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Administração Segurança e Território

Construção e Arquitectura

Ruralidade e Urbanidade

Mobilidades locais e globalidade

Curso Técnico/a Apoio à Gestão

STC 6 – Dr1 ,Dr2,Dr3,Dr4


Formadora: SILVIA LUIS
Formandos: Ana Lúcia, Maria João, Rute Vicente e Vanessa Peralta

Alvor, 2010/2011
Índice

Introdução..........................................................................1
Ruralidade e Urbanismo....................................................2
Arquitectura....................................................................3
Mobilidades Locais............................................................4
Mobilidades Globais..........................................................5
Administração, Segurança e Território...........................6
Conclusão
Netografia
Introdução

Este trabalho foi realizado a pedido da formadora Sílvia Luís no âmbito do


módulo STC 6 DR 1, DR 2, DR 3 e DR 4.

Neste trabalho iremos abordar assuntos como o Urbanismo e Ruralidade,


onde iremos explicar as suas diferenças.

Também a Arquitectura irá ser um assunto abordado pois, no nosso pequeno


Portugal temos diferentes tipos de arquitectura adequados as várias zonas do
país.

Nas mobilidades Locais iremos retratar o que significa a mobilidade local e


as diferentes formas de vivencia nas diferentes localidades.

De seguida iremos falar das mobilidades globais, o que adquirimos com as


diferentes culturas assim como o que essas culturas adquirem da nossa.

Já no final iremos falar da administração, segurança e território, neste caso


iremos falar da segurança nas estradas e das iniciativas a adoptar pelas
administrações de territórios.
Ruralidade e Urbanismo

Viver no meio rural não é diferente de região para região, os métodos de agricultura é que
são praticados de maneiras diferentes.

A cultura rural em tempos foi muito rica no nosso país, desde o cultivo à criação de gado
e também à produção de lacticínios e seus derivados. Quem depende da vida rural tem
uma vida de grande sacrifício, deste acordar muito cedo e deitar-se muito tarde.

Deste modo, os homens começam por tratar dos animais como, ordenhar o gado para de
seguida os levar para o pasto. Depois ao final do dia os homens regressam do pasto com
os animais para mais uma vez fazer a ordenha do gado.

O leite das ordenhas são aproveitados e guardados para a produção de queijos, esta
produção é feita todas as noites para serem vendidos de manhã.

As mulheres começam por tratar dos restantes animais como as galinhas, patos, perus,
coelhos e muitos mais. Mais tarde as mulheres vão para o campo, trabalhando até ao por
do sol fazendo pausa apenas para comer.

Este é o método de trabalho normal, que é feito todos os dias sem nenhuma excepção,
mas, existe ainda os dias excepcionais como os dias dedicados às tosquias do gado assim
como as matanças de animais para venda.

Esta vida apesar de dura e sofrida é uma vida muito compensatória, livre de poluições e
stress. Quem vive no mundo rural tem o privilégio de desfrutar da natureza, do ar puro e
muito mais.

Fig 1– ovelhas e queijos


Também as casas “construções” são muito diferentes. As casas rurais por norma são
antigas com construções remotas e são diferentes de região para região.

Arquitectura

No norte do país encontram-se casas lindíssimas construídas em pedra. Todas elas têm
lareira e por norma os animais ficavam no andar debaixo de modo a que no Inverno
aquecessem a casa.

Fig 2 – casas do Norte

Já no centro é utilizado o tijolo e nos telhados são utilizadas as telhas de tez preta,
também nesta zona a maioria das casas têm lareira. Aqui já se não se usa a pratica de
utilizar os animais para aquecer as casas, aqui são utilizados sítios específicos para cada
animal, esta prática é utilizada em todo o país excepto no norte.

Fig. 3 – Casa do centro (Ribatejo)


Minho

O Minho é uma zona com um clima frio e bastante chuvoso e as suas habitações são
adequadas a esses factores climáticos. Nos vales dessas mesmas aldeias serranas
minhotas encontra-se a maioria das casas feitas de granito e madeira, quase sempre com
dois pisos, no rés-do-chão fica a pocilga, o lagar e muitas outras divisões para arrumar os
materiais agrícolas.
Estas habitações têm uma cobertura inclinada para um melhor escoamento da chuva. Têm
uma chaminé mais estreita por cima do telhado, as varandas são corridas (envidraçada),
têm grandes blocos quadrangulares de granito, colocados em fiadas horizontais, com
enormes lajes de pedra. Estas casas possuem todas estas características devido à sua
principal actividade económica desenvolvida nessa província.

Para a construção destas casas os materiais usados são: os blocos de granito, as madeiras,
lajes de pedra e a telha que veio substituir o colmo. No interior destas casas é frequente
vermos as madeiras e um ambiente rústico com lareiras em pedra. Ainda hoje há quem
utilize ainda os fornos de lenha dentro da própria casa.

fig. 4 – casas do Minho


TRÁS-OS-MONTES

Há muito tempo atrás a construção da casa típica transmontana, tinha um só


compartimento, onde num canto dormia toda a família e no outro canto fazia-se o comer
ligando o lume.
A casa típica transmontana mais recente é dividida em dois tipos: a casa alpendrada de
construção em xisto com varanda recolhida, localizada a meio da fachada, e a casa
serrana que era construída em xisto ou granito, com escadas sobressaídas e telhados
inclinados para melhor escoamento das águas.

O rés-do-chão era destinado para arrecadações, palheiros, recolha de materiais agrícolas e


loja de gado. Nessas casas por trás das lareiras existe uma boca do forno que serve para a
cozedura do pão. Nessa mesma região o clima no Inverno é muito rigoroso e no Verão é
muito seco e com temperaturas muito altas influenciando a construção da casa. Nessas
mesmas casas colocam-se granito para proteger as habitações do frio permitindo aos
habitantes acender as lareiras para se aquecerem e no Verão as casas tornam-se mais
frescas isolando-se do calor. As matérias matérias-primas mais utilizadas pelo homem
transmontano são o xisto, granito e a madeira.
No interior das casas verifica-se muito uma decoração à arte do azulejo, que em algumas
casas se vê em fontes, largos, capelas, igrejas, atraído pelos seus desenhos, pinturas e
seus dizeres.

