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Princpio da tipicidade conglobante rechaa o estabelecimento de cominaes legais e a imposio de penas que caream de relao valorativa com o fato

o cometido considerado em seu significado global. Princpio da intranscendncia da pena impossibilidade da pena passar da pessoa do condenado Fragmentariedade do direito penal corolrio do princpio da proporcionalidade, pois, como destacou Binding, o direito penal no constituiu um sistema exaustivo de proteo de bens jurdicos, de sorte a abranger todos os bens que constituem o universo de bens do indivduo, mas representa um sistema descontnuo de seleo de ilcitos decorrentes da necessidade de criminaliza-los ante a indispensabilidade da proteo jurdico-penal. D origem ao princpio da insignificncia. * Segundo Jescheck, a responsabilizao do delinquente pela violao da ordem jurdica no pode ser conseguida sem dano e sem dor, especialmente com relao s penas privativas de liberdade, a no ser que se pretenda subverter a hierarquia dos valores morais e utilizar a prtica delituosa como oportunidade para premiar, o que conduziria ao reino da utopia; assim, as relaes humanas reguladas pelo direito penal devem ser presididas pelo princpio da humanidade. Princpio da ofensividade ou lesividade necessidade de que o direito penal criminalize apenas condutas que tragam algum prejuzo a terceiros, no havendo que se falar em punio quando a conduta trouxer prejuzos apenas quele que a praticou. a necessria externalizao dos danos. Princpio da exclusiva proteo de bens jurdicos - no compete ao Direito penal tutelar valores puramente morais, ticos ou religiosos. Para ser utilizado de forma legtima deve limitar sua misso proteo de bens jurdicos mais relevantes para o homem.
Princpio da subsidiariedade - O DP intervm em ABSTRATO somente quando ineficazes os demais ramos do direito (ultima ratio).

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