Você está na página 1de 121
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO DE CIENCIAS TECNOLOGICAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSOES GRAFICAS E TRANSPORTES DISCIPLINA: PAVIMENTAGAO E DRENAGEM TAge JEM TOPICOS EM DRENAGEM ANOTACOES DE AULA. Prof.: Maria Teresinha de Medeiros Coelho 2.9 - Escoamento Superficial Parcela da agua que nao infitra, no é interceptada pela vegetagao e outros obstaculos, que nao evapore e escoa pela superficie As grandezas que caracterizam 0 escoamento superficial séo: - Bacia Hidrografica: E a area geografica coletora de aguas de precipitagdo. A bacia hidrografica é necessariamente contornada por um divisor. O divisor é o lugar geométrico de pontos de maxima cota entre bacias. = Vazio (Q): E 0 volume ”égua escoada por unidade de tempo em uma determinada seco de um curso d’agua. E a principal grandeza que caracteriza um escoamento. Unidade: - m'/s - Us = Coeficiente de Escoamento Superficial (C): E a relago entre a quantidade total de agua escoada pela segdo e a quantidade total de agua precipitada. 0 coeficiente escoamento superficial ou coeficiente deflivio, ou ainda coeficiente de “RUN- OFF” engloba os efeitos da infiltragio, armazenamento por detengio, evaporagio, retengao, encaminhamento das descargas ¢ interceptacao. Obs: Para areas com mais de um tipo de superficie, usa-se para o coeficiente superficial a média ponderada, ou seja Alx Cl + A2xC2+ A3x C3 +... +Anx Cn Al+ A2+A3+...+ An C= Coeficiente média de escoamento superficial. De acordo com os dados do colorado Highway Departament, apresentam-se os seguintes coeficientes de deflavio: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO DE CIENCIAS TECNOLOGICAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSOES GRAFICAS E TRANSPORTES DISCIPLINA: PAVIMENTACAO E DRENAGEM TAGe EMG TOPICOS EM DRENAGEM ANOTAGOES DE AULA Prof.: Maria Teresinha de Medeiros Coelho LiSTA DE ANEXOS ANEXO 1 - Altura e Intensidade Pluviométrica do Posto de Sao Luis-MA ANEXO 1A - Altura e Intensidade Pluviométrica de Outros Postos ANEXO 2 - Grafico das Curvas de Intensidade - Duragdo - Frequéncia. ANEXO3 — - Célculo do Fator de defliivio X para T = 10 e 25 anos ANEXO 3A. - Célculo do Fator de deflavio X para T = 50 e 100 anos ANEXO 4 — - Valores do Niimero de Deflivio N e do fator de Redugdo Z ANEXG 5 - Exemplo de Célculo de Vazio pelo Método Vern Te Chow ANEXO6 — - Exemplo de Célculo de Vazio pelo Método do Hidrograma Unitario ANEXO 7.1 - Sepdes de Valetas de Protegio de Aterro ANEXO 7.2. - Segiies de Valetas de Protegao de Corte ANEXO 8 — - Célculo das dreas Criticas para Valetas de Protegdo em Grama ANEXO9 — - Célculo das Areas Criticas para Valetas de Protego em Concreto ANEXO 10. - Segdes de Sarjetas de Concreto ANEXO 11 - Calculo de Comprimentos Criticos das Sarjetas de Corte em Grama ANEXO 12. - Célculo de Comprimentos Criticos das Sarjetes de Corte em Concreto ANEXO 13 - Segdes de Meios-Fios Intransponiveis ANEXO 14 - Calculo de Comprimentos Criticos em Sarjetas de Aterro ANEXO 15 - Entradas para Descidas D'égua ANEXO 16 - Descidas D'égua de Aterro Tipo Rapido PAG. 2 B 14 15 16 oe 8 79 85 86 87 88 89 90 INDICE PAG. 1-INTRODUCAO 5 2- CONSIDERACOES GERAIS 6 2.1 ~ Objetivo 6 2.2 — Campo de Aplicagio 6 2.3 - Ciclo Hidrolégico 6 2.4 Precipitagao a 2.5 - Medigdo de Chuva 7 2.6 ~ Altura Pluviométrica a 2.7 - Periodo de Retorno 7 2.8 — Caloulo de Precipitagdo 8 2.9 - Escoamento Superficial 23 2.10 - Tempo de Concentragio 24 2.11 ~ Previsio de Vazio 26 3— CLASSIFICACAO DA DRENAGEM 34 3.1 - Drenagem Superficial 34 3.2 - Drenagem Subterranea ou Profunda 45 3.3 ~ Drenagem de Transposigao de Talvegues 48 3.4—Drenagem Urbana SI 4-TABELAS SOBRE VAZAO, VELOCIDADE E DECLIVIDADE DE BUEIROS — 66 5~ ANEXOS n 6— REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 103 LISTA DE ANEXOS ANEXO 1 - Altura e Intensidade Pluviométrica do Posto de Sao Luis-MA. ANEXO 1 A - Altura e Intensidade Pluviométrica de Outros Postos ANEXO 2 _ - Gréfico das Curvas de Intensidade — Duragdo - Freqiiéncia ANEXO 3 - Célculo do Fator de deflivio X para T = 10 e 25 anos ANEXO 3A. - Calculo do Fator de defliivio X para T = 50 e 100 anos. ANEXO 4 _- Valores do Numero de Deflivvio N e do fator de Redugo Z ANEXO5 — - Exemplo de Cilculo de Vazio pelo Método Vem Te Chow ANEXO 6 — - Exemplo de Calculo de Vazo pelo Método do Hidrograma Unitario ANEXO 7.1. - Segdes de Valetas de Protegio de Aterro ANEXO 7.2. - Segdes de Valetas de Protegio de Corte ANEXO8 — - Calculo das éreas Criticas para Valetas de Protegaio em Grama ANEXO9 — - Calculo das Areas Criticas para Valetas de Protegaio em Concreto ANEXO 10 - Segdes de Sarjetas de Concreto ANEXO 11 - Célculo de Comprimentos Criticos das Sarjetas de Corte em Grama ANEXO 12 - Calculo de Comprimentos Criticos das Sarjetas de Corte em Concreto ANEXO 13. - Segdes de Meios-Fios Intransponiveis ANEXO 14 - Calculo de Comprimentos Criticos em Sarjetas de Aterro ANEXO 15 - Entradas para Descidas D' agua ANEXO 16 - Descidas D'dgua de Aterro Tipo Rapido PAG. 2 TB 14 15 16 7 B 9 80 8] 82 83 84 85 87 88 89 90 ANEXO 17 - Descidas D'agua de Aterro em Degraus ANEXO 18 - Descidas D'agua de Corte em Degraus ANEXO 19- issipadores de Energia ANEXO 20. - Drenos Longitudinais Profundos ANEXO 21 - Detalhes e Boca de Saida para Drenos Sub-Horizontais ANEXO 22. - Bueiros Simples Tubular de Concreto ANEXO 23. - Elementos de Projeto para Pontes ANEXO 24 - Planilha de Verificagdo da Capacidade de Escoamento da Via ANEXO 25. - Tabela Auxiliar para Célculo de Capacidade de Escoamento da Via ANEXO 26 - Boca de Lobo Simples ANEXO 27 - Bergos para Galerias de Agua Pluviais ANEXO 28 - Exemplo em Planta de Protego de Drenagem Urbana 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 PROPOSTA DE ENSINO EM DRENAGEM PARA ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEMA Maria Teresinha de Medeiros Coelho Elaboragio de uma proposta de ensino em drenagem specifica para os alunos de engenharia civil, apresentando metodologia que resulte na elaboragéo do —conhecimento contextualizado. E apresentado um plano de ensino onde inclui estratégia, recursos e métodos deavaliago com um cronograma respectivo 1-INTRODUCAO ‘A drenagem de aguas pluviais é sem divida, uma parte da Engenharia Civil de relevante importincia, por se tratar de problemas basicos e fundamentais ao Planejamento Urbano © Rodoviario em nosso pais. Consequentemente, o estudo da mesma, se torna imprescindivel, de grande utilidade social, gerando economias no custo de qualquer obra civil Porém, um curso devidamente bem programado, com contedido necessério para abranger as diversas fases de um estudo de drenagem, é aqui proposto neste projeto como forma alternativa para sanar as deficigncias e que resulte na produgo do conhecimento contextualizado. 2.