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A lei to aspirada

O anseio da sociedade vai muito alm da segurana pblica. A sociedade sonha com um pas mais justo do que mais seguro no que tange a agente de segurana pblica nas ruas. Justo nos interesses do que nas intenes. Um pas mais igualitrio do que presdios abarrotados de pessoas que nem ao menos tiveram a chance de participar de um encontro de pais, amigos da sociedade para discutir o que seria melhor para a sua comunidade. Pessoas que nunca sentaram numa cadeira de alguma escola prximo ou distante de sua residncia se que moravam em alguma casa. Cidado que forma uma sociedade com olhos fitos no horizonte de desejos. Olhos de sofrimento e dor em saber que transita num mundo de interessados e interesseiros. Mundo desordenado pelo homem que nele habita e ordenado por esse homem que nem ao menos sabe a ordem da desordem que ele foi o causador. A sociedade que sonha que ter seus impostos bem empregados em educao para seus filhos; em sade para sua famlia; em moradia decente para seus vizinhos; segurana preventiva e efetiva atuante; e emprego em que possa perceber um ganho real em tudo que fizer para seu lar e seu pas. Quando a lei empregada de forma rdua e assim sendo revela cumprida a vontade da pessoa de pudor que tem a sensao de dever cumprido. Mas, quando a lei desvia e por caminhos tortos procurando beneficiar os que acham que so donos de tudo e na verdade no so donos nem de si prprios, a coletividade sofre regresses em todos os nveis de crescimento comportamental, estrutural e tico que se pode imaginar. O povo no est preocupado com a aparncia, com o que vo achar de seu pas, mas, de como vivero nele. O povo que pintado como povo humilde, sofredor toda vida, se preocupa com pecados que so cometidos luz do dia. Este mesmo povo observa diuturnamente as transgresses que fere a moral, alcanada com suor que derramado em nibus e vans lotados, fila imensa enfrente a bancos e mercados, alimentao e produtos do lar subirem sorrateiramente sem precedentes, salrio defasado em relao ao crescimento do pas. Ecoa o clamor de ordem e progresso desta sociedade cansada de conviver com desmandos e desrespeitos. Seno ouviremos este to grande povo entoar a cano inesquecvel: independncia ou morte. Ento a lei que a sociedade tanto anela a lei da segurana de ir, vir e permanecer onde quer que esteja.

Autor Desconhecido

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