Fig. 5 – Casas de Trás-os-Montes


DOURO

Nas casas típicas do Douro as matérias-primas foram muito diversificadas desde o uso do
xisto, granito, rebocos a cal, madeira, chapas pintadas, ardósias, tabiques, ferro, vidro,
varandas suspensas, muitas pedras entre muitas outras.
A ardósia protege o tabique da água da chuva tornando permeável ao vapor da água
assim prevenindo a humidade. Esta casa está localizada em Lamego. Como esta casa
muitas outras também usaram essa técnica.
No Douro, a maioria das casas têm dois pisos, em cima sendo habitação e no rés-do-chão
utilizado geralmente como armazém ou até mesmo usado também como estábulo de
animais. Esse mesmo local é um espaço com pouca abertura para o exterior que têm
como nome óculos, que surgem de muitas variadas formas (coração, estrela, …)

Fig 6 – casas do douro


BEIRAS

Antigamente a construção das habitações desta região da Beira era feita de materiais da
própria região como os calhaus do rio, o granito, o xisto, o barro vermelho, a madeira
(castanho e pino) e a telha portuguesa de canudo. As paredes por fora eram construídas
com os calhaus para as esquinas das casas, e para os suportes das janelas era utilizado o
granito. O xisto era colocado em janelas e o barro vermelho era utilizado para vedar as
paredes. No interior das casas, as paredes e o soalho da casa eram feitas em madeira de
pinho. A casa era dividida da seguinte forma; no rés-do-chão ficava o curral para os
animais ou para arrumos e no 1º andar ficava a cozinha, os quartos e uma varanda em
madeira ficando estas duas partes ligadas por uma escada de madeira interior. A razão
destas divisões, tinha a ver com o clima da região, porque a presença de animais no rés-
do-chão fornecia calor ao primeiro andar. Uma outra característica de muitas destas
habitações era o não existir chaminés visto os fumos saírem pelo tecto.

Fig 7 – casas das beiras


ESTREMADURA E RIBATEJO

Na Estremadura o clima é quente e seco e as casas quase todas pequenas e térreas são
caiadas de branco e rebocadas. Nesta região existem casas com inúmeras
características dependendo da sua zona, pois os terrenos são muito
argilosos e sem com calcário que são materiais com uma enorme qualidade
isoladora. As cores que as predominam são o azul, o verde, o ocre e o
vermelhão, pintadas com uma faixa nas laterais e rodapés das casas.
A casa Ribatejana também tem telhados inclinados para escorrer as águas
da chuva, sendo utilizada a telha de canudo e têm as chaminés altas no
telhado. As paredes também são caiadas para as proteger dos fenómenos
atmosféricos, tais como a (chuva, vento, temperatura e humidade). O chão
é em terra batido, regados com aguada de barro. A construção das casas é
feita de blocos de massa constituída por areia e brita juntamente com a
argila.
Já na zona norte da Estremadura a grande parte das construções da casa
são feitas em madeira. Na zona centro da Estremadura predomina a casa
tradicional do tipo casa alpendrada.
Na zona mais típica de Lisboa existe a construção chamada (saloia). Na
zona saloia existe uma curiosidade que é a existência de moinhos. No centro de Lisboa
ainda podemos encontrar os típicos bairros da cidade, tais como o bairro Alto, o bairro da
Alfama, o bairro da Bica, o bairro da Mouraria entre muitos outros. Nesta zona do país
encontramos materiais tais como a argila, a brita, o basalto, a cal, o calcário, o granito e o
xisto.

Fig 8 – casas da Estremadura e Ribatejo


ALENTEJO

É uma zona de muitas planícies, tornando-se muito seca no Verão. Sendo um clima
bastante seco as casas são caiadas de branco para protecção dos raios solares.
No Alentejo algumas casas têm chaminés com grandes dimensões por possuírem fornos a
lenha, e é colocada na fachada frontal. Já o telhado apresenta forro de canas para o
isolamento do calor que se faz sentir nesse local e alguns dos habitantes optam por
colocar uma a três telhas de vidro para a luz do dia entrar.
Muitas dessas construções são feitas de tijolo de barro amassado e seco ao sol e a sua
cobertura é de argamassa, areia, cal, xisto e até de pedra da mesma região. As paredes são
caiadas de branquinho e pintadas com barras azuis nas portas e janelas, também estas
com lareira.

As casas são compostas de um quarto e uma cozinha que muita das vezes é utilizada
como sala. Todas estas casas são frias porque o chão é de xisto ou tijoleira e as paredes
são muito grossas barrando a entrada do calor.

Fig 9 – Casas do Alentejo


ALGARVE

Toda a arquitectura tradicional algarvia deixada por uma forte influência árabe que por cá
se instalaram durante milhares de anos, reflecte a sua história. Existem pormenores bem
como as chaminés decoradas, as faixas coloridas nas casas, os frescos terraços e o branco
da cal nas paredes que tiveram em outro tempo utilidades específicas do quotidiano.
As paredes são de tijolos de barro assentes com argamassa e rebocadas. As portas e
janelas possuem cantarias de calcário. Os telhados de quatro águas são predominantes,
mas são frequentes telhados com terraços revestidos com mosaicos de barro que são
chamadas de açoteias.
A açoteia, é frequente se ver no litoral algarvio, mais na zona de Olhão, para assim as
pessoas terem uma vista mais alargada de tudo em seu redor, chamadas as vistas largas,
mas também à necessidade de um espaço privado, onde se seca a fruta e o peixe, e onde
se encontra o descanso nas noites quentes do Verão que se faz sentir no Algarve.
As casas típicas algarvias usam um isolamento por baixo do telhado que consiste em
canas ligadas com uma camada de argamassa.

Mesmo tratando-se de arquitectónica tradicional, todos os exemplos anteriormente


citados, vemos em todos eles, algumas características comuns. Em todas as regiões,
privilegia-se a utilização de materiais de construção abundantes na região, tendo em
conta as condições climatéricas próprias.

No Algarve já era mais comum utilizar areia da praia nas construções daí as casas após
poucos anos de construídas ganhavam muito salitre. Também nesta zona as chaminés são
muito típicas.