- CONSIDERACOES GERAIS 2.1 - Objetivo ‘A drenagem de uma rodovia destina-se a protegé-la das éguas que, de um modo ou de outro, com ela interfiram ou a prejudiquem. A drenagem efetua-se por meio da captaglo, condugio desdgie em lugar seguro, 2.2 - Campo de Aplicagio Praticamente em todos as obras civis, tais como: estradas de rodagem, ferrovias, aeroporto, centros urbanos, tines, reservatérios, barragens, muros de arrimo, pragas esportivas, parques, Jardins, etc... 2.3 - Ciclo Hidrolégico E o movimento ciclico da agua por evaporagao, condensagao, precipitagéo e escoamento superficial e subterrfneo, passando a agua através dos estados sOlidos, liquido e gasoso. LF = Lengol Fredtico aT, ES = Escoamento Superficial I ‘A Agua evaporada dos oceanos é transformada (sob forma de vapor) pelas massas de ar. Sob condig6es especificas, o vapor é condensado, formando nuvens que, por sua vez, pode precipitar- se sobre a terra. A precipitagio é dispersada de varias formas: - Parte fica retida temporariamente no solo, e depois evaporada, ou volta a atmosfera pela transpiragao das plantas; - Parte escoa superficialmente para 0s rios; - Outra parte penetra no solo, para suprir lengéis subterrneo; ~ Outra parcela ainda pode eventualmente voltar para os oceanos. Das fases do ciclo hidrélogico, sfio de maior interesse a precipitag&o, a evaporaclo e transpiracio, ‘© escoamento superficial ¢ escoamento subterranco. 2.4 - Precipitagio E a Agua provenientemente do vapor d'agua da atmosfera depositada na superficie terrestre de qualquer forma, como chuva, orvalho, neve, geada, etc.. 2.5 - Medigo de Chuva ‘A medida de chuvas & expressa como sendo uma altura de 4gua caida e acumulada sobre uma superficie plana e impermedvel 5s aparethos utilizados so: ~ Pluviémetro - fornecem a precipitagao, em intervalos de 24 horas ¢ leituras didrias feitas através de proveta graduada, = Pluviégrafo - fornecem a precipitago acumulada no decorrer do tempo cujos estudos permite 0 estudo da relago intensidade-duragdo-frequéncia tio importante para projetos de sistemas de drenagem. 2.6 - Altura Pluviométrica Medidas realizadas nos pluviémetros e expressas em mm. regime de chuva ¢ caracterizado por: - Intensidade: Quantidade de chuva que cai numa érea num certo tempo, expressa geralmente em mm/h ou mm/min. -Duragio —: Eo tempo de duragio das chuvas fortes ou chuvas fracas de uma regio para cada intensidade verificada. - Freqiiéncia : E 0 periodo de tempo em que uma chuva de determinada intensidade e duragao se repete, 2,7 - Periodo de Retorno Periodo de Retorno ou recorréncia é 0 mimero médio de anos que um dado evento é igualado ou ultrapassado pelo menos uma vez. Devido a razGes econdmicas 0 célculo da vazio afluente as obras a ser projetadas nfo ¢ efetuado pela vazio maxima detectada ou possivel e sim para uma vazo provavel e frequéncia determinada. Esta freqdéncia varia em fungdo da importéncia da em questo ¢ do tipo de dispositive de aprendizagem. PERIODO DE RECORRENCIAS ADOTADOS PELO DNER TABELA 1 OBRA T (anos) = Drenagem Superficial ~ Estrada de I* Classe .. 10 - Estrada Vicinal 5 - Drenagem Urbana .. 10 - Bueiros - Trabalhando como Canal 15 - Trabalhando como Orificio 25 Pontes ~ Estrada de Primeira Classe 100 ~ Estrada Vicinal ...... 50 - Barragens 1000 2.8 —Calculo de Precipitagaio engenheiro OTTO PFAFFESTETTER, realizou um amplo servigo para 98 (noventa ¢ cito) postos de servigos de meteorologia federal, publicagiio denominada “Chuvas Intensas no Brasil - DNOS”. Nela so apresentadas, para cada posto, diversas alturas pluviométricas e intensidade de chuva, conforme a variago da duragao de chuva e de periodo de retorno. As chuvas de intensidade, duragdo e freqiiéncia so definidas de acordo com a equagao dada por OTTO. P=K. [at+bLog(1+ct)] (mm) Onde: P = Precipitagdo maxima provavel em mm K = Fator de probabilidade t = Duragio da precipitagdo em horas a,b,c = Pardmetros ou constantes especificos para cada posto Sendo K: Ker r!9029) Onde: T= Tempo de recorréncias em anos a= Valor que depende da duragao de um evento (0 mesmo para todos os postos) B= Valor que depende da duragiio e fator climatico de cada regio (especifico p/ cada posto) CAleulo da Intensidade (1) I=P/t (mnvh) De acordo com a publicagdo do livro, “Chuvas Intensas no Brasil”, as constantes a,b,c, tem 6s seguintes valores para 0 posto de S4o Luis-MA: ae B dependem da duragao (t) e tem os seguintes valores para a cidade de Sao Luis: TABELA DURACGAO | 5 min | 15 min| 30min} 1h 2h 4h 8h | ish | 24h | 48h | 3d 4d a | 0,208 | 0,122 | 0,138 | 0,156 | 0,166 | 0,174 | 0,176 | 0,174 | 0,170 | 0,166 | 0,160 | 0,156 B | -0,08 | 0,00 | 0,00 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 Portanto a equacio do posto So Luis-MA, fica: P=K. [(@at+b.1og(1+ct))] (mm) P=K, [0,4t+ 42 log (1+10t)] (mm) Resultando desse modo os valores constantes no Anexo 1, utilizados na elaboragao das curvas de intensidade-duragao-frequéncia (ver anexo 2) Valores de a,b,c, ¢ B para alguns postos AL rae 2 | > | © | smin Jasmin ]30min | >a Barra do Corda(MA) | 0,1 | 28 | 20 | 008 | 004 | 008 | O12 ‘Caxias - (RS) 0,2 33 20 0,12, 0,12 0,12 0,12 ‘Sao Luis (MA) 0,4 a 10 0,08 0,00 0,00 0,08 ‘Turiagu - (MA) 0,6 30 20 0,04 0,04 0,04 0,04 ‘Belo Horizonte — (MG) 0,6 26 20 0,12 0,12 0,012 0,04 Natal - (RN) oT | 33 | 20 | O08 [000 | 008 |~O,12 Piracicaba — (SP) 03 25 20 +=,008 0,04 0,12 0,08 Porto Alegre ~ (RS) 04 22 20 0,00 0,08 0,08 0,08 Valores de a Calculo de intensidade (1): a 5 min 0,108 13min | 0,122 30min |_0,138 th 0,156 2h 0,166 Caleulo de vazio: 4h_|0.174 sh 0,176 ith 0,174 g=clA = mm/h 24h | 0,170 eee 48h 0,166 eee 3a_| 0,160 4a | 0.136 6a. 0,152 Ou CIA__I=mm/h 3.6 A=km? AVALIACAO DAS RELACOES INTENSIDADE - DURACAO - FREQUENCIA EM AREAS NAO COBERTAS POR PLUVIOGRAFOS A. CONSIDERAGOES GERAIS ‘Dada, muitas vezes, a necessidade de se avaliar as relacdes intensidade — duragao - frequiéncia das chuvas de curta duragio em regides onde as tinicas informages disponiveis s8o as chuvas de 1 dia, apresentam-se neste trabalho relagdes — de carter preliminar - que permitem avaliar com base nessas informagbes as chuvas de 24 horas, e a partir destas dltimas as chuvas de curta duragio. Frise-se mais uma vez 0 carter preliminar dessas relagdes pois, conforme jé dito, 0 pais nio dispde atualmente de dados pluviogréficos, em quantidade e qualidade, suficientes para a realizagao de estudos de profindidade visando o estabelecimento das relagdes acima referidas, bem como a possivel regionalizagao das mesmas, agrupando-as em zonas homogéneas. B. RELACAO ENTRE A CHUVA MAXIMA DE | DIA E DE 24 HORAS Em 1966 0 instituto Astronémico e Geofisico da Universidade de Séo Paulo realizou um estudo Procurando estabelecer uma relagdo entre as alturas pluviométricas das chuvas maximas de ‘1 dia’ e de * 24 horas, com base em séries anuais que abrangem o periodo de 1928 1965, obtidas dos dados pluviométricos e pluviograficos observados simultaneamente em So Paulo. Os resultados obtidos, resumidos na Tabela 3.1, mostram que em termos de alturas pluviométricas, a média das chuvas de ‘1 dia’ e de ‘2 dias’ pode ser considerada como uma estimativa bastante representativa da chuva de ’24 horas’ de freqiiéncia correspondente, DRENAGEM URBANA z PERIODO DE RETORNO (ANOS) anes 5 10 25 50, = 100 I dia 83,00[ 93,80 108,00 118,00] 125,60 128,00 2dias 105,90] 118,00[135,00[ 147,60 155,40| 159,20 Média de 1 e 2 dias 94,40] 106,10[ 121,10] 133,30 140,50/ 144,00 24 horas 93,50] 