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No pode haver verdadeiras virtudes onde no h verdadeira religio A Cidade de Deus, parte II, contra os pagos, Santo Agostinho,

livro 19, Captulo XXV. Por mais louvvel que parea o imprio da alma sobre o corpo e da razo sobre as paixes, se a alma e a razo no rendem a Deus a homenagem de servido que Ele manda, tal imprio no verdadeiro e justo. Como que a alma que desconhece o verdadeiro Deus e, em lugar de estar-lhe sujeita, se prostitui aos mais infames demnios, que a violam, pode ser senhora do corpo e dos vcios? As virtudes que julga possuir, ao mandar sobre o corpo e as paixes, para obter e conservar algo, se no as refere a Deus no so virtudes, mas vcios. que, apesar de alguns pensarem que as virtudes so verdadeiras e honestas, quando referidas a si mesmas e postas como fim prprio, no passam de vaidades e soberba. Portanto, no so virtudes, mas vcios, e como tais devem ser consideradas. Assim como no procede do corpo, mas superior ao corpo, o que faz o homem viver, assim no procede do homem, mas superior ao homem, o que faz o homem viver na bem-aventurana. Apenas a religio crist pde revelar a falcia dos espritos malignos que gozam do erro dos homens A Cidade de Deus, parte I, Santo Agostinho, livro 7, Captulo XXXIII. Em conseqncia, somente a nica religio verdadeira tornou possvel revelar serem os deuses dos gentios imundssimos demnios, ardentemente desejosos de ser considerados deuses.
Os deuses dos pagos so demnios 96(95), 5

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