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O livro: o Jornal, autor: O Jornalista

O Jornal, nos dias de hoje, um material desprezado pelo cidado comum. A sociedade moderna, aquela que se vai construindo tendo como bases nicas, assumidas como nicas, rigorosas e, embora no parecendo, fisicamente resistentes ao tempo.

Geraes vindouras no iro encarar o jornal como o material informativo de preciso, talvez nem lhe reconheam a mnima utilidade. Mas isso ser um amanh, um amanh que poderemos evitar.

As particularidades do recente meio de difuso, no , de todo, um veculo que d a todo o elemento o ttulo de um oficial informador. A informao uma histria que necessita de confirmao, anlise, contexto, confronto. O comum no assume o erro, o Jornalista capaz de o assinar e explicar o porqu da situao, onde surgiu a rutura e porque o conseguiu emendar naquele perodo de tempo. Quanto ao cidado que faz propagao, faz soar um alarme que pode at no ter assim tanto rudo, no se sente capaz de responder a questes bsicas que podem transformar-se na queda em altitude.

Encaro O Jornalista, na II semana dedicada ao Jornalismo, na Universidade de Coimbra, como um autor. O autor que no finge, no cria e nem to pouco tem tempo para o fazer. O Jornalista aquele que surge como mediador na relao entre pblico e acontecimento. Um escritor que vivencia a histria. Est presente no desabafo da personagem e finaliza. Este final aberto, tem o poder de ilustrar uma realidade poderosa do Mundo imenso que nos rodeia.

O Jornal/ livro uma construo real, inscrita num poderoso material, o papel, pelo Cidado intrprete ou autor, O Jornalista. O poder da palavra que aps ser reproduzida, multiplica reaes, d a conhecer a um mundo o que se trava e lhe pergunta quais sero os caminhos que quer tomar, a personalidade que vai formar.

A magia simblica, no entanto convm reatar com os laos, que autorizam o pedao de papel, promotor de conhecimento e sentimentalidade. O cheiro do virar da pgina no caia na iluso. O autor no se sinta confuso e intil.

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