No confunda a resistncia do Oprimido com a violncia do opressor
O dimetro equatorial da terra de 12.756,2726 Km. 15 cm.
0,00015 Em notas de 1 real: 850.418.173.333 Em notas de cem: 8.504.181.733
A violncia uma relao social. As jornadas de junho de 2013 no Brasil trouxeram baila o discurso governamental contra as manifestaes violentas. Note-se que nas falas de polticos profissionais o substantivo manifestaes aprovado e o adjetivo violentas recusado. E isto uma novidade, como veremos ao final [1] . Durante o terrorismo de Estado (1964-1984) os governos proibiam as manifestaes em si, embora elas ocorressem. Depois da transio que a rigor se estendeu de 1984 a 1994, um novo padro de dominao se estabeleceu, mas durou pouco: o neoliberal. De acordo com uma excelente anlise de Pablo Dvalos a violncia deslocou-se do Estado para o mercado e se disseminou o medo do desemprego e do fracasso (sempre pessoal). [2] As relaes sociais se basearam na competitividade extrema e o modelo econmico se naturalizou. Assim, no plano poltico qualquer oposio se tornava irracional.
Tirando as doenas, o que mais mata mulheres no Brasil est associado violncia domstica.