementes necessários para a produção do móvel.
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Fluxos de produção no sistemas de custeio
Já a produção por processo, não tem início e fim identificados com a mesma acurácia da
produção por ordem. Afinal, sua produção é contínua. Ao final do período de apuração
(normalmente mês) , apura-se o custo da produção já iniciada mas ainda não acabada.
O principal problema da produção contínua diz respeito à avaliação do estoque final, pois,
no final do período de apuração, existem insumos em diferentes estágios. Dessa forma é
necessário adotar estimativas como a produção equivalente.
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Métodos de custeio
Critério utilizado para fins de evidenciação legal do resultado, isto é, utilizado para fins
societários (pagar dividendos) e fiscais (pagar imposto de renda e contribuição social). É
adotado para tais fins pois elimina grande parte da discricionariedade do gestor na
composição da informação de custo. Características:
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Esquema do Custeio por Absorção
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Métodos de custeio por Absorção
Apresentou-se no esquema que o rateio é baseado numa única base de rateio. Embora
essa seja a prática contábil mais adotada, tal afirmação não é necessariamente
verdadeira, afinal, empresas pode adotar mais de um critério de raio um para cada recurso
consumido, por exemplo:
• Apuração do custo de produção deve dar-se somente após rateio dos custos indiretos;
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Métodos de custeio por Absorção
Exemplo:
c) Custos indiretos de fabricação, comuns aos dois produtos = $540.000,00, os quais são
rateados de acordo com o gasto de mão-de-obra direta.
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Métodos de custeio por Absorção
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Métodos de custeio Variável
Pela própria natureza dos custos fixos – invariabilidade no todo e variação por unidade, e
por propiciar valores de lucro não muito úteis para fins decisórios – criou-se um critério
alternativo ao custeio por absorção. Trata-se do custei variável, também denominado
custeio gerencial e custeio por contribuição, no qual só são agregados aos produtos seus
custos variáveis, considerando-se os custos fixos como se fossem despesas –
imediatamente no resultado.
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Por que usar o método Variável
• Custos indiretos e fixos são apropriados aos produtos por meio de uma taxa de rateio –
arbitrariamente
34Custos
Por que usar o método Variável
35Custos
Por que não usar o método Variável
• A exclusão dos custos fixos para valoração de estoques causa sua subavaliação, fere
os princípios contábeis e altera o resultado do período.
• Na prática, a separação entre custos fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois
existe custos híbridos (semivariáveis e semifixos), podendo o custeio variável incorrer
em problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;
36Custos
Esquema do Custeio Variável
DRE
RECEITA
(-) CUSTOS VARIÁVEIS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(-) DESPESAS VARIÁVEIS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
(-) CUSTOS FIXOS DO PERÍODO
(-) DESPESAS FIXAS
(=) LUCRO OPERACIONAL
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Custeio Direto
O método de custeio direto costuma ser tratado como sinônimo do custeio variável, afinal,
na prática a maior parte dos custos variáveis são diretamente apropriados aos objetos de
custeio. De forma análoga, nem todo custo direto é variável.
Portanto, a diferença entre o Custeio Variável e o Custeio Direto é que este só considera
como custo dos produtos os custos diretos (pouco importa se fixos ou variáveis). Já o
Custeio Variável só considera como custo dos produtos os custos variáveis (pouco importa
se diretos ou indiretos, embora, normalmente, sejam diretos).
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Métodos de custeio Variável
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Métodos de custeio baseado em atividades
O objetivo do método ABC é a alocação racional dos gastos indiretos aos bens e serviços
produzidos, proporcionando um controle mais apurado dos gastos da empresa e melhor
suporte nas decisões gerenciais.
Podemos inferir que o ABC pode ser adotado nas áreas administrativas e comerciais da
empresa da mesma forma que é empregado na área de produção iniciando pela análise
da estrutura dos gastos dessas áreas com a determinação dos fatores que deram origem à
demanda de seus serviços – em função das atividades desempenhadas.
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Métodos de custeio baseado em atividades
• Existem diversidade de produtos e/ou serviços com variação relevante nos volumes de
produção ou processo produtivo
Sendo as três positivas, é provável que seja vantajoso a utilização do método de custeio
ABC.
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Métodos de custeio baseado em atividades
Portanto antes de adotar o método de custei ABC, faz-se necessário uma análise
minuciosa das operações da empresa no sentido de se conhecerem as atividades
significativas, concluindo sobre a adequação ou não do custeio ABC.
Atividade é definida como sendo uma conjugação coordenada de recursos, como a mão-
de-obra, o matéria, a tecnologia e o ambiente, inseridos na gestão total da empresa. O
produto de uma atividade deverá estar sempre ligado à satisfação de uma necessidade
de um cliente interno ou externo.
Pelo ABC, os valores dos recursos são alocados às atividades que consomem tais
recursos, por meio de direcionadores de custo. Em seguida, tais valores acumulados às
atividades, que já podemos denominar custos das atividades, são direcionados aos
produtos que se beneficiam dessas atividades.
