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Intervir no apoio aos cidadãos com deficiência diz respeito a todos nós. É um desafio,
de hoje e do futuro, para a efectiva concretização da igualdade dos direitos dos
cidadãos. O desafio municipal é de alterar políticas e planos, tendo em conta a melhoria
das acessibilidades e mobilidade plena dos cidadãos, tanto dos portadores de
deficiência, como os de mobilidade condicionada, idosos, crianças e grávidas.
Assim e de acordo com aquela Junta de Freguesia, a EMARP introduziu alterações que
permitiram a criação de lugares de estacionamento destinados aos deficientes; o
rebaixamento do lancil do passeio em toda a extensão da passadeira de peões; o
aumento da largura da rampa e a implementação do atendimento ao público prioritário.
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Os edifícios e os espaços públicos não devem ter barreiras arquitectónicas que possam
ser usadas por todos, em particular por aqueles que têm mobilidade condicionada,
temporária ou permanente, tais como as pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas,
que transportem crianças em carrinhos, os idosos, as grávidas...
A EMARP, sensível a esta realidade, tentou que o seu edifício fosse de fácil utilização.
Cumprido o disposto no Regulamento Geral de Edificações Urbanas que regula as
Acessibilidades.
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Aspectos Positivos
Passeios rebaixados nas passadeiras, piso regular em calçada portuguesa.
Interior: Acesso à entrada através de uma rampa com corrimão unilateral. Porta de
batente a abrir para fora. Espaços amplos que permitem a mobilidade. Existe um balcão
rebaixado para atendimento prioritário. O espaço infantil e audiovisual também são
acessíveis. Espaço internet, acesso a 30min gratuitos.
WC Adaptado: Sim, com porta de batente a abrir para fora, sanita com uma barra fixa e
outra rebatível, lavatório, sem fio de alarme
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A praia da rocha é uma praia de grande extensão cerca de 146 000 m2, ao longo de 1,5
km de costa com muitas condições e diversões, como restaurantes, passeios de gaivotas,
assim como o campeonato mundial de futebol de praia, férias desportivas entre outros.
Actualmente toda esta extensão de praia tem acessos mais eficazes tanto para as
crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiências. Existe uma entrada através da
marina de Portimão e outra em frente ao hotel Júpiter. Estes dois acessos vieram
facilitar bastante as entradas para esta praia, pois antigamente, só havia acesso através
de grandes escadarias.
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A praia do Vau oferece-lhe o seguinte apoio: estacionamento, restaurantes, WC, Posto
de Saúde durante o Verão.
Mas as condicionantes de acesso à praia são muito reduzidas, em especial para pessoas
portadoras de deficiências ³cadeiras de rodas´.
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Ao lado da Praia do Vau, no seguimento das bonitas falésias, fica a Praia do Alemão,
nome pelo qual é mais conhecida. Não tem todas as infra-estruturas, apenas um bar e
uma zona concessionada.
O único acesso a esta praia é uma rampa em terra batida que não é nada confortável
para quem é transportado de cadeiras de rodas assim como carrinhos de bébés.
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Acesso alcatroado a partir de Alvor e também o acesso até ao areal é feito por um
trajecto cimentado.
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Esta praia apesar de lindíssima, não dispõe de acessos minimamente aceitáveis, para
cidadão comum é muito complicado aceder a esta praia, para pessoas portadoras de
deficiências aumenta a dificuldade.
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A cidade de Portimão tem crescido imenso, mas sem desenvolvimento económicos com
o esforço de todo o elenco directivo da nossa câmara, desde os eventos sócias aos
entretimentos de rua, de todas as festas que possam atrair os turistas tudo isto é benéfico
para a cidade penso que nesta área o trabalho tem sido competente.
Mas não podemos deixar de falar do esquecimento negativo da parte que diz respeito, a
todos os pontos acessíveis da cidade, para os deficientes que andam de cadeira de rodas
muitos dos acessos estão interrompidos, até no hospital as entradas não têm rampas o
que é inadmissível.
O local de estacionamento para deficientes também está bastante reduzido na nossa
cidade, nas áreas comercias, de lazer, e principalmente nas escolas o estacionamento é
limitado.
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Não é só na cidade de Portimão que temos os acessos limitados, por ex. nas praias, na
praia da rocha junto ao calçadão uma zona de passeio, o acesso para os deficientes é
praticamente nulo, derivadas as demasiadas árvores que surgem nos passeios onde uma
pessoa que queira andar de cadeiras de rodas não pode.
Nos transportes públicos é outro problema, serviço que devia ter uma resolução da
Autarquia, nos ³vai e vens´, nos autocarros uma pessoa de cadeira de rodas não tem
acesso para subir.
Os Bairros sociais
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habitação social dessa época: ³ Casas para Pobres´. Sem possuírem na sua génese as
condições habitacionais consideradas actualmente como essenciais, as casas têm vindo a
ser alvo de uma recuperação gradual por parte da autarquia. Este bairro possui uma
Associação Sócio-Recreativa. A população residente original já é muito reduzida, dada
a sua idade avançada, pelo que a maioria dos actuais inquilinos é descendente dos
primeiros. Contudo, mais recentemente, também têm sido efectuadas atribuições de
alguns fogos neste bairro, sempre que ficam devolutos. É um bairro com características
próprias, onde as relações de vizinhança são muito fortes. As rendas são muito baixas e
as despesas com manutenção e recuperação dos fogos são elevadas. Os rendimentos da
população residente também não são, em média, elevados, pois há grande número de
idosos reformados e de trabalhadores não especializados.
Os bairros sociais têm crescido imenso na cidade de Portimão tentando acabar com as
barracas e casas degradadas, o que para muitos é bom mas em termos económicos é
mau pois significa que o poder de compra está cada vez mais reduzido para os utentes.
Mas por seu lado existe a parte positiva quando estes bairros servem para alojar pessoas
sem condições económicas que viviam em barracas tipo favelas que muitas das vezes
tornam-se em bairros de droga os chamados bairros da lata como o que existia em
Portimão, o conflituoso bairro do palácio. Toda a vivencia da maioria dos seus
habitantes era conjugada com droga, junto à estrada, onde cidadãos que transitavam
tinham acesso a imagens degradantes, até as autoridades do concelho resolverem esta
calamidade.
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