Fig 10 – Casas do Algarve


Desta forma, é praticada uma construção assenta em pressupostos que hoje em dia estão
na moda: um aproveitamento sustentado dos recursos, promovendo uma habitação com
baixos consumos energéticos.
Nas cidades a vida é completamente diferente, há muito stress e poluição, e as pessoas
não têm tempo para nada

Mobilidades locais

Quando se vive numa determinada Terra…

Nasce-se no Hospital de Setúbal e vive-se numa aldeia muito pequena com um nome um
tanto ou quanto estranho “Volta Da Pedra” no conselho de Palmela terra portadora de um
castelo fantástico. Volta Da Pedra a localidade onde se come os melhores (buchos) do
País.

Nesta aldeia minúscula havia há 30 anos atrás muita alegria e diversão, até um Centro
Comercial existia, pequeníssimo mas estava lá. Nesta época faziam-se muitas actividades
tanto para adultos como para crianças. As crianças faziam maratonas corridas de sacos,
tiro ao alvo, corridas de Burros etc.

Os adultos faziam arco e flecha, tiro ao alvo, competições com comida, corridas de
Burro, etc. No final das actividades todos se juntavam para comer tarde a dentro,
pegando-se sempre com o jantar, jantar este acompanhado sempre de grandes bailes com
banda ao vivo ou com grupos de Rancho folclóricos convidados.

Viver aqui é uma alegria, as portas estão sempre abertas, as casas são de todos, todos
entram e saem das casas vizinhas…

Fig 11 – Volta da Pedra e Castelo de Palmela


Montijo - 1986

Chega-se a uma cidade que aos olhos de uma criança, é um monstro, mas depressa nos
apercebemos que aquele monstro não passa de mais um paraíso numa versão X L. Cidade
maravilhosa, calma, civilizada, onde todos são amigos e companheiros. As crianças têm o
privilégio de brincar livremente até tarde nas ruas não se preocupando com nada.

Fig 12 - Montijo

Esta cidade tinha um jardim municipal maravilhoso, que ainda hoje mantém a mesma
estrutura, bastante funcional para idosos e crianças, com um ring gigante para jogos e
actividades como BMX, SKATE, PATINS etc. para os idosos havia espaços com
bastante sombra para as suas típicas actividades. Neste jardim existe um Avião F16
original para exposição.

Fig 13 – Jardim Municipal do Montijo


Nesta cidade ainda existiam muitos a praticar as culturas rurais, quase todos cultivavam
os seus próprios alimentos e quem podia fazia também a criação do seu próprio gado para
consumo e venda. Aqui vivia-se muito também das unidades fabris como da cortiça e
enchidos “IZIDORO”. Vivia-se tão livremente como numa pequena aldeia.

Fig 14 – Coreto do Montijo

Setúbal - 1996

Esta fase foi arrepiante, passar de uma cidade pequena para um monstro urbano. Voltar às
origens neste caso é doloroso.

A chegada a Setúbal foi assustadora, filas e filas de torres de betão e cimento que no fim
eram pintadas de varias cores, o rodopio de pessoas em stress, autocarros enormes a
passarem de minuto a minuto assim como a indiferença das pessoas em relação ás vidas
alheias.

Fig 15 - Cidade de Setúbal


A única coisa que fazia parecer a antiga cidade era os bairros típicos como os dos
“pescadores”.

As zonas mais bonitas desta cidade monstruosa eram a doca piscatória enfeitada de
pequenos e grandes barcos coloridos e de pescadores nos seus afazeres, a grande avenida
LUISA TOODY, grandiosa enfeitada de ruelas paralelas com casas antigas, restaurantes
e bares sempre cheios, o teatro e o antigo cinema como adorno assim como a linda serra
da Arrábida e a ilha de Tróia como paisagem de fundo para dar algum ânimo a esta
cidade.

Fig – 16 - Doca piscatória de Setúbal / Tróia

Depois temos a parte degradada da cidade onde imperam os bairros sociais:

- Bairro da Camarinha
- Bairro dos Índios
- Bairro da Bela Vista

Qualquer um destes três bairros eram problemáticos o quanto baste, mas o pior de todos é
sem duvida o da Bela Vista que alberga centenas de famílias africanas recambiadas de
Angola, Moçambique e Cabo Verde na altura do 25 de Abril, assim como centenas de
famílias de etnia cigana.
Era doloroso ver crianças de 6 e 7 anos brincar nas ruas do bairro podre ficado com
armas brancas e de fogo, que para elas era completamente normal, e entregarem-se ainda
em tenra idade ao tráfico de estupefacientes e armas assim como ao consumo de drogas.

Fig 17 – Bairro da Bela Vista

Fig18 – Projecto Inicial da Bela Vista

Também no bairro dos Índios os ânimos não são muito diferentes apesar de ser mais
calmo, pois aqui não existe a rivalidade de duas raças distintas, este bairro alberga
pessoas de todas as raças.

Fig19 – Bairro dos Índios


Bairro da Camarinha é o mais pacífico dos três pois nele a maioria dos habitantes são
pessoas da terceira idade, este bairro é conhecido pelo seu fluente tráfico de drogas.

Fig 20 – Bairro da Camarinha

Portimão – 1999

Cidade esta que há meros 12 anos atrás não tinha nada e em tudo fazia lembrar a cidade
querida de uma infância feliz.

Dotada de uma calma e paz invejável com as praias como adorno, e um bom clima,
invejado no restante território nacional. Era a cidade perfeita.

Mas nestes últimos 10 anos esta cidade tem crescido tanto que está a perder o seu
encanto, sem um único jardim ou parque digno para que um cidadão reformado ou uma
criança possa desfrutar da frescura, ar puro e alegria que normalmente estes locais
proporcionam.

Para além de não ter espaços verdes esta cidade esta a ficar munida de bairros e ruas
defeituosas onde a arquitectura está completamente nula de qualquer beleza, não
arquitectónica, mas nas disposições das casas e etc.

