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Todos os dias Pepeu trabalhava no sinal da S para levar a mistura para a sua humilde famlia.

Como sua me era muito doente e pelo fato de seus irmos serem muito pequenos, s lhe cabia trabalhar, para no ver seus irmos chorando de fome. Adotado quando pequeno e rfo de pai, o sonho de Pepeu era ter um caderno, aprender a ler, e, o mais importante para ele: conhecer sua me biolgica. Era sol de pino a pino que o deixava bastante cansado ao fim do dia, mas o pobre Pepeu sempre acreditou que num momento no to distante iria realizar seus humildes sonhos. Todos os dias s onze da manh Pepeu se deparava com um luxuoso carro de um valor quase milionrio, que de to alto, parecia um dos arranha cus da capital paulista. Dentro deste havia uma mulher rica e poderosa e, ao seu lado estava a sua puddle cor de cosa. Aquela situao chamava muita ateno do nosso personagem. Pepeu estava ali s para vender suas laranjas. Diariamente o mesmo esperava o sinal ficar vermelho para ir de carro em carro ofertar as suas mercadorias. Por mais de trs meses, o pequeno adolescente abordava aquela burguesa, que o tratava de forma bastante grosseira e com bastante hostilidade. Pepeu via o quo feliz era aquela cadelinha o quanto esta era bem tratada. s vezes, o menino se deparava com os olhos fechados imaginando a vida boa que teria se estivesse no lugar daquele pequeno ser canino. Certa vez aquela mulher publicara na TV a foto de seu filho pequeno,pois ela estava a sua procura. Passando por uma padaria, Pepeu reparou um noticirio e viu uma foto de um garoto. Mau sabia ele que aquele pequeno anjo se referia a ele mesmo. Passados seis meses nosso protagonista descobre que era filho daquela infame e petulante mulher. Paradoxalmente do passado, a mulher, aps a descoberta comea a procura

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