Você está na página 1de 2

PRLOGO

Weydson Barros Leal

I Porquanto a pedra smbolo e construo, os touros ou a virtude no habitam os nscios. Erga-se ao leito o poder de perdurar dos portos e esta pedra descarnada em ltima estao. Sobre a dor e a necedade dos vcios onde emergir? Pendo de claridade esttica e flcidos nimbos mastros furtados os rasgam urgindo sopros morre um carral de estrelas. O augrio nos trens supercondutores antes todas as bagagens corriam sobre pedras. Veja o destino dos fios de telefonia: carregam vozes sem imprimir atrito com o tempo. H s, mais que o negro de um lugar sombra, a morte infinita, grita Lilith, e dura e no h trem no h castelo s um nscio bastardo, olhando o espelho em que no v o vento. Surgiro reprimendas s paisagens trazidas assim.

II Porquanto vivificadas as dores do tempo que gerou os calendrios, havero calvrios, pedras, edificaes, ostentando o ao das novas estruturas. Os steps dos prdios vermelhos e ndios da rue de rivoli, brooklin, o verde do parque do ibirapuera e a paz escondida no hyde park, incendeiam relgios que se despedaam e caem numa idade sem fim. H cidades, ruas, ex-caladas que reavivam a busca do tempo, lentes e estrelas. As estrelas em sua intimidade choram, mas no desprendem dos giros das equaes de viagens o brilho dos limites nem os signos. Falarei primeiro da solido de todos os homens.

Você também pode gostar