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Rio de Janeiro, 21 de maro de 2013.

Elude da Silva Lima Direito Noturno 2 Perodo

Circuitos perversos: alguns apontamentos sobre os efeitos nefastos da libertinagem de imprensa Domingos Barroso da Costa

O texto faz referncia exposio e liberdade com que a imprensa trata as informaes que possuem como tema central a violncia. A intimidade como cada reportagem desenvolvida, torna ntido, que possvel haver influncia nas decises da sociedade. Tais influncias podem de modo subjetivo, contribuir positiva ou negativamente nas tomadas judiciais. Recentemente, houve algo indito no Brasil, o julgamento do caso Mrcia Nakashima teve cobertura total para que fosse exibido em rede aberta, ao vivo. O juiz responsvel pelo caso, Leandro Cano, resguardou que tal atitude no era para que o caso fosse tratado de forma sensacionalista, ou seja, a informao deveria ser passada de forma limpa, sem manipulaes. Assim como Domingos da Costa, o Magistrado Leandro Cano reconhece que a mdia possui forte opinio. Sua participao direta neste caso supracitado, pode afirmar de forma direta que: (...) imprensa, que por muitos j apontada como o quarto Poder (...); como Domingos retrata em seu texto. Nessa situao, revelada de fato, que existe uma preocupao de como a imprensa repassa a informao. Pois, o prprio Magistrado em suas palavras de que o caso Mrcia Nakashima provocou grande repercusso na imprensa. Ora, mais uma vez, o Judicirio sofreu com a forte influncia por parte da imprensa. A falta de imparcialidade nos casos de temas violentos no existe mais. Hoje, as notcias desse tipo so repassadas com suas opinies. Os apresentadores considerados os melhores, disputam palavras chulas e medocres que visam apenas incitar a sociedade a no ser formadora de opinio e, fazendo-a aceitar somente as apresentadas. At porque, todas as aes tomadas pelos trs Poderes so de alguma forma, questionadas. Dessa forma, o Poder mais alvo de crticas por parte da mesma, o Judicirio, o qual responsvel diretamente para intervir nos processos de tal natureza. Segundo Domingos, (...) o prprio Judicirio vai se convertendo em marionete do espetculo (...). Afinal, a conta para que todo evento possa ser realizado est custa da desgraa alheia.

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