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A lngua um sistema em aberto e est sempre em elaborao. A lngua no um produto nem um instrumento, uso.

so. falada por indivduos de regies, profisses e estratos sociais diferentes, situaes diferentes e pocas diferentes.

2. A lingustica estruturalista europeia recorreu ao prefixo dia- (que significa ao longo de, atravs de) e produziu diferentes termos para designar estes tipos de variaes:

diatopia/variaes diatpicas (em funo das diferenas geogrficas/regionais); diastratia/variaes diastrticas (em funo dos estratos sociais); diafasia/variaes diafsicas (em funo da situao em que se encontram os interlocutores); diacronia/variaes diacrnicas (dia + kronos, tempo). 3. Variao diacrnica ou histrica

Porque que nos custa tanto a ler um texto da poca medieval? Dom Afonso Henriques falava o portugus que hoje falamos? A razo de ser destas perguntas permite verificar que a lngua portuguesa e qualquer lngua apresenta diversas manifestaes ao longo do tempo. Cabe Lingustica Histrica o estudo deste tipo de variao. Estas mudanas nunca so bruscas, havendo geralmente um perodo de transio entre um estdio e outro. As mudanas diacrnicas podem ocorrer:

no som/pronncia; na flexo e na derivao; nos padres de estruturao da frase; ao nvel dos significados; pela introduo de novas palavras (neologismos e estrangeirismos). Factores de variao:

internos lngua (pelo desaparecimento de oposies que no se revelem funcionais; pela prevalncia do princpio da economia, que tende a eliminar redundncias; pela introduo de novos elementos com a funo de tornarem a comunicao clara/no ambgua); externos lngua (relativos a mudanas polticas e sociais, por exemplo, a criao de fronteiras polticas que cumulativa criao de fronteiras lingusticas). Fonte(s): http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php

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