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AULA

02
FUNDAMENTOS
IMUNOLOGIA

VANESSA G
WINCKLER
IIMUNOLOGIA CLÍNICA
OBJETIVO DA AULA

-REVIEW IMUNO BASICA

-METODOLOGIA ATIVA
COMO INTERPRETAR A IMUNOLOGIA
ATRAVÉS DO HEMOGRAMA?
-CARTÃO MEMÓRIA
PROPRIEDADES GERAIS DA
RESPOSTA IMUNE

- TIPOS DE IMUNIDADE ESPECÍFICA (HUMORAL


E CELULAR)

IMUNIDADE ATIVA E
PASSIVA
SEL NON SELF

- FASES DA RESPOSTA
IMUNOLÓGICA
Erradicação da varíola: PRIMEIRA
FORMALIZAÇÃO DE VACINA
Imunidade INATA e Adquirida
“TIME –TEMPO “
RESPOSTA IMUNE INATA OU
NATURAL (PRÉ-FORMADA)
Barreiras biológicas Inflamação aguda

RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA OU


ADQUIRIDA (NEO-FORMADA)
Geração de memória
IMUNIDADE
CELULAR E
ADAPTATIVA
Imunidade ATIVA E PASSIVA
Self non self
 Antígeno = induz resposta imunológica.

 Ex : agentes biológicos , mhc não próprios,


 Alimentos, medicamentos, inseticidas...
FASES DA RESPOSTA IMUNE

Time
FASE COGNITIVA- prodrômico
FASE DE ATIVAÇÃO
FASE EFETORA
CÉLULAS E ÓRGÃOS DO
SISTEMA IMUNE
Células do Sistema Imune

- Linfócitos T helper e citotóxicos


- Linfócitos B
- Monócitos e Macrófagos
- Células Dendríticas
- Células Natural Killer
- Granulócitos (neutrófilos,eosinófilos,
- basófilos,mastócitos)
HEMATOPOESE
MORFOLOGIA DOS
LINFÓCITOS
LINFÓCITOS
Os linfócitos imaturos que emergem da medula
óssea ou do timo migram para os órgãos linfóides
periféricos, onde são ativados pelos antígenos para
proliferar e se diferenciar em células efetoras e de
memória, algumas das quais então migram para os
tecidos. A ativação dos linfócitos segue uma série de
etapas sequenciais que se iniciam com a síntese de
novas proteínas, tais como receptores de citocinas e
citocinas que são necessárias para muitas das
alterações subsequentes.
As células imaturas passam então a proliferar,
resultando em tamanho aumentado dos clones
específicos para o antígeno, um processo chamado
de expansão clonal.
Maturação dos Fagócitos
Mononucleares
Macrófagos
Nos adultos, as células da linhagem de macrófago
surgem a partir de células precursoras na medula
óssea, direcionadas por uma proteína denominada
fator estimulador de colônia de monócito (ou
macrófago). Esses precursores evoluem para
monócitos, que entram e circulam no sangue e,
então, migram para os tecidos, especialmente
durante as reações inflamatórias, onde eles então se
amadurecem em macrófagos (ABBAS, 2015
Células dendríticas
 Elas representam uma população de células heterogêneas,
que residem em quase todos os tecidos, especialmente pele
e mucosas, onde representam 1 a 2% do número total de
células locais (REIS, 2008). Quando imaturas, migram do
sangue para residirem nos tecidos e realizam tanto a
fagocitose quanto a micropinocitose. Após o encontro com
um patógeno, maturam rapidamente e migram para os
nódulos linfáticos, onde encontram o ambiente adequado
para a apresentação de antígenos (TEVA et al., 2010)
BASÓFILOS
 Os basófilos são granulócitos derivados de progenitores na medula
óssea, onde amadurecem, constituindo menos de 1% dos leucócitos do
sangue periférico. Embora não estejam normalmente presentes nos
tecidos, podem ser recrutados para sítios inflamatórios, em conjunto
com eosinófilos (CRUVINEL et al., 2010).
NEUTRÓFILOS
 Os neutrófilos são o tipo leucocitário mais abundante na circulação;
constituem a primeira linha de reconhecimento e defesa contra agentes
infecciosos no tecido; tradicionalmente iniciam uma inflamação aguda
e são responsáveis por uma resposta imune pró-inflamatória eficaz
(SILVA, 2015)
 estão entre as primeiras células a migrarem dos vasos para os tecidos
atraídos por quimiocinas, como a Interleucina 8, e são ativados por 27
diversos estímulos, como produtos bacterianos, proteínas do
complemento (C5a), imunocomplexos, quimiocinas e citocinas
(CRUVINEL et al., 2010).
 Correspondem de 50 a 70% das células encontradas na circulação.
Periférica.
EOSINÓFILOS
 Os granulócitos eosinófilos são células importantes no combate a
infecções, sendo sua ação antiparasitária (helmintos) uma das mais
potentes e eficazes do organismo. São também importantes nas
reações alérgicas e asma. Os eosinófilos se desenvolvem na medula
óssea, produzindo e armazenando muitos grânulos proteolíticos
secundários antes de sair da medula (ABBAS, 2015).
 Os leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos)
recebem essa denominação por possuírem grânulos em seu citoplasma
que se coram densamente por corantes hematológicos tradicionais.
BASÓFILOS
 Os basófilos são granulócitos derivados de progenitores na medula
óssea, onde amadurecem, constituindo menos de 1% dos leucócitos do
sangue periférico. Embora não estejam normalmente presentes nos
tecidos, podem ser recrutados para sítios inflamatórios, em conjunto
com eosinófilos (CRUVINEL et al., 2010).
CÉLULA NK
 A ativação dos linfócitos NK para uma ação citotóxica depende de sua
prévia ativação por citocinas secretadas por linfócitos (linfocinas) e
que irão agir destruindo células tumorais ou infectadas por alguns
tipos de vírus, além de ter a capacidade de produzir citocinas tais
como Interferon Gama, que é capaz de matar microrganismos
intracelulares (efeito microbicida) (CALICH, 2001).
 São uma importante linha de defesa inespecífica, reconhecendo e
lisando células infectadas, sendo que ainda recrutam neutrófilos e
macrófagos, ativam células dendríticas e linfócitos T e B (CRUVINEL
et al., 2010).
ÓRGÃOS LINFÓIDES

