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AULA I

RADIOLOGI
A
Enfermagem
Básica
SAÚDE:
“Completo bem-estar físico, mental e
social e não somente ausência de
afecções e enfermidades.”
Organização Mundial da Saúde - OMS

DOENÇA:
“Conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser
vivo, alterando o seu estado normal de saúde.”
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS:
Pirâmide de Maslow
SAÚDE É TRABALHO MULTIDISCIPLINAR
Equipe de
enfermage
m

Entre outros Médicos

Radiologistas Fonoaudiólogos

Fisioterapeutas
COMPETE AO TÉCNICO EM RADIOLOGIA:
RESOLUÇÃO CONTER N.º 10, DE 25 DE ABRIL DE 2001

• Receber, orientar e posicionar o paciente, participar juntamente com o médico radioterapeuta e o físico
em medicina, do planejamento e programação de tratamento, buscando uma melhor técnica e a
otimização do processo;
• Fazer o protocolo de preparo para o início e término da atividade diária do equipamento;
• Executar o tratamento radioterápico de acordo com as especificações da ficha técnica e a rotina de
atendimento estabelecida;
• Conferir os cálculos da programação, antes de dar início ao tratamento e, em caso de dúvida, consultar o
Departamento de Física e/ou médico radioterapeuta;
• Registrar na ficha técnica todas as particularidades do tratamento que possibilitem a sua correta
interpretação pelos demais profissionais;
• Operar os painéis de controle dos aparelhos de tratamento radioterápico e/ou simulação de acordo com
os critérios preestabelecidos;
• Registrar a execução do tratamento em livro específico e na ficha técnica do paciente, bem como a dose
ministrada na fração diária;
• Manter sempre em ordem os aparelhos, solicitando dos setores competentes;
• Efetuar as correções de campos de irradiação conforme solicitação do radioterapeuta e/ou do físico
médico;
• Providenciar os check-filmes para confirmação da região irradiada de acordo com a solicitação
do radiotepeuta e/ou físico médico;
• Manter, de forma adequada, a tatuagem de identificação do campo de irradiação dos pacientes;
• Observar nos testes diários de rotina, as condições dos equipamentos, tanto acessórios quanto os
emissores e/ou geradores de radiação, nunca deixando funcionar um aparelho que não apresente total e
absoluta segurança para a equipe e o paciente.

• Art. 4º - Devem o Técnico e o Tecnólogo, ao executar procedimentos em radioterapia, ter o máximo


cuidado e atenção ao manipular o material radioativo, conferindo-o sempre que retirar do paciente,
visando sua proteção e saúde, mantendo sempre a maior distância e o menor tempo possível juntos as
fontes, guardando-as em local próprio.
• Art. 5º - Compete ao Técnico e Tecnólogo operar com eficiência todos os procedimentos radioterápicos,
desenvolvendo suas funções junto a equipe multidisciplinar, respeitando as atribuições dos demais
profissionais.
• Art. 6º- Devem o Tecnólogo e o Técnico em Radiologia na especialidade de radioterapia, pautar suas
atividades profissionais observando rigorosa e permanentemente as normas legais de proteção
radiológica, bem como o Código de Ética Profissional.
Medidas de higiene no
trabalho:
1) Lavagem das mãos (ao assumir/deixar o
plantão e sempre que em contato com o paciente e
fômites;
2) Sapatos fechados com solado antiderrapante;
3)Roupas fechadas, sem decotes e transparências;
4)Cabelos presos;
5) Uso de luvas (estéreis/cirúrgicas);
6) Não utilizar adornos (NR 32).
7) Uso de gorros, máscaras e óculos (quando
necessários);
8) Descarte de materiais adequado:
Higienização das mãos e os primeiros conhecimentos:
Ignaz Sammelweis:
Foi o médico Ignaz Philip Sammelweis que em
1841, comprovou a íntima relação da febre
puerperal com os cuidados médicos: constata a
possibilidade de transmissão interpessoal de
agentes microscópicos por contato direto e a
implicação destes em doença para o ser-
humano.