106,10] 122,70{ 135,70| _143,20| 147,10 Erros relativos (%) 0,96 0,00] 0,98 1,56 1,89] 2,10 ‘OBS: Com base nos dados acima pode-se obter a seguinte relagao: PERIODO DE RETORNO (ANOS) s 10 25 50 5 100 Relagao entre alturas pluviomeétricas das chuvas maximas de 24 h e de 1 dia. 1,13 ie 1,14 1,15 1,14 nan Tabela 3.1 -Relagdo entre as alturas pluviométricas (mm) das chuvas maximas em Sio Paulo (calculadas pelo método Chow- Gumbel). Por outro lado, a partir dos dados dessa tabela, pode-se verificar que as alturas pluviométricas das chuvas maximas de '24 horas ‘ e de ‘I dia’, guardam uma relago quase constante e independente do periodo de retomo, cujo valor da ordem de 1,14, praticamente coincidente com 0 valor adotado pelo U. 8. Weather Bureau para a mesma relago, que é de 1,13. Portanto, em éreas onde s6 se dispde de dados de postos pluviométricos, a avaliago das chuvas de 24 horas pode ser feita a partir das chuvas maximas de 1 dia de mesma frequéncia aplicando-se 0 nu fator 1,14 acima mencionando, ou ainda pela média aritmética das chuvas méximas de 1 dia e de 2 dias, de mesma frequéncia. Claro esté que tanto um processo quanto outro, deve ser encarado com as devidas reservas, pois infelizmente no se disp6e de pesquisas de mesma natureza em outras éreas do pais. C. RELAGOES ENTRE CHUVAS DE DIFERENTES DURACOES O estudo das relagdes em referéncia foi efetuado com base na publicagéo do DNOS jé referida As séries utilizadas nesse trabalho sio séries parciais que, segundo 0 U.S. Weather Bureau, fornecem resultados mais consistentes que as séries anuais para periodos de retomno inferiores a 10 anos, enquanto que ambas as séries contemplam, praticamente, os mesmos resultados para periodos de retorno iguais ou maiores que 10 anos. Foram analisadas seguintes relagdes entre alturas pluviométricas (01) 5 mim / 30 mim (02) 10 mim /30 mim (03) 15 mim 30 mim (04) 20 mim /30 mim (05) 25 mim /30mim (06) 30 mim / 1h (07) 1h/24h (08) 6h /24h (09) 8h/ 24h (10) 10h /24 h (11) 128/24 Para cada relagdo acima citada, os valores encontrado, para periodos de retorno de 2 a 100 anos, s80 préximos, podendo-se dizer que a relago média — representada pela média aritmética do conjunto desses valores e mostrada na tabela 3.2- é bastante representativa do mesmo conjunto. RELAGAO ENTRE ALTURAS VALORES Sanne ‘OBTIDOSDOESTUDO | ADOTADOSFELOUS. | ADOTADOSEM | DEOUTROS DopNos@tépios | WEATHERBUREAU | DENVER EsTuDos OD) Smin0 min 034 037 0,42 (@) 10 mini30 min 0, 54 0,57 0,63 (03) 15 min/ 30min 0,70 0,72 0,75 (04) 20 min/ 30 min 0,81 0,84 (05) 25 min/ 30min 0,91 0,92 (06) 30 min/ 1h (0,74 07 (O7)1h/24h 0,42 0,435(@) (08) 6h/24h 0,72 (09)8h/24h 0,78 (10) 10/24h 0,82 (11) 12h/24h 0,85; TABELA 3.2. Relagao entre alturas pluviométricas- Valores médios obtidos do estudo do DNOS Portanto, em regides onde as tinicas informagdes mais detalhadas so as chuvas de 1 dia observadas em postos pluviométricos, pode-se avaliar a chuva de 24 horas de determinada freqiéncia, conforme item B, e a partir dessas, as chuvas de menor durago com a mesma frequéncia, utilizando- se as relagdes constantes da tabela 3.2. jé referida, Ressalte-se, por outro lado, que a partir das tabelas “alturas pluviométrica-duragao- freqiiéncia” dos postos pluviograficos processados pelo DNOS, apresentadas em anexo ao final deste capitulo, essas relagdes poderdo ser calculadas para cada posto em particular, para aplicagdo em areas de caracteristicas pluviométricas semelhantes, Conforme se pode verificar ainda nessa tabela, os valores obtidos do estudo do DNOS sto bastante préximos dos encontros nos Estados Unidos. Aliés, conforme citado por Goswami, varios pesquisadores como Bell, Reich Hershfield, Weiss e Wilson, tem demonstrado que as relagdes verificadas nos Estados Unidos so aplicéveis em outras partes do mundo, como por exemplo, Africa do Sul, Alasca, Hawai,Porto Rico e Austrélia, tendo Reich sugerido que as mesmas slo aplicdveis em todo 0 mundo, Bell cita que essas relagdes independem do periodo de retorno e que os erros médios variam de 5 a 8%, que sio da mesma ordem de grandeza dos erros devidos a deficiéncia de amostragem. Por isso mesmo, apesar de que os valores das relagdes obtidas a partir do estudo do DNOS devam ser considerados de cardter preliminar, face aos motivos ja apontados, as pesquisas acima citadas mostram, pelo menos, que esses valores podem ser aplicados com relativa confianga D. ANALISE DE FREQUENCIA p= ntl cee: ou T=n+1 P m Onde: p=a probabilidade acumulada de um evento ser igualado ou superado em magnitude m= nimero de ordem n= o nimero de anos de registro considerado (para a série anual coincide com o nimero de eventos da amostra). T=0 periodo de retorno ou intervalo de recorréncia em anos Bibliografia: Drenagem Urbana - Manual de Projeto - CETESB METODO DNOS MUNICIPIO: Posto: INTERVALO: LATITUDE: LONGITUDE: ANO P(mm) N P(mm) | F%=p TT SOMA Pmed 14 wo sooo zo sto Lt a Qos 00% oot os § oz OL ot 06 s6 86 66 S66 986 6556 ls 45 Sh wz 993.9998 99,5 99 8 95 80 2 7O 60 50 40 30 5 20 10 10 20 5 1 50 100 200 $00 2 1 05 02 01005 i Tenor) 0,011? %) “7 we aeos = ALTURAS PLUVIOMETRICAS (mm) DURAGAO PERIODO DE RETORNO T (ANOS) 10 15 25 50 iz 100 INTENSIDADES DE CHUVAS - | (mm/min) DURAGAO PERIODO DE RETORNO T (ANOS) 10 | 15 25, 50 400 —— FONTE: DNOS: AG REDE HIDROCLIMATOLOGICA DO NORDESTE. Pluviometria | Dados Mensais Estado © MARANHAO ‘Ano 1975 Posto 2774343 - BREJO Municipio BREJO Latitude 03°41'S Longitude 42°48, Altitude »Total Pagina | de 1 JAN 279.7 FEV 300.2 MAR 458.2 ABR 360.7 MAI 484.5 JUN 113 Total JUL 125.8 AGO 62.7 SET 69.4 OUT 27.3 NOV 9 Maxima DEZ 159.8 2450.3 JAN 46.4 FEV 41.1 MAR 40.3 ABR 35.2 MAI 45.1 JUN 22.3 Maxima JUL 26.2 AGO 19.1 SET 26.1 OUT 18.1 NOV9 DEZ 42.1 46.4 Minima JAN 17.5 FEV 164 MAR 1 ABR 18.3 MAL 16,3 JUN 13.1 Minima JUL 12.1 AGO 12.2 SET 20.1 OUT9.2 NOVI DEZ 19.2 1 Media JAN 9 FEV 10.7 MAR 14.8 ABR 12 MAI 15.6 JUN 3.8 Média JUL 4.1 AGO2 SET 23 OUT09 NOV03 > Graficos DEZ 5.2 6.7 hetp:/iwww sudene. gov. br/ixpress/pluviometria/plv/resolve?estado=O&funcao=28:postos... 1/3/2001 MUNICIPIO: Posto: INTERVALO: LATITUDE: LONGITUDE: METODO TABORGA ANO_|_P(mm) | N P(mm) P-Pmed |(P-Pmed)'| ‘SOMA P=Pmed+k 6 VALORES DE K: DURAGAO (Hs) 10 ANOS 15 ANOS: 25 ANOS | 50 ANOS 100 ANOS: ALTURA DE CHUVA E TEMPO DE DURAGAO ‘ogSejaes Ien6) ep seuozos| ep ejoge/sosionig YWSTyeUUIse.2|/Ste0sseq eISed en] re] ew | eo | oly | co | Ser | Ser ] Ser | rer | ver | Ser Ta | ar | ver | sw | oo | vor | Zo [| tor | ov [eu | viv | ely va | ee | ew | ce | rw | sw | ev [ ew | Vey | esr | oer | oor zi] sa | see | 6or | ey | oe | oe | Oey | zey | eer | sey | Ow oo | ei] ee | ose | cor | Zo | ow [ rw | ew [vw | ol | oe oe we | os | cue | vec | oe | ree | coc [eee | see | ree oT ve | eve | vse | om | eo | exe [| exe | vie | see | eve eo or) sve | ote | Ze | ose | ese | vse | se | ose | ese oo | oss | ooo0r | ooo | oor os oc st oz ob oF WNOZ veanyo y pfu 9 VANHO SWYOH $2 / VHOH + SONV W3 VIONZYYOOSY 3d OdWaAL oOvdv1S4y TvNS! 3d SVNOZOS! N ALTURAS PLUVIOMETRICAS (mm) DURAGAO PERIODO DE RETORNO T (ANOS) 40 45: 25 50 400 INTENSIDADES DE CHUVAS - | (mm/min) DURAGAO PERIODO DE RETORNO T (ANOS) 10 15 25 50 100 ‘TABELA DE GUMBEL, FATORES DE FREQUENCIA (K) PERIODO DE RECORRENGIA (Tx, anos) Br eee ee eee ee ete az 2.9 - Escoamento Superficial Parcela da agua que nao infiltra, nao ¢ interceptada pela vegetacdo outros obstaculos, que no evapore e escoa pela superficie. As grandezas que caracterizam o escoamento superficial sfo: idrografica: E a area geogréfica coletora de aguas de precipitagdo. A bacia hidrogréfica é necessariamente contornada por um divisor. O divisor é o lugar geométrico de pontos de maxima cota entre bacias. = Vaziio (Q): E 0 volume d’égua escoada por unidade de tempo em uma determinada segaio de um curso d’agua. E a principal grandeza que caracteriza um escoamento. Unidade: - m/s - Vs - Coeficiente de Escoamento Superficial (C): E a relago entre a quantidade total de égua escoada pela segdio e a quantidade total de agua precipitada. 