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IMAGEM E PRAZER ND

Murcelo P. Murques
Fllebo
1
A
2
1
Ver MARQUES, Marcelo P. Projeto de pesquisa - Sobre u ieorlu pluiônlcu Ju
lmugem: percepçuo, nomeuçuo e vuloruçuo (2010), que articula as diferentes pers
1eeieio, do Crúillo e do Fllebo
2
V Co-
pretensüo de ser. A noçüo de prazer de antecipaçüo põe em jogo
tamente, como sendo bom e util. Só a análise crítica, dialogada
humanos.
Da rcstauraçãn à antccipaçãn
elJos
caminho que restaura o equilíbrio natural, tendendo para a es
ouslun
Mas, se a dimensüo natural está sendo pensada em pers
nuiurezu
caso da dor, seja no caso do prazer. Portanto, já nesta primeira
análise do prazer, podemos dizer que restauraçüo da nuiurezu
próprlu
O exemplo de prazer próprio da dinûmica de restauraçüo de uma dissoluçüo
Pepúbllcu
que reune as características necessárias para se pensar tanto a dimensüo apetiti
corpóreas.
formações) de todos os seres.
da opiniüo por antecipaçüo de certas afecções (io ioúion iôn pu-
ihemúion prosJókemu
rosa e dolorosa, que precede as coisas que causam dor. Temos
produzida na alma, mais ou menos independentemente da ex
dem ser consideradas como prazeres puros (elllkrlnésln), nüo
misturados (umelkiols
de prazer pode nüo ser bom) para se compreender que o prazer
Pradeau, na sua traduçüo do Fllebo génesls els
ouslun
Phllèbe
mente psíquicos, inclui aqueles que dependem intrinsecamente
percepçüo (ulsihesls) e memória (mnéme), ou seja, para pode
rem explicar como funcionam ou como ocorrem os tais prazeres
(puros).
upuihlu
hósper selsmon
çüo ocorre, necessariamente, quando alma e corpo süo afetados
(soierlun ulsihéseos
no da memória (léihe mnémes éxoJos
neste momento do diálogo:
Protarco - O que'
o prazer que a alma experimenta independente do corpo, e ao
gum modo, serüo mostradas essas coisas (o que süo o prazer e o
ö
Por oposiçüo ao prazer de restauraçüo, o prazer de anteci
ções futuras do corpo, pela alma (o que alguns chamam de condi
ö
.
Eu nüo diria que há um abandono completo ou uma negaçüo
do se fala em preenchimento, os fenômenos psíquicos compor
A análise contrapõe o registro da 'restauraçüo' (de certo
D dcscjn
eplihymlu) e
plérosls). É preci
desejo pelo seu contrário.
iocur (ephúpiesihul) como metáfora para dese
diçüo de interpretaçüo que insiste no famigerado dualismo en
tre corpo e alma em Platüo, ou seja, a ideia de que 'nüo há desejo
tocar a repleçüo, seja pela percepçüo, seja pela memória, ou seja,
com aquilo que nüo o afeta agora e que nunca o afetou antes'
P - (nüo) Como poderia'
S - Mas aquele que deseja dizemos que deseja alguma coisa.
P - Como nüo' (certamente que sim)
P - Sim.
S - É preciso entüo que algo nele que tem sede toque a repleçüo.
P - Sim.
P - Certamente nada.
S - Compreendemos entüo o que decorre para nós desses argu
mentos'
hormé) que con
duz ùs (afecções) opostas mostra que há uma memória (mné-
men
ou fome, mas a alma.
O desejo (eplihymlu
pros-
Joklu
bilidade para o que se deseja, associada a uma dimensüo inteli
Ver Bunqueie
ulsihesls no 1lmeu
élpls
que explicar. A explicaçüo postula algo que o afeta, mas que nüo
eplihymlu), de
da escolha, do recorte, marcando de algum modo algo como
mente representa.
A analngia cntrc npiniãn c prazcr
quando os interlocutores se referem a um terceiro estado ou a
uma posiçüo neutra entre prazer e dor.
Pepúbllcu
como uma má compreensüo do que seja o prazer, no contexto das almas tirûnicas,
póihol) que gera na alma
ender este estado que implicaria, ao contrário, numa duplica
prazeroso da lembrança de algo passado, que se anuncia como
0
Ao espanto de Protarco perante a ideia, Sócrates contra
põe o exemplo dos medos e das opiniões, que süo facilmente
10
Perante a atitude de
0
mente tendo como contraponto um comentário de Proclo, ao qual se refere cons
interpretações da noçüo platônica de 'prazeres falsos', questüo nuclear do Fllebo.
Dumusclus leciures on ihe Phllebus
10
ca tem a opiniüo que está tendo prazer, sendo que nüo está de
modo algum, ou acredita estar sentindo dor, sendo que nüo está
Ter uma opiniüo (Joxúzeln
julgamos algo como sendo prazeroso. Quanto ùquele que tem
de (realidade) do ato de opinar (julgar) (Joxúzeln), logo, de sua
do seu ato de ter prazer (héJesihul), logo, do seu prazer como
um todo.
11
Se ambos süo realmente, como pode ser que só um seja
que ù opiniüo eu posso acrescentar os predicados verJuJelro e
julso
Sócrates explora a possibilidade de atribuir qualidades ù opi
11
dos de retos ou uteis ou de qualquer outro nome elogioso, como
Ao que Protarco retruca dizendo que a coisa que chamamos de
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ras eIou falsas süo acompanhadas por prazeres e dores. Como
nós a opiniüo, assim como a decisüo de se formar uma opiniüo
passará a ser compreendida como uma dimensüo ou um mo
relaçüo entre opiniüo e prazer passa a ser integrada como parte
do próprio mecanismo de explicaçüo do prazer.
De qualquer modo, a analogia funciona da seguinte ma
12
in the Phllebus. Phronesls
Phllèbe Lu jêlure
Ju plulslr. EiuJes sur le Phllèbe Je Pluion.
ou o fato de ter prazer, corretamente ou nüo, nüo deixa de ser