Ele relacionou a falta de higienização das mãos dos estudantes,


que estudam nos cadáveres e depois realizavam partos: logo,
esta seria a causa do grande aumento de morte puerperal.
A má higienização das mãos é a maior causa de infecção
hospitalar.
Mesmo sendo a medida mais simples de se aplicar para
evitar tal fato.
Microbiota residente:
São microrganismos naturalmente encontrados nas mãos que
conseguem aderir, sobreviver e colonizar a superfície das células
epiteliais - multiplicam-se em perfeito equilíbrio com os
mecanismos anti-infecciosos locais do hospedeiro: só pode ser
removida parcial e temporariamente pela descamação celular
natural ou forçada por procedimentos de degermação e/ ou
antissepsia.
Microbiota transitória (ou contaminante):
São microrganismos que não colonizam a pele normalmente,
sendo adquiridos do meio ambiente (objeto ou outras pessoas)
- é removida pela higienização das mãos.
Higienização das mãos:
Insumos necessários
1) Lavatório, pia de lavagem ou lavabo cirúrgico

• Lavatório: exclusivo para a higienização das mãos.


• Pia de lavagem: destinada preferencialmente à lavagem de utensílios
podendo ser também usada para a higienização das mãos.
• Lavabo cirúrgico: exclusivo para o preparo cirúrgico das mãos e antebraço
(deve possuir profundidade suficiente para permitir a lavagem do antebraço
sem que o mesmo toque no equipamento)
2) Dispensadores de sabonetes e antissépticos:
• Sabonete comum (sem associação antisséptico): a
de
higienização com sabonete comum remove a
microbiota transitória, tornando as mãos limpas.
• Agentes antissépticos: devem ter ação antimicrobiana
imediata e efeito residual ou persistente.
 Clorexidina: boa atividade contra bactérias Gram-positivas - tem
efeito residual importante, em torno de 6 horas.
 Iodóforos (PVPI Polivinilpirrolidona iodo): rapidamente inativado em
presença de matéria orgânica, como sangue e escarro – irritante para
a pele.
 Éter (menos utilizado, extremamente irritante para a pele).
3) Porta papel-toalha

4) Lixeira para descarte do


papel toalha (de preferência
de pedal).
• Higienização simples: Água e sabão comum
TODOS SÃO A
• Higienização antisséptica: Água e sabão antisséptico
MESMA TÉCNICA!
• Fricção alcóolica: Apenas álcool 70% (sem água)
Escovação Cirúrgica das Mãos

1) Abra a torneira e molhe as mãos, antebraços e cotovelos;


2) Abra a escova e jogue o saco no lixo;
3)Depositar produto na ponta dos dedos, entre os dedos e antebraço (apenas apertar a
bucha);
4) Iniciar escovação (5x cada sítio):
• Ponta dos dedos;
• Entre cada dedo;
• Antebraço.
LEMBRAR:
 Sempre de distal para proximal;
 Primeiro um braço inteiro e depois o outro;
5) Abrir torneira com auxílio do pé e enxaguar as mãos (água do sentido da mão para o
cotovelo);
6) Fechar torneira com auxílio dos pés;
7) Enxugar as mãos com lenço esterilizado (sempre com faces diferentes).
Escovação Cirúrgica das Mãos
Tipos de luvas:

Luva de procedimento Luva cirúrgica


(não estéril) (estéril)
Indicação
para uso de
luvas:
Assepsia x Antissepsia
Técnicas adotadas para evitar a presença de Técnicas adotadas para reduzir a população de
microrganismos em ambientes que são microrganismos existentes num local (ex.: no
isentos deles (ex.: quando utilizamos luvas caso do cateterismo vesical, realizamos
estéreis para realizar um cateterismo vesical, antissepsia ao utilizamos a clorexidina em toda
estamos utilizando uma técnica asséptica região genital feminina, de modo a reduzir a
para evitar a introdução de microrganismos população microbiana e consequentemente
patogênicos na bexiga). reduzir chances de infecção urinária).
Tipos de limpeza
hospitalar:
Função da limpeza hospitalar:
Proporcionar aos pacientes um ambiente com a
menor carga viral possível , contribuindo para
a redução da possibilidade de transmissão de
patógenos oriundos de fontes inanimadas.
• LIMPEZA CONCORRENTE:
Realizada diariamente em diferentes dependências (unidade do paciente, piso
de quartos e enfermarias, corredores, áreas administrativas, etc.) - a limpeza
concorrente é úmida e menos completa , pois não utiliza máquinas para a
limpeza do piso.

• LIMPEZA TERMINAL:
Ocorre em todas as superfícies horizontais e verticais de diferentes
dependências, incluindo paredes, vidros, portas, pisos, etc. No piso, a limpeza
é feita com o uso de máquinas.
A periodicidade depende da área onde a limpeza é realizada, sendo que em
quartos e enfermarias ocorre após a alta, óbito ou transferência do paciente.

Já em centro cirúrgico, a frequência da limpeza é sempre


diária, tanto para a concorrente como para a terminal.
Obrigada pela atenção!

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