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DE UM PLEBEU PARA UMA PRINCESA Sei eu que tudo tens Mas nada disto revela o seu encanto Pois

no so suas posses ou seus bens, Que causam espanto No o ouro ou o bero dourado Pois isto quebra a beleza Da vida, em seu corao estampado. E sim o que se esconde atrs disto, a pureza! Por sempre se preocupar em ajudar Aqueles que um dia no puderam desfrutar Da sorte que tens E por isto quer estar junto, dividir seus bens. Entre eles: Dedicao, pacincia, inocncia e seus saberes. E sei que um dia todos aprenderiam O verdadeiro valor que teriam Pois seus espelhos se tornariam E todos assim conseguiriam Viver em paz com uma eterna unio Sem sacrifcios ou qualquer ablao Pois achas injustas Todos os sacrifcios e lutas E no vives sem a paz E prometeu que assim amars Pois um dia me disseste Quo injusto o luxo a que veste Um corpo que anda o exaltando E que poderia viver desta forma se mostrando Mas tu ests no sul agora Foi viajar e talvez nem se lembre Foi para o sul do mundo, no incio, no frio, na aurora. Na aurora de suas razes, a cultura na qual se rende. Se um dia escolhesse amar um plebeu Que no olhe para sua riqueza Que no cobice o que seu E que somente desejasse seu amor e a sua pureza Se um dia olhasse para mim e visse O que um dia algum no cu lhe disse: V, procure e encontrars.

Encontraria em mim a felicidade Que talvez no tenha em nenhuma regio ou cidade E que somente um amor verdadeiro traz No saberia nunca o que solido Nunca viveria um momento se quer sem algum para lhe dar a mo Tu encontrarias em mim o remdio da dor E todo o resto seria um caderno Com folhas viradas, esquecidas e pginas em subalterno. Com tudo o que lhe ofereceria: vida, paixo e amor. No mais choraria Como em seus quinze anos nas aulas de canto Pois em mim encontraria Um algum para enxugar o seu pranto Encontraria a vazo da verdadeira promessa Como daquele que fala, o mar se abre, o fogo cessa. Seria como uma surpreendente graa Algum que disseste quo doce o som Que salvou um naufrago como eu.

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