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TERAPÊUTICA

MEDICAMENTOS
A PARA
GESTANTES
INTRODUÇÃO
● A administração de medicamentos no atendimento de
gestantes é um desafio

● Durante a gravidez, alguns fármacos apresentam a


capacidade de atravessar a barreira placentária e serem
metabolizados pelo feto.

● Nesses casos, é importante que o dentista conheça o


mecanismo de ação dos fármacos e leve em consideração os
riscos e benefícios da sua prescrição, para a correta
indicação.
CLASSIFICAÇÃO
• Categoria A
• Categoria B
• Categoria C
• Categoria D
• Categoria X
CATEGORIA A

• Não apresentam risco à gravidez e ao bebê.


• Nenhum está relacionado ao uso odontológico.
• São as vitaminas e ácido fólico, em doses adequadas
Categoria B
Os medicamentos listados nessa categoria não indicam risco ao bebê,
logo, podem ser prescritos com cautela.
Categoria C
• Os medicamentos incluídos nessa categoria são considerados
como de risco, pois podem oferecer efeitos teratogênicos ou
serem tóxicos para o feto.

• No segundo e terceiro trimestres da gestação, a betametasona e


dexametasona pertencem a essa classificação.
Categoria D
• A prescrição de medicamentos pertencentes a essa categoria para o
atendimento em gestantes são considerados como de alto risco, devendo
ser evitadas.
• A betametasona e a dexametasona, quando prescritas no primeiro
trimestre da gestação, são classificadas nessa categoria.
• O midazolam e a classe de benzodiazepínicos também participam da,
categoria
• Ácido acetilsalicílico e Dipirona.
Categoria X

• Os medicamentos incluídos nessa categoria são considerados como de perigo,


pois o risco supera qualquer possível benefício
• Exemplos :Talidomida, Isotretinoína e Misoprostol
ANALGÉSICOS
Paracetamol

Não opióide, antipirético


risco: b/d
● Posologia:

500 mg, 4-6 h, via oral ,dose máxima de 4000 mg/dia –

O consumo elevado por tempo prolongado pode provocar lesões hepáticas e renais nos
organismos materno e fetal
● Amamentação: compatível em doses habituais
ANALGÉSICOS
DIPIRONA

Não opióide, antipirético


risco: b/d
● Posologia:

500 mg, 4-6 h, via oral ,dose máxima de 4000 mg/dia –

O consumo elevado por tempo prolongado pode provocar lesões hepáticas e renais nos
organismos materno e fetal
● Amamentação: compatível em doses habituais
● Analgesicos proibidos : Ergotamina
Antibioticos
● A estreptomicina tem sido associada à lesão do oitavo par craniano e defeitos
esqueléticos no feto.
● As tetraciclinas, quando administradas até a segunda metade da gravidez
causam hipoplasia dos dentes e dos ossos do feto e foram associadas à
ocorrência de cataratas congênitas
● Em casos de real necessidade, pode ser utilizada a amoxicilina (Amoxil®),
benzilpenicilina benzatina (Benzetacil®), eritromicina (Pantomicina®),
fenoximetilpenicilina potássica A maioria dos antibióticos administrados a
mulheres durante a lactação pode ser detectada no leite materno
Antibioticos
AMOXICILINA
• Risco: B
• Posologia: 500 mg 8-8 h/dia VIA ORAL
• Indicações:
– infecções vias aéreas superiores, vias urinarias, meningite, demais infecções,
causadas por germes sensíveis ao fármaco
• Gravidez:
– compatível
• Amamentação:
– compatível em doses habituais.

.
Antibioticos
METRONIDAZOL
• Risco: B
o metronidazol atravessa a barreira placentária e penetra na circulação fetal,
sendo ainda excretado no leite materno
ANESTESICOS
● primeira opção em solução anestésica é a lidocaína 2% com epinefrina (1:100.000).
● Apresenta um início de ação (tempo de latência) rápido, em torno de 2 a 3 minutos.
● Prilocaina com felipressina é contra indicado para gestantes
metemoglobinemia é uma doença grave que pode levar o indivíduo à morte se não houver um
suporte imediato. Ocorre devido ao aumento de tipo de hemoglobina que não consegue carrear
o oxigênio adequadamente, e é produzida a partir da oxidação da hemoglobina em seu estado
ferroso (Fe2+) para seu estado férrico (Fe3+)28.

Os mecanismos para que essa doença ocorra são a deficiência da enzima metemoglobina
redutase, a presença aumentada da hemoglobina M congênita ou adquirida por exposição do
paciente a certos agentes químicos como a benzocaína e a procaína28.
ANTI INFLAMATORIO
● Acido acetilsalicílico, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno, indometacina, rofecoxib.

● Não é recomendado o uso de qualquer AINE às gestantes.


Em caso de prescrição para gestante, O ácido acetilsalicílico em pequenas doses é
provavelmente o mais seguro.
● O ácido acetilsalecílico e outros AINES devem ser interrompidos antes da época prevista do
parto, a fim de evitar complicações como: prolongamento do trabalho de parto; maior risco de
hemorragia pós-parto;fechamento intra-uterino do canal arterial.
● POSOLOGIA :

● Por que o ácido acetilsalicílico deve ser usada com cautela?


porque além do risco de prolongar o trabalho de parto, ao inibir síntese das prostaglandinas
envolvidas na iniciação das contrações uterinas, há também algumas evidências de que, em
doses muito elevadas, pode causar efeitos teratogênicos.
CONCLUSÃO
● Pode-se concluir que a terapêutica medicamentosa em gestantes e
lactantes requer sempre uma avaliação cuidadosa dos riscos
potencialmente envolvidos nesta prática.

● Desta maneira, o cirurgião-dentista deve prescrever de forma racional e


responsável, com o intuito de evitar os efeitos indesejáveis que podem
ser causados pelo uso dos medicamentos.
● É de suma importância, a atualização constante do profissional, através
da busca por recentes informações em referências atualizadas ou em
centros especializados, sobre os fármacos e seus possíveis efeitos
nocivos à mãe e à criança..

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