São misturados prédios altos com prédios baixos e também casas térreas assim como as
cores dos prédios não condizem uns com os outros.
Mobilidades globais

Todos nós temos o nosso país de origem, as do português vêm do latino, do árabe e dos
romanos.
Cada cidade, cada país, cada local tem os seus costumes os seus hábitos a suas culturas.
Muitos dos imigrantes portugueses, vindos por exemplo, de França, trouxeram para
Portugal os seus costumes e hábitos, adquiridos no país residente de imigração, os que
vinham de França metade deles eram do norte de Portugal e quando regressavam, um dos
seus principais objectivos era o

Fig 21

Comprar um carro e abrir o seu negócio nas suas localidades. Mas muitas das famílias
das várias cidades urbanas, acabavam por permanecer na França para sempre, e
acabavam por vir a Portugal só de férias e ai, aproveitavam para matar saudades dos seus
familiares, estas decisões deviam-se muito, ao mercado de trabalho que por volta dos
anos 70 era bastante apelativo e os ordenados também, nestes países, tais como França,
Alemanha, Inglaterra, canada, América etc.
Os hábitos alimentares também são diferentes de país para país por ex º aqui em Portugal
já existe dezenas de supermercados russos para todos os cidadãos de leste residentes em
Portugal terem mais acessibilidade com os seus costumes. Existe apoio escolar na área da
língua português para ajudar a todos os meninos de leste que tiveram que se inserir nas
escolas portuguesas.
No mercado de trabalho muitas das vagas estão preenchidas pelo povo de leste que tem a
mão-de-obra mais barata. A percentagem da natalidade tem crescido imenso, de pais
russos em países estrangeiros como Portugal, e uma das principais razões infelizmente é a
da legalidade e residência no país ,muitas destas mães têm bebés , para terem os seus
direitos na segurança social e igualmente, como uma cidadã portuguesa que em Portugal
se tudo tiver dentro da legalidade um estrangeiro passa a ter os mesmos direitos que um
português .
Os imigrantes brasileiros que também estão a residir em Portugal já têm em grande
dimensão a cultura brasileira inserida em Portugal, mais especificamente na alimentação,
vestuário, cosméticos, lazer, só aqui no Algarve na cidade de Portimão já temos dezenas
de restaurantes com gastronomia típica brasileira, como os rodízios, na zona comercial da
cidade também já encontramos bastantes lojas de roupa, cosméticos e mais algumas.
No lazer também já existe em quase todas as cidades de Portugal festas com a cultura
brasileira, desde a dança, samba, musica e forro…

Fig 22

As maiores comunidades imigrantes legais em Portugal (em 2005) foram os brasileiros,


ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. No entanto, todas estas comunidades foram as
maiores em diferentes anos, que foi sendo rapidamente suplantada por outras
provenientes de ondas migratórias mais recentes.
A cultura Angolana quando entrou em Portugal invadiu muitos dos portugueses duma
forma gratificante, muitos de nós aderimos aos costumes angolanos a nível de
gastronomia ex a famosa muamba de galinha no fabuloso pirão, a dança como a kizomba
e até no vestuário
Fig 23

Continuando a falar do povo angolano, no mercado de trabalho muitos venceram em


Portugal e hoje são grandes empresários. Não esquecendo o verso da medalha e referindo
os tantos portugueses que imigraram igualmente para a Angola e construíram muita da
riqueza que trouxeram para Portugal. As maiores comunidades imigrantes legais em
Portugal (em 2005) foram os brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. No
entanto, todas estas comunidades foram as maiores em diferentes anos, que foi sendo
rapidamente suplantada por outras provenientes de ondas migratórias mais recentes.
Portugal foi durante séculos um país onde a maior parte da sua população se viu forçada a
emigrar para poder sobreviver, o que ainda continua a acontecer. A história de cada uma
das inúmeras comunidades portuguesas espalhadas por todo o mundo espelham esta dura
realidade. Nos vinte últimos anos, Portugal tornou-se também num destino para muito
imigrantes.
Até aos nos noventa, foi sobretudo procurado por habitantes dos países lusófonos, mas
Actualmente preponderam os oriundos dos países do leste da Europa.
A grande bomba da imigração ocorreu a partir de 1999 e só em 2003 abrandou.
O número de imigrantes legais em Portugal, atinge 388.258 pessoas (meados de 2002). A
situação torna-se então extremamente difícil de controlar, sobretudo devido à acção das
redes de imigração clandestina.
Até aos anos 90 do século XX, a maioria da imigração em Portugal era oriunda de países
lusófonos. A partir de 1999 começou-se a moldar um tipo de imigração diferente e em
massa proveniente da Europa de Leste. Este grande fluxo migratório deveu-se à abertura
das fronteiras da União Europeia por parte da Alemanha, em 1999. No entanto, devido à
escassez de empregos indiferenciados nesse país, fez com que estes migrassem para sul,
para a Península Ibérica, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a
construção civil e agricultura nos dois países ibéricos. A maioria desses imigrantes estava
dividida em dois grupos, os eslavos: ucranianos, russos e búlgaros, e os latinos de leste:
romenos e moldavas.
Um dos maiores grupos, que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto foram
os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. O número de imigrantes
legais é de cerca de 70 000, sendo que este número é muitas vezes inferior à realidade. O
grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia, de país distante e
desconhecido, passasse a familiar. A imigração de leste tornou-se de difícil controlo.
Em 2003, a imigração em massa proveniente do leste europeu estacou, surgindo assim a
imigração mais significativa de brasileiros e asiáticos de várias origens (nomeadamente
indianos e chineses).
A imigração e emigração em geral ocorrem por iniciativa pessoal, pela busca de melhores
condições de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de
perseguições ou discriminações por motivos religiosos, políticos ou guerras. Foi o
principal motivo dos movimentos migratórios ocorridos da Europa e da Ásia para as
Américas no século XIX e também no início do século XX (muito embora houvesse
também o interesse na entrada de imigrantes, por razões demográficas ou para o
"branqueamento" da sua população, por parte dos países de acolhimento). Esse processo
também pode ser incentivado por governos de países que queiram aumentar o tamanho
Administração, segurança e território

Fig 24

A segurança rodoviária interessa a todos os cidadãos. Todos temos um papel importante a


desempenhar para tornar as estradas mais seguras.

