Você está na página 1de 2

Anlise Externa

Este poema est dividido em 3 quadras/quartetos; Quanto mtrica, os versos esto predominantemente em redondilha maior (7 slabas mtricas); No que respeita ao esquema rimtico, o poema apresenta-se em {abab/cdcd/efef} rima cruzada, sem versos brancos.

Que aurola te cerca? a espada que, volteando. Faz que o ar alto perca Seu azul negro e brando. Mas que espada que, erguida, Faz esse halo no cu? Excalibur, a ungida, Que o Rei Artur te deu. Esperana consumada, S. Portugal em ser, Ergue a luz da tua espada Para a estrada se ver!

a b a b c d c d e f e f

cruzada cruzada

cruzada cruzada

cruzada cruzada

*Tempos verbais: uso predominante do Infinitivo e do Presente do Indicativo.

Anlise Interna
A nvel de contedo, podemos dividir o poema em trs partes:

- a primeira (1 estrofe); a santificao de Pereira, atravs da sua glria e capacidade de liderana nos tempos de guerra, sem se deixar sucumbir pelos tempos difceis. - a segunda (2 estrofe); evoca o mito de Rei Artur que representou a salvao do povo quando provou ser o herdeiro legtimo da mtica espada Excalibur, representando a sua coragem, fora de esprito e bravura, ao comparar o Rei com Pereira. - a terceira (3 estrofe); constitui uma prece do s.p., que roga a Pereira que erga a luz da sua espada/Para a estrada se ver, utilizando a simbologia do mito para glorificar, mais uma vez, Pereira, insinuando que este representa a luz que guiar um Portugal sem esperana pelo caminho da glria.

A utilizao do Presente do Indicativo tem como funo dar vivacidade, realidade palpvel s palavras do s.p, fundamentalmente usado em descries: - a espada, Excalibur, Mas que espada que, erguida,

No poema, o Infinitivo colocado sobretudo para construir frases Imperativas, visto que abundante em pedidos, preces: - Faz que o ar alto perca, Faz esse halo no cu?, Ergue a luz da tua espada

As figuras de estilo mais importantes no contedo do poema so: - a adjectivao (seu azul negro e brando); - a metfora (Ergue a luz da tua espada/Para a estrada se ver!).

O poema rico em expressividade, devido sua pontuao, abundante em exclamaes (completando o sentido expressivo de uma prece) e interrogaes retricas, de modo a cativar o leitor, deixando-o a reflectir sobre as suas palavras: - Ergue a luz da tua espada/Para a estrada se ver! - Que aurola te cerca?/ a espada que, volteando - Mas que espada que, erguida,/Faz esse halo no cu?

Você também pode gostar