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O tpico nesse trecho vem da questo da autoridade, quando L2 afirma que para haver estado de direito tem de haver

autoridade, e passa novamente para a pergunta inicial, que diz respeito s reivindicaes dos alunos. Da linha 148 a 176 h a predominncia de fala de L2. O desenvolvimento do tpico, por L2, realizado em turnos nucleares em andamento. Notamos, alternando com essas intervenes, vrios assaltos ao turno, sem deixa, feitos por L1. Desse modo, h sobreposio de vozes em quase todas as intervenes. L2 comea dizendo que os estudantes querem o que eles tem em casa: no ter autoridade, no ter limite, no ter exemplo. Assim, afirma que eles no querem um reitor, dirigncia, ou liderana. Nesse momento ntido que L1 discorda do que dito, tenta tomar o turno, porm L2 prossegue e em seguida fala sobre a abrangncia dos poderes do reitor, que o possibilita de tomar esses tipos de decises sem a necessidade de consulta aos estudantes ou professores. L1, continuando com as intervenes, demonstra agora momentos de concordncia com esse aspecto, porm tenta tomar o turno para expor o seu ponto. Na linha 177, L1 toma o turno, se colocando ao lado dos estudantes, e falando sobre os tipos de autoridade, como aquela que no quer ouvir nada de ningum, dispensvel principalmente numa universidade. Nesse momento L2 realiza um assalto ao turno sem deixa, afirmando no ser esse o tipo de autoridade que o reitor exerce, e ao mesmo tempo, L1 prossegue tentando sustentar seu turno, como por exemplo na linha 185, quando diz no pera s um pouquinho. Ambos continuam com suas intervenes gerando um momento de exaltao e sobreposio de vozes. L1 tenta dar continuidade a seu tpico, onde iria caracterizar um outro tipo de autoridade, porm no prossegue devido s inmeras intervenes, nesse momento at mesmo da Jornalista.

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