Não obstante a eficácia das acções já realizadas, na União Europeia o número de vítimas
das estradas continua a ser demasiado elevado: 1,3 milhões de acidentes rodoviários por
ano que provocam 43 000 mortos e 1,7 milhões de feridos.

O comportamento dos condutores é, reconhecidamente, a primeira causa dos acidentes


mortais:

-Velocidade,
-Consumo de álcool ou droga,
-Cansaço,
-Falta de cinto de segurança
- Capacete, etc.

VESPA
http://www.youtube.com/watch?v=fJWnEAkIZos&feature=player_embedded
Este problema tem sido alvo de atenção crescente em toda a UE, tendo sido proposta uma
meta ambiciosa: reduzir em 50% o número de vítimas até finais de 2010. Para alcançar
esta meta, é necessária uma abordagem sistemática.

Actividades importantes:

-Encorajar um comportamento mais responsável dos condutores (maior respeito do


código da estrada acompanhado de um controlo mais frequente para por termo ao
comportamento perigoso),

- Garantir a segurança dos veículos através do apoio ao progresso tecnológico, melhorar


as infra-estruturas rodoviárias recorrendo às tecnologias da informação e da
comunicação.

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

 Respeitar para ser respeitado;

 Optar por uma condução defensiva;

 Moderar a agressividade;

 Saber usar com inteligência a máquina que tem nas mãos, por mais evoluída que
ela seja… o ser humano somos todos nós, e os outros não têm culpa…

Tecnologia na prevenção rodoviária:

Com o aumento populacional, a frota automóvel disparou nos últimos anos.


As principais cidades a nível nacional estão superlotadas de trânsito, e os acidentes
sucedem-se.

http://www.youtube.com/watch?v=0VtevfriVwQ

Para minimizar a quantidade de acidentes recorre-se as novas tecnologias quer nas


cidades como nas auto-estradas.

 Radares de controlo de velocidade


 Semáforos
 Painéis de mensagens variáveis
Fig 25

Também os automóveis cada vez são mais evoluídos no que diz respeito à segurança e
conforto e por sua vez também atingem velocidades mais acentuadas.

 ABS-Anti Blocking System


 Airbag

http://www.youtube.com/watch?v=A2fAgW_1nD0

É fácil de identificar o motivo dos acidentes:

 Ausência de condução defensiva


 Ausência de tecnologias de prevenção rodoviária
 Excesso de velocidade
 Desrespeito pelas regras de trânsito
 Falta de respeito e atitude para com os outros

Para encontrar soluções eficazes, estão previstas outras iniciativas importantes, tais como
a recolha e análise de dados sobre as consequências físicas dos acidentes rodoviários ou a
investigação.
Para atingir estes objectivos, todas as partes envolvidas:

-Estados-Membros,
- Autoridades locais e regionais,
- Indústria, empresas de transportes e utentes privados;

Terão de assumir as suas responsabilidades, propondo-se que subscrevam a Carta


Europeia da Segurança Rodoviária.

Fig 26

MAIS VALE UM MINUTO NA VIDA….


QUE A VIDA EM UM MINUTO….

VAMOS TODOS SER RESPONSAVEIS….


Conclusão

A realização deste trabalho foi bastante benéfica pois podémos aprofundar


bastante sobre assuntos que todos nós acabamos por falar um pouco no
nosso dia-a-dia mas que acabamos por banalizar.

Gostamos bastante de falar sobre os tipos de arquitectura existentes no nosso


país, assim como das mobilidades locais pois demos exemplos reais de como
é mudar de localidades.

Também na ruralidade e urbanismo demos exemplos reais e foi bastante


gratificante e enriquecedor abordar estes assuntos.

Este trabalho foi realizado pelas formandas:


Ana Lúcia Gomes, Maria João, Rute Vicente e Vanessa Peralta

Para a formadora:
Sílvia Luís.

Esperamos que com este trabalho possuamos ter alcançado os objectivos


propostos pela formadora, porque para nós foi bastante interessante realiza-
lo visto que aprendemos muitas coisas especialmente na aprendizagem
comum e pessoal.
Netografia

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briga.blogspot.com/2006/11/bela-vista-
ferros.html&h=636&w=861&sz=101&tbnid=N8ak3FGc6MUrQM:&tbnh=107&tbnw=1
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Ig_&ved=0CB4Q9QEwAA

http://3.bp.blogspot.com/_NhfSkaLmvaU/Rptp6S5Iv6I/AAAAAAAAAAc/kDs9cwsiGy
Q/s400/golfinhos.jpg
http://www.scribd.com/doc/23775550/stc-ng6-dr3-ft01

http://2522653121882070721-a-1802744773732722657-s-
sites.googlegroups.com/site/carmenairosata/Home/Preven%C3%A7%C3%A3oRodovi
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http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_BCV7wkc5sBg/Rm2er6mTXqI/AAAAAAAAA6Q/d
YjPuj7zUgA/s400/AnGola.jpg&imgrefurl=http://psitasideo.blogspot.com/2007_06_01_a
rchive.html&usg=__LiRmgyxqUcZ_S0CWwhK-
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BR&start=18&zoom=1&tbnid=VrnsGqryr12-
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94&hovw=260&tx=123&ty=102&ei=UBqbTPPlIMfKjAfLr7zcCQ&oei=SBqbTOGeCsv
Lswa1hM2MBA&esq=2&page=2&ndsp=19&ved=1t:429,r:18,s:18&biw=1277&bih=58
8
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_em_Portugal
http://www.google.pt/search?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-
8&rlz=1T4ACAW_pt-BRPT368PT384&q=quando+a+imigra
%c3%a7ao+angolana+chegou+a+portugal
http://www.google.pt/search?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-
8&rlz=1T4ACAW_pt-
BRPT368PT384&q=quais+foram+os+primeiros+imigrantes+a+chegarem+a+portugal

http://www.scribd.com/

http://www.scribd.com/explore/School-Work/Essays-Theses
A PARTIR DAQUI, O TRABALHO NÃO ESTÁ CORRIGIDO, POR
AUSÊNCIA DAS FONTES BIBLIOGRÁFICAS.
AGUARDO ESSA INFORMAÇÃO…
Sílvia Luís
Nos inícios do século XX, as exigências da sociedade industrial, a aceleração da vida
quotidiana, o crescimento urbano mais intenso, a destruição causada pela 1ª Guerra
Mundial, levaram à necessidade de reconstruir as cidades e de alojar condignamente os
cidadãos, sendo necessária a adopção de novas soluções urbanísticas, percebendo-se a
desadequação da arquitectura burguesa tradicional face às novas realidades: torna-se
imperioso impor um tipo de construção simples e barata, mas com condições de
habitabilidade, a par da redefinição do planeamento urbano. Nasce o funcionalismo
racionalista (levando ao chamado Estilo Internacional) e o organicismo, o primeiro dos
movimentos em torno dos arquitectos alemães Peter Behrens e Walter Gropius e do suíço
Le Corbusier, e o segundo em torno do norte-americano Frank Lloyd Wright e do
finlandês Alvar Aalto