0 coeficiente escoamento superficial ou coeficiente deflivio, ou ainda coeficiente de “RUN- OFF” engloba os efeitos da infltragdo, armazenamento por detengio, evaporagéo, retencdo, encaminhamento das descargas e interceptagao Obs: Para areas com mais de um tipo de superficie, usa-se para 0 coeficiente superficial a média ponderada, ou seja: Al x Cl + A2 x C2 + A3 x C3 c +Anx (Cn Al+A2+A3+....+An C= Coeficiente média de escoamento superficial De acordo com os dados do colorado Highway Departament, apresentam-se os seguintes coeficientes de deflivio: 23 VALORES DO COEFICIENTE DE RUNOFF (C ), PARA USO DO. METODO RACIONAL TABELA 03 TIPO DE SUPERFICIE COEFICENTE DE RUNOFF (C) AREAS RURAIS: — Revestimento asfiltico 0,90 — Revestimento de concreto armado 0,8-0,9 — Revestimento de macadame asfaltico 0,6 - 0,8 — Acostamento ou Estradas com Pedregulho 0,4 -0,6 — Terras sem Revestimento 02-09 ~ Areas Gramadas com Declive (2:1) 0,5-0,7 - Prados 01-04 — areas com Matas 01-03 — Campos Cultivados 0,2-0,4 AREAS URBAN, — Zona Residencial mais ou menos plana com cerca de 30% de rea impermeavel. 0,40 — Zona Residencial mais ou menos plana com cerca de 60% de area impermedvel. 0,55 — Zona Residencial moderadamente ingreme com cerca de 50% de area impermeavel, 0,65 — Zona Residencial moderadamente ingreme com cerca de 70% de area impermeavel. 0,80 — Zona Comercial com cerca de 90% de area impermeavel. 0,80 * Para taludes suaves ou solos permedveis, use os valores mais baixos; para taludes ingremes ou solos impermeaveis, use os mais altos. 2.10 - Tempo de Concentracio £ 0 intervalo de tempo em minutos ou horas contado a partir do inicio da precipitago para que todos os pontos da bacia passe a contribuir para uma dada seco em estudo. Existem varias formulas empiricas para 0 célculo do tempo de concentragio a) California Highways and Public Works py te=57 {8} H Onde: Ou: Onde: b) Ven Te Chow: ‘Onde: ©)-Kirpich: Onde: Onde: tc —Minutos L-Comprimento do talvegue principal — km. H— Diferenga de nivel entre 0 ponto mais alto da bacia e a segd0 onde se localiza a obra em estudo. - (m), 3 \0385 te = 0,95. (4) H ‘te — horas Te —Minutos. L —Comprimento do talvegue principal — km. I —Declividade média em (%). a7 w-onis (J VS. ‘te — Minutos. L-km s-% te= 23376. tc - Minutos L—Comprimento do talvegue principal ~ m. S — Declividade média da bacia em (%) Para saber a maxima vazio que ocorre numa bacia, basta igualar o tempo de concentragio da bacia ao tempo de duragdo da chuva (t= ta) Para os dispositivos de drenagem so recomendados os seguintes tempos de durago: - Dimensionamento de Sarjeta ste= Smin - Dimensionamento de Valetas e Canais, tc 10min - Dimensionamento de Bueiros : te= Calculado “ 2.38- Previsiio de Vazio dimensionamento de uma estrutura de drenagem esta sempre condicionado ao conhecimento das suas vaz6es méximas previstas na sego critica e, para se prever estas vaz6es, sio utilizados 08 métodos diretos e os métodos indiretos. a) - Métodos Diretos Baseia-se em dados obtidos através de resultados observados no préprio local de estudo e so divididos em: - Métodos Empiricos - Formula de Fuller - Coeficiente de contribuigao unitaria + Métodos Estatisticos E 0 processo de obtengao, organizagao e andlise de dados com finalidade de fazer um estudo estatistico para previsio da vazio, se utilizando da aleatoriedade dos fenémenos hidrolégicos. Podemos citar os seguintes métodos: - Método Fuller ~ Método de Foster-Hazen ~ Método de Ven Te Chow A dificuldade em se empregar os métodos diretos est em que nem sempre & possivel se langar milo dos registros de vazio de uma bacia. b) - Métodos Indiretos Correlaciona as intensidade das precipitag&es com as caracteristicas do escoamento superficial Entre os métodos indiretos podemos citar: - Método Racional = Método Racional Corrigido = Método Ven Te Chow - Método de Hidrograma Unitério Triangular ~ Método de Snyder » Para o céilculo das vazdes, os métodos adotados sio em funcdo da Area da bacia de contribuig&io, onde usaremos a seguinte subdivisao: a) Pequenas Bacias A< 100ha : Método Racional. 100ha 2.500 km? : Método de Snyder Deve-se ressaltar que esta subdivisio varia de acordo com o projetista ou conforme orientagio do orgdo contratante, Mostraremos a seguir os métodos mais utilizados com as respectivas unidades e desenvolvimento. A 2.10.1 - Método Racional Esse método foi introduzido em 1889, sendo largamente utilizado no E.U.A e varios outros paises. E adequado para bacias que nao apresentam complexidade e que tenham até 1 km? ‘A formula de célculo de vazGes ¢ a seguinte: CLA Onde: Q = Vaziio (m3/s) ‘ef. de escoam., superficial (RUN-OFF) nt, média da precip. sobre toda a rea drenada de durago igual ao tempo de “eoncentragio em mm/min, Az Area a ser drenada (ha) Ou 1 =mm/b A=ha Q=m3/s I =cnv/h Aha AS 2.10.2 - Método Racional Corrigido E usado para estimativa de vazo de bacias com Areas compreendidas entre 100 ha ¢ 10 km? Calculado pela formula: 0 Método Racional Corrigido, é obtido pela corrego do Método Racional, que € multiplicado pelo fator de retardamento ( @ ), obtido pela seguinte formula e= a Onde: ~ A: area da bacia de contribuigdo em hectare (ha) =n: depende da declividade média do talvegue( i) ; para i < 0,5% n=5; para 0,5% 1, 0% - A declividade é obtida por i=_H_x100 L Onde: - H: desnivel do talvegue (m) ~L: comprimento do talvegue (m) Na DERSA (Desenvolvimento Rodo' redugdo para estudos de drenagem urbana: io S.A, em So Paulo), utiliza-se o seguinte fator de Fea Onde: F = Fator de redugdo ‘A= dea da bacia de contribuigao (ha) 2.11.3 - Método Ven Te Chow Este método é usado para bacias com areas entre: 200 ha tp gi ~ A vazio de dimensionamento sera a maior de todas as vaz6es da planilha. - Ver exemplo de célculo do método do Hidrograma Unitario no anexo 6. 3- CLASSIFICACAO DA DRENAGEM 3.1 — Drenagem Superficial 3.1.1 - Objetivo Consiste na implantagdio de dispositivos, destinado a interceptar, captar e conduzir as aguas pluviais que se encontram na superficie, para fora do corpo estradal. 