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PROTESTOS, NOTIFICAES E INTERPELAES


Sumrio: 1.156. Conceito. 1.157. Protesto. 1.158. Notificao. 1.159. Interpelao. 1.16:'
deferimento do pedido. 1.161. Contraprotesto. 1.162. Procedimento. 1.163. Encerramen:::
feito e destino dos autos.

1.156. Conceito
Malgrado ter o Cdigo regulado o seu procedimento no Livro III, o certo que
to, a notificao e a interpelao so procedimentos no contenciosos, meramente
tivos de direitos, que no podem ser includos, tecnicamente, entre as medidas caun
No atuam para preservar o processo do periculum in mora, nem servem especific:a::::::!ll
para assegurar eficcia e utilidade a outro processo.
"Tanto o processo protestativo quanto o notificativo e o interpelativo so proc
de efeitos jurdicos no plano do direito material, raramente no processual. s vezes,
falta produz efeitos; mas a construo de cada caso depende do direito material que preciso ou facultado o protesto, a notificao ou a interpelao. De regra, so formas
teriorizao de vontade, ou de representao ou ideia (emisso perante autoridade),
no negcios judiciais, muito embora se subordinem s normas de direito material r"J.,.-- .
s declaraes de vontade em geral e s de capacidade processual."l3l
1.157. Protesto
"Todo aquele que desejar prevenir responsabilidade, prover a conservao e ressal
seus direitos ou manifestar qualquer inteno de modo formal poder fazer por escrito
protesto, em petio dirigida ao juiz ti requerer que do mesmo se intime a quem de ,.
(art.867).
o protesto, portanto, ato judicial de comprovao ou documentao de imen&'
promovente. Revela-se, por meio dele, o propsito do agente de fazer atuar no mundo'
co uma pretenso, geralmente, de ordem substancial ou material.
Sua finalidade, segundo o texto legal, pode ser:
a) prevenir responsabilidade, como, por exemplo, o caso do engenheiro que elabo
projeto e nota que o construtor no est seguindo seu plano tcnico;
2)prover a conservao de seu direito, como no caso de protesto interruptivo de prescr
3) prover a ressalva de seus direitos, como no caso de protesto contra alienao de
que possa reduzir o alienante insolvncia e deixar o credor sem meios de executar
crdito.

130 Ovdio A. Baptista da Silva, As Aes Cautelares e o Novo Processo Civil, 2 ed., n 85, p. 178.
131 Pontes de Miranda, Comentrios ao Cdigo de Processo Civil, v. IX, p. 160.

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