Instalações Sanitárias
A água é indispensável à vida. Para uma utilização responsável, tanto em termos
económicos
como ecológicos, precisamos de tecnologias e conceitos inovadores.

Vv7Termostatos especiais
A pele, principalmente das crianças e pessoas mais
Velhas, e extremamente sensível a agua quente. Os
termostatos, mantendo a temperatura predefinida,
Permitem proteger os utilizadores das instalações
Publicas contra temperaturas da agua perigosas (por
Vezes superiores a 65oC).
Os termoelementos da GROHE, constituídos por
Materiais de expansão térmica, como se adaptam
Imediatamente a alterações das condições, protegem
Eficazmente contra possíveis queimaduras. A agua e
Mantida a uma temperatura confortável e quaisquer
Oscilações na pressão passam despercebidas ao
Utilizador.
Caso falhe a agua fria, a agua quente e
Também imediatamente cortada.
De igual modo importante, e a desinfecção térmica, pois
Permite proteger eficazmente a saúde.

Pode optar entre termostatos para colectividades,


Termostatos individuais para aplicações especiais e
micro-termostatos (Grohtherm Micro), instalados por
Baixo do lavatório, que lhe asseguram uma protecção
Eficaz contra queimaduras.
Grohtherm 2000 Especial

Temperatura constante, económica e segura de utilizar.


E com razao que a Grohtherm 2000 Especial e considerada uma boa aposta.
Convence pela eficacia da proteccao contra queimaduras, ja que e facilmente regulavel
entre 35°C e 43°C. Mas nao so,
pois e possivel limitar previamente o caudal e, como tal, poupar agua. E, gracas a
tecnologia GROHE CoolTouch®, o
exterior da termostatica mantem-se a temperatura da agua do seu duche, nao havendo o
perigo de se queimar na
superficie cromada.
O fim dos germes

A desinfeccao termica de toda a canalizacao e


equipamentos de fornecimento de agua, e usada como
uma das medidas mais eficazes contra as potenciais
fontes de contaminacao de instalacoes de agua potavel. A
agua aquecida a uma temperatura de 70°C destroi
potenciais elementos patogenicos, como a legionela e
elimina biofilmes e outras indesejaveis acumulacoes de
residuos na canalizacao.

A torneira fica preparada


para fazer uma desinfeccao termica num segundo e os
posteriores reacertos do termostato nao sao necessarios

Rapid SL und Uniset,


sistemas de descarga
para WC e urinol.

Ecologicamente exemplares: os sistemas de descarga da GROHE economizam


água.
Economicamente convincentes: um baixo consumo de água significa uma
maior eficiência.
Um bom aproveitamento do espaço aliado à instalação de torneiras e sistemas
de descarga fiáveis, que poupam água e com um design fascinante, garante o
sucesso da sua casa de banho. Não esquecendo a iluminação apropriada, obterá
um ambiente que convida a relaxar e desfrutar.
Com a GROHE convence facilmente os seus clientes. Não só pela poupança de
água dos sistemas de descarga para WC e urinol, mas também pelo modo
excelente como estão concebidos os sistemas de instalação Rapid SL e Uniset,
que se montam rapidamente e sem sujidade.

Novo Regulamento das Características de Comportamento


Térmico dos Edifícios

No passado mês de Abril realizou-se na Escola Superior de Tecnologia, Universidade do


Algarve, um curso/acção de sensibilização sobre o novo Regulamento das
Características de Comportamento Térmico dos Edifícios RCCTE - DL nº80/2006,
que entrou em vigor em 4 de Abril de 2006. Este regulamento estabelece regras e
procedimentos a seguir no projecto térmico de uma habitação (projecto de realização
obrigatória) e funciona como um importante mecanismo na garantia da qualidade do ar,
conforto, eficiência térmica e energética das novas habitações.

O curso incidia particularmente na melhor metodologia a adoptar para efeitos de cálculo


e na identificação das implicações construtivas decorrentes da aplicação do novo
regulamento. Uma das grandes alterações expressas neste documento relativamente ao
anterior RCCTE de 1990 prende-se com a existência de dois novos itens a
cumprir/verificar.

Um deles é a Ventilação. As soluções construtivas a adoptar, dotadas ou não de sistemas


mecânicos de ventilação, terão de garantir em condições médias de funcionamento uma
taxa de renovação do ar no interior da habitação de 0,6 renovações por hora.

A outra grande nova imposição abrangida pelo RCCTE - DL nº80/2006 é a


obrigatoriedade de se instalarem sistemas de colectores solares térmicos (painéis solares)
para aquecimento de água sanitária nas novas edificações desde que exista nas mesmas
uma exposição solar adequada.

Com esta abordagem mais exigente, pretende-se que as exigências de conforto térmico,
sejam de aquecimento ou de arrefecimento, de ventilação para garantia de qualidade do ar
no interior edifícios, ou as necessidades de água quente sanitária, possam vir a ser
satisfeitas sem dispêndio excessivo de energia e, por outro lado, que sejam minimizadas
as situações patológicas nos elementos de construção provocadas pela ocorrência de
condensações superficiais ou internas, com potencial impacto negativo na durabilidade
dos elementos de construção e na qualidade do ar interior.