(imaginaçüo) para se compreender como funciona o mecanis
mo do prazer. A opiniüo entra em jogo como que para tentar ex
plicar a atitude de se lançar na direçüo de uma representaçüo ou
süo da imaginaçüo será fundamental para indicar que o prazer
terpretaçüo a partir da distinçüo entre o objeto da opiniüo e o conteudo da opi
dimensões tanto da opiniüo como do prazer: 1. o sujeito do julgar (io Joxúzon)
e o sujeito do ato de ter prazer (io heJómenon io Joxúzeln)
(aspecto formal, o fato de julgar, sempre o mesmo em toda Jóxu
io héJesihul
ato de julgar (io Joxuzómenon), esta ou aquela Jóxu
hol io heJómenon héJeiul
ù qual ele se refere. Ter um prazer falso implicaria entüo que 1. realmente temos
tentar explicar como isso acontece, donde a proposta de uma
analogia como recurso heurístico.
(Joxúzeln héJesihul). Por
humuriúnousun)

do
çüo desmedida que a possibilidade prometida de gozo (muitas

Como ensina a primeira parte Fllebo
(úpelron Fllebo
Ver DIXSAUT, Monique. Phllèbe Les méiumor-
phoses Je lu Jlulecilque Juns les Jlulogues Je Pluion
FREDE, D. Life and its limitations: the conception of happiness in the Phllebus.
res está diretamente ligado ù regulaçüo de diferentes modos de
liações.
Fllebo
ser capaz de fornecer razões para, entre outras coisas, escolher
certos prazeres e recusar outros. Já no suposto hedonismo so
Proiúgorus
zaçüo dos prazeres.
Joxúzeln
antecipaçüo.
D cxcmpln dn caminhantc: cscrcvcr c pintar na alma
Phllebus
Ver Proiúgorus
dade, em particular, suscitada a propósito da coragem.
É isso que ele perguntará a si mesmo, ao dirigir o olhar para
tais aparições (imagens) (phuniusihéniu)'
10
Ele poderia respon
(lógos phuniuslu (upurlçuo
na articulaçüo entre percepçüo e opiniüo, e este exemplo inte
a Jóxu
ria e da percepçüo.
20
memória, que pode ser pensada, tal como no 1eeieio, como a
impressüo de um sinete num bloco de cera. O pensamento (Jl-
únolu

