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TESTES PSICOMÉTRICOS E

PROJETIVOS

UMA DISCUSSÃO SOBRE


INSTRUMENTOS EM AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA

Prof. Anderson Santos


Especialista em Neurociências e Neuropsicologia Clínica
Mestrando em Educação
TESTES PSICOMÉTRICOS
 Um dos testes mais utilizados na pesquisa psicológica é
a testagem psicométrica;

 Ampla variedade de ferramentas de mensuração que


tornam uma grande variáveis psicológicas acessíveis a
pesquisa.

 2 principais razões para a popularidade dos testes


psicométricos na pesquisa psicológica:
TESTES PSICOMÉTRICOS
 1º - Esses testes foram desenvolvidos para medir um
conjunto amplo de características mentais, incluindo:
 -Aptidões;
 - Competências;
 - Traço de personalidade;
 - Estado de humor;
 - Psicopatologia;
 - Sintomatologia psicossomática;
 - Atitudes;
 - Motivos;
 - Autoconceito.
TESTES PSICOMÉTRICOS
 2º - Relativa facilidade com que é possível coletar uma grande
quantidade de dados;

 Um grande nº de testes psicométricos permite ao pequisador obter


dados de uma só vez e de grandes quantidades de entrevistados.

 Crítica: Grande interesse na utilização dos teste e não no


aprimoramento e sofisticação dos princípios psicométricos.

 Resultado: Dados provenientes destas pesquisas são considerados


não convincentes;

 Estudos publicados com esses estudos têm sobrecarregado a


literatura da pesquisa psicológica com estudos precariamente
operacionalizados e com pouco ou nenhum potencial de replicação.
TESTES PSICOMÉTRICOS
 Psicometria = medida da mente;

 Testes psicométricos destinam-se a medir características


mentais intrínsecas de uma pessoa.

 Existem muitos tipos diferentes de testes psicométricos;

 Cada um utiliza uma estratégia de obtenção de dados;

 O tipo de teste é ditado pela orientação teórica do pesquisador,


tanto quanto pelo tipo de questões que são formuladas.
TIPOS DE TESTES PSICOMÉTRICOS
 Testes Projetivos:
 São concebidos para a mensurações indiretas do estado mental
de um indivíduo;
 Elemento comum nesses testes é que o sujeito testado é
convidado a dar uma resposta não estruturada a alguma forma
de estímulo ou tarefa;
 Testes projetivos normalmente são utilizados para identificar
características de personalidade relacionadas ao
funcionamento psicológico anormal;
 Um primeiro uso desses testes é o exame de aspectos da
pessoa que são considerados inconscientes;
TESTES PROJETIVOS
 A ideia básica é que os problemas que uma pessoa
normalmente seria capaz de articular diretamente podem
ser acessados através do processo empregado em testes
projetivos;

 Teste projetivo mais conhecido: Teste do borrão de


Rorschac;
TESTES PROJETIVOS
 O testando recebe uma série de estímulos ambíguos em
forma de borrões e é questionado sobre o que cada um
desses estímulos evoca em sua mente;
TESTES PROJETIVOS
 O examinador interpreta, então, as respostas de acordo com um
protocolo de escore derivado de alguma teoria a priori (geralmente
psicanalítica);
 Ele então é capaz de obter um escore para o entrevistado, o que
geralmente o leva a incluí-lo em alguma categoria diagnóstica.

 Psicologia: Psicananálise: Rorscharch. Surgimento e evolução. Aplicação da técnica. Classificação das respostas:
Localizações, determinantes e conteudo. Tabulação. Interpretação. Fenômenos. Transtornos e anomalias. Variáveis
indicadoras de ansiedadealias. Variáveis indicadoras de ansiedade.
REFERÊNCIAS

ALCHIERI, J. C., NORONHA, P. P. & PRIMI, R. (2003). Guia de referência: testes


psicológicos comercializados no Brasil. ed. 1. vols. 1, p. 218. São Paulo: Casa do
Psicólogo.

ANASTASI, A. & URBINA, S. (2000). Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed.


ANDRADE, V. M., SANTOS, F. H. (2004). Neuropsicologia Hoje. Em, V. M. Andrade, F.
H. dos Santos & O. F. A. Bueno. Neuropsicologia Hoje. São Paulo. Artes Médicas.

ARDILA, A. & OSTROSKY-SOLÍS, F. (1996). Diagnóstico del daño cerebral: enfoque


neuropsicológico. México: Editorial Trillas. BUDWING, N. (1995). A developmental-
functionalist approach to child language. Mahwah, NJ: Erlbaum.

CAMPOS, H. R. (2008). Noções de Psicometria. Em: V. M. Andrade, F. H. dos Santos &


O. F. A. Bueno. Neuropsicologia Hoje. São Paulo. Artes Médicas.

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