293. Maturidade. Resplandece exteriormente no homem, mas ainda mais em seus costumes.

O peso material torna precioso o ouro, e o peso moral valoriza uma pessoa; decoro dos dotes, que acompanha os dons, causando venerao. A compostura a fachada da alma. No inpcia tal tranqilidade, conforme pesam os levianos, mas um calmo senso de autoridade. Fala por sentenas sbias e age com sucesso. Considera-se um homem feito quando tanto tem de personalidade quanto de maturidade. medida que se deixa de ser criana, se comea a ser grave e autorizado. 294. Moderar suas opinies. Cada um forma as idias de acordo com a sua convenincia e apresenta razes de sobra para defend-las. Na maioria das pessoas, o juzo vencido pela emoo. Acontece de dois oponentes se defrontarem, ambos presumindo estar certos. Mas a razo fiel e nunca soube ter duas caras. Em questes delicadas assim, o sbio proceda com reflexo: sua prpria dvida amenizar o juzo. De vez em quando, ponha-se do outro lado e, com cuidado, revise a prpria opinio. Analise os motivos do ponto de vista do outro. Dessa forma, voc nem o condenar, nem se justificar s cegas. 295. No ser um fanfarro, mas um realizador. Os que mais ostentam ter so os que menos tm. Transformam tudo em mistrio, e o fazem com a maior negligncia: camalees de aplausos, fazendo todos se rir deles. A vaidade sempre foi maante, mas neste caso ridcula. Andam mendigando faanhas as formiguinhas da honra. Afete o menos possvel os dos prprios talentos. Contente-se em fazer; deixe os comentrios para os outros. D suas faanhas, no as venda. E no alugue penas de ouro para que escrevam lodo, ofendendo o bom senso. Tente ser realmente grande em vez de apenas aparent-lo.