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ENXAQUECAS
2009/2010
STC - Escola Secundária de Ferreira Dias
Brigite Neves
Cefaleia
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Cefaleias Primárias
Grande parte das pessoas sofre ao longo da vida, e pelos mais variados motivos,
de cefaleias, vulgarmente designadas por dores de cabeça. Existem vários tipos de
cefaleias primárias: enxaqueca, cefaleia tipo tensão, cefaleia trigémino-autonómica e
um outro de outro tipo de cefaleias primárias raras e clinicamente heterogéneas.
Medidas farmacológicas:
Tratamento sintomático:
Os analgésicos simples e os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) estão
indicados no tratamento dos episódios agudos; todavia não devem ser utilizados
mais de 2 vezes por semana. Os relaxantes musculares podem também ser
utilizados em tratamentos curtos. Sempre que o número de episódios ultrapasse 15
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dias por mês, deve ponderar-se um tratamento preventivo, de modo a evitar um
abuso de analgésicos.
Tratamento Preventivo:
A terapia é baseada na utilização dos antidepressivos clássicos (triciclos) que têm
uma acção analgésica independente da anti depressiva, podendo assim ser
utilizados em doses pequenas. Os anti depressivos mais recentes, muitos com
melhor perfil ao nível dos efeitos secundários, constituem outra opção a considerar.
Mais recentemente, e nos casos resistentes às outras medidas, tem sido utilizada a
Toxina Botulínica.
A) Cefaleia em salvas
B) Hemicrania paroxística (HP)
C) Cefaleia unilateral nevralgiforme, de curta duração com injecção conjuntival e
lacrimejo (SUNCT)
É importante sublinhar que quando ocorre pela primeira vez uma cefaleia
com características de CTA devem ser excluídas outras causas (malformação
vascular craniana, nevralgia do trigémeo, tumor intra craniano), o que requer um
exame neurológico apurado e exames de imagem.
Cefaleias em salvas
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Cefaleia De 15 a 180 De 1 cada 2 > Sexo masculino
em minutos dias a 8/dia
salvas
HP De 2 a 30 minutos > 5 por dia > Sexo feminino
SUNCT De 5 a 240 3-200/dia > Sexo masculino
segundos
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Tratamento de Cefaleia em Salvas:
No tratamento sintomático das crises podem ser utilizados vários agentes
terapêuticos: oxigenoterapia, com a administração do oxigénio por máscara por um
período de 20 minutos seguido de 5 minutos de descanso, repetindo a
administração se necessário; triptanos intra nasais ou em injecção subcutânea
(contra-indicado nos doentes com hipertensão mal controlada, enfarte do miocárdio
ou patologia vascular cerebral prévia); lidocaina (substância anestésica) em gotas
por via intra nasal e ainda corticosteroides em casos mais complicados.
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Conclusão
Com toda esta pesquisa, concluo então que Cefaleia é um mal-estar físico,
caracterizado por dores na zona da cabeça, de um modo difuso ou localizado, cuja
origem pode ter diversas causas.
A dor de cabeça não resulta de dores no cérebro, já que este não dispõe de
terminações nervosas para a dor. A cefaleia origina-se, quase sempre, a partir da
dilatação das paredes das artérias intracranianas, podendo a sensação de dor
provir também de outros pontos, como os músculos do pescoço e da nuca, do
couro cabeludo ou qualquer outra zona de músculo ou pele em torno da cabeça.
A cefaleia é um sintoma muito vago e genérico, cuja origem pode surgir associada
a inúmeras causas. Genericamente, as causas podem ser agrupadas em três níveis:
cefaleias vasculares, cefaleias de tensão e cefaleias inflamatórias.
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Bibliografia
Trabalho elaborado através de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaleia
http://www.ptacs.pt/page.aspx?idCat=1761
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaléia_em_salvas
http://enxaqueca.no.sapo.pt/