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Um evento de Tai Chi num domingo de sol, uma piscina ao lado disputando ateno.

Foi neste cenrio que vi aquela menina de gestos sutis, femininos que iam alm da arte que praticava. Um sorriso tmido, sempre atenta aos amigos, companheira. Mas ali saltava aos olhos uma submissa, daquelas que dormem dentro da pessoa, que vira e mexe alora, busca ar. Mas ser que a pequena menina sabe que dentro dela tem uma submissa? Durante as horas do evento foi a pergunta que me acompanhou, pq em nenhum momento tive dvidas que ali estava uma submissa. Talvez ela saiba e nem queira se dar por descoberta, deixa quieto, como dizem. Talvez aquele olhar que por vezes ela tinha revele um pouco da necessidade de ser descoberta, te encontrar algum que permita a sub aflorar, como jardineiro que cuida da flor quase abandonada. Talvez esta menina leia este texto e reflita, com medo e assustada, pode fugir, pode passar noites de inquietude se perguntando: como ele descobriu? Ou talvez ganhe coragem e me pergunte: Como descobriu? A menina de gestos suaves merece aflorar, sorrir podendo finalmente se libertar, ser sub como sempre sonhou. O tempo dir...

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