3y Twidisaaans see M000 yg yy uosviv™d WaOVNaUG SOAILISOdSIO fig.3 PLANTA ROvOVIA | ee 7 = d (BBS. 280100 PERFIL pissieaooR DE 2s waximo_= 10,00 uM Por vescioa Odeit fig. 4 Principais Dispositivos: = Valetas de protegao de cortes = Valetas de protegdo de aterros = Sarjetas de cortes - Sarjetas de aterros = Saida d’égua = Descidas d’égua = Dissipador de energia projeto de cada dispositivo fica definido pelos seguintes elementos: - Lovalizagao Posicionamento Segio-Tipo Revestimento Dimensionamento As figuras 3 e 4 mostram os dispositivos de Drenagem Superficial numa segdo-tipo de estrada, em planta e perfil. Esses elementos deverdo ser compatibilizados com: = Requisitos operacionais e - Custo 3.1.2 - Valetas de Protesiio (corte e aterro) 3.1.2.1 - Objetivo So canais abertos, de pequena dimensio, destinados a interceptar as aguas que se escoam pelo terreno & montante, impedindo-as de alcangar 0 corpo estradal 3.1.2.2 - Localizagao Em todos os segmentos de corte ou aterro em que os terrenos adjacentes se inclinarem para 0 corpo estradal, 1.2.3 - Posicionamento - Sio posicionados conformes figuras abaixo: MATERIAL ‘APILORDO TRLvDe Ae ae ue RTE See Taupe Dé ATERRO MATERIAL APILOADO 3.1.2.4 - Tipos de Secdes - Trapezoidal ~ Retangular - Triangular No anexo 7 apresenta-se valetas de protego de aterro, seg trapezoidal, tipo DER. 3.1.2.5 - Revestimento Relacionado com a velocidade maxima de escoamento para a natureza do terreno. Os mais comuns sao: = Conereto - Alvenaria de tijolo ou pedra - Pedra arrumada = Vegetagio, etc 3.1.2.6 - Dimensionamento Hidraulico Como as reas de contribuicdo para as valetas s4o normalmente pequenas, as vazbes de dimensionamento pode ser calculado pela método racional: AA suficiéncia ou capacidade das valetas, qualquer que seja a sego adotada, ¢ feita pela formula de Manning associada a equago da continuidade, ou seja: - Formula de Manning : ve Rel a - Equagfo da continuidade Q=sv Q=S. REM 0 Onde: - V = Velocidade de escoamento (m/s) = Ry= Raio hidréulico (m) =i = declividade longitudinal (tu/m) =n = coeficiente de rugosidade de Manning aa $= Area molhada (m” P P =Perimetro molhado (m) As tabelas 4 e 5 mostram as velocidades méximas admissiveis e os coeficientes de rugosidade de Manning (n), respectivamente 3a VELOCIDADES MAXIMAS ADMISSIVEIS PARA AGUA TABELA 4 VEL. MAXIMA COBERTURA VEGETAL PERMITIDA (M/S) Grama comum firmemente implantada 1,50- 1,80 Tufos de grama com solo exposto 0,60 - 1,20 Argila 0,80 - 1,30 Lodo 1.30 - 1,80 Areia fina 0,35 - 0,85 Areia média 0,30 - 0,40 Cascalho fino 0,35 - 0,45 Silte 0,50 - 0,80 Alvenaria de tijolos 0,70 - 1,20 Concreto de cimento portland 4,00m/s Aglomerados consistentes 2,00m/s Revestimento betuminoso 3,00 - 4,00 Revestimento em grama para solo erodivel 1,80 Revestimento em grama para solo resistente 2,40 COEFICIENTE DE RUGOSIDADE TABELA 5 VALORES DE COBERTURA VEGETAL MANNING (2) Tubo de concreto 0,011 - 0,013 Concreto, acabamento com colher 0,012 - 0,014 Sarjeta de concreto, acabamento de colher 0,012 Concreto com superficie conformada, sem acabamento 0,013 - 0,017 Sarjeta em concreto com pavimento asfaltico 0,013 - 0,015 Pavimento em concreto 0,014 - 0,016 Tubo de cerdmica vitrificada 0,015 Terra, segdo uniforme e estabiliza, limpa 0,018 - 0,020 Terra segdo uniforme, com grama curta, pouca vegetagao 0,020 - 0,027 Terra, seco bem uniforme, sem vegetacio 0,022 - 0,025 Terra, segdo bem uniforme, paredes limpa, fundo com seixo 0,030 - 0,040 Rocha lisa e uniforme 0,035 - 0,040 Rocha 4spera e irregular 0,040 - 0,045, Canais nfo conservados, fiundo limpo plantas nas paredes 0,05 - 0,08 Canais com vegetago, boa conservagao, qualquer grama 0,07- 030 Canais no conservado? plantas em quantidade, altura elevada. 0,10 - 0,14 Revestimento em grama 0,025 oBs: Para declividade altas, escalonar em trechos de menor declividade com barragens transversais. fig. 7 Os anexos 8 e 9 mostram o calculo de areas criticas para valetas de protecio em concreto ou grama. 3.1.3 - Sarjetas de Corte 3.1.3.1- Objetivo Captar as éguas que se precipitam sobre corpo estradal e conduzi-las longitudinalmente & rodovia até o ponto de transigdo entre 0 corte € 0 aterro. 3.1.3.2 - Localizacio Em todos os cortes construidas as margens do acostamento 3.1.3.3 - Tipos de segses ~ Triangular - Trapezoidal ‘No anexo 10 mostra sarjetas de corte, segao triangular, tipo DER-MA. 3.1.3.4 - Revestimento Relacionado com a velocidade maxima e os principais séo: - Concreto - Pedra arrumada - Vegetagio, etc. 3.1.3.5 - Dimensionamento hidrdulico Faz-se de maneira idéntica ao das valetas, ou seja, com a formula de Manning associada a equagao da continuidade Considerar: = Comprimento critico ~ Faixa de inundagdo para a seco considerada. Nos anexos 11 ¢ 12, mostram 0 céleulo dos comprimentos criticos para sarjetas de corte em sgrama e concreto 3.1.4- Sarjeta de Aterro 3.1.4.1 - Objetivo So dispositivos que tém por objetivo impedir que as éguas precipitadas sobre a plataforma se escoam pelo talude de aterro. 3.1.4.2 - Localizagio Na borda do acostamento nos taludes de aterro, para: - Trechos onde a velocidade pode provocar erosées na borda da plataforma - Altura de aterros altos. = Intersegdes 3.1.4.3 - Tipo de seeaio - Mais usada : triangular. Ver anexo 13. 3.1.4.4 - Revestimento =Maiscomum — : Concreto 3.1.4.5 - Dimensionamento Hidraulico E feito de acordo com a formula de Manning associada a equago da continuidade. A sego da sarjeta, & previamente fixada, assim como 0 tipo de revestimento. Fica portanto, como variavel 0 ‘comprimento critica. ~- Comprimento Critico £ a distincia méxima acima da qual, sua vazio admissivel é inferior & vazio de contribuigdo, exigindo portanto, uma saida d'agua. = CAlculo de Comprimento Critico © Método mais utilizado & 0 método comparativo, que ¢ feito tendo em vista a compatibilizaco do maior espagamento possivel sem retirada d'agua do corpo estradal Calcula-se a contribuigdo por metro linear da rodovia pelo método racional ou seja: q= Cla 6x 10.000 jescarga por metro linear da rodovia (m°/s) rea de contribuicdo por metro linear da sarjeta (m?/s) 4 a Calcula-se "Q" a vazio maxima admissivel p/ a sarjeta adotada (m’/s). Q=qxL Onde: L=Comprimento critico, ou seja comprimento permissivel para a sarjeta. Sendo :Q=SR™Vi 1 e :q=_CA 6x 10.000 Substituindo-se as Formulas tem-se: L=6x 10,000 SR2Vi nCla O comprimento critico determina os locais onde deverdo construir as saidas d'agua. L ¢~—__+ | sans 2'Asve No anexo 14 mostra 0 célculo dos comprimentos criticos das saidas d'agua em sarjeta de aterro. 3.1.5 - Saidas d'agua 3.15. = Objetivo So dispositivos destinados a conduzir as Aguas coletadas pelas sarjetas de aterro para as descidas d'agua. 3.1.5.2 Localizagao Localiza-se nas extremidades dos comprimentos criticos das sarjetas de aterro, nos pontos baixos, junto as pontes e pontilhdes. 3.1.5.3 - Posicionamento CObedecem aos projetos-tipos do DNER e sfo projetados considerando-se sua localizacéo. Os tipos usados séo: -Tipo 1; Usadas em greides continuos = Tipo 2: Usadas em pontos baixos ( Ver anexo 15) 3.1.6 - Descidas d’agua 3.1.6.1 - Objetivo Conduzir pelos taludes dos aterros as aguas captadas por outros dispositivos de drenagem superficial (saida d'agua) 3.1.6.2 - Localizagio Nos extremos dos comprimentos criticos das sarjetas de aterro. 