 Primários  Secundários
 Centrais (geradores)  (periféricos)
ÓRGÃOS LINFÓIDES
 Sabe-se que o sistema imune é formado por órgãos bem estruturados e
por agrupamentos de linfócitos associados aos epitélios de
revestimento em praticamente todo organismo, com exceção do
sistema nervoso central.
 Entre os órgãos do sistema imune distinguem-se os órgãos linfóides
primários ou centrais: timo e medula óssea, que são responsáveis pela
geração da população de linfócitos que povoam os vários outros
órgãos. E ainda os órgãos linfóides secundários tais como o baço, os
linfonodos e tecidos linfóides associados às mucosas do aparelho
respiratório (tonsilas palatinas e adenóides) (CALICH, 2001).
Tonsilas

Adenóides

Nodos cervicais
Ducto linfático
Ducto torácico
Veia subclávia
Veia subclávia
Timo

Tecido linfóide associado


aos brônquios

Nodos axilares
Nodos intercostais

Placas de Peyer Baço

Placas de Peyer

Apêndice

Nodos ilíacos
Nodos inguinais
Medula óssea
ÓRGÃOS/TECIDOS LINFÓIDES
PRIMÁRIOS

- MEDULA ÓSSEA
- TIMO
MEDULA ÓSSEA
 A geração de todas as células sanguíneas, chamada de hematopoese
ocorre inicialmente durante o desenvolvimento fetal nas ilhotas
sanguíneas do saco vitelino e no mesênquima para aórtico; então, elas
se deslocam para o fígado entre os terceiro e quarto mês de gestação e,
finalmente, se localizam na medula óssea. No nascimento, a
hematopoese ocorre principalmente nos ossos do esqueleto, mas se
torna grandemente restrita à medula dos ossos chatos, de modo que, na
puberdade, ela se dá principalmente no esterno, nas vértebras, no osso
ilíaco e nas costelas. A medula vermelha que é encontrada nestes ossos
consiste em uma malha reticular do tipo esponja localizada entre os
longos ossos trabeculares. Assim, hemácias, granulócitos, monócitos,
células dendríticas, plaquetas, linfócitos B e T e células NK se
originam de uma célula-tronco hematopoética comum na medula
óssea (ABBAS, 2015)
MORFOLOGIA DO TIMO
ÓRGÃOS LINFÓIDES
SECUNDÁRIOS

LINFONODOS
BAÇO
FOLÍCULOS LINFÓIDES (placas de Peyer,
apêndice e amígdalas)
O SISTEMA LINFÁTICO
BAÇO
 O baço encontra-se situado atrás do estômago e filtra o sangue da
mesma forma como os nódulos linfáticos filtram a linfa e coletam
antígenos. Também captura e se desfaz de células vermelhas lesadas
ou senescentes, em especial, hemácias e plaquetas (TEVA et al., 2010).
Além dessas funções, o baço é importante no controle de infecções
sistêmicas nas quais os microrganismos e seus antígenos estão
presentes na circulação. Antígenos que alcançam a corrente sanguínea
são captadas pelo baço onde se desenvolve uma vigorosa resposta
imune. O baço não é um órgão essencial à sobrevivência do indivíduo,
mas os que tiveram o baço removido tornam-se menos resistentes às
infecções bacterianas (CALICH, 2001).
TECIDO LINFÓIDE ASSOCIADO Á
MUCOSA
A expressão do tecido linfóide associado à mucosa (MALT =
mucosalassociated lymphoid tissue) é uma descrição geral para os
tecidos linfóides não encapsulados, que existem nas regiões
subjacentes às mucosas. 24 Os MALTs se distribuem
anatomicamente e seus componentes individuais incluem o Anel
de Waldeyer (anel de estruturas linfóides que circunda a faringe,
formado pelas tonsilas e adenoide); o tecido linfóide associado aos
brônquios (BALT = bronchial-associated lymphoid tissue) – que
são agregados linfocitários semelhantes, mas organizados
difusamente, que protegem o epitélio respiratório; tecidos linfóides
associados ao intestino (GALT = gut-associated lymphoid tissues)
que incluem folículos linfóides isolados e o apêndice cecal, além
de estruturas especializadas do intestino delgado, as placas de
Peyer; o tecido linfático urogenital dentre outros MALTs (TEVA et
al., 2010).
REFERÊNCIAS
 ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv.
Imunologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
 CALICH, Vera Lúcia Garcia; VAZ, Celidéia A. Coppi.
Imunologia.Editora Revinter R Ltda,RJ, [S.l: s.n.], 2001.
 CRUVINEL, Wilson de Melo et al . Sistema imunitário: Parte I.
Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos
moleculares e celulares da resposta inflamatória. Rev. Bras.
Reumatol., São Paulo , v. 50, n. 4, p. 434-447, Aug. 2010 . Available
from . access on
 -JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica I L.C.Junqueira
e José Carneiro.12 .ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.6
Mar. 2021. https://doi.org/10.15 90/S0482-50042010000400008

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