Por outro lado, este RCCTE impõe mecanismos mais efectivos de comprovação do
cumprimento dos requisitos legais e aumenta o grau de exigência de formação
profissional dos técnicos que podem vir a ser responsáveis pela comprovação dos
requisitos deste regulamento, por forma a aumentar a sua competência e dar mais
credibilidade e probabilidade de sucesso à satisfação dos objectivos pretendidos com este
diploma.

A equipa técnica da Guedes Vidal Engenharia e Construção Lda esteve representada,


nesta acção de formação com a duração de 24 horas, pelos engenheiros José Santos Silva
e Pedro Guedes Vidal.

Apesar de ser um momento multifacetado da produção arquitectónica internacional, o


Modernismo manifestou alguns princípios que foram seguidos por um sem-número de
arquitectos, das mais variadas escolas e tendências.

Uma das principais bandeiras dos modernos é a rejeição dos estilos históricos
principalmente pelo que acreditavam ser a sua devoção ao ornamento. Com o título de
Ornamento é Crime (1908) um ensaio de Adolf Loos critica o que acreditava ser uma
arquitectura preocupada com o supérfluo e o superficial. O ornamento, por sua vez, com
suas regras estabelecidas pela Academia, estava ligado à outra noção combatida pelos
primeiros modernos: o estilo. Os modernos viam no ornamento, um elemento típico dos
estilos históricos, um inimigo a ser combatido: produzir uma arquitectura sem
ornamentos tornou-se uma bandeira para alguns. Junto com as vanguardas artísticas da
décadas de 1910 e 20 havia um como objectivo comum a criação de espaços e objectos
abstractos, geométricos e mínimos.

Outra característica importante eram as ideias de industrialização, economia e a recém-


descoberta noção do design. Acreditava-se que o arquitecto era um profissional
responsável pela correcta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo
homem, carregando um fardo pesado. Os edifícios deveriam ser económicos, limpos,
úteis.

Duas máximas se tornaram as grandes representantes do modernismo: menos é mais


(frase cunhada pelo arquiteto Mies Van der Rohe) e a forma segue a função ("form
follows function", do arquiteto proto-moderno Louis Sullivan, também traduzida como
forma é função). Estas frases, vistas como a síntese do ideário moderno, tornaram-se
também a sua caricatura.

Hot art

Radiador da colecção "Elements" da Tubes Radiatori.

Criar um produto que combinasse um design puro com a tecnologia mais avançada era
uma prioridade para Ludovica e Roberto Palomba. Eles são os designers do painél de
calefacção "Square" para a colecção Elements da Tubes Radiatori.

Feita de alumínio, trabalha com água quente, electricidade ou uma combinação de ambos.
Disponível numa ampla gama de cores e fácil de coordenar na casa de banho.
Quanto ao formato, este tanto pode ser quadrado e rectangular e em disposições verticais
ou horizontais, dependendo do espaço disponível.

Outro modelo, o "Big Handle Square", funciona com electricidade e permite a secagem
das toalhas. A flexibilidade na sua colocação permite criar uma casa de banho pessoal e
prática.

A edição limitada da gama Purple Cut da Vipp

A Dinamarca é reconhecida por oferecer alguns dos designers mais prolíficos do século
vinte: Arne Jacobsen, Vener Pamton, Georg Jensen, Namna Ditzo… para nomear alguns.
Todos são conhecidos pelas suas peças moderno clássicas. Entre eles, destaca-se Holger
Neilsen, o criador que está por detrás do design dos contentores Vipp.

Concebidos em 1939, os contentores Vipp foram vendidos exclusivamente aos


profissionais do mercado até 1992, quando a filha mais nova de Neilsen, Jette Egelund,
adquiriu a empresa e levou o projecto a um público mais vasto.

Feitos de aço, o design pouco mudou desde o primeiro modelo produzido por Neilsen
para o cabeleireiro da sua esposa. No entanto, a gama de tamanhos expandiu-se e um
suporte de escova de cabelo coordenado foi acrescentado à colecção. Todos estão já
disponíveis neste ano de edição de cor limitada: Purple Cut, com capacidades variando de
4 a 30 litros.

Imagem à esquerda: a Brume oferece uma gama de filmes


de janelas enevoadas com desnhos contemporâneos
Imagem à direita: Filmes adesivos transparentes, disponíveis
em oito cores, da Brume Basics

Disponíveis numa ampla gama de designs, os adesivos de fácil colocação Brume são uma
alternativa económica para actualizar os seus vidros. A Brume, empresa que os produz,
apresenta duas colecções de adesivos de janela com designs que encaixam tanto em
espaços modernos como em espaços tradicionais.

A colecção Brume de filmes de painéis opacos, feitos à medida, apresenta uma gama de
modelos adequados para as janelas e portas envidraçadas em toda a casa. Para um aspecto
discreto, escolha um dos seus desenhos em neblina, ou faça uma declaração criando a sua
própria mensagem com algumas tipografias individuais.

Os rolos de filmes fornecidos pela Brume Basics podem cortados à medida em sua casa.
Banhe a sua casa de banho com uma luz atenuada de jóia, com um dos seus oito filmes
coloridos, ou opte por um padrão tradicional para replicar vidraças gravadas estilo de
época.

Os pedidos podem ser enviados a partir de qualquer ponto na Europa ou E.U.A..

Gama curva para casa de banho da UsTogether

Misturando linhas curvas delgadas com um toque de estilo retro, a colecção Loop suaviza
a casa de banho moderna. Criada por UsTogether, um projecto misto britânico e irlandês,
a gama é feita a partir de LG Hi-SMAC, um material de superfície sólida que se presta às
formas ondulantes de cada peça.

A banheira e respectiva chaise longue têm proporções generosas e são complementadas


por uma escolha de bacias e armários suspensos que parecem flutuar ao longo da parede.

Painéis gráficos podem ser adicionados lateralmente às das peças para um design
personalizado. São feitas no fim, tornando possível incorporar referências de design de
outras áreas da casa de banho ou da casa.

O modelo Stream em mármore Carrara, a partir da colecção


Hyperwave da Testi

Bases de duche que lembram o mar e as ondas. A gama Hyperwave de painéis de pedra
tridimensionais da Testi dota de um acabamento revolucionário qualquer superfície.