Direcionadores de custo (cost drivers) são fatores que geram ou influenciam o nível dos
recursos consumidos, ou gastos de uma atividade ou de um objeto de custeio, sendo,
portanto, instrumentos de rastreamento e de quantificação dos gastos.
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Esquema do Custeio baseado em Atividade
2
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Métodos de custeio baseado em atividades
• Indicação da forma pela qual cada objeto a ser custeado participa no consumo dessas
atividades (etapa 2)
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Métodos de custeio baseado em atividades
Quanto menor for o número de direcionadores de custos, mais prática será a alocação do
valor dos recursos consumidos pelas atividades e pelos produtos; entretanto, será
provável que o custo assim apurado seja muito semelhante ao apurado pelo custeio por
absorção, e consequentemente, pouco relevante para o processo decisório. Por outro
lado, quanto maior for o número de direcionadores de custos, maior será a probabilidade
de que os custos assim apurados reflitam a realidade econômica; entretanto, o trabalho
despendido no processo de alocação será muito maior e mais oneroso;
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Métodos de custeio baseado em atividades
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Métodos de custeio baseado em atividades
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Métodos de custeio baseado em atividades
A empresa de confecções possui, para a produção dos três itens descritos anteriormente,
dois departamentos de produção, quais sejam:
a)corte e costura;
b)acabamento. 49
:
Métodos de custeio baseado em atividades
A seguir mostramos dois quadros ilustrativos do tempo utilizado por produto em cada um
dos dois departamentos, bem como, os custos diretos por unidade.
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Métodos de custeio baseado em atividades
Despesas
Administrativas R$ 40.000,00
Com vendas R$ 27.000,00
Total R$ 67.000,00
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Métodos de custeio baseado em atividades
Para atribuição dos custos indiretos e cálculo do custo total, tomaremos por base o tempo,
em horas, que uma unidade de cada produto levou para ser feita:
Para cálculo do custo indireto médio por hora será considerada a fórmula a seguir:
Dessa forma:
Custos Indiretos
Custo médio por horaR$
= 180.000,00 = R$
% 100/h Custos Diretos Total
Camisas R$ 36.000,00 20 R$ 66.750,00 R$ 102.750,00
Saias R$ 54.000,00 30 R$ 37.500,00 R$ 91.500,00
Vestidos R$ 90.000,00 50 R$ 45.000,00 R$ 135.000,00
Total R$ 180.000,00 100 R$ 149.250,00 R$ 329.250,00
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Métodos de custeio baseado em atividades
Contudo, ao se proceder a uma análise mais detalhada do processo de produção, verifica-se que os
totais de horas consumidos por cada produto, embora correspondam fidedignamente à realidade,
apresentam ainda, uma disparidade: os produtos não são consumidos de igual forma pelos setores de
produção. Dessa forma, a distribuição total levantada é a seguinte:
Completando essa análise, verifica-se também que os gastos com os custos indiretos de produção
(CIP) não são uniformes entre os setores utilizados na produção:
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Métodos de custeio baseado em atividades
Agora é possível atribuir de forma mais adequada os custos indiretos com base no
tempo utilizado para confecção de cada produto nos departamentos de corte e costura e
acabamento, bem como, o custo por hora apontado por cada departamento:
Corte e Costura Acabamento Total
Camisas 200 h x R$ 81, 9672/h = 160 h x R$ 137, 9310/h = R$ 38.462,40
R$ 16.393,44 R$ 22.068,96
Saias 420 h x R$ 81, 9672/h = 120 h x 137, 9310/h = R$ 50.977,94
R$ 34.426,224 R$ 16.551,72
Vestidos 600 h x R$ 81, 9672/h = 300 h x R$ 137, 9310/h = R$ 90.559,62
R$ 49.180,32 R$ 41.379,30
Total R$ 96.999,984 R$ 79.999,98 R$ 179.999,96 = R$
180.000,00
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Métodos de custeio baseado em atividades
A seguir, faremos uma comparação entre os valores dos custos indiretos atribuídos a
cada produto sem a departamentalização (uso de uma única taxa horária para todos) e
com a departamentalização (uma taxa para cada departamento):
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Métodos de custeio baseado em atividades
A coluna “Diferença”, apurada em R$, aponta a distorção existente nas duas formas de
contabilização dos custos. É admissível que arbitrariedades possam ocorrer, mas
também se observa que a sistemática de apuração dos custos com base na
departamentalização incorre em menores probabilidades de erro.
c)apropriar os custos indiretos aos departamentos a que pertencem, agrupando, à parte, os comuns;
e)escolher a sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e distribuí-los
ao demais; e
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Custeio RKW
O método de custeio RKW, considera como custo dos produtos todos os gastos (custos e
despesas) associados com a produção e venda do produto. Afinal, o preço cobrado dos
clientes deveria ser capaz de cobrir todos os gastos e ainda remunerar o capital aplicado.
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Comentário sobre a capacidade instalada e a legislação societária
Um dos pontos refere-se à alocação dos custos fixos aos produtos, o que deve ser feito
com base na capacidade instalada normal de produção:
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Referencias
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