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Efeitos do Alcool

Corpo Físico
• O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e age
diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, o
coração, vasos e na parede do estômago.
• Em pequenas quantidades o álcool promove uma
desinibição, mas com o aumento desta concentração o
indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta
aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação
entre outros. Em concentrações muito altas, ou seja,
maiores do que 0,35 gramas/100 mililitros de álcool o
indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer.
• http://www.cisa.org.br/artigo/233/efeitos-alcool.php
Para se verificar o grau de envolvimento de um indivíduo com o
consumo de bebidas alcoólicas utiliza-se observar a freqüência do
consumo da substância por semana.
• Se a sorve apenas uma vez, é um bebedor social;
• se de três a quatro vezes, é um bebedor excessivo;
• mas se bebe todos os dias, é considerado bebedor
dependente.
Nem todo bebedor social vai ser um bebedor dependente, porém
todo dependente um dia já foi bebedor social. Na fase da
dependência, ele dificilmente sairá sem ajuda; é preciso solicitar
auxílio a parentes, amigos e especialistas.
• Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias
Gloriosos”: “Todo corpo físico merece
respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos,
por ser a sede do Espírito, o santuário da vida
em desenvolvimento.”´
Duplo Etérico
• Cada célula do corpo humano tem seu equivalente de energias etéricas,
emocionais e mentais localizadas ao seu redor.
• Existe uma teia etérica de textura extremamente delicada que atua
como uma barreira natural entre os campos etérico e astral, além de
proteger o indivíduo quanto à abertura prematura da comunicação
entre esses dois níveis.
• Ela é na verdade um dispositivo de proteção, e quando é danificada
apresenta sérias consequencias, uma vez que esse fato propicia a
entrada de forças que estão fora do controle do individuo. Entre os
fatores apontados como modificadores ou destruidores dessa teia
estão o alcoolismo e o uso constante de narcóticos e substancias
semelhantes.
• (Os Chakras e os campos de energia , cap. IV –Shafica Karangulla, M.D /
Dora van Gelder Kunz)
• “ Estas substâncias provocam um bombardeio
à constituição etérica do duplo, queimando-
lhe, e envenenando-lhe as células etéricas,
formando “buracos” semelhantes às bordas
queimadas de um papel, criando brechas por
onde penetram as comunidades de larvas e
vírus do sub-plano espiritual, comumente
utilizados por inteligências sombrias para
facilitar-lhes o domínio sobre o homem.”
Chakras
• “Havia, além disso uma nítida
diminuição da luminosidade do
chakra umbilical etérico, e seu
vazamento fazia com que os
pacientes se sentissem
permanentemente fatigados.
• Havia além disso, uma perturbação
nos relacionamentos entre a tireóide,
as glandulas supra-renais, a pituitária
e a região do hipotalamo. Esta última
tendia a produzir um tipo alucinação,
além de uma perda do senso de
proporção.”
• (Os Chakras e os campos de energia ,
cap. XIII –Shafica Karangulla, M.D /
Dora van Gelder Kunz)
Chakra umbilical
• O centro do plexo solar está relacionado com as
glândulas suprarrenais, bem como o pâncreas, o
fígado e a região do estômago.
• O córtex segrega hormonios que são sintetizados
a partir do colesterol.
• A medula supra-renal sintetiza e armazena a
dopamina, a norepinefrina e a epinefrina
(adrenalina) e está ligada ao sistema nervoso
simpático, produzindo efeitos nos estados
emocionais.
• Existem fortes ligaçoes entre este chakra e sua
contraparte astral, bem como todo o campo
emocional, e observações realizadas demonstram
que existem distúrbios no plexo solar etérico, o
astral de um modo geral também está envolvido.
Períspirito
• Na obra "Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos: "O
corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente
radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo
perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo autor espiritual revela-nos
que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
• Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que
a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas
regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações
consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria
aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o
surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o perispírito
funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação
das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
• Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do
perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros
de força.
• “Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta
expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por
exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a
cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de
nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora,
mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da
mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil.
Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura
prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias
que oferecem...”
• (Nos domínios da Mediunidade, cap. 15 – Francisco C.