Com nomes como Breeze (brisa), Tide (Maré), Stream (fluxo), Dune (Duna) e Moon
(Lua), as superfícies onduladas estão disponíveis em diversos acabamentos de pedra.
Combinadas com uma criativa iluminação ambiente que permite a reflexão das sombras
sobre a sua superfície, este novo material permite-lhe desfrutar de uma variedade de
novas sensações no duche.

Fabricado com a mais recente tecnologia CAD / CAM, a colecção permite uma ampla
gama de aplicações tanto para o interior como para o exterior e vem em três tipos de
acabamento superficial: polido, liso e compacto.

Painéis Solares

Painel Solar Térmico

Os painéis solares térmicos transformam a radiação solar directamente em energia


térmica para o aquecimento de águas ou outros fins. Um sistema solar térmico pode
reduzir até um terço a factura energética de cada habitação. Estes equipamentos captam a
radiação solar através de colectores, que a transformam em calor e a transmitem à água
que utilizamos nas nossas casas, nomeadamente para tomar banho e cozinhar.
Como Portugal é um país de elevado potencial solar e que se encontra subaproveitado, o
Governo criou um programa de incentivo à utilização de energias renováveis, criando
uma solução chave-na-mão que lhe vai permitir poupar mais de 20% do valor da factura
de gás da sua casa.
Agora pode beneficiar deste programa de incentivo à utilização de energias renováveis,
com condições especiais e garantia de poupança. Este programa tem ainda as seguintes
vantagens:
 Poupança de 20% na factura do gás;
 Serviço chave-na-mão, desde o equipamento e instalação até ao financiamento;
 Comparticipação do Estado no valor de € 1.641,70;
 Benefícios fiscais de 30% do custo do investimento no IRS, até um máximo de
€796.
 Manutenção e garantia do equipamento assegurada durante 6 anos.
 Financiamento até 100% em crédito individual/pessoal com condições especiais
ou possibilidade de pronto pagamento.

Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar. Uma
forma de dar ideia desse facto é em termos do número médio anual de horas de Sol, que
varia entre 2.200 e 3.000 para Portugal e, por exemplo, para Alemanha varia entre 1.200
e 1.700 h.
Contudo, este tipo de recurso tem sido mal aproveitado para usos tipicamente
energéticos. Basta verificar alguns dos números relativos à difusão dos colectores solares
térmicos na Europa, não só na Orla Mediterrânea como em países como a Alemanha é a
Áustria, para compreender que algo deveria ser feito em Portugal para a promoção da
energia solar. A medida Solar Térmico 2009 pretende contrariar estar tendência.
Painel solar Fotovoltaico

Os painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz
do Sol em energia eléctrica. Estes são compostos por células solares, que captam, em
geral, a luz do Sol. Estas células são, por vezes, e com maior propriedade, chamadas de
células fotovoltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz
(seja do Sol ou não).
Actualmente, os custos associados aos painéis solares tornam esta opção ainda pouco
eficiente e rentável. O aumento do custo dos combustíveis fósseis, e a experiência
adquirida na produção de células solares, que tem vindo a reduzir o custo das mesmas,
indica que este tipo de energia será tendencialmente mais utilizado.

Através da radiação solar é possível criar uma diferença de potencial nos extremos do
semicondutor. As células fotovoltaicas são capazes de converter a radiação solar em
electricidade a partir dos processos que desenvolvem os níveis atómicos dos materiais de
que estas são constituídas.

O processo de conversão da energia não está dependente do calor, porque à medida que a
temperatura aumenta o rendimento destas células diminui. Actualmente podemos
considerar três tipos de células solares:

• Células mono-cristalinas

• Células poli-cristalinas

• As células de silício amorfo

Conversão: Energia solar eléctrica ou Fotovoltaica


(PV)

Princípio
A conversão directa da energia solar em energia eléctrica envolve a transferência dos
fotões da radiação incidente para os electrões da estrutura atómica desse material.

Nos materiais semicondutores sob o efeito de uma radiação luminosa, a energia dos
fotões incidentes é directamente transferida para o sistema electrónico do material,
podendo excitar electrões da banda de valência para a banda de condução e dando origem
à criação de pares electrão (absorção). Para obter uma corrente eléctrica é criada uma
estrutura de separação dos portadores de carga fotogerados, por acção do campo eléctrico
interno, antes de se recombinarem. Segue-se logo a extracção das cargas em corrente
contínua para utilização. A este efeito dá-se o nome de efeito Fotovoltaico.

Vantagens
A energia fotovoltaica é uma das mais promissoras fontes de energia renováveis. A
vantagem mais clara é a quase total ausência de poluição. Para além desta vantagem a
ausência de partes móveis susceptíveis de partir, não produz cheiros ou ruídos, têm baixa
ou nenhuma manutenção, e com tempo de vida elevados para os módulos.

Desvantagens
No entanto uma das principais limitações dos dispositivos fotovoltaicos é o seu baixo
rendimento, isto é, uma baixa conversão da energia solar em energia eléctrica. A razão
deste facto reside fundamentalmente na deficiente exploração do espectro da radiação
incidente (sol) por parte dos dispositivos. Outro inconveniente é os custos de produção
dos painéis, estes devidos principalmente à pouca disponibilidade de grandes quantidades
de materiais semicondutores, e de processos de obtenção, por vezes, muito caros. No
entanto este factor está progressivamente a desaparecer com os desenvolvimentos das
deposições e das microtecnologias.

Bomba de Calor
Uma bomba de calor apenas necessita de uma fonte de calor (ar exterior), dois
permutadores de calor (um para absorver e outro para libertar o calor) e uma
relativamente pequena quantidade de energia motriz para manter o sistema em
andamento. Uma bomba de calor extrai energia térmica do ambiente.
No caso do Daikin Altherma, a fonte é o ar exterior. A bomba extrai energia a uma certa
temperatura, aumenta essa temperatura e liberta-a num meio que, no caso do
Daikin Altherma é a água que vai para os radiadores de baixa temperatura, sistema de
chão radiante ou unidades ventilo-convectoras. Entre estes dois meios, o calor é movido
por intermédio de um fluido de trabalho.

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