3.1.6.3 - Posicionamento Sobre os taludes de aterro seguindo suas declividades. 3.1.6.4 - Segiio-Tipo ‘As descidas d'agua podem ter a segao de vazio de diversas formas. As mais comuns so - Retangular ~ Em meia cana de concreto ou metilica Dependendo da altura dos aterros, as descidas poderdo ser do tipo rapido ou em degraus (ver anexo 16,17 € 18). uy 3.1.6.5 - Revestimento Concreto, metal corrugado. 3.1.7 - Dissipador de Energia ou Bacias de Amortecimento So pequenas plataformas executadas nos pontos de descargas d’agua com alta velocidade, para dissipar a energia e prevenir a erosio. (Ver anexo 19). 3.1.8 - Enrocamento 3.1.9 - Corta-Rios 3.2 - Drenagem Subterrénea ou Profunda 3.2.1 - Objetivo Estuda as éguas que infiltram nas superficie dos solos, formando leng6is freaticos. 3.2.2 - Finalidade Manter o lengol fréatico a profundidade de 1,50 a 2,00m do subleito das rodovias. Principais Dispositivos: Drenos profundos Drenos espinha de peixe Colhao drenante Valetées laterias Drenos sub horizontais A solugdo dos projetos exigem: Conhecimento de topografia da érea Observagdes geolégicas, através de sondagens Conhecimento da pluviometria da regido 3.2.3 - Drenos Profundos 3.2.3.1 - Objetivo Interceptar o fluxo da 4gua subterraneo, através do rebaixamento do lengol freético, 3.2.3.2 - Localizagio de 1,50 a 2,00m de profundidade Préximo ao acostamento Terrenos planos : lengol fredtico préximo ao subleito Pédetaludes : area saturadas 3.2.3.3 - Materiais Constituintes ae Fi TRANTE - Filtrantes wares ~ Drenantes eee - Condutores conouron 3.2.3.4 - Elementos de Projetos fig. 9 - Valas - Material filtrante - Tubos drenos ~ Caixas de inspegio - Estrutura de deségie No anexo 20 , mostra segdes de drenos profundos utilizadas pelo DER-MA. 3.2.3.5 - jimensionamento Definir: - Dreno c/ tubos = Dreno cego ~ Determinar o material filtrante - Determinar o material drenante -Determinar 0 diametro do tubo O dimensionamento dos drenos, ¢ feito segundo a Lei de Darcy: Q=KAi Onde: K = Coeficiente de permeabilidade (cm/s) ‘Vaziio de capacidade (cm’/s) Area do dreno (cm*) Gradiente hidréulico (ca/m) sp (onex0 pmo UNDO. 3.2.4~ Drenos Espinhas de Peixes - Usado em grandes éreas (pavimentadas ou nfo) - Pequena profundidade: Em cortes quando drenos longitudinais forem insuficientes Em aterros: - lengol fréatico alto ~ solo natural for impermedvel ~Elementos de projeto _: Idem de drenos profundos - Dimensionamento Idem de drenos profundos fig. 11 3.2.5 - Colcho Drenante Usados em pequena profundidade em locais que os drenos espinha de peixe so insuficientes. + So langados em drenos longitudinais -Dimensionamento _: Idem de drenos profuundo. 3.2.6 - Valetées Laterais - Formado a partir do acostamento, de um lado e do outro, pelo proprio talude de corte. - Recomendados em regiGes planas - Funciona como sarjeta e dreno profundo ao mesmo tempo. Analisar: ~ Fator economia - Estrada ficaré sem acostamentos confiaveis. fig. 12 3.2.7 - Drenos Sub-Horizontais 3.2.7.1 - Objetivo - Previne e corrige escorregamentos de taludes cuja causa da instabilidade € a elevago do lengol freético ~ Constituidos por tubos ranhurados introduzidos em perfuragdes na face do talude =Inclinagio : Proxima horizontal. 3.2.7.2 - Elementos de Projetos - Caracterizar 0 macigo geotécnicamente - Distinguir sua permeabilidade 3.2.7.3 - Dimensionamento Determinar: ~ Namero de drenos - Espagamento = Comprimento do dreno OBSERVACAO: Para o sucesso da instalagao do dreno é necessério: ~Fichas de controle de cada dreno - Limpeza e conservagio (2 anos) - Substituigo de drenos inoperantes (4 anos) ‘No anexo 21 mostra detalhe do dreno subhorizontal, utilizado pelo DER-MA. 3.3 - Drenagem de Transposigiio de Talvegues 3.3.1 - Objetivo Captar e conduzir as aguas de talvegue naturais que porventura cruzam o corpo estradal. Isso é feito com a implantago de bueiros, pontilhdes ou pontes. Escolha da forma e dimensionamento: Depende da possiblidade da obra poder ou nio trabalhar com carga hidréulica a montante, do tempo de recorréncia, classe da rodovia e sua repercussio econdmica. 3.3.2 - Bueiros 33.2.1 - Objetivo ~ Permite a passagem das éguas que cortam transversalmente as estradas. 3.3.2.2 - Classificagao = Quando a forma da sego —_: tubulares, celulares, especial (lenticular, eliptica, semi- irculares, ete. = Quanto ao nimero simples, duplo e triplo = Quanto ao material concreto simples, armado, chapas metélicas corrugadas = Quanto a esconsidade normais ou esconsos ‘No anexo 22, apresenta-se o bueiro duplo tubular de concreto, em planta e vistas lateral e frontal 3.3.2.3 - Localizagio = Sob aterros em linha de talvegue - Nos cortes. 3.3.2.4 - Elemento de Projeto - Levantamento topogréfico (planta) - Segdo transversal - Comprimento - Fundagéo = Classificagdo do tubo de concreto ( 0 recobrimento sob o tubo deve atender a resistencia minima especificadas pela ABNT. 3.3.2.5 - Apresentagio = Ver figura 13 3.3.2.6 - Dimensionamento Hidriulico - Funcionando como canal ~ Funcionando como orificio - Funcionando como vertedouro usado em varzeas, agudes, alagados, etc. Nq cAIKa DE nsecko(TiPO A Se | IR Zh Z Ti ERR RIOR IRR > pe erecuran oescioe odeun [ ~ wereittie: | on fig. 13 3.3.3 - Pontilhdes - Executados quando, por imposigao da descarga de projeto, os bueiros sao insuficientes, - Periodo de recorréncia: menor que para pontes. 3.3.4 - Pontes - Executados para grandes vazbes ~ Periodo de recorréncia de acordo com a classe da estrada . I’ classe : T= 100 anos; Vicinais :T=50 anos. 3.3.4.1 - Dimensionamento Hidraulico Elementos para projeto: - Vazio de projeto - Declividade do leito do rio - Levantamento de segdes 4 montante e a jusante = Coeficiente de Manning - Determinagao do NA maximo, pela formula de Manning - Determinago do vao da ponte 3.3.4.2 - Apresentagio: ~ Estacas inicial e final = Vio livre = Cota de maxima enchente calculada - Nivel d'agua observada na época do levantamento de campo Ver no anexo 23 , modelo de apresentagao para o projeto de uma ponte, com o dimensionamento hidréulico. 3.4- Drenagem Urbana 3.4.1 - Objetivo Usada para prevengdo de inundagées e ¢ feita da seguinte forma: - Captagao das aguas = Condugao das aguas ~ Langamento em local adequado 3.4.2 - Consideragées Gerais: Dados Basicos: - Coletar dados hidrol6gicos relativas a regio ~ Coletar informagées locais - Planta da érea a ser drenada (ver figura 14) - Plantas das ruas, intersegdes existentes e projetadas ~ Perfis longitudinais das ruas e avenidas - Segdes transversais tipicas das ruas e avenidas. - Analisar tipos de ocupago; ~ Informagées geotécnicas e sobre lengol fredtico = Localizar o ponto de langamento ~ Classificar as ruas quanto a sua capacidade de escoamento (ver figura 15) - Divisio da bacia em sub-bacias - Verificar caminhos preferenciais de escoamento (ver figura 16) ~ Analisar capacidade de escoamento pelas sarjetas = Calculo das descargas - Arranjo geral do sistema de drenagem Nos anexos 24 e 25, mostram a planilha e tabela utilizadas nos célculos da capacidade e escoamento da via. 3.4.3 - Principais Dispositivos - Sarjetas = Bocas de lobo = Pogos de visitas - Galerias ~ Estruturas especiais - Macro drenagem 3.4.3.1 - Sarjetas