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mesmo assim ferido esse penhor No te peo nem te imploro gratido Guardo dentro deste peito por te amar Uma dor que sempre e sempre cresce mais Nem a tua ingratido me vem matar Nem a tua ingratido me abranda os ais Ai de mim! Ai de mim! Por que matar-me assim? Por que matar-me assim? Este amor, este amor, me foi fatal Nunca mais o meu sossego encontrarei Tu, travessa, sorridente e jovial Eu, em busca de minhalma que te dei Mas no posso te dizer por que razo mais doce o azedume desta dor Serei teu e teu ser meu corao No te posso, no, negar to santo amor