Xavier / Andre Luiz)
Obsessão / Vampirismo
• “ Diante de nós, ambos os desencarnados infelizes, que surpreendêramos à entrada, surgiram de repente, abordaram Cláudio e agiram sem-
cerimônia. Um deles tateou-lhe um dos ombros e gritou, insolente: – Beber, meu caro, quero beber! A voz escarnecedora agredia-nos a sensibilidade
auditiva. Cláudio, porém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha-se atento à leitura. Inalterável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para
qualificar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante. O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas
vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem. O resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-
se do artigo político em que se entranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido pelo editorial que lhe
apresara a atenção. Beber! Beber!... Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de uísque exclusivamente por si. O
pensamento se lhe transmudou, rápido, como a usina cuja corrente se desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada de força. Beber,
beber!... e a sede de aguardente se lhe articulou na ideia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente
impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assistente malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos. O pai de Marina sentiu-se
apoquentado. Indefinível secura constringia-lhe o laringe. Ansiava tranqüilizar-se. O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele. De
começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a associação recíproca. Integraram-se
ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica. (...) Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundiram-se os
dois, como se morassem eventualmente num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva. Levantaram-se a
um tempo e giraram integralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o delgado frasco. Não conseguiria especificar, de minha
parte, a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou se ao obsessor que a propunha. A talagada
rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular. Ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desmanchou-se a parelha e Cláudio, desembaraçado, se dispunha a sentar, quando o outro colega, que se mantinha a distância, investiu sobre ele e
protestou: “eu também, eu também quero!” Reavivou-se-lhe no ânimo a sugestão que esmorecia.. Absolutamente passivo diante da incitação que o
assaltava, reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade. Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno
da conjugação completa. Encarnado e desencarnado a se justaporem. Duas peças conscientes, reunidas em sistema irrepreensível de compensação
mútua. Abeirei-me de Cláudio para avaliar, com imparcialidade, até onde sofreria ele, mentalmente, aquele processo de fusão. Para logo convenci-me
de que continuava livre, no íntimo. Não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se. Hospedava o outro, simplesmente, aceitava-
lhe a direção, entregava-se por deliberação própria. “ (Sexo e Destino, cap. 6)
• Lá dentro, certo recolheríamos material adequado a
expressivas lições. Transpusemos a entrada. As emanações
do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.
Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas
desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.
Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao
ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as
expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras
aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.
• (Nos domínios da Mediunidade, cap. 15 – Francisco C.
Xavier / Andre Luiz)
A carne é Fraca
• “ A carne só é fraca porque o Espírito é fraco, o que inverte a questão
deixando àquele a responsabilidade de todos os seus atos. A carne,
destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o
Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria. O Espírito é quem dá
à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista
que imprime à obra material o cunho do seu gênio. Libertado dos
instintos da bestialidade, elabora um corpo que não é mais um tirano de
sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem passa
a comer para viver e não mais vive para comer. A responsabilidade moral
dos atos da vida fica, portanto, intacta; mas a razão nos diz que as
conseqüências dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao
desenvolvimento intelectual do Espírito. Assim, quanto mais esclarecido
for este, menos desculpável se torna, uma vez que com a inteligência e o
senso moral nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.”
(Céu e Inferno, cap. 7 – A carne é fraca)
• “ A responsabilidade tem o tamanho do
conhecimento. “ (Sexo e Destino, cap. 6)
• ALCOÓLATRA http://www.institutoandreluiz.org/evangelizando/adultos_alcool_fumo_e_obsessao.html
Joaquim Dias
• Reunião da noite de 12 de janeiro de 1956.

Emocionadamente, o nosso grupo recebeu a visita de Joaquim Dias, pobre espírito sofredor que nos trouxe o doloroso relato de sua experiência, da qual recolhemos amplo material para estudo e meditação.
• Alcoólatra!
Que outra palavra existirá na Terra, encerrando consigo tantas potencialidades para o crime?
O alcoólatra não é somente o destruidor de si mesmo. É o perigoso instrumento das trevas, ponte viva para as forças arrasadoras da lama abismal.
O incêndio que provoca desolação aparece numa chispa.
O alcoolismo que carreia a miséria nasce num copinho.
De chispa em chispa, transforma-se .0 incêndio em chamas devoradoras.
De copinho a copinho, o vício alcança a delinqüência.
Hoje, farrapo de alma que foi homem, reconheço que, ontem, a minha tragédia começou assim...
Um aperitivo inocente...
Uma hora de recreio. . .
Uma noite festiva...
Era eu um homem feliz e trabalhador, vivendo em companhia de meus pais, de minha esposa e um filhinho.
Uma ocasião, porém, surgiu em que tive a infelicidade de sorver alguns goles do veneno terrível; disfarçado em bebida elegante, tentando afugentar pequeninos problemas da vida e, desde então, converti-me em zona pestilencial para os abutres da crueldade.
Velhos inimigos desencarnados de nossa equipe familiar fizeram de mim seu intérprete.
A breve tempo, abandonei o trabalho, fugi à higiene e apodreci meu caráter, trocando o lar venturoso pela taverna infeliz. .
Bebendo por mim e por todas as entidades viciosas que nos hostilizavam a casa, falsifiquei documentos, matando meu pai com medicação indevida, depois de arrojá-lo à extrema ruína. .
Mais tarde, tornando-me bestial e inconsciente, espanquei minha mãe, impondo-lhe a enfermidade que a transportou para a sepultura. .