Conduz as aguas que precipitam sobre a plataforma ¢ adjacéncias até o ponto de captagio (bocas de lobo), Para a execugio de projetos urbanos necessita-se: - Verificar a capacidade da sarjeta - Determinar a localizagio das bocas de lobo - Verificar V méx. na sarjeta 3.4.3.2 - Bocas de Lobo Finalidade de captar as Aguas que escoam pelas sarjetas e, em seguida conduzi-las as galerias: \ td wo SRNL = EScoaM — GaLenias PASseI0 CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DA RUA CLASSIFICACAO DAS RUAS INUNDACAO MAXIMA i ‘Sem trasbordamento sobre a guia. O escoamento pode atingir pope até a crista da rua Sem trasbordamento sobre a guia, O escoamento deve Loctieertina preservar, pelo menos, uma faixa de transito livre Sem trasbordamento sobre a guia. O escoamento deve AVENIDA reservar, pelo menos, uma faixa de transito livre em cada diregao. ees Nenhuma inundago é permitida em qualquer faixa de| transito, CONFIGURAGGES TIPICAS DE CRUZAMENTOS EM SISTEMA DE ORENAGEM INICIAL, Classificagao = Boca de lobo, tipo guia chapéu (simples, dupla e tripla) = Boca de lobo com gretha (simples, dupla e tripla) - Boca de lobo mista ou combinada (simples, dupla e tripla) Localizagio = Pontos baixos -Pontos intermedidrios por insuficiéncia da sarjeta Trechos em curvas (mudangas de superelevacéo) Ver no anexo 26, detalhe de boca de lobo simples, utilizada pelo DER-MA. 3.4.3.3 - Pogo de Visita Finalidade Permite mudangas de diregio, da declividade ou da dimensio da galeria - Previsto para local onde concorrem mais de um coletor - Permite limpeza - Permite verificagio do seu funcionamento 3.4.4 - Galerias Constituidas de tubos de concreto com segdes varidveis, cujo dimensionamento obdece a formula de Mannig, associada & equagao da continuidade. Na tabela 6 mostra a capacidade de tubos de concreto com diémetros variando de 0,40m a 1,00m, com suas respectivas velocidades. Para o célculo da tabela considerou-se n=0,015. No anexo 27, mostra bergos para galerias de éguas pluviais utilizadas em projetos urbanos. 3.4.5 - Macro Drenagem - Canais Definir: - Segdo do canal = Vazio de contribuigéo = Tipo de revestimento, considerando 0 coeficiente de Manning (verificar velocidade maxima permissivel) - Declividade 36 Classificagio =Boca de lobo, tipo guia chapén (simples, dupla e tripla) - Boca de lobo com grelha (simples, dupla e tripla) ~ Boca de lobo mista ou combinada (simples, dupla e tripla) Localizagio - Pontos baixos -Pontos intermediérios por insuficiéncia da sarjeta -Trechos em curvas (mudangas de superelevagio) Ver no anexo 26, detalhe de boca de lobo simples, utilizada pelo DER-MA. 3.4.3.3 - Pogo de Visita Fi idade Permite mudangas de diregdo, da declividade ou da dimensio da galeria. - Previsto para local onde concorrem mais de um coletor - Permite limpeza - Permite verificagao do seu funcionamento 3.4.4 - Galerias Constituidas de tubos de concreto com segées varidveis, cujo dimensionamento obdece a formula de Mannig, associada 4 equagao da continuidade. Na tabela 6 mostra a capacidade de tubos de concreto com diametros variando de 0,40m a 1,00m, com suas respectivas velocidades. Para o célculo da tabela considérou-se n=0,015. No anexo 27, mostra bergos para galerias de aguas pluvieis utilizadas em projetos urbanos. 3.4.5 - Macro Drenagem - Canais Definir: ~ Segiio do canal ~ Vaziio de contribuigao ~ Tipo de revestimento, considerando 0 coeficiente de Manning (verificar velocidade méxima permissivel) - Declividade 3.4.6 - Elementos de Projeto - Planta ~ Perfil - Planilha de dimensionamento hidréulico - Quantitativos - Especificagdes técnicas ‘Nos anexos 28 e 29 mostram exemplos de drenagem urbana em planta e perfil. 4- FORMULACAO DE PLANO DE ENSINO 4.1 - Nome da Disciplina: - Drenagem e Suas Aplicages 4.2 - Objetivo Terminal: -Capacitar 0$ alunos para 0 projeto, construgao e manutengo de obras de drenagem. 43 - Sintese do Programa - Ementa: ‘N° DE ORDEM UNIDADE DE ENSINO ‘N° DE HORAS o1 Consideragies Gerais, 10 02. [Drenagem Superficial 15 03 Drenagem Subterrénea ou Profunda 10 04 Drenagem de Transposigéo de Talvegues 10 05 [Drenagem Urbana 15 TOTAL DE HORAS 60 4.4 - Programagdo Pormenorizada: = n° de Ordem da Unidade: 01 - Titulo da Unidade: Consideragdes Gerais - n° de horas previstas: 10 horas 4.4.1 - Objetivos Operacionais: -Propiciar ao aluno uma versio global sobre as teorias e conceitos hidrélogicos com aplicagdo na drenagem. v=2280V Q=11,46VT v=26.46\i_ Q=20,78\T 35| 269 | 034 | 352 | 4,00 | 427 | 214 | 495 | 389 | 550 | 632 | 649 | 11.46 4o| 297 | 036 | 376 | 106 | 456 | 220 | 529 | 416 | 597 | 676 | 693 | 1225 45| 305 | 0.38 | 399 | 413 | 494 | 243 | 561 | 441 | 634 | 7.17 | 7,35 | 13.00 50| 321 | 040 | 421 | 119 | 510 | 256 | 592 | 465 | 668 | 7.55 | 7,75 | 13,70 55| 337 | 042 | 441 | 425 | 535 | 269 | 621 | 407 | 701 | 792 | 813 | 1437 60| 352 | o4a | 461 | 130 | 558 | 21 | 648 | 500 | 732 | 827 | 349 | 15.01 65| 366 | 046 | 430 | 1,36 | 581 | 292 | 675 | 530 | 762 | 861 | 604 | 15.62 zo| 380 | 048 | 498 | 1.41 | 603 | 303 | 7.00 | 550 | 790 | ao | 9.17 | 16.21 75| 393 | 049 | 515 | 146 | 624 | 314 | 7.25 | 560 | 618 | 9.25 | 949 | 16,78 80| 406 | 051 | 532 | 150 | 645 | 326 | 748 | 508 | 045 | 955 | 961 | 17,93 35| 419 | 052 | 549 | 155 | 665 | 334 | 7.71 | 605 | 271 | 985 | 10.14 | 17,86 go| 431 | 054 | 565 | 160 | 684 | 344 | 7.94 | 623 | 896 | 10,13 | 10.40 | 18,38 95| 443 | os5 | 590 | 164 | 703 | 353 | ate | 641 | 921 | 10.4% | 10.69 | 18.08 190] 454 | 057 aa7_|_6s7_| 945 | 10.68 | 10.96 | 19.37 DRENAGEM SUPERFICIAL EXERCICIOS 1 - Numa rodovia vicinal préximo a cidade de Sao Luis Gonzaga (M A), num trecho em corte, quer- se implantar uma valeta de protegio com segao tipo do DNER em concreto, numa area com matas, com 190m de comprimento porl80m de largura. A declividade longitudinal do terreno é de 2,00%, Definir a segao da valeta a ser utilizada. 2-Num trecho de estrada de 1° classe , na cidade de Séo Luis, numa segdo de corte, quer-se implantar uma valeta de protegio na crista do corte com segio triangular, revestida em grama. A dgclividade longitudinal do terreno é de 5%. A regido é um campo cultivado resistente a erosio, om area de contribuigao para valeta de 0,50 ha. Determinar as dimensées da valeta. 3 -Deseja-se construir uma valeta de forma trapezoidal com segdo uniforme revestida em grama curta, com 60 cm de largura no fundo, paredes incluidas 1:1 declividade tongitudinal de 4% altura de 30 cm. Verificar a capacidade e a possibilidade de construir essa valeta sabendo que o solo é resistente a erosio. 4 - Dado um trecho de rodovia de 1° classe com as seguintes caracteristicas: tocat: sao Luts PLANTA é Tipo DE SOLO; FACILNENTE EvovIvel DIMENSIONRE A vALETA de PROTECRO & TIPO DE were REVESTINENTO vaLeTh _0€ PeOTEGAO 5 -Calcular 0 comprimento critico em uma sarjeta de aterro numa rodovia proximo a Sao Luis que recebe Agua apenas da plataforma, da via. Dado a segdo da sarjeta abaixo,largura da plataforma = 16,00 m para i =0,5%, 1,00%, 2%, supor trecho em tangente. 