10
Pradeau (trad. do Fllebo
talhando a distinçüo feita há pouco, entre a opiniüo e o fato de se formar uma opi
Pepúbllcu
20
phuniuslu
Jlúnolu, Jóxu e phuniuslu)
süo pensados como modalidades do lógos
Les Cuhlers Phllosophlques
Je Sirusbourg , em
MARQUES, M. P. Pluiuo, pensuJor Ju Jljerençu
entre elas.
21

phuniuslu (apa
mera percepçüo, há um componente de memória que reforça o
phuniuslu
dente da opiniüo. Toda percepçüo já traz consigo algum juízo
(Jóxu), que faz com que ela seja já sempre uma apariçüo.
22
fato, uma apariçüo (phuniuzómenon phuniusihéniu
21
Ver 1eeieio ei. seq. Fllebo
22
ei. seq.
entre percepçüo e Jóxu
1lmeu
dos sentidos, mas apenas da Jlúnolu, pelo ato do julgarIopinar (Joxúzeln). 1eeieio
Fllebo
ria, que, em relaçüo a um mesmo objeto, coincide com a percep
to (phulnoniul mol) aproximadamente como um discurso que
seria escrito em nossas almas (skheJon holon grúpheln hemôn
en iuis psykhuis ióie lógous
S - Admite ainda entüo que um outro artesüo se encontra ao mes
mo tempo em nossas almas.
Jóxu
riando com o contexto no qual ocorre a percepçüo. Se a Jóxu phuniuslu
phuniuslu
1eeieio
para criticar as interpretações que tomam a teoria do prazer como "atitude propo
suas explicações, o papel da imaginaçüo.
P - Qual'
S - Um pintor, que sucede ao escriba e desenha nas nossas almas

Que afecções (puihémuiu

esses elementos. A memória, ao coincidir com as percepções,
quando essa afecçüo (o
complexo formado por memória, percepçüo e diálogo interno)
so.