Depois de algum tempo, constrangi minha esposa ao meretrício, para extorquir-lhe dinheiro, assassinan- do-a numa noite de horror e fazendo crer que a infeliz se envenenara usando as próprias mãos e, de meu filho, fiz um jovem salteador e beberrão, muito cedo eliminado pela polícia. . .
Réprobo social, colhia tão-somente as aversões que eu plantava.
Muitas vezes, em relâmpagos de lucidez, admoestava-me a consciência:
- Ainda é tempo! Recomeça! Recomeça!
Entretanto, fizera-me um homem vencido e cercado pelas sombras daqueles que, quanto eu, se haviam consagrado no corpo físico à criminalidade e à viciação, e essas sombras rodeavam-me apressadas, gritando-me, irresistíveis:
- Bebe e esquece! Bebe, Joaquim!
E eu me embriagava, sequioso de olvidar a mim mesmo, até que o delírio agudo me sitiou num catre de amargura e indigência.
A febre, a enfermidade e a loucura consumiram-me a carne, mas não percebi a visitação da morte, porque fui atraído, de roldão, para a turba de delinqüentes a que antes me afeiçoara.
Sofri-lhes a pressão, assimilei-lhes os desvarios e, com eles, procurei novamente embebedar-me.
A taverna era o meu mundo, com a demência irresponsável por meu modo de ser...
Ai de mim, contudo! Chegou o instante em que não mais pude engodar minha sede!...
A insatisfação arrasava-me por dentro, sem que meus lábios conseguissem tocar, de leve, numa gota do liquido tentador.
Deplorando a inexplicável inibição que me agravava os padecimentos, afastei-me dos companheiros para ocultar a desdita de que me via objeto.
Caminhei sem destino, angustiado e semi-louco, até que me vi prostrado num leito espinhoso de terra seca. . .
Sede implacável dominava-me totalmente. . .
Clamei por socorro em vão, invejando os vermes do subsolo.
Palavra alguma conseguiria relatar a aflição com que implorei do Céu uma gota d’água que sustasse a alucinação de minhas células gustativas...
Meu suplicio ultrapassava toda humana expressão. ..
Não passava de uma fogueira circunscrita a mim mesmo.
Começaram, então, para mim, as miragens expiatórias.
Via-me em noite fresca e tranqüila, procurando o orvalho que caía do céu para dessedentar-me, enfim, mas, buscando as bagas do celeste elixir, elas não eram, aos meus olhos, senão lágrimas de minha mãe, cuja voz me atingia, pranteando em desconsolo:
- Não me batas, meu filho! Não me batas, meu filho! . . .
Devolvido à flagelação, via-me sob a chuva renovadora, mas, tentando sorver-lhe o jorro, nele reconhecia o pranto de meu pai, cujas palavras derradeiras me impunham desalento e vergonha:
- Filho meu, por que me arruinaste assim?' Arrojava-me ao chão, mergulhando meu ser na corrente poluída que o temporal engrossava sempre, na esperança de aliviar a sede terrível, mas, na própria lama do enxurro, encontrava somente as lágrimas de minha esposa, de mistura com, recriminações dolorosas,
fustigando-me a consciência:
- Por que me atiraste ao lodo? e por que me mataste, bandido?
- De novo regressava ao deserto que me acolhia, para logo após me entregar à visão de fontes cristalinas...
- Enlouquecido de sede, colava a boca ao manancial, que se convertia em taça de fel candente, da qual transbordavam as lágrimas de meu filho, a bradar-me, em desespero:
- Meu pai, meu pai, que fizeste de mim?
Em toda parte, não surpreendia senão lágrimas... Arrastei-me pelos medonhos caminhos de minha peregrinação dolorosa, como um Espírito amaldiçoado que o vício metamorfoseara em peçonhento réptil...
Suspirava por água que me aliviasse o tormento, mas só encontrava pranto...
Pranto de meu pai, de minha mãe, de minha esposa e de meu filho a perseguir-me implacável...
Alma acicatada por remorsos intraduzíveis, amarguei provações espantosas, até que mãos fraternas me trouxeram à bênção da oração...
Piedosos enfermeiros da Vida Espiritual e mensageiros da Bondade Divina, pelos talentos da prece, aplacaram-me a sede, ofertando-me água pura...
Atenuou-se-me o estranho martírio, embora a consciência me acuse...
Ainda assim, amparado por aqueles que vos inspiram, ofereço-vos o triste exemplo de meu caso particular par escarmento daqueles que começam de copinho a copinho, no aperitivo inocente, na hora de recreio ou na noite festiva, descendo desprevenidos para o desequilíbrio e para a morte. . .
E, em vos falando, com o meu sofrimento transformado em palavras, rogo-vos a esmola dos pensamentos amigos para que eu regresse a mim mesmo, na escabrosa jornada da própria restauração.
• (Do livro Vozes do Grande Além, psicografia de Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

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