6 - Dado a segao da sarjeta tipo DNER (MFC 01) para implantar em uma avenida na cidade de So Luis Gonzaga que recebe agua conforme segio abaixo, cafcular 0 comprimento critico para inclinagao de greide variando de 0,5% até 5%. peen consTRUIDA con 60% ineeenenvel < 4 po a r 7 - Deseja-se fazer a drenagem de um trecho de rodovia em Sio Luis Gonzaga(MA), apresentado as seguintes caracteristicas Dados: Largura da plataforma = 14.00m Todas as medidas em metro Para valetas usar segdo tipo DNER vp02 ou vp04 60 60 : [eo to Soo eo : PLANTA \ = 0 ae i me eo Bote. 5S 20 he a abs, be 20 19UPo TCONERETO tx > WUPe one HBCAASSA ASFALTEA oes 7 ok Tsomd/m MT SeARTAUONO CAL OF WERA-ESUTRA OE TOTES ~ ct] VALETAS DE PROTEGAO DE ATERROS (WPA'O1 9 VPA. 04) a tote ye Oxane VALETAS DE PROTEGAO DE ATERROS TONSUMOS MEDIOS NA. ico ALONE TAL [aon 2600" a4 fe ‘TABELA 28 ‘CONSUMOS MEDIOS ‘VALETAS DE PROTEGAO DE ATERROS (WEA. 01 0 VA 04), oxaNY zh 48 VALETAS DE PROTEGAO DE CORTES CONSUMOS MEDIOS Eo ‘Sau TABELA 24 TATERAL RESULTNTE 8 ESCAMGAO te so \ ‘CONSUMOS MEDIOS aed va PREAIDAO WA 2.30m3/m ‘GUA OF WIDERA (25en > Bem) ‘96m/m CONGRETO fox 3 15PO ‘Geni 7al ROAUSSA ASFA 2259 /n| t0?/m eR EATER RESECTTE 0 ESCAIGHO sue cote TABELA 2B ‘CONSUMOS MEDIOS Ea ii 7m METS wT Om¥/m (Gan OF wiGeRA (don x Ben) | OEm/m CORREO fx > Teo tens 7a| ARGAUASSA AFALTCA Otig/m 280mm yams: ong, am em "geo tio dos vonoe reves de canrte suo Iaaladessequnde 0 sete transversal erpoatan de Sm: eatin creosote sasstteds pnce com eiranee ufies @ cose Me tes & "areas B Shea tale Mas Sas Mhectmijerar co comumos ae prama indcoeninde sede edtedes 08 consumat 1 banuten sete constrlon com ¢ motor! ravine de escovsto, MT [oommuoro moc oF womens 9 TEFORTES ~ on] VALETAS DE PROTEGAO OE CORTES (VPC 01 @ VPC 08) eM GRAMA arenno couracrace Velde 00/6 DECLIVIDADE Area critica VELOCIOADE (1%) (ned (mA) (0,30 0,83, 0,59) 0,50 3,07 0,77 1,00 1.51 3,00" oes: ‘ DADES SUPERIORES A 1.00%, A VALETA OEVERA SER AE A ogc vestioa fm CONCRETO. TALGULO DAS AREAS GRITICAS PARA VALETAS De PROTEGKO EM GRAMA ANEXO 8 TIPO 7A EM CONCRETO somensies eu centivernos Dectivioane ] AREA critica VELOCIOADE (1-%) (ho) (m/s) 030 165. 19 0,50 13 154 1,00 3,01 2a7 7,50 3 268 00 426 2.50 a7 3,00 522 20 556 ons: “pama vecuivioaves suPcRiORts 4 3.40%, 8 vaLeras oevenio sen. OR MEIC OE PEQUENAS GARRAGEWS TRANSVERSAIS (PEORAS CALCULO DAS AREAS CRITICAS PARA VALETAS DE PROTECKO EM CONCRETO OxaNw Cl) he SARJETAS TRIANGULARES DE CONCRETO (!) stoae ‘CONSUMOS MEDIOS TONRETO lek > Ne GUM GE MOEA (25em x Bem) _| .7?m/m RCAUSEA ASPALTEA O259/m EScAAgI0 Ev 50.0 ENTUA) —_[¢ 0250%7m) Sao Loca (Gro) le 0250%/m ‘CONSUMOS MEDIOS ‘CONSUMOS WEDIOS ‘SONGRETO tok > You ‘sea CONGR tok > 13Po o75eT | (GUA DE NADERA (25am x Ben) | OAT] (GUA DE MIOERK (86m 5 Bien) | 058n/n ARAUSSA ASFATICA ‘atin ‘ORUSEA ASFALTA ‘raia/m| Se Scamglo ft $0.0 (EANTUR) |S O17m97m] O40 10 (GT le 020087} S010 Loca (META) fe 0.200°/n} [eraraero MOL OF APTA-ESTATURA ce TeNSrORTES - ON "nde seo tlledoesogndo soo toner de srl, epapton dS se, parang sean oes fe SSARJETAS TRANGULARES_DE CONCRETO (0) Bar ekcaagdosom ss sie al pre Spo acto (SIC 01 @ SIC 04) ‘SARJETAS TRINGULARES OE CONCRETO (1) (Sic 05 « SIC 08) “a 8 reson oF eapesos 0 eeOWtEM Lesnwento -_../ Tomenses em centera05 Temanena ¢ 0,90 (AnEA pavimenTADA} El Gleotrace ops TaLuoes} ‘oom(raNcenre) &: eoom{cunval Gaumies \oomss 2) . nim) |utm 130 0,80 | 1,00 1,80 1,60 2,00 tong 205 368 set 638 659 4,00 tang. 228 295 ar 510 ser 6,00 tong. 190 246 ar 428 39 VELOCIDADE 0.43 0:55 078 oss | 100 _ a 1 ons: pana OECLIVIOADES SUPERIORES A 1.60%, A SARJETA DEVERA SER REVESTION CM CO™ enero. cee pmosteHo HORIZONTAL —EQUIVELENTE 00 TALUSE OE CORTE. Lo + cOMPRIMENTO. CRITICO Cm) Tor BeeLivi@AE LONGITUDINAL 00 GREIDE (% CALCULO DOS COMPRIMENTOS CRITICOS DAS Safbas-D'AGUA EM SARJETA DE CORTE EM GRAMA TIPO 1 paviMento ~ omensbes cu centinernos S vost Pangea awe qn 2 + ,0% ‘me 10 ANOS Tosa A eave ntana E+ o40trace 008 TaLuDEs) ‘A00m(Tengented Vat mén 4008/6 ie 1% him) 0.30 | 0,80 | 400 | 180 | 2,00 | 2,50 | 3,00 | 4,00 | 6,50 Tomo | ton. | avo | rar | voee | wre [vera | ve20 | 005 | 2000 | 2686 400 | ton | 58 | seo | 033 | 1020 | no | rte | 1446 | 1667 | 2125 00 [wa | s00 [ae | sos | aso | sez | rose |re0s | 1309 wn 270 | an | 400° vetocivae | oss | 110 | 156 | w90 | 220 | 2.46 ops: punk pECLIVOADES SUPERIORES A 6.30%, A SARUETA DEVERA SERESCALOMDA POR MEI ven seoutnas, OARRAGENS TRANSVERSAIS (PEORAS,MAOEINA, ETE 1, E ACONSELMAVEL - Que 0 EsPAcawenro wAxiMo ENTRE AS panRacens wo Seva SUPERIOR A 0m. b+ pROseGKO HORIZONTAL COQUIMLENTE D0 TALUDE DE CORTE L + comPRimento cRitico(m). DECLIVIONDE LONGITUONAL_00_GREIDE (%) CALCULO DOS COMPRIMENTOS CRITICOS DAS lsa(oas D'AGUA EM SARJETA DE CORTE EM CONCRETO| ANEXO 12 s6 (0 oan © 10 on) (9 13xioNOD 30 Sols~SOIIM [os = sanocta 30 vine 59 YwEDN ouaReRAD] Tan Yao 30 SOT ‘aI 76) OLONOD Nn ‘SIGN SONNSNOD (1) OLBYONOD Ad SOl4-SOl3aN 8 Awevo {3 eb oxang cee ‘CONSUMOS MEDIOS SAGO CONERETO ick TSNPo FORMS OF woe come MEIOS-FIOS DE CONCRETO (Il) ‘CONSUMOS MEDIOS Sano fz 005097} ‘CONCRETO Fok ‘9.02397 FORIS DE MADERA Coma Oaim#/m ‘CONSUMOS MEDIOS Seno ‘CONGRETO 116A ORAS Of wionRA COMM 1 MFCOB ‘CONSUMOS MEDIOS SCAND fe caer TCONCRETO tok TENS 9.073n2/a] FORIAS OF WADERA COM O7eni/m MT DcrwRTTO KACKNAL OF AFRA-ESRUTURA DE TRASPORTS ~ ONT ‘MEIOS—FIOS. DE CONCRETO (I) (MFC 05 @ MFC 08) TIPO 2 4+—-— ~omensées em cenrimernos, ‘AvOTHOD FAIXA O& INUNDAGLO + 1,00m 8 ao16nt n+ 0.015% rast0 anos femazem/ c+ 090 [oom{ curva) (oom(TaNcenTe) Seainaane COMPRIMENTO_CRITICO_(w) i: %) TANGENTE, ‘cURVA 0,30 as Fal n peor 27. 14 0,80 34 7 7,00 38 19 1,50 46 23 2,00 33. 27 2,50_ 22 30 3,00 65 3 3,50 70 35 4,00 7. 38 4,50 20 20 1+ Dectivigads Longitudinet ¢o Gra ANEYO 14 CALCULO DOS COMPRIMENTOS CR ‘SAiDAS D'AGUA EM SARJETA DE ATERRO 1COS_DAS. Vda - VNOY.d SVGIOSAd Vad SVOVYLNS anexo 1S ob 9) Onan DESCIDAS D'AGUA DE ATERROS TIPO RAPIDO (I) DAR - 01 MEIA CANA DE CONCRETO CORTE LONGITUDINAL DAR - 02 CANAL RETANGULAR EM CONCRETO SIMPLES CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL AA’ “CONSUMOS MEDIOS ‘CONERETO Yok = 15F6 DESCIDAS O'AGUA DE ATERROS TIPO RAPIOO () (OAR 01 @ DAR 02) ‘Rovaw Sousm 50 GATOS Do OW (60 eva) (W) onlay Oa SowRAIY 30 vNO¥.0 svaIos3a ‘soy omb seu cymes tn slepues ‘ones syn op Zn v0 openO—y “eon os ws sospuouey apne) © canes up) 9p seupgus spay 0 eptis sp sonal ane {Tenihp"soponta, to ob woppinnnde tosiup see opbaunun pa sas ena BE [na samosse 20 vanirauss-vae 30 Drew Gutmann] a aad | an cogtvnvosa | evo: Fae rr) 801 zaan-c0-on — ~~. Twulanit8N01 aL40o ‘OQYWY O13YONOO WH NVINONVLSH INYO €0-uva (I) avd - Odldye Odi SONYALY 3G wnoy.d svdiosaq Awexo 16 4) Ox3NY i) DESCIDAS D'AGUA DE ATERROS EM DEGRAUS - DAD ‘CORTE LONGITUDINAL DDESCIDA D"AGUA EM PLANTA feriravero MiCORAL OE NER-ESRUTUR OE TRNSPORTES ~ OMT DESCIDAS D'AGUA DE ATERROS EM DEGRAUS ~ DAD xan St 2 DESCIDAS D'AGUA DE CORTES EM DEGRAUS - DCD DETALHE EM PLANTA ENTRADA D‘AGUA vieve 0 mees.198c0 VISTA EM PLANTA DO CORTE A.A DIMENSOES E CONSUMOS MEDIOS ‘CONGRETO SIMPLES / ARMADO FORMAS JESCAVAGAO] APILOAMENTO fon |e me a aie ‘PMANDTO MAGOUL OE ATRA-ESRUTNN Ge THNGPORES — om] DESCIDAS D'AGUA DE CORTES EM DEGRAUS-DCD oxand bt

Você também pode gostar