Jóxu propriamente dita
Jóxu (io JluJoxúzeln egkhelrein
JluJoxúzeln e Jlulégesihul, que ele compreende paralelamente: o primeiro como
o diálogo interno que culmina com a Jóxu, e o segundo como o diálogo externo
que culmina com um lógos JluJoxúzeln como
JlelJénul, como co
nhecer distinguindo, como em FeJro JluJlkúzeln, como julgar e decidir
após pesquisar, como em Pepúbllcu
Ver 1eeieio
Joxuzómenon
Joxúzeln (o ato de julgar, opinar) ou a
Admitamos ainda um outro artesüo (héieron Jemlourgón
hemôn en iuis psykhuis): um pintor (zogrúphon) que sucede ao
(grúpheln elkónus en iêl psykhêl ioúion
mos, as imagens dessas opiniões eIou desses discursos (ius iôn
Joxusihénion kui lekhihénion elkónus
sendo que as das opiniões e dos discursos falsos serüo imagens
falsas (hul men iôn uleihôn Joxôn kui lógon elkónes uleiheis, hul
Jè iôn pseuJôn pseuJeis).
20
como sendo propriamente a explicaçüo da imaginaçüo, ou seja,
de uma produçüo de imagens pela alma, na alma. O interessante
produçüo de imagens psíquicas registra todos os tipos de per
20
elkónus)
uma metonímia para o trabalho artesanal, tal como nos diálogos
dos outros, sendo entüo mais propriamente uma metonímia do
que uma metáfora.
que projete para si mesma uma apariçüo futura. É assim que de
uma opiniüo presente, mesmo que referente ao futuro.
a dimensüo estática de um suposto objeto posto como presente
potencialmente falsa, na medida em que a imagem tende a ocul
lente ao ato de percepçüo, como se fosse uma percepçüo melhor,
Dn cpistêmicn an axinlúgicn
pel da imagem na constituiçüo do prazer. Voltemos ù questüo da
o exame do problema de sabermos como somos afetados do
modo como somos, nüo só pelas coisas atuais e passadas, mas
Já foi dito que os prazeres e as dores que süo próprios só da
do corpo, de modo que pode nos acontecer de termos, com re
iu grúmmuiú ie kui
zogruphémuiu en hemin), süo (existem) nüo apenas em relaçüo
ao futuro, e de modo intenso (sphóJru).
de desfrutar uma situaçüo de fato, mas de antecipar um prazer
(prokhulreln
mente (pelo que, agora, podemos traduzir como 'imaginaçüo').
A alma elabora uma representaçüo antecipatória, enraizada
numa opiniüo, constituindo, assim, um prazer de antecipaçüo
que chamamos de esperança. Pela opiniüo combinada ù quase
representaçüo capaz de antecipar um prazer futuro (que chama
mos, entüo, de prazer antecipado).
heJoné ... ezogruphemené

Imagem que pode ser uma elkón ou um phúniusmu, distinçüo mobilizadora
tória opera um processo de mediaçüo que permite ao sujeito da
esperança (seja ele sonhador, ou simplesmente expectante) ter
prazer antecipadamente com um prazer futuro. A rigor, o prazer
que 'aquele que tem prazer' experimenta prazer. O que produz
da esperança, mas, propriamente, a antecipaçüo do prazer que
çüo que ela produz (a representaçüo pintada) para ilustrar uma
dos os prazeres experimentados pela alma, independentemente
do corpo, mesmo que os prazeres de antecipaçüo sejam os casos
O que explica o poder de atraçüo do prazer de antecipaçüo
do algo.
Fllebo. Quando antecipamos ou
esperamos um prazer, julgamos que o merecemos, que ele nos
as imagens pintadas (iu phuniúsmuiu ezogrupheménu) que cha
que mobiliza a esperança, ou seja, a esperança se explica melhor
ou mais propriamente como mais determinada pela imagem
que a constitui do que pelo juízo que ela ilustra.
Considero apresentado meu ponto principal. Exponho,
agora, alguns tópicos que reforçam e detalham minhas posições.
1. Contra Delcomminette, penso que a noçüo de falsidade
Fllebo
nüo chega sequer a constituir problema. Mesmo de um pon
Pepúbllcu
partir dos diálogos, a relaçüo de conhecimento, no sentido forte,
nüo o que parece ser, etc.
2. É curioso e esclarecedor perceber a semelhança entre o
1eeieio e a discussüo so
bre prazeres falsos no Fllebo. Todos os tipos de prazeres falsos
apontados por Sócrates dependem da demonstraçüo de que o
pre inclui a Jóxu
as refutações desta tese na primeira parte do 1eeieio, mas uma
quanto tal nüo atinge o ser mesmo, nüo podendo entüo ser efe
Jóxu, sim, na medida
Jlúnolu), pode ser
Tal como no phuniuslu
Jóxu
ser reduzida ù percepçüo, porque ela inclui a Jóxu como com
Fllebo, contra Protarco, Sócrates mostra
Refutações da tese protagórica: 1eeieio
exatamente como a phuniuslu do 1eeieio e do
a Jóxu phuniuslu
Jóxu passa
iheophllés)
uma grande quantidade de ouro, acompanhado de muitos pra
zeres (pollus heJonús
intensamente (enezogrupheménon uuion eph`huuiôl khulroniu)
ter muita riqueza.
encontram escritos nas almas de cada um de nós, associados a
imagens pintadas (iu phuniúsmuiu ezogrupheménul) que mobi
futuro, em busca de coisas boas, dentre as quais, as prazerosas.
pruzeres e Jores verJuJelros e julsos.
suas opiniões e esperanças parece aos nossos olhos contempo
ou política) justa süo geradas ações, opiniões, esperanças e pra
mos (kui iois kukois heJonul ge ouJèn hêiion púrelsln ezogru-
pheménul
(diríamos nós, 'estruturalmente maus') experimentam prazeres
falsos a maior parte do tempo, sendo que os justos ('estrutural
Depols Ju vlriuJe
VlriuJe e vlclo. 1rlpurilçuo e unlJuJe Ju psykhé no 1lmeu e
nus Lels Je Pluiuo
memlmeménul méniol ius uleihels epl iú
gelolóieru) e do mesmo modo as dores falsas.
uma opiniüo qualquer tem realmente uma opiniüo, mesmo que
ma disposiçüo (héxln).
qualquer que seja o modo como temos prazer, mesmo que for
Podemos dizer o mesmo dos temores e dos impulsos.
zes, falsos. O meio que temos para distinguir as opiniões más
nüo há outro modo para os prazeres serem maus do que sendo
falso porque o objeto que o suscita nüo tem as determinações
Pepúbllcu

do ou mostrando que ele tem qualidades (determinações ou
ö. Para darmos conta da noçüo de 'falsidade', numa pers
e axiológica.
ö.1. Verdade no sentido ontológico. Quando dizemos que
como existindo mais ou menos, mas como sendo determina
do mais ou menos, desta ou daquela maneira. O exemplo cor
mais determinada 'enquanto criança' do que a foto dela, porque
foto da criança.
pensamos na capacidade que tem o pensamento e o discurso
sabemos, os parûmetros süo muitos e os modos de conhecer
lógica, criaçüo linguística, modos de apreensüo mais ou menos
diretos, mais ou menos mediados, etc. Conhecer nüo implica,
apenas ou necessariamente, em 'corresponder' a uma situaçüo
de fato ou 'expressar' um estado de coisas, modelo simplista
nomear e pensar (pólo do sujeito conhecedor) seres particulares
(absoluto) do que ela seja.
dimensüo interna do argumento ou do discurso que diz de al
de lógos
de, ao falar, determinar os afetos, o comportamento e as ações
de termos, expressões e argumentos que, por sua organizaçüo
mesma adquirem uma força determinante singular.
dos casos particulares, em cada uma das situações dialógicas
do Fllebo, como modo de se relacionar consigo mesmo e com
imagem aplicada ù constituiçüo do prazer de antecipaçüo guar
um efeito ocultador do caráter imaginário da representaçüo.
da realidade, sem que sua dimensüo fabricadora (produtora de
sentido) seja tematizada. A imagem psíquica guarda esse po
dolorosa) seja produzida, na psique, a partir de representações
postas ou propostas pela própria psique, o que muito compre
autenticidade) do que está sendo experimentado.
Mais que isso, penso que há uma ambiguidade estrutural
do prazer um poder particular e que, em grande medida, suscita
Fllebo. Por um lado, ao tor
cipado ou nüo) tende a enfocar uma situaçüo ou um objeto de
maneira unidimensional, minimizando sua complexidade. Por
zer. A imaginaçüo, enquanto poder psíquico de fabricaçüo de
prazerosa (antecipada ou nüo). Em síntese, de um modo ou de
intensidade) maior, na medida em que o prazer tende a predo
apontam de modo complementar para a noçüo de "falsidade
phrónesls
e falsos, assim como em conhecimentos bons e maus. Portanto,
Finalmente, minha posiçüo quanto aos prazeres falsos do
Fllebo
imaginaçüo, enquanto instûncia